Dor

Foto de poetisando

Despedida

É dolorosa a despedida.
Ficamos sem alento.
É uma dor cada partida
Uma dor em movimento

Os nossos olhos e os ouvidos
Sempre estão acompanhados
Lembram-nos dos tempos vividos
Sem nos esquecermos o passado
De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

Sem você...

Mais um dia sem você...
E ter que encarar a vida.
Esconder essa dor tão doída,
seguir adiante,
mostrar-me confiante
mesmo sem você...

Traçar nos lábios um sorriso,
fazer de conta que ainda existo
e na verdade, apenas resisto,
nesse mundo do faz- de- conta...
Porém a partida é lei da vida!

Que se sangrem todas as feridas!
Que se encham de lágrimas os oceanos!
Que se trunquem, se desfaçam os planos!
Ou se ausente a presença mais querida...
Ela é irreversível, inexorável, imbatível ...
Incompreensível, inevitável partida...

Como era lindo o nascer do sol...
Que trazia manhãs numa alegre canção
anunciando em louvor uma nova estação...
E as flores surgiam... Etérea aparição...
Os pássaros embalavam nossa emoção,
O vento cantava soprando as folhas
bailando no ar, morrendo no chão...
E o outono chegava dourando as paixões.

Cenário que já não me traz sensação.
Olho mas não vejo,
toco mas não sinto,
enche meu olhos,
mas não meu coração.
Música que ressoa
e não consigo ouvir.
Perfume que exala
e não penetra em mim...

Sem você...
Tudo ficou assim.

(Carmen Lúcia)

18/08/2008

Foto de poetisando

Desço montes e vales

Desço montes e vales
Acompanhando o riacho
Ao pé dele me sento
Com ele é que eu me acho
E quando a noite chega
Fico a ouvir o gemido
Da água que corre
E como o riacho solto
Também o meu gemido
E assim nos entendemos
Cada um de nós com sua mágoa
Eu com o coração ferido
Quando chega a madrugada
Deito me ao meu caminho
Sigo o riacho de novo
Sem rumo e sem destino
Assim vivo neste mundo
Já sem vontade de nada
Seria melhor para mim
Nunca ter conhecido amada
Conheci o amor com ele a ilusão
Tenho a alma destroçada
Uma dor no coração
Descendo montes e vales
Vou pensando na minha sorte
Porque e que eu ao nascer
Não me levou logo a morte

De: António Candeias

Foto de Wilson Numa

Liberdade

finalmente percebi a razão pela qual não mais me sentia inspirado, era que a dor que estava em meu coração desapareceu e finalmente tenho paz, desde a última vez que me lembrei em escrever "primeiro amor, primeira desilusão" que mais nada parecia ser a mesma coisa, devo admitir que finalmente estou livre de meu sofrimento e assim poderei abrir espaço para alegria em meu coração, hj começa um novo capítulo onde já não há espaço para a dor mas sim para o Amor...

Foto de powtpotter

É o fim...

Depois de tantos anos de amor
Apos anos de prazer,
Eu sabia que nao daria certo
Que isso ia acontecer

Te dei tudo de mim
E voce nao soube aproveitar
Dei inclusive meu apoio,
Quando nao tinha forças pra lutar

Hoje vejo que foi tudo em vao
E que em voce nao devia confiar,
Por que confiar em alguem frio e sem coraçao
Que somente a si sabe amar?

Só deus sabe como estou agora,
So deus sabe quantas vezes ja chorei
Nao entendo por que nao deu certo
Sera que um dia me conformarei?

Voce foi tao frio e sem coraçao
Que chegou a ponto de trair,
Mesmo sabendo que era um caminho errado,
Nao se importou com o que eu ia sentir

Pensou que nao dscobriria
E que eu deixaria passar,
mais sabia lá no fundo,
que algo assim nao iria aceitar...

Eu hoje me despeço,
Com uma grande dor o coraçao
E hoje de ti me disperço
Deixando-o só na solidão

voce escolheu este caminho
nao é hora de se arrepender,
agora seja feliz sozinho
e me deixe em paz viver

Foto de powtpotter

O fim...

Depois de tantos anos de amor
Apos anos de prazer,
Eu sabia que nao daria certo
Que isso ia acontecer

Te dei tudo de mim
E voce nao soube aproveitar
Dei inclusive meu apoio,
Quando nao tinha forças pra lutar

Hoje vejo que foi tudo em vao
E que em voce nao devia confiar,
Por que confiar em alguem frio e sem coraçao
Que somente a si sabe amar?

Só deus sabe como estou agora,
So deus sabe quantas vezes ja chorei
Nao entendo por que nao deu certo
Sera que um dia me conformarei?

Voce foi tao frio e sem coraçao
Que chegou a ponto de trair,
Mesmo sabendo que era um caminho errado,
Nao se importou com o que eu ia sentir

Pensou que nao decobriria
E que eu deixaria passar,
mais sabia lá no fundo,
que algo assim nao iria aceitar...

Eu hoje me despeço,
Com uma grande dor o coração
E hoje de ti me disperso
Deixando-o só na solidão

voce escolheu este caminho
nao é hora de se arrepender,
agora seja feliz sozinho
e me deixe em paz viver

Foto de poetisando

Vou arrumar as minhas malas

Vou arrumar as minhas malas
Chegou a hora da minha partida
Fiquem os visitantes todos bem
Deus minha amiga tão querida
A ti meu inimigo invisível
Que nunca mostraste o rosto
Vou fazer-te o que tu querias
Dar-te esse teu gosto
Agora já podes dormir descansado
O teu desejo está a ser cumprido
Nunca mais quero saits sociais
Para não sofrer como tenho sofrido
Já tenho as malas arrumadas
Pronto já estou para a partida
Amei postar aqui neste blogue
Mas mais te amei amiga querida
A ti que tanto amei e amo
Já á muito que eu sentia
De não confiares em mim
Acredita que nunca te mentia
Continuo a muito te estimar
Mas chegou agora o fim
Nunca te enganei minha amiga
Como tu o fizeste a mim
Apesar de ter sido esquecido
Não te guardo ódio nem rancor
Nunca odiei fosse quem fosse
Não era a ti que ia odiar amiga
Muita vez eu te prometi
Que nunca te deixaria
Houvesse o que houvesse
Aqui eu sempre estaria
Era só tu de mim precisares
Para ti eu vinha em correria
De mim te foste afastando
Não fui eu que te deixei amiga
Pois isso á muito eu contava
Com o coração cheio de dor
Eramos uma amizade virtual
Que futuro não iriamos ter
Tu a mim será que eras amiga
Eu ti vou amar até morrer
Perdeste a confiança em mim
Que eu já quase mal podia falar
Até dizer uma simples frase
Ficavas logo de mim a duvidar
Por perderes a confiança
Que depositavas em mim
Não é a ti que eu condeno
Mas alguém que quis assim
Desejo que sejas muito feliz
Digo-te do fundo do coração
Mesmo tua teres-me mentido
E seres a minha maior desilusão
Que por toda a tua vida fora
Nunca precises de mais ninguém
Que não tornes a fazer o mesmo
Porque podem fazer-te também
Nem voltes a desprezar
Quem te fez sempre tanto bem
Que destroçaste os meus sonhos
Sem te importares que ferias
O coração de quem sempre te quis bem
Sempre fui sincero contigo
Agora que estou de partida
Desejo que sejas muito feliz
Amada da minha vida

De: António Candeias

Foto de poetisando

Morte VI

Muito esperta é a morte
Até como vem vestida
Para tentar levar aqueles
Que estão já fartos da vida

Usa roupas bem garridas
Que mais parecem arraiais
Assim ela engana todos
Nós uns simples mortais

Muito esperta é a morte
Até mostra sentido de humor
Com as suas vestes garridas
Com ela só vem muita dor

Vem sempre bem disfarçada
De lindos fatos vem vestida
Mostrando sentido de humor
Leva quem está farto da vida

Morte como ela é tão esperta
Como anda sempre disfarçada
Para levar os fartos da vida
Mas que alma mais danada

Vem com trajes de cerimónia
Sempre muito bem vestida
Como engana toda a gente
Até os que estão fartos da vida

De: António Candeias

Foto de poetisando

Pelas ruas da cidade

Pelas ruas da cidade
Vagueio com a solidão
Numa dor imensa
E angustia no coraçao

Perdi o gosto pela vida
Vivo só com a solidão
Perdi a votade de viver
Perdi a minha razão

É uma dor que me mata
Aque me estou a entregar
Viver com esta dor no coraçao
Dor que me está a matar

De: Antonio Candeias

Foto de raziasantos

Um Lugar Para Descansar.

“Nos fins de tarde eles cruzam as cidades”
Perambulam sem destino.
Em busca do sol...
A mãe tenta amenizar a dor do filho que chora de fome.
Agasalhados entre trapos traspõem o véu
Do descaso e preconceito.
O sino da catedral começa a badalar
Anunciando para os afortunados que
Que é hora do jantar.
O som do estomago vazios são como melodias
(Fúnebres).
Os pobres coitados com olhos vazios
Caminham em silencio para engar a fome dos filhos
Que esperam ansioso chegar algum lugar.
A escuridão cobre o sol.
Nem mesmo o brilho da lua e a beleza das estrelas
São capazes de dar alentos aos pobres coitados.
Acoitados pela vida destituída do direito de sonhar.
Fragilizados, e humilhados, pela dor, fome, miséria e abandonou.
Violentados em seus direitos de ir e vir embora não tenham
Nunca para onde ir...
São os filhos do abandono.
De sorriso apagado pela fome.
Que rastejam pelos esgotos das cidades.
São anjos sem asas que não pode voar.
Depois de vagar no vazio em busca de um lugar para descansar.
Debruçam em sua realidade olham para o céu e pedem perdão! Perdão Deus por eu não ter nem um pedaço de pão. Para alimentar o meu filho que dorme no berço da solidão.

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