Dor

Foto de Marta Peres

Entre Mim e Meu Sonho Há Um Rio

Entre mim e meu sonho há um rio

Quando abri a janela pela manhã
Senti leve brisa beijar minha face,
Pensei no meu sonho e vi que entre
Ele e eu há um rio suponho esperando
Para o banho matinal em suas águas,
Lavar meu corpo do pecado e das mágoas.

Rio que corre sem fim,
Desde a infância circulo por suas margens,
Da janela do paiol vejo o caminho das águas
Que descem no fundo da horta, serpenteando
Leito abaixo, levando quaresmas que caem.

Com os olhos sobre as águas penso no
Passado, viajo e medito sob o teto onde habito
E esse rio sem fim não quer levar minhas mágoas
Correm de mim com a velocidade que têm.

Saudades do tempo de outrora!
Meu silêncio fala, o pensamento voa,
O soluço preso na garganta, calado entoa canção
Que destoa, mágoa abrindo chaga que nunca fechou
E sangra cheia da dor da saudade e decepção.

O telefone não toca, ninguém me chama
E se chama é só para reclamar, não me reclama,
Não me ama nem nunca me amou, não tenho ninguém...
Passei por eles como um eco e hoje me perdi
Rumo ao desconhecido, nenhuma luz, nenhum ponto
Para referência, meu nome nem se lembram mais.

Sonho que sonho, rio entre mim e meu sonho
Não consigo passar suas margens, ir além
naquelas viagens de criança a procura de alguém
que dormiu, acordou e esqueceu que sonhou!

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Morte

Morte

Olhos voltados para o teto e abertos
Os braços magros, brancos e nervosos,
Espasmos esporádicos em espaços compassados
Infinita dor da solidão de um deserto.

Perfil pálido, tímido e dolorido
Traços indefinidos e vagos
A luz aos poucos se acabando
Na névoa que nos olhos vão se formando.

Nos céus, branca luz mortuária,
Luz da dor e do martírio
Triste agonia da mágoa funerária
Sentindo seu próprio passamento.

Só lhe resta agora os vermes!
Da vida levará cruel tormento
Tristeza imensa se lhe atassalha
Dor cruel lhe vem no pensamento.

Aos poucos vão se cosendo a última mortalha,
Coveiro abre um fosso lutulento
No pélago profundo esquecimento,
Maldade! É o povo que enxovalha.

Atrocidade cometida, gatilho puxado,
Eternidade! Só resta caminhar por ela
A sociedade hipócrita recrimina
O que na vida, a dor já discrimina!

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Pai Joaquim

Pai Joaquim

Na úmida senzala Pai Joaquim
Padeceu grandes dores, triste e sofrido
Viveu separado de sua mulher e filhos,
De sua gente e do seu lar foi arrancado
Pelos mercadores, carregado como carga
Em negreiros, foi trazido para o Brasil.

Pai Joaquim, viveu em fazendas dos Araxás
E debaixo de chibata trabalhava com o gado
Do Senhor,
Sentiu no lombo dor aguda, jamais chorou
E altivo olhava seu dono,
Era rei em sua terra e como rei deu-se
O respeito.

Sonhou com a volta a Pátria,
Sonhou encontrar os filhos e esposa,
Chorou sozinho e escondido sofreu,
Padeceu!

Ele era grande, grande,
Mereceu toda grandeza pela sua vida
Sem contudo realizar o sonho.
Sua alma ecoa em brados pelo Brasil!

Três séculos são passados,
Nosso bravo guerreiro permanece,
Sofreu, foi altaneiro na labuta do trabalho
Deixou ensinamentos de amor,
Porém, cativo após a morte deixou de ser!

Marta Peres

Salve o Dia da Consciência Negra!

Foto de Marta Peres

Pai Joaquim

Pai Joaquim

Na úmida senzala Pai Joaquim
Padeceu grandes dores, triste e sofrido
Viveu separado de sua mulher e filhos,
De sua gente e do seu lar foi arrancado
Pelos mercadores, carregado como carga
Em negreiros, foi trazido para o Brasil.

Pai Joaquim, viveu em fazendas dos Araxás
E debaixo de chibata trabalhava com o gado
Do Senhor,
Sentiu no lombo dor aguda, jamais chorou
E altivo olhava seu dono,
Era rei em sua terra e como rei deu-se
O respeito.

Sonhou com a volta a Pátria,
Sonhou encontrar os filhos e esposa,
Chorou sozinho e escondido sofreu,
Padeceu!

Ele era grande, grande,
Mereceu toda grandeza pela sua vida
Sem contudo realizar o sonho.
Sua alma ecoa em brados pelo Brasil!

Três séculos são passados,
Nosso bravo guerreiro permanece,
Sofreu, foi altaneiro na labuta do trabalho
Deixou ensinamentos de amor,
Porém, cativo após a morte deixou de ser!

Marta Peres

Salve o Dia da Consciência Negra!

Foto de Marta Peres

Pai Joaquim

Pai Joaquim

Na úmida senzala Pai Joaquim
Padeceu grandes dores, triste e sofrido
Viveu separado de sua mulher e filhos,
De sua gente e do seu lar foi arrancado
Pelos mercadores, carregado como carga
Em negreiros, foi trazido para o Brasil.

Pai Joaquim, viveu em fazendas dos Araxás
E debaixo de chibata trabalhava com o gado
Do Senhor,
Sentiu no lombo dor aguda, jamais chorou
E altivo olhava seu dono,
Era rei em sua terra e como rei deu-se
O respeito.

Sonhou com a volta a Pátria,
Sonhou encontrar os filhos e esposa,
Chorou sozinho e escondido sofreu,
Padeceu!

Ele era grande, grande,
Mereceu toda grandeza pela sua vida
Sem contudo realizar o sonho.
Sua alma ecoa em brados pelo Brasil!

Três séculos são passados,
Nosso bravo guerreiro permanece,
Sofreu, foi altaneiro na labuta do trabalho
Deixou ensinamentos de amor,
Porém, cativo após a morte deixou de ser!

Marta Peres

Salve o Dia da Consciência Negra!

Foto de Carmen Vervloet

Natal - Procure o Correio da sua cidade

Procure o correio da sua cidade

Vamos doar com emoção...
Um presente... Uma oração...
A tantas crianças carentes
Neste Brasil, residentes...
Que pedem a Papai Noel
Num pedaço qualquer de papel
Um sonho... Um milagre...
Que só dependem da nossa bondade...
Da nossa sensibilidade...
E, sobretudo boa-vontade!...
Vamos correr aos Correios
Buscar numa cartinha
Sonhos... Anseios...
De Anjos de pés no chão!...
Olhos tristes!...
Desejos em vão!...
Mas podem ser realizados
Por nós de pés calçados...
Deixando feliz por um dia...
Tantos Josés e Marias...
Num NATAL de luz e alegria...

E este ato, será um verso de amor!...
Que colocará nos olhos brilho...
No lugar da triste dor!

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Lúcia

Se queres...

Se queres saber como estou...
Pergunta ao vento,
Que espalha no tempo
Um triste lamento
Saído dos lábios meus...
Se queres saber de mim...
Pergunta às flores
Que já não encantam jardins...
Aos pássaros que já não gorjeiam,
Que choram baixinho o pranto que é meu...
Se queres saber onde estou...
Pergunta às estrelas,
Que teimo em não vê-las...
Escondida em meu labirinto
Guardando tudo o que sinto...
Elas sabem da dor longe dos olhos teus...
Se queres saber onde vou...
Pergunta à noite, aos becos, esquinas...
Por onde passa a sombra daquela que fui,
Que vagueia em busca do que perdeu
Que implora carinhos que já foram seus...
Se queres saber se morri,
Pergunta ao meu coração...
Que não mais corresponde
Aos sonhos que um dia já cri...
Aos apelos da alma que clamam por ti...
E só ele responde...
O que já não sei, o que não vivi.

Foto de Sentimento sublime

Hoje!

Hoje!

Hoje acordei me sentindo vazia.
Triste quieta, sombria.
O mundo para mim...
Eu não importava se existia.
Tudo que fazia, não dava certo eu desistia.
A tristeza em meu peito
Era tanta que nele não cabia
Pouco me importava
Se vida em meu corpo havia
De tristeza eu chorava
Porque a vida me machucava
Meu coração de dor sangrava
Então me perguntava...
Por que continuar vivendo?
Em meus pensamentos
Eu chorava, eu gritava, eu gemia.
Palavras ecoadas ao vento
Que ninguém as ouvia.
Nada me servia de alento
E sofrendo me pergunto em pensamento...
Aqui vim? Por que vim? Para que vim?
O meu eu não respondia.
Perguntei-me, não tenho direito à alegria?
Minha vida continuaria vazia?
Agora sei, sou apenas um transeunte.
Passando por uma existência.
Que me trouxe experiência
Viverei no meu silêncio
Até que o sopro do vento
Leve-me para a eterna moradia.
Osvania

Foto de Andreia Matos

Oque foi ja nao e'

Amor,
Nao podes ser nem crescer
Nao podes falar ou amar
Deixa a nossa amizade crescer
Deixa o amor morrer
Nao precigas e tormentes a minha alma
Deixa esta dor sarar
Deixa-me viver um dia de cada vez
Sorrir cada momento por fim
somos amigos, mas ja fomos muito mais
mas xega deixa o passado morrer
e deixa o presente e futuro renascer

Foto de Andreia Matos

Bebe

Em teu Olhar veijo tudo oque procuro
minha alma tocas-te sem fazeres alerta
e agora es tudo para mim
Meu principio, meio e fim
Entao pouco tempo dominas-te o meu peito
Tu es meu tudo e es apenas meu nada
Es pulsar de meu peito e o bombear do meu coracao
Es realidade de mais pura ilusao
Es conforto da dor por outros causada
Acordo e adormeco presa no teu olhar
Sem saber o sabor dos teus labios
Que sonho e deseijo um dia beijar
Em frente vive o sonho e a realidade
Em frente nao a espaco para esta saudade
Desejei um amor que nao me ferice
Amor, Desejei no meu Universo te amo
Sem te conhecer
Resumos de vida, promesas sem sorte
O verdadeiro amor vive-se ate a morte.

Páginas

Subscrever Dor

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma