Dor

Foto de Carmen Vervloet

Mulher... Flor do alvorecer

Fada de olhar profundo
que com um sorriso
conquista o mundo...
Ressurge em magia
de abismos tão fundos
e com encanto transforma
a vida num segundo!
Anjo enviado pelo Criador
que com o dom do carinho
abranda a dor!
Aconchega com doce amor...
Inebria com seu cheiro de flor.
Oferece o colo,
abre os braços,
estende a mão...
Aquece num caloroso abraço,
sinônimo de eterna proteção!
Anjo do céu
que envolve com seu véu
os filhos da terra!
Lírio da serra
que apazigua todas as guerras.
Simplesmente MULHER,
de mil faces e entrelaces
flor do alvorecer!

Carmen Vervloet

Foto de Danilo Henrique Pereira

Depois de Tudo

Depois de Tudo

Sem mais a acrescentar, e a adquirir
O Homem acaba assim, como quis
Meio ao mundo, no final de tudo
Pensativo, incompleto, insatisfeito,
Logo faz o que sempre fez, e por vez
Acaba por acabar sem tentar, sem arriscar
A dor ainda é boa, é divina, machuca, faz ferida
O Homem acaba sem graça, sofrido, incompreendido
Arruma paixões mentirosas, esquece quem foi,
Natural ordem das coisas, no final são todos iguais
Um resto, sem muito uso, consumista, ignorante
Por mais que reflita, o presente lhe motra
a imperfeição das atitudes, o caminho traçado
O Homem acaba, mas ainda vivo, como uma arvore
Parado, imovel, pensativo,
Perplexo por reconhecer onde está, familharizado
Triste por saber que tudo foi feito por ele mesmo...
Consquistou o que menos apreciava.
O holocasuto dos pensamentos, a morte da vida
Por assim dizer... a solidão!

Foto de Danilo Henrique Pereira

DEPOIS DE TUDO

Depois de Tudo

Sem mais a acrescentar, e a adquirir
O Homem acaba assim, como quis
Meio ao mundo, no final de tudo
Pensativo, incompleto, insatisfeito,
Logo faz o que sempre fez, e por vez
Acaba por acabar sem tentar, sem arriscar
A dor ainda é boa, é divina, machuca, faz ferida
O Homem acaba sem graça, sofrido, incompreendido
Arruma paixões mentirosas, esquece quem foi,
Natural ordem das coisas, no final são todos iguais
Um resto, sem muito uso, consumista, ignorante
Por mais que reflita, o presente lhe motra
a imperfeição das atitudes, o caminho traçado
O Homem acaba, mas ainda vivo, como uma arvore
Parado, imovel, pensativo,
Perplexo por reconhecer onde está, familharizado
Triste por saber que tudo foi feito por ele mesmo...
Consquistou o que menos apreciava.
O holocasuto dos pensamentos, a morte da vida
Por assim dizer... a solidão!

Foto de Peter

Vagueando pelas ruas

Nas ruas vejo pessoas a sofrer
Muitas estão a morrer
Por quem passa são pontapeadas
Porque estão a margem são desprezadas

Em cima do papelão ficam a dormir
Quem passa limita-se a fingir
Envoltos num morbido cinismo
Lá vão passando com egoismo
Está um ser humano
A desaparecer neste mundo mundano

Basta um olhar
Para tudo mudar
Na compaixão está a esperança
De tempos de bonança
E para os que querem a verdade
É esta a realidade

É na compaixão pelo desprezado
Que consiste o nosso legado
Pois num mundo sem amor
So poderá reinar a tristeza e dor

Pedro Gomes

Foto de Metrílica

Me diz? Por que levastes o filho? (Reflexão)

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Me diz? Por que levastes o filho?

Por quê?...

"Por quê? Por que não levas a miiiimmmmm!!!!"
Grita aos prantos, a mãe, no leito de morte!
daquele que carregou no ventre...
daquele que um dia foi seu rebento...
daquele que segurou um dia em teus braços...
daquele que a fez um dia, chorar de alegria...
daquele que alimentou de si!

choros e murmúrios...lamentações...
Por quê?
Por que levaste tão bela criança? ainda nos seu primeiro ano de vida?
sequer sabia o que sentia... pobre criaturinha,
choraste sob tortuosa dor,
sequer tinha conhecimento do que acontecia ao seu redor,
anjinho, não sabia das dores do mundo,

Me diz? Por que levastes o filho?

Deste tamanha sabedoria ao pai, progenitor...
O dom da medicina,
Por quê?
Por que infectaste o filho com um enigma... incurável?
quatro anos de vida! dois de sofrimentos...
por que o fizeste sofrer... e morrer nos braços de seu pai?
pai, que sob sombras e fantasmas perguntava-se, lamentava-se a todo momento.."o que fiz de errado?, porque não salvei meu filho?"

Por quê?

Me diz? Por que levastes os filhos?
Deste cinco filhos a esta mulher!
Por que o arrebatamento de dois? de forma tão sofrida!
doenças, incuráveis, tratadas em vão!
duas vezes!!! amputastes esta mulher!
por duas vezes!
Por que tanto sofrimento a estas criaturas?
um, na flor da idade! seis anos de vida...três de sofrimentos...
o outro, aos treze...após sofrer seis meses...
pragas, doenças incuráveis!!!

Me diz? Por que levastes o filho?
Este,orgulho dos pais! acabara de formar-se!
vida, sonhos! longo caminho!
arrebatado! fria e violentamente!
25 anos! tragédia! morte imediata...

Por que levastes os filhos?!
Para deixar na terra estas mulheres... mães despedaçadas!
corpos por instantes sem alma! corações dilacerados...
continuam suas vidas! mesmo que aleijadas!
Hoje, as que não são viúvas, estão divorciadas...
porque aqueles que foram "pais", daqueles arrebatados, não resistiram à dor!
abandonaram o "passado", esconderam-se em falsa alegria!
que sigam então as MÃES!
PORQUE NA DOR, OS FILHOS, SOMENTE A ELAS PERTENCEM!
lembranças...de alegrias...desde o útero...ao sentir um coração!
nascimento...choro de felicidade...
amor incondicional...
morte...dor...ETERNA SAUDADE...

NASCESTES?!
estás então entregues ao mundo...
boa sorte!
não poderás jamais, voltar ao ventre de sua mãe...

Reflexões by Metrílica + (em homenagem às minhas amigas CPR, MOLF, AR, NALM...mães)

Foto de Kira

PRECISO DO TEU AMOR

PRECISO DO TEU AMOR

Estou em busca de abrigo
Do teu olhar amigo
Do teu abraço aconchegante
Estou aqui...
Preciso do teu amor
Para que sane do meu peito este dor
Estou aqui...
Me abrace, por favor
Deixe que eu te doe
todo este amor

Kira, Penha Gonçales

Foto de tiagorck

Sereia do Meu Verão

Hoje é inverno
Amanhã é verão
A cada estação
É mais um ano de solidão

Lembro quando te encontrei
Parecia uma sereia
A sua boca beije
Sentado sobre a areia

A coisa mais linda que existi
Depois de você é o pôr do sol
Mas quando é hora do sol ser for
Não olho mais, o que era lindo me trás dor

Em todas as estações
O verão foi a melhor
Porque foi na beira mar
Que uniram os nossos corações

Hoje só tenho lembrança
Solidão e tristeza
Porque em todas as estações
Lembro-me da sua beleza

Na primavera
Lembro das flores que te dei
No outono
Lembro do gosto de morando quando te beijei
No inverno
Lembro do seu corpo que esquentei
E no verão
Lembro da sereia que nunca mais a encontrei

Não importa onde você esteja
Um dia irei te buscar
Seja na terra ou no mar
Logo, logo vou te encontrar.

Porque sem você
Sou à noite sem o luar
Es e você realmente for uma sereia
Quero com você pra sempre viver no fundo do mar.

Foto de Graciele Gessner

O Luto... (Graciele_Gessner)



Quando escrevi em 2006 a reflexão: “O luto é uma dor solitária, ninguém nos prepara como vivê-lo. Temos de ir abraçando em frente como for possível. Há dias ruins, e às vezes dias terríveis”. Jamais pensei que sofreria desta terrível dor. O gosto amargo da perda, o desgosto de ter que conviver com esta dor é que nos torna vulnerável. Sei que é preciso enfrentar de cabeça erguida, mas é impossível. Tenta-se levar a vida como se tudo fosse natural. A estrutura se rompeu, deixou um vazio.

Dizer adeus para pessoas em que temos como exemplo, admiração, carinho, respeito, e em muitos casos como nosso alicerce é que destrói a vida. Digo, perdi o meu socorro, estou sozinha mais uma vez.

Tento levar a vida normalmente, trabalhando, me ocupando, escrevendo... Mas a solidão está presente. A dor lateja no peito, a saudade é enorme. A vida não parou para quem ficou, mas aqui neste plano de vida deixou um lugar vazio para sempre.

Talvez alguém me pergunte: luto de quê? Simplesmente responderei: o luto até onde se sabe é um sentimento de dor pela morte de alguém. Meu luto é para a minha tia Marli Gessner.

Muitos até dizem que devemos usar preto, eu prefiro branco, a cor da paz eterna. Ela teve uma morte bonita... Faleceu dia 29/01/2010 perto das 18 horas de ataque cardíaco.


03.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Anderson Maciel

O CRIADOR

sem saeber o rumo gritos ouço a cada vez fortes me consomem a alma o que será isto? não acredito em tal coisa que esteja pra acontecer anjos decem do céu azul para entregar o seu destino suas vidas estão traçadas por um caminho luzes te iluminam no meio da escuridão e mais vão te fazendo lutar até a morte temor invade teu coração uma guerra interior aonde a carne luta com os desejos de praticar o mal aonde reina o amor diante disto tudo está se perdendo coisas lindas que vivi em minha vida sendo disipadas em segundos momentos ilustres sendo atacados por nuvens diabólicas de anjos do mal que estão reinando sobre a terra e onde está o Criador os seus gurreiros eternos em grande nuvem vem anjos diversos começa a batalha lutando ambos pelos meus sentimentos lutando uma luta que é minha dando a vida como anjos lutando contra as forças do mal com todo o poder dado do Deus Criador que diferença faz tudo isso meus olhos contemplão esta guerra ossos por todos os lados é o fim dos tempos é o fim da humanidade seres mortos vidas seifadas em segundos o que será que me espera mais afrente morte dor desespero sem fim um clamor um grito de amor vem dos altos ceus no meio da grande batalha cego-me com a luz que os derrota e os leva pra um lugar estremo onde ninguém é dono de si e sua cosiência pesa neste momento almas clamando por paz quando sofrem no queimar do fogo ardente o que me espera la na frente não sei ao certo só sei que estou aqui dentro desta grande batalha sendo a maior peça de utilização aonde me vejo sentado em assento mediocre esperando o grande dia a batalha se ençerra e grande vitória é dada ao Criador levando todos a uma terra chamada prometida e aonde estou eu não me vejo será que esqueceu de mim? nesta escuridão és a minha luz ó Senhor derrepente vejo anjos em minha volta que começam a me levarpra outra era um lugar no por vir fico adimirado com a quantidade de anjos o que será que estar por vir? simplesmente eu não sei pois a guerra não teve fundamento mortes dores sem sentimento até quando isso vai durar minha alma com sonhos orríveis e eu a sentir dor dentro do peito por ver tudo o que vai acontecer breve meu ser chora e o rancor sai de minhas entranhas me fazendo dizer que tudo o que fizemos hoje e que vamos fazer amanhã não tem valia e não vale de nada comparado ao que sinto pois a carne apodrece mais e mais e o espirito vibra querendo se matar dentro de mim quando ouço uma voz que me desperta deste sonho sim estava certo era ele o Criador. Anderson Poeta

Foto de A ciganinha

Inspiração (Acróstico)

INSPIRAÇÃO (Acróstico)

.......................I - ntimidade do “eu” com a palavra
......................N - o sublime momento em que o poeta desnuda-se...
......................S - olta suas feras, seus segredos e emoções varrendo
..........................sua alma
......................P - rotestos de amor, fingimentos, feridas próprias e
.........................qualquer tema,
.....................I - nspiram-lhe a desenhar em sua mente pensante
.....,............... ..as mais diversas composições
.....................R - ebusca seus versos com esmero, anseia retorno...
.....................A - marga de dor quando a hibernação lhe visita
..........CastraÇ- ão pior não há para o poeta...
....................O seu Universo intelectual adormecido

Diná Fernandes

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