Dor

Foto de Alexandre Montalvan

Delírios

Quero sorver pedaços do teu pensamento
Na confluência do sonho e da realidade
Perder-me na surpresa densa
Deste amor lento
Que me invade

Prenda-me em teus braços
Por entre ferros e aços
Em meio a fogo e chamas
Grita meu nome, me chama
Jogue-me nesta cama, me ama
Como quem ama a imensa chama que arde

Enrosque-se no meu corpo, o teu abraço
Ouça os ecos do meu próprio riso
Eu me enlaço em tua cintura, me desfaço
Quero beber o mel do teu sorriso.

E toda nua eu te encontro
Nesta loucura de meus sentidos
Neste fogo crescente estou perdido
Em meu louco coração que te ama

Arranca minha língua com teus dentes
Devaste o meu coração carente
Nesta chama que a minha alma transfigura
Neste amar que é a minha captura
Neste ato de delírio
Neste dor, neste martírio
Dos meus braços que se estendem á tua procura
Para te amar, minha chama pura.
Alexandre

Foto de Alexandre Montalvan

Poesia

Poesias

Na morada sombria
Minha alma escondia
Saudades...
Dor perda e agonia
E toda mascara caia
Não...não era magia
Ou mesmo verdades
Uivando ao luar
Cuspindo heresias
Tal qual escarro no ar
Nascia a minha poesia

Alexandre

Foto de Alexandre Montalvan

Quanto é a dor

Somente havia ruínas, destruição
Milhões de olhos marejados, explosão
Desespero, gritos desolação
Quantas crianças mortas no chão

Como puros anjos que se vão
Ceifados pelo ódio desumano
Tão humano

O que pode suportar um coração
Antes de explodir dentro do peito
O que o faz chorar deste jeito
É a dor tamanha, qual a explicação

Onde esta o amor
É tanta fome, genocídios e guerras
E tanto sangue escorrendo na terra
Um imenso jardim de horror

Procura a luz, onde estará
Um mundo de paz, um lugar
Para viver e amar e ficar
E chorar de amor

Procura a febre insana
Que invade tua alma humana
Por viver na paz intensa, não reclama
E a faz um mundo melhor e pensa
Até amanhã

Foto de Alexandre Montalvan

Destino

Meu destino me envolve
Sentimento que confunde, distorcido
Medo do desconhecido,
Medo de parar esta alucinante viagem
Que me tornou algo selvagem
Afastando-me de você

Esta dor me consome
Transformando em cinzas o que era dia
Despedaçando minha doce magia
Destruindo emoções, pensamentos, opções
Por entre o caos procuro caminhos
Alternativas, atalhos, soluções

Mas tão somente encontro espinhos
Que rasgam minha carne enfraquece meu ser
Persigo a loucura, continuo sozinho
Meu destino me envolve
Odeio meu destino

Com ferro em brasa queima minha alma nua
Com mãos de fogo reforma a forma
Que já foi tua
E na ferida aberta a dor confusa continua
Como um louco eu luto para abrir meu coração
Como um sensitivo percebo não há jeito
Um anjo maldito escreve a faca em meu peito

O teu nome é solidão.

Alexandre 14/03/2011

Foto de Alexandre Montalvan

Sublime

Existe sempre uma doce lembrança
Que se eterniza em minha alma
Que me harmoniza da esperança
De encontrar luz nesta escuridão eterna
Nesta imensidão de ásperas cavernas
Onde cada eco de profundo delírio
Confunde-me na irrealidade de um desejo
De escapar desta tirânica prisão
Desta dor imensa, minha masmorra, meu martírio
Eu não sou o cadáver que anda
Todo o cadáver tem seu fúnebre cortejo
Meu único ensejo é a solidão
Sou como a chama da lareira na varanda
Que de tão fraca e obscura, só existe na lembrança
Das cinzas de meu pobre coração
Alexandre 27/03/2011

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

AGRADECO A TI

AGRADECO A TI
(Luiz Islo Nantes Teixeira)
Agora nao mais me calo, mas determino
Se nunca reajo, trapacearia o meu destino
Sigo passo a passo, aumentando o meu empenho
So quem enxuga o suor do cansaco, conhece o desempenho

Sem nenhuma dor, nao ha tambem nenhum ganho
Mesmo no amor e ser feliz ou morrer no desengano

Agora nao mais me entrego, mas sou exemplo
Colocando cada prego, construo o meu templo
Distribuo meu sorriso, por onde vou andando
Viver bem e preciso ou morrer pelo menos tentando

Sem nenhum esforco, nao se conhece nenhuma vitoria
Precisa ter saco roxo, levantar ,lutar e dar gloria

Agora nao mais te amo, mas esqueco
Valorizo cada ano, e tambem cada tropeco
Porque agora determino, tenho minha dignidade
Traco o meu destino, aprendi com a idade
Por cada lagrima contida
Ganhei muito mais do que perdi
Hoje de bem com a vida
De certa forma agradeco a ti

© 2012 Islo Nantes Music

Foto de Alexandre Montalvan

Folha ao vento

Folha ao vento, em uma dança lenta, a folha cai
Ao desprender da origem não sabe o destino, não importa aonde vai
Seus temores são metáforas sua dor é solidão
Em sua liberdade sem sentido ela dança um sonho uma canção
Tanta força a castiga tatuando-lhe carismas
Ela cria movimentos para transformá-los sofismas
O outono é a razão de sua misteriosa existência
Altera verbos para que se perca a eloqüência
Sua tristeza é a antítese das manhãs e dos jardins
Sempre sonha o mesmo sonho
E o que é bom diz que é ruim
Sabe ser apenas uma folha ao vento
Tão simples assim
Vendo rostos conhecidos frios sem sentimentos
Que mudam a todo o momento
Transformando o ferro em aço
Eu me laço
Nos teus braços e abraços
Beije-me
Em teus lábios me enlace
Afaste-me deste inverno
Que me afasta de você
Deixe-me repousar em teu delírio
Renascer em tua aurora
Aquecer-me em tua luz, saborear tua doçura
A cada amanhecer estar agarrado ao teu ser
Pois por mais que eu flutue ao sabor da brisa e do vento
Meu destino você

Alexandre 18/03/2011

Foto de carlosmustang

'CONTEMPORÂNEOS'

Sua itenção é boa
Citar algo que pensa
Embora o auriz lhe proceda
Não apraz o ego

Deixa seu real pensamento
Maneira não agradavel de viver
Comportamento tão liberto
De doer

Sobra opiniões, falar mal
criticas exeções...
Vontades sentimentos, aptidões
De julgo(querer ser)

E os tijolos colocados
De esforço, momento, dor
Rejuntado pelo acaso, amor
Babaquice da crença
Cumpriu a história...

Foto de fabricioadriel

A morte

A morte é unica certeza
que não queremos aceitar
pois quando acontece
queremos que tempo possa voltar.

Pra que possamos reviver os momentos
falar o que não tinha falado
fariamos de tudo pra voltar no passado.

Mas saber que não veremos
é a pior sensação
pois tentar conviver com a perda
é necessario superação.

No inicio é dificil aceitar
pois parece como uma ferida
dificil de cicatrizar.

Mas o remedio é apenas o tempo
pois ainda não inventaram
algo que cure a dor de um sentimento.

É facil apenas falar
mas a dor desses momentos
é uma sensação dificil de explicar.

Que descanse em paz
pois ja cumpriu sua missão
mas Deus sabe tudo
e conhece cada coração.

Se esse foi o momento Deus sabe o porque
podemos não entender
mas é inevitavel não sofrer.

Mas que cada pessoa
Deus deixou uma missão em vida
e se Deus escolheu voltar ao seu templo
é que essa missão foi cumprida.

Foto de Melquizedeque

‎:::: FRAGMENTOS DO BELO ::::

Congelado no espaço e tempo,
a taça de cristão derribada da mesa,
permaneceu suspensa no ar denso.
Apenas um ângulo da métrica quântica,
foi capaz de torna em arte a inteligível cena.
Atônito, senti meus olhos ouvirem,
- Por mais que me doesse a carne – ,
desestabilizado com quarks malditos,
vi uma das faces neutras da física.
Diânoia da ciência oculta – Episteme?!
Tudo parou mediante o impacto do medo.
Senti o gosto dos gritos a sair das partículas
desesperadas por não quererem a separação...
Será mesmo o belo tão tenebroso e inteligível?
As pessoas conversavam sobre as notícias,
sobre seus filhos, imposto de renda.
Eu olhava o copo suspenso no ar da sala,
e contemplei a semântica da tragédia diária.
- Minha sombra gargalhava enquanto eu temia!
Escutei no arrepio dos pelos da pele,
o que parecia ser uma explosão de agonia.
Taquicardia descontrolada; meu respirar diminuía.
Um fragmento de silêncio penetrou tal suplício.
Vi-me estático à beira da dor - Paradoxo restrito!

Charles Von Dorff, 18 de janeiro de 2012.

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