Dor

Foto de Carmen Lúcia

Eternas lembranças em tempos modernos

Dou vazão às lembranças e volto à linha do tempo
Antes que ela se arrebente e eu me perca da infância
Onde jaz adormecido o meu mundo paralelo
Que me girava de encantos descortinando o belo...

Carrinho de rolimã rolando ladeira abaixo
Um cheirinho de maçã, frescor da brisa a passar
Gostinho de liberdade, ingenuidade a brincar.

Minha boneca de pano, artesanato perfeito
Que acalentava meu sonho tirando a dor do meu peito
De dia me inundava a magia, de noite virava poesia.

Vovô deitado na rede...
Vovó na cadeira de vime
Cesta de taquara ao colo e muitas lãs coloridas
Tecia um belo pulôver para o amor de sua vida.

Os bordados, as costuras, os trabalhos manuais
O pão doce, as quitandas, os quitutes matinais
Tudo feito com carinho... Quanta saudade me traz!

Hoje a industrialização atropelando a arte
Com seus (e)feitos concretos
Dá aos objetos uma nova dimensão.

O papel perde espaço na escrita convencional
Livros ganham terreno no universo virtual.
Ninguém resiste aos apelos das chamadas na televisão...
É a tecnologia em desenfreada expansão!

Máquinas trabalham a todo vapor...
Como resgatar a magia que bordava
Sonhos de amor nos antigos enxovais?

Artesãos perdem seus chãos...
Mentes vagueiam vazias...
Chora no canto a poesia!

_ Carmen Lúcia e Maria Goreti Rocha_

Foto de Arnault L. D.

Pensei que fosse

Mais uma vez de inútil espera,
de acreditar no ilusório,
de ver além do que era.
Perdurar, o sequer provisório.

É tão fácil ver o que se quer
nas silhuetas nebulosas...
Que aderem nas formas do querer,
saliva a boca... Coisas gostosas.

E por isso, eu danço no escuro;
onde todo gato é pardo,
e as brumas, comem metro e muro,
dando-me a impressão que aguardo.

Enquanto a espera, não se mostra vã.
Hora marcada para depois... Depois...
Vir um frio, que não aquece a lã,
pois, a alma dividiu a roupa em dois.

E a roupa é a pele ao seu redor
e fica o todo em carne-viva
cada toque por mil, dor e amor,
mas, no fim, um ferimento que criva.

Foto de Jean Marcell Gomes Albino

Será que te amo? - Uma Conversa entre um jovem e um ancião

- Meu coração dispara quando te vejo
Sinto-me encorajado a fazer de tudo... Tudo mesmo!
Tudo para que essa chama ardente não se apague
Levando consigo minha alegria, minha doce felicidade! (...)

- Mas será que você realmente a ama?

Poxa! Se isso não for amor, já nem mais sei o que é dor!
Meu sorriso vai de orelha a orelha quando a vejo passar...
Quando fala... Hummmmmmm... Aquela voz doce que te enlouquece
Evaporando todo e qualquer estresse - no ápice da emoção -
Faz tremer o coração, delirando... delirando de paixão...

- Mas será que você realmente a ama?

Irmão, ela é tudo pra mim!
Ela é tudo que eu sempre sonhei...
Finalmente... (Obrigado, meu Deus, obrigado!!!!) [...]
Às vezes fico triste com certas atitudes dela, mas quem ama ama, né?
(...) Não sei o que seria de mim, se um dia não mais pudesse vê-la...

- Mas será que você realmente a ama?

Aonde você quer chegar perguntando-me sempre a mesma cousa?

- Ô meu caro amigo... Creio que ainda conhecerás o amar!
Se tu soubesses o que é amar de verdade...
Se tu descobrisses o quanto vale seus sentimentos...
Se os seus olhos pudessem enxergar e sua mente decifrar
Tudo que Ele está a falar... Certamente não estaria dizendo que amas.

- Como assim não a amo? Não notou todas as características que falei?

- Sim, meu jovem, analisei muito bem tudo que me disseste
Características de alguém dominado por suas emoções;
Característica de alguém que está perdidamente apaixonado!
Contanto, não sabes que isto é doença!
Doença que lhe faz estribar-se do caminho certo!!

- Não entendo, senhor... Desculpe-me, mas não estou conseguindo (...)

- Acalme-se, meu jovem, apenas guarde no fundo de seu coração estas minhas palavras:

O amar não se sente, apenas é praticado!
O amor é lindo e duradouro, quando bem regado!!
A paixão te aprisiona, o amar te liberta!!
Sentimentos sempre estão passíveis a modificar-se
Quando se depara com situações adversas que nos fere...
Mexendo com nossos sentimentos... Inunda-nos de tristeza...
Fazendo-nos chorar e chorar... Mas como encarcerado já está, não consegue abrir mão desse teu "amar".

O amar, meu filho, frutifica-se gerando o amor
Amor este que mesmo sofredor, sempre se alegra diante da dor!
O amar não brinca com seus sentimentos!
O amar não faz com que fique submisso e escravo dele!
O amar lhe dá novos olhos... Presenteia-te com o amor!!
Amor que te move às águas profundas...
Amor que quebranta seu coração
Amor que transforma e carreia multidão
Amor que lhe mostra que mesmo em meio a escuridão, possível é enxergar as estrelas! (...)

O amor, amado, és fruto da prática do amar!
Não sentimento que nos carrega pra lá e pra cá
É fruto da vida, água da fonte!
Combustível que lhe faz ser manso, reto; probo!
Sustenta-te, avigora-te e lhe dá luz!!
Luz que o conduz a um caminho estreito
Porém sem nenhum defeito
Acharás nele tudo quanto necessitas para viver feliz!

(...) Ah meu filho... Quando conhecerdes o amor de verdade... Saberás que não existe maldade, apenas ausência de um SER no coração da humanidade!

Jean Marcell Gomes Albino

Foto de Jean Marcell Gomes Albino

A paixão e o Amar

O amar lhe dá asas - A paixão lhe dá correntes;

O amar lhe dá sabedoria - A paixão lhe dá insipiência;

O amar lhe dá frutos, sementes - A paixão lhe dá loucura e brinca com a sua mente;

O amar lhe dá um dádiva para o coração - A paixão lhe dá o ápice da emoção;

O amar lhe dá bênçãos e faz mover sua fé - A paixão lhe dá doença, não lhe permitindo ver quem é;

O amar lhe dá luz a vida - A paixão lhe dá cegueira, abrindo feridas;

O amar é meu bem mais precioso - A paixão é meu mau mais doloroso;

O amar me fez ver o que é o amor - A paixão me fez ver como é a dor;

O amar gera o amor e eternizou-se em minha vida - A paixão marcou minha história, abrindo muitas feridas (...) que me custam arrancá-las da memória...

O amar, quando o encontrei, fez a mim compreender
Que a paixão cega e faz sofrer
Que um grande sentimento, mesmo assim, é capacitado a esmorecer
Que parasita em mim, alimentando-se de minha fragilidade
Que há sim, muita maldade (...) Mascarada em ensejos de felicidade!!

Quando encontrei o amar (...) Choro só de lembrar (...)
Não me canso de agradecer...
Pois as correntes que outrora me prendiam
Não mais se encontram em mim
Curado fui da paixão! (...)

Hoje vivo a pregar o amar... Digo-lhes: Quando aprendi a amar, foi quando aprendi a viver!

Existe um lugar onde encontrar este amar que vos falo
Encontra-se num livro bem antigo
Que apesar de velho continua novo
Onde estou sempre a aprender
Sempre que o leio remeto-me às águas passadas...
Choro... e choro... sem parar (sorrisos)
Mas posso enxergar a enorme alegria em meio a tristeza - Um paraíso em meio a escuridão!!
Transbordando-me de pura felicidade continuo a escrever "de montão", sem parar (sorrisos) [...]
Fascinado ainda com a importância de aprender a amar

Ops! Só pra constar: O novo livro velho (sorrisos) é a bíblia, onde tudo que é velho permanece sempre novo! Tocando em meu coração com os mesmos dizeres (risos e mais risos)... Um prazer tão grande que nenhum outro "amor" foi capaz de me proporcionar!

Sábio és aquele que busca aprimorar-se na arte de amar!

Jean Marcell Gomes Albino

Foto de Jean Marcell Gomes Albino

O doce amargo da vida

     Por vezes, sinto-me fraco, incapaz de superar quaisquer obstáculos que a vida possa colocar em meu caminho, por mais ínfimos que possam ser.

    ... Lindas quimeras... Fantasiadas por mim alicerçadas no amor não mais correspondido, hoje apenas por mim sentido, esmorece gradativamente.

     Arrastando-me vou pela vida, sem rumo, sem saída, movido apenas pela dor da desilusão sofrida.

     Por que fizerdes isso comigo? – Pergunto-me a todo instante, muitas vezes delirante de querer o que não se pode ter.

     Vida insana, injusta vida! Vive brincando com meus sentimentos, sem dó nem piedade que mesmo diante de tanta maldade persiste em me afastar da felicidade.

     ...Se bem que... Sorte minha! Se grande é minha cruz, grande sou por carregá-la, pois se é do tamanho do fardo que se carrega. 

Jean Marcell Gomes Albino

Foto de Marilene Anacleto

Chega de Culpas

Chega de culpas. E de desculpas.
Preciso mesmo é amar, e amar de verdade.
Só o verdadeiro amor é que traz felicidade.

Feridas abertas
Há milênios, aos milhares,
Em homens e mulheres
Precisam ser fechadas.

O homem tem medo de mostrar
Carinho e sensibilidade.
A mulher comanda o homem
E perde a flexibilidade.

O amor passa perto, na igreja, na balada.
Os olhos estão nas metas. Paixão triste, atual realidade.

É hora de esquecer a prisão da dor
De magoar e ser magoada
Em milhares de anos mal amada.
Eu preciso serpentear,
Enroscar-me nas asas do amor.

Em dupla de presentes espirais,
Vibrar o relâmpago que acende a alma.
Transcender o sangue, as tristezas,
Voar no espírito encantado
Atingir a luz das estrelas.

Eu quero mesmo é amar, e amar de verdade.
Só o amor verdadeiro é que traz felicidade.

Foto de Maria silvania dos santos

nas drogas me encarei, minha infância desperdicei!

Hoje tenho o resultado da minha rebeldia, sou adolescente e não sei pensar.

Muitos amigos quis conquistar, muitos conquistei, turminhas de balada que na vida não quer nada.

Por um deles me apaixonei, e foi o momento que errei por paixão me ceguei o meu corpo entreguei ao vicio me envolvi muitos perigos corri.

Sou adolescente e não sei pensar, da vida fui reclamar, conselhos me fizeram chorar os meus pais eu não quis escutar, deles eu quis me vingar, só não sabia que minha vida eu iria estragar, conselhos desprezei, drogas eu usei com a galera que andei.

No pensamento de adolescente eu era inocente, me evolvia com boa gente. Era apenas curtição pra vida ter razão.

Fui curti a vida, fui curti com pessoas pela quais uma delas me apaixonei.

Depois de tanta curtição olha que decepção! Tão nova com apenas treze anos, me engravidei adulta me transformei, uma criança em meu ventre gerei, agora não há outra solução a não ser cuidar desta inocente criança e viver na esperança que quando jovem não vai fazer da vida uma curtição.

Hoje sinto uma dor no coração a DEUS e meus pais peço perdão, pois jovem não sabe pensar, mas sabe com a cabeça dos outros andar, e conselhos dos pais recusar, que são caretas vivem a falar.

Minha vida estraguei, nas drogas me encarei, minha infância desperdicei, meus estudos não terminei, hoje se quero viver no bem, faxineira eu virei, hoje quero estudar, a mim e minha filha meus pais já de idade oferecem ajudar, para um bom futuro nos dar. Valor a vida quero dar, vida nova quero alcançar, as drogas abandonar, de minha filha cuidar bons exemplos quero lhe dar, mas para isso tenho que preconceito agüentar.

Este preço vou a pagar, minhas historias vou contar, na esperança de ajudar a quem esta pensando de no mesmo caminho andar.

Pense antis! Peça socorro, converse com seus pais, para que amanhã viva na paz!

Viver no vicio é triste, da vida muitos desiste, por estes eu choro a DEUS eu oro, peço socorro sem demora!

Maria silvania dos santos.

Foto de Maria silvania dos santos

Seja aqui, ou seja do lado de lá.

Quero poder estar sempre a pensar em você, e ter a certeza de que no infinito caminho que eu andar, vou poder te encontrar e contigo caminhar.

Quero sua amizade conquistar, na certeza de que ela nunca venha acabar, que ela possa ter raízes tão profundas, tão fortes, que nem uma dor das maiores dores possa fazer brotar em nossos corações um pequeno rancor, nem o vento de uma forte tempestade, nem mesmo a morte possa ser mais forte do que nossa amizade.

Mas, se a caso amanhã ou depois, o destino vim interferir entre nós dois e nos separar, que possa ficar no ar, boas e eternas lembranças, e de nós alguém poder sempre lembrar, e também que nossa amizade possa outras pessoas contaminar, seja aqui, ou seja do lado de lá, que nossa historia seja prazerosa de lembrar, para quem aqui na terra ficar!

silvania

Foto de Carmen Lúcia

Devolução

Devolvo-te as rimas, os versos frementes
da poesia que retrata teu suposto amor,
devolvo-te os frêmitos, impactos ardentes
embalados e lacrados com a minha dor.

Devolvo-te os momentos, os melhores já vividos,
disfarçados num sorriso para não te constranger...
Neles me situo e ainda que fingidos
foram momentos que me ensinaram a viver.

Devolvo-te a alegria transformada em tristeza
que me movia ainda que o mundo não movesse
e me fazia crer que me falavas com franqueza.

Devolvo-te a vida: é como se eu morresse
e todo meu amor imbuído de verdade...
Fico com a lembrança e toda essa saudade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Maria silvania dos santos

Saudade tem sabor de amizade

_ Como dizer o nome desta dor que no meu coração encaixou?
Como se chamar esta dor que em meu peito bate feito um tambor?
Esta dor que me tira o sono, me deixando enlouquecida, perdida pensando em
quem amo.
Esta dor que quando ouço o seu nome, meu coração dispara, por um momento me
sinto fora do chão, parece que vou desmaiar. Saudade, só podia ser a antiga
saudade.
Saudade tem sabor de amizade, amor talvez, mas a dor é mais forte que todas
as dores.
Não sei até quando nem até que horas, mas por te meu coração chora.
Só sei que a saudade te me consome, e a cada voz ouço o seu nome.
Autora; Maria silvania dos santos , silvania1974@oi.com.br

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