Dor

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUADRO NO CENTRO DA SALA"

“QUADRO NO CENTRO DA SALA”
A noite já ocupava o seu lugar...
Quando meu sono foi interrompido...
Um mensageiro cruel veio anunciar...
Que uma triste tragédia havia acontecido!!!

Se foi o nosso melhor...
Junto também nosso mais precioso projeto...
O que será menos ruim...
Desistir, ou continuar será o certo!!!

Ela acelerou suas conquistas...
Mas não deu tempo de deixar sua mais rica herança...
Partiu para sempre deixando-nos tristes...
Saudosos e sem esperanças!!!

Carregou em seu ventre nossa alegria...
Deixando-nos órfãos e vazios de amor...
Aqui ninguém mais ri ou sente euforia...
Apenas vivemos com o peso da dor!!!

Ela era a graça em pessoa...
O orgulho de nossos pais...
Fazia a família sorrir a toa...
Coisa que não fizemos nunca mais!!!

Era uma rainha entre todos...
Uma jóia muita rara...
Tal e qual um lírio que nasce no lodo...
Hoje um quadro no centro da sala!!!

Mas sua historia não vai se apagar...
E por certo viverei para isso...
Toda sua memória vou resgatar...
Com certeza esse é o meu compromisso!!!

Mana, hoje entendo o ocorrido...
Os bons partem muito cedo...
Fizestes tudo no pouco tempo vivido...
E até da morte não teve medo!!!

Homenagem a minha irmã Elisabeth Ribeiro Paes.

10/01/49 -26/12/71

Foto de Graciele Gessner

In Memoriam Marli Gessner.

A madrugada está lenta, a morte é um aviso de que a vida é de fato passageira. Não levamos nada, e tudo que nos resta é lembranças do que realmente fomos perante as pessoas que estiveram em nossa longa ou curta caminhada.

Lembro-me da minha tia que poucos anos tive contato da luta constante do seu câncer. Ela deixou sua mãe, seu filho, seu marido e seus familiares. Não conheceu o(a) seu(sua) neto(a) no qual falou com tanta alegria no Natal passado.

Sinto-me como se tivesse perdido uma parte da minha história. Era a tia que mais tinha afinidade, que conhecia a minha vida, e que sempre batalhou pela igualdade entre as suas irmãs. Deixou entre nós a lição de uma vida cumprida, que até ano passado salvou a vida da sua própria mãe (minha avó materna).

Não encontro palavras para aliviar a dor que sinto. Escrevo tentando diminuir a intensidade das lágrimas que não dão trégua. Escrever é ainda a minha melhor companheira. A vida é essa mesma, e não tem volta.

Agora já são 03h10min do dia 30/01/2010, uma hora que a notícia foi dada. O sono se evaporou. Dormir já não faz mais sentido. Dormir pode ser um abraço para a morte. Minha tia foi levada por um ataque cardíaco nesta noite.

Minha tia não será sepultada em sua cidade natal, mas se eu não conseguir ir à cidade de Guaramirim/SC, em pensamentos estarei com ela por onde ela estiver...

Oh Deus! Aceite de braços abertos essa humilde alma que nos deixou através da sua própria vontade. Amém!

Graciele Gessner.

30.01.2010

Foto de Carmen Almeida

Desilusão...

Você foi embora...
Partiu sem demora e não deixou nem um adeus.
Levou contigo meu coração,
Meus sonhos, minha paixão...
No meu peito só deixou ilusão.
Não sei se vais voltar...
Sonho novamente em te encontrar.
Sempre quis te fazer feliz,
Por vários momentos consegui, e hoje...
Quem precisa de felicidade sou eu.
Dei-te meu amor, meu carinho...
Minha paz, minha vida...
Hoje estou sem saída, com a falta que você me faz.
Se for pra me fazer feliz, volta correndo, pois...
Pra sofrer prefiro a solidão...
Tendo como aliada a amiga DESILUSÃO.
Estou sofrendo de amor...
No sentimento vou encontrar a flor,
Que de mim vai tirar toda dor... Deixada por você.
Ame-me ou esqueça-me.

Foto de Diná Fernandes da Silva

Revendo a Vida

Revendo a vida

Revendo minha história, senti fome de mudanças
A coragem presenteou-me com um novo despertar
Rasguei velhas normas, poli os aranhões das andanças
Mas, a sede de amor entrelaçada na alma estar

Esta infinita teia que em mim se enlaça
Como raízes que estão sempre a germinar
No território chamado coração que só o amor alcança
Onde não há dor nem solidão que o faça recuar

Entre os desacertos renasço e o desejo avança
Do nada me refaço mesmo que venha a chorar
O vazio de alegria se preencherá, a alma se lança

Projeta-me para as mais longínquas estradas, a buscar
Aquilo que a vida ousou roubar-me ... A esperança!
Deixando a porta entreaberta para o recomeçar

Diná Fernandes
29/01/2010

Foto de Diná Fernandes da Silva

Revendo a Vida

Revendo a vida

Revendo minha história, senti fome de mudanças
A coragem presenteou-me com um novo despertar
Rasguei velhas normas, poli os aranhões das andanças
Mas, a sede de amor entrelaçada na alma estar

Esta infinita teia que em mim se enlaça
Como raízes que estão sempre a germinar
No território chamado coração que só o amor alcança
Onde não há dor nem solidão que o faça recuar

Entre os desacertos renasço e o desejo avança
Do nada me refaço mesmo que venha a chorar
O vazio de alegria se preencherá, a alma se lança

Projeta-me para as mais longínquas estradas, a buscar
Aquilo que a vida ousou roubar-me ... A esperança!
Deixando a porta entreaberta para o recomeçar

Diná Fernandes
29/01/2010

Foto de Thiago dos Santos

Amar ou não amar?

Prometo não amar mais,
pois foi amando que eu mais me machuquei,
Me feri, sangrei até morrer em vida...
agora penso no tempo que perdi ao pensar em vc, ou melhor em amar você!
As lagrimas que chorei ao pensar em ti
Acordar pra não ssorir
Achar que meu mundo não existe mais sem você foi meu maior erro.
Que bom que passou essa dor, e agora sinto o verdadeiro calor de amar,
Que é o amor próprio.
Pois a pior mentira é enganar a si mesmo
Ou seja, se iludir ao amar.
Não se tem como sonhar quando não se ama,
Não da consegue pensar com o coração partido.
Não tem como viver sem um amor
Pois a pior mentira é quando nós mentimo para si mesmo.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Amigos verdadeiros

Amigos tengo, sin duda
Amigos tenho, sem dúvida

Pero, siento la ausencia
Porém, lamento a ausência

De la voz tan tierna, la fuerza
Da voz tão terna, a força

Amigos tengo, sin duda
Amigos tenho, sem dúvida

Ellos son la viva luz
Eles são a viva luz

de mis sueños de paz
de meus sonhos de paz

Amigos tengo, sin duda
Amigos tenho, sem dúvida

A ellos puedo confiar mis secretos
A eles posso confiar meus segredos

son fuente segura de consejos
são fonte certa de conselhos

Amigos tengo, sin duda
Amigos tenho, sem dúvida

Para los verdaderos no hay lejania
Para os verdadeiros não há distância

llegam muy pronto por la batalla
chegam sempre prontos para a batalha

Amigos tengo, en estos tiempos
Amigos tenho, nestes tempos

ellos pueden hacer la diferencia
eles podem fazer a diferença

aún que marchen en otras frentes, rumos
ainda que caminhem em outras frentes, rumos

Solo la amistad lleva la esperanza
Somente a amizade renova a esperança...

"Existe uma velha crença
De que em algum porto distante,
Longe da dor, da descrença,
Amigos dos velhos tempos, hão de se encontrar um dia." Jan de Ortegon, O Porto Distante.

AjAraújo, o poeta humanista, poema bilíngue escrito sobre a amizade sincera, em julho de 1982.

Foto de Carmen Vervloet

Céu de Verão

Nos jardins do céu
voejo ao léu
nos acordes do tempo
que solfeja um acalento...
Busco-o na imaginação...
Quem sabe no coração...
Visto-me bonita
laços de fita
vestido rodado
cabelos dourados
solto minh’alma
qual pássaro branco
sem dor e sem pranto
viajo com calma
na paz desses versos
no infinito universo
qual nuvem solta
soprada em emoção...
Meu coração leve
livre ao vento
entoa a canção.
Você me toma a mão
faz giros e valsados
tira-me o chão...
Flutuo em seus braços
viajo sem rumo
sem leme, sem prumo
por este céu de verão.

Carmen Vervloet

Foto de MISS DAISY

QUASE AMOR

Um misto de lembranças e auto-compaixão.

Quantas nuances tem o brilho do amor?

Quantos desesperos, quantas dimensões?

Envolvo-me com as asas sombrias de uma dor que insiste em me visitar.

Toda noite.

"Foi um lindo amor, pena não sobreviver!"

Destrói-me.

Inunda-me o sentimento de quase amor.

Isso porque não me desvencilhei de tuas garras.

Ainda me vejo amarrada, voluntariamente atada, aos descalabros do fervor que ainda queima em meu peito.

Lesionada pela falta que me faz.

Aturdida pelo som do meu grito que te chama.

Busco o remédio para minha dor.

Busco um remédio para esse quase amor.

Busco o recanto do encanto dos primeiros dias.

E me encontro ... ainda... com resquícios de deleites de algo que insisto em chamar de um quase amor.

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Foto de MISS DAISY

QUASE AMOR

Um misto de lembranças e auto-compaixão.

Quantas nuances tem o brilho do amor?

Quantos desesperos, quantas dimensões?

Envolvo-me com as asas sombrias de uma dor que insiste em me visitar.

Toda noite.

"Foi um lindo amor, pena não sobreviver!"

Destrói-me.

Inunda-me o sentimento de quase amor.

Isso porque não me desvencilhei de tuas garras.

Ainda me vejo amarrada, voluntariamente atada, aos descalabros do fervor que ainda queima em meu peito.

Lesionada pela falta que me faz.

Aturdida pelo som do meu grito que te chama.

Busco o remédio para minha dor.

Busco um remédio para esse quase amor.

Busco o recanto do encanto dos primeiros dias.

E me encontro ... ainda... com resquícios de deleites de algo que insisto em chamar de um quase amor.

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