Dor

Foto de Carmen Lúcia

Tempo de Natal...

Os sinos bradam alegremente...
Anunciam um suposto novo tempo,
tentam arquivar no esquecimento
os contratempos que marcaram a vida,
agentes de todo o mal...

Querem incutir o bem
num esforço supremo de alegrar alguém,
como se a dor instalada no peito
pela saudade que nada dá jeito
se esvaísse com as badaladas,
ressuscitando pessoas amadas
ceifadas do âmago de nosso contexto.

Estrelas se põem à mostra
acendendo um céu
que de marinho se borda.
O mesmo céu onde a lua aporta
inundando os lugares de prata angelical
de um mundo manchado de vermelho,
molhado de lágrimas, desolado, aviltado
em contraste com a suavidade da noite
inocente, a ofertar a paz celestial.

Tempo de Natal...

Árvores são enfeitadas com aparato,
luzes coloridas faíscam com recato,
exterioridades expõem beleza e luminosidade
que não alcançam os interiores escuros,
não abrangem o significado da data
nem apontam o caminho da simplicidade
onde o amor transita com humildade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

O planeta chora

O planeta chora
Lágrimas de aço
Que caem sobre os rios
Formando um ciclo plúmbeo, sarcástico,
De dor e de ácido,
Subindo para as nuvens de plástico,
Poluição, fumaça, desgraça...
Num vaivém que nunca passa.

A terra seca se racha,
O que beber nunca acha...
Cicio de cigarras...
Tempo quente, o sol abrasa...
Novas enchentes vêm de repente,
Corpos emergem, cidades imergem,
As camadas de ozônio sequer protegem.

O mar se revolta, sem volta...
E ondas cinzentas, pusilânimes,
Transformam-se em tsunamis...
El Niño (Jesus Menino) roga por preservação,
Mas a ambição, a autodestruição,
Mantém o seu ritmo, num sádico delírio,
Desequilíbrio letal, desequilíbrio mental...

E o planeta chora o triste abandono;
É a lei do retorno...
Almas enlatadas antecipam o final.

_Carmen Lúcia_

Foto de poetisando

Coração sofrendo

O meu coração está sofrendo
Deixou de acreditar no amor
Á chave ele se trancou
Com ele só a dor é que ficou

Como os meus olhos se engaram
E como eles também olhavam
Que enganaram o meu coração
Só amor eles viam e imaginavam

De António Candeias

Foto de Anderson Maciel

TRISTE LAMENTO

Em minhas noites de solidão
Vou cultivando a minha dor
Sem amigos até então
Sofrendo sem medida

Esperando o dia da morte
Onde poderei descansar
Onde poderei talvez ter sorte
Estando em outro lugar

Assim eu viverei os meus dias
Sem um pingo de sentimento
Desprezando a minha vida
Vivendo neste triste lamento. Anderson Poeta

Foto de vânia frança flores

Sinto sua falta.

Hoje é um dia que eu gostaria de estar com você..
Olhar em seus olhos.
Abraçar você,sentir seu cheiro.
Sentir seus carinhos.
Sabe hoje é um dia que só você me faria sorrir.
Só você poderia me tirar dessa solidão.
Estou sofrendo com essa distancia entre nós.
Tenho trabalhado tanto corrido tanto me cansado tanto.
Mas estou aqui tentando ser firme longe de você.
Preciso agora aprender a enfrentar as novas dificuldades e buscar um novo dia.
Sempre fui forte,valente,mas eu tinha um braço alguém que me socorria um ombro
Agora estou só.
Não conto com ninguém com ajuda de ninguém..
Hoje me falta braços pernas,hoje me falta você.
Mas eu vou ficar triste, hoje eu vou ficar aqui, sozinha, amanhã é um novo dia, tudo novo, quem sabe um novo amor!
Uma nova paixão,ou eu serei uma nova mulher amanha.
Não estou esperando hoje outra pessoa.
Apenas queria estar bem.
Mesmo sozinha mas bem.mas não estou
Estou lutando contra minhas vontades.
Meu orgulho é muito maior que minha dor .
Posso sentir sua falta posso querer você aqui..
Mas não vou atras e não te quero mais.
Porque grande foi a ferida que se fez em meu peito.
Ela até vai se curar.mas a cicatriz sempre estará ali.
E sempre que eu ver você,vou lembrar, e sentir a dor no peito.
Do mal que você me fez.mas ainda sinto sua falta...

Foto de poetisando

Fato preto

Visto o meu fato preto
Que é a cor da despedida
Os sapatos da mesma cor
O preto é a cor da despedida

Vou Dizer adeus aos amigos
Que tenho dentro do coração
Que a todos nunca esquecerei
No meu pensamento estarão

Resta-me uma grande dor
Que vai comigo na partida
A felicidade que sonhava
Acompanha-me na despedida

Do sonho de que era feliz
Acabei por vir a acordar
Felicidade não há para mim
Só quando estou a sonhar

Visto o meu fato preto
Para fazer a minha despedida
Preto é cor de luto e tristeza
Também despedida da vida

Adeus meus companheiros
Que tenham tudo bom na vida
Aproveitem o que ela vos dá
A mim só me resta a despedida

De: António Candeias

Foto de poetisando

Podia ter sido

Podia ter sido poeta
Lindos poemas escrever
Que falassem sobre amor
Ou até da minha dor
Podia ter sido escritor
Escrever lindas histórias
Ou mesmo lindos romance
Até as minhas memórias
Podia ter sido cientista
Até ser um doutor
Para tratar das pessoas
E lhes tirar as suas dores
Podia ter sido tanta coisa
E nada sou afinal
Sou um cidadão do mundo
Como qualquer outro mortal
Tantos sonhos que eu tinha
Nenhum está realizado
Vou contando as horas do dia
Até a morte me ter chamado
Podia ter sido tudo
O destino diferente
Podia ter sido e não fui
Poeta ou prosador ou trovador
Cantar o que me vai na alma
Escrever sobre a minha dor

De: António Candeias

Foto de poetisando

Hoje limpo a alma

Hoje estou a limpar a minha alma
Amanhã já posso aqui não estar
Hoje estou a rever-me
O que sofri e a chorar
Lembro-me dos bons momentos
Da felicidade e muita alegria
De tantas emoções que tive
Sonhos de eterna magia
Tudo se está a perder neste tempo
Relembro neste momento
O quanto já fui feliz
Mas perdi a conta ao tempo
Tenho na memória gravado
Essa felicidade de magia
Com os dedos vou teclando
Esse tempo de tanta alegria
Amanhã não sei se aqui estarei
Por isso escrevo hoje sem parar
Tudo que estou a lembrar-me
Neste poema estou a contar
Tanta felicidade eu tive
Tantas dor, alegria e tristeza
Só nunca perdi a esperança
Porque te amo muito de certeza
O meu destino traçou-me
Caminhos sem rota sem direcção
Agora que passo da meia-idade
Como sofre o meu coração
Hoje estou a limpar a minha alma
Relembrando que te amo tanto afinal
Com os dedos teclo o quanto te amo
Mesmo sendo tu um amor virtual
Amanhã já posso aqui não estar
Por tudo isso aqui estou a escrever
Que te irei sempre amar meu amor
Amar-te-ei sempre até morrer

Á mulher que mais amo na vida a minha companheira querida
De: António Candeias

Foto de vânia frança flores

não sou poeta

Eu não sou poeta..
Nem cantora muito menos compositora.
eu queria saber fazer rimas e versos.
me inspirar nas coisas que vejo, que toco, que conheço
Queria poder escrever.
Porque Sou apenas alguém
Que faço meus poemas se pode ser chamado assim.
Com a minha dor,meus sentimentos meu sofrer
Minhas alegrias,e tristezas,ganhos, e perdas
Não sou poeta
Mas gosto de ler,aprender com poesias,musicas,frases dos que são poetas.
Não sou poeta Mas tenho um coração
Minhas emoções, meus sentimento
Eu sou simples caligrafia não tenho estudos.
coloco aqui o um pouco da minha vida o que quero fazer, o que fazia
assim é meu viver.assim vou vivendo minhas fantasias
Eu, somente eu e as coisas que levo na minha memoria.
nesse grande baú que nossa cabeça.
é por isso que fica registrado aqui...se ele se abrir mesmo assim nada se perca.

Foto de carlosmustang

A PORTA

Vida confusa, amando
Coisa desacerbada
Medo descontrolado
De falta, sonhando

Resto, catando
Bitucas de sentimento
Imaginação amar gata!
Amor PERFEITO!

Comendo bicho, sendo bicho
Sarando no vomito
Indeciso

Anjo entrojeta em mim
Esperança e amor
Na dor toco a lua

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