Dormentes

Foto de lialins

DEIXÁ-LOS CAIR

Estive vigiando até meus olhos ficarem cansados
Ouvindo até meus ouvidos ficarem dormentes
Orando até meus joelhos ficarem doloridos
No chão do quarto

Eu sei que Tú sabes quanto meu coração está sofrendo
Eu estou ficando sem lágrimas e minha vontade está se esgotando
Eu não acho que possa carregar
O fardo disto, não mais

Todas as minhas esperanças e meus sonhos e meus planos mais visados
Estão lentamente escorrendo entre minhas mãos cruzadas

Então eu vou deixá-los cair
Eu vou aprender a confiar em Ti, agora.
O que mais eu posso fazer?
Em tudo eu dependo de Ti
E se o sol não aparecer novamente
Eu sei que seu amor será o suficiente
Eu vou deixar acontecer, eu vou deixar fluir.
Eu vou deixá-los cair

Eu estive andando por esse mundo como se não vivesse
Enterrado na incerteza desse buraco que eu estive cavando
Mas Tú estás me puxando pra fora e eu estou finalmente respirando
No ar livre

Esta sala pode ser escura, mas eu estou finalmente vendo.
Há um novo raio de esperança e agora eu estou acreditando
Que o passado é o passado e o futuro está começando a parecer brilhante agora

Porque todas as minhas esperanças e meus sonhos e meus planos mais visados
Estão salvos e seguros quando eu os coloco em Suas mãos

LAY IT DOWN (DEIXÁ-LOS CAIR)
JACI VELASQUEZ

Lialins
Eterna apaixonada

Foto de Carmen Lúcia

Faxina mental

Retiro da mente
pensamentos doentes,
com os quais divago
inutilmente...
deixando-os fluir
continuamente,
seguindo seus vincos
e rastros ...

Pensamentos vagos,
dormentes...
Lesando meu corpo...
Entorpecentes...
Pensamentos vazios
e contagiantes...
Refletidos na pele
agonizante,
marcada pelo comando da mente,
que devolve
tudo o que transborda
e transcende,
vomitando
o que permanece calado,
em estado latente...

Expurgo o que me faz mal
de minha mente, de meu ser...
pensamentos irracionais
obstruindo vasos arteriais...
Lixo mental,
letal...
E retomo a vida...
Renascida!

(Carmen Lúcia)

Foto de Ricky Bar

Instintos

Venhas simplesmente
com teu instinto,
deixa meus pensamentos loucos
governar este momento.
Vem somente com teu desejo e tesão,
para nesta hora virtual
te entregar sem pudor
Vem com seus dedos dormentes
com a suavidade felina,
deita comigo na imaginação,
para ser envolvida, querida, despida,
por meu corpo repleto de paixão

-------------

Vou...meus instintos me guiam a você
Nossos momentos não serão governados
nossos momentos são serão vividos, explorados
Aguardo seu bom dia, e a ti ofereço
meus desejos, meus sabores e meus cheiros
E como felina, enrosco-me em teus pelos
aconchego-me no teu ninho.
Deito-me contigo.
Alojo-me no teu corpo já envolto de paixão
E nesse momento mágico,
tens-me toda entregue em tuas mãos, línguas...
Totalmente sem pudor!

(Rozeli Mesquita)

Foto de Ricky Bar

Nossos Momentos

Tentando te perceber mulher
quero na verdade conhecer
limito-me a olhar
sem tentar ver lógica,
sem racionalizar como ciência...
me limito a decorar seus traços
seus contornos com paciência
com a ponta dos meus dedos,
no teclado, sentir-te por inteiro
teus lábios quentes, carne viva em sorriso,
olhar por entre a blusa as curvas do teu corpo
me imaginar ali...
Onde o teu corpo se perde, me acho
encontro desejos nus na tela...
quente, singela, paixão que arrebata,
me cala, me faz teclar.
Imagino o teu cheiro no ar que respiro,
sinto o sabor dos teus lábios, dos seios, dos picos
caminho dedos dormentes no teclado, na seda que é da tua pele...
tateio as curvas na esperança de ver!
os lugares mais escondidos,
do teu fogo, do teu arder tímido,
Nos nossos momentos aqui divididos.

Foto de arletinha

eu e a madrugada

É madrugada
o sono se foi..
uma vontade louca de sair
tranço os cabelos,
um tênis .. e a bike
vou devagar
as luzes apagadas
o silencio absoluto
na praia,
o ruido das ondas me envolvem
a lua refletida no mar
me faz sonhar
começo a correr,
as arvores caladas dormentes
não ligam para min
mas as flores, exalam
mais perfumes ,felizes
com a minha companhia
eu pedalo mais forte agora,
o vento frio não me incomoda
a paz e a alegria me aquecem
por uns momentos
eu sou a dona do mundo.
a grande orla , parece pequena
e eu volto a correr
quero um pouco mais
dessa sensação que me envolve
dessa liberdade ..
o sol está surgindo..
a noite vai descansar,
e a luz do novo dia,
começa a nascer
sento na areia
para ver a obra
do mestre que
pintou hoje esse nascer...
me deito para apreciar melhor,
o som das ondas
começam a soar mais forte
por que não??
então, eu mergulho
e molhada, suja e feliz...
eu volto para enfim dormir.

Foto de Dirceu Marcelino

APITA COMBOIO - 4ª parte da viagem do TREM ENCANTADO DO MARCELINO, chegada à Costa de Caparica, em Portugal -Homenagem as Musas

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POEMAS:

VIAGEM NO TREM ENCANTADO DO PROF: MARCELINO

E la ia eu olhando pela janela...
As arvores desfilavam rapidas ante meu olhar...
Uma linda tarde a nossa espera...
Todos prontos a versejar!!!
O paraiso é aqui...
Dentro do trem encantado do Poeta Marcelino...
Eu ,a Gracie o Albino e a Ceci...
Todos parecendo meninos!!!
A cada apito...
A alegria irrompia no peito...
Palavras jogadas ao vento em um longo grito...
Ah, viajar com esta galera, estou mais que satisfeito!!!
A cada Estação...
A cada centena de dormentes...
Saía um poema em forma de canção...
Para o doce deleite dos presentes!!!
E la na frente...
O maquinista Marcelino...
Jogava lenha na fornalha...
Para chegarmos ao nosso destino!!!
Mas eu particularmente...
Acho que esta viagem encantada nunca vai terminar...
Com tantos Poetas presentes...
A poesia nunca vai acabar!!!
De parada em parada...
Uniremos todos continentes...
Visitaremos muitos Paises...
Puxa, como estou contente!!! (EDSON MILTON RIBEIRO PAES )

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NUVENS DE FUMAÇA II

O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Mas desta vez estou dentro do trem.
Acompanhando aquela menina,
E a apóio para não cair no vaivém,

Do trem! Pois, agora é mui grã-fina!
Senhora do interior com seu neném.
Formosa e radiante não se amofina
Com nada, pois, sabe que a mantém.

Um marido que a ama e se fascina,
Com seus olhos verdes que o entretém
E que a segura, amarra e o domina.

Viajam assim sem pensar em ninguém.
Ali está a representação divina
Da família: “pai, mãe e mais alguém”. (Dirceu Marcelino

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ENCANTO POÉTICO

Oh! Minhas caras amigas poetisas
Chamei-as de Musas n’outro instante
Por versejares essa arte que as extasias
E nos proporcionares algo importante.

Como a bela personagem fictícia
Dos meus sonhos, ouço o som excitante
Das sinfonias das músicas que irradias,
Embora cantes de urbes tão distantes.

Chamei-as de Rosas n’outro instante
Por exalares perfume que inebria
A alma destes que de ti são carentes

E inspiram-se com a luz que envias,
Pelo vento ou ondas virtualmente
Propagadas por ocultas aerovias. ( DIRCEU MARCELINO )

NB. Este vídeo-poema é uma homenagem a todos Poetas, Poetisas e Musas, residentes em Portugal e, também, aos amigos ferroviários daquele país, onde nasceram meus ascendentes. Homenageio, também, ao meu pai - ferroviário - que sequer teve a oportunidade de ver, como nós, pelos vídeos esses Comboios Portugueses e nem ouvir a linda canção portuguesa, com certeza, APITA COMBOIO, a cujo autor parabenizo e peço permissão para utilizar, pois, ela fará eternamente parte do cancioneiro popular da língua portuguesa, como o "Vira-vira" e faz o mundo rodar, girar, como consta da música "Trenzinho Caipira" do brasileiro Heitor Villa Lobos. Obrigado a todos.

Foto de Poeta Desastrado

já fiz

Eu já ri até a barriga doer,
Já nadei até perder o fôlego,
Já dormi nu,
Já tive uma borboleta pousada na minha mão...
Já fiz cocegas na minha irmã só pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com velas,
Já fiz bola de chiclete e sujei todo o rosto
Já conversei com o espelho,
Já quis ser astronauta, medico, mágico, caçador e professor.
Já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado,
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei seca por telefone,
Já quis ser uma ave e voar bem alto para longe...
Já tomei banho de chuva,
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro para ela que não me quis
Já confundi sentimentos,
Já peguei atalhoss errado e continuo andando pelo desconhecido...
Já raspei o fundo da panela de arroz...
Já me cortei a fazer a barba apressado,
Já chorei por dentro ouvindo música no autocarro... (tanta vez!!!)
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. (como eu concordo!)
Já tentei pegar estrelas,
Já caí da escada de cu..
Já conheci a morte de perto e agora anseio por viver cada dia...
Já fiz juras eternas, (que acabam por durar pouco tempo...)
Já escrevi no muro da escola, nas carteiras, no chão... (é mau exemplo mas já...)
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante...
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas...
Já corri pra não deixar alguém chorando,
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só...
E isso sempre acontece...
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me atirei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, (n foi wisky...)
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar...
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade... ( a culpa é daqueles cabronnes dos homens!!!!)
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
JÁ CHOREI AO VER AMIGOS PARTINDO...
Já descobri que a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração...
E agora um formulário me interroga,
me encosta na parede e grita:
'- Qual sua experiência?'
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
' Experiência... experiência..' Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Não???
Talvez eles ainda não saibam colher sonhos...

(autor desconhecido)

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

MEUS DIAS SEM VOCÊ

Há dias em que amanheço em mim.
Desperto meus sentidos,
Percebo o cheiro que tem no ar
E sinto teu aroma.

Há dias em que fecho os olhos
E escuto meu coração bater,
Repetindo em cadencias musicais,
As sílabas do teu nome.

Há dias em que ouço no vento
Tua voz que me chama
E, na vã procura por teu rosto,
Transpasso os muros do meu isolamento.

Há dias que me percebo sem ti
E sinto minhas mãos dormentes,
Pois não sentem tua pele ao meu toque,
E me descubro sozinha.

Há dias em que morro em mim.

Foto de JGMOREIRA

NÃO SÃO TRISTES OS QUE AMAM EM VÃO

NÃO SÃO TRISTES OS QUE AMAM EM VÃO

Não são tristes os que amam em vão
Mãos suadas
Testas peroladas
A gemer pelos cantos da casa
Na ânsia de uma ausência
Que nunca se recheará.

Não. Não são tristes
Com seus olhares oblíquos
Lábios dormentes
A fumaça dos cigarros
A matá-los
– pena não seja de uma só vez.
Lamentam.

Não são tristes. Nem infelizes.
Que a tristeza é a ausência do amor.
A infelicidade, a não existência dele.
Se não são tristes
Se não são infelizes
O que serão os que amam em vão?

Com suas vozes recuadas
As gargantas embargadas
Se em solidão.
As pistolas sempre engatilhadas
Renda envolvendo punhais de prata.

Não são tristes esses tresloucados
Que sem o menor alento
Repousam em santa astenia
Sobre lençóis amarfanhados
De uma noite de solidão
Quando dormiram sono vão.

Não são infelizes
Os que jamais serão felizes
Por amarem em vão.
Com suas caminhadas a esmo
Em pânico pelas ruas
Quase desmaiando
Invejando os que amam
Que caminham enamorados
Com gargalhadas que lhes ruem a emoção.

Será que amam os que amam em vão
Ou apenas sofrem
Por ser o sofrimento o concreto
Contido no abstrato amor quando é em vão?

Notebooks, CIAs, câmaras, assembléias,
Grandes empreendimentos
Celestiais construções
Seminários, submarinos
São, todos, provas do amor em vão.
Não que seja vão o amor com
Que os constroem ou os detonam,
Sendo apenas provas do amor vão.

Ternos impecáveis
Lúgubres moradas
Palácios, trincheiras
Em qualquer lugar encontra-se exemplar
De quem ama em vão.

Insistentes esses recrutas,
Continuam a amar.
Mesmo sabedores de que é em vão.
Será que sabem?
Será que é em vão?
Que força impulsiona esses estóicos
A prosseguirem nessa direção?

Não. Definitivamente, não são infelizes
Os que amam em vão.
O amor os redime
O ser em vão os sublima
Para que passem, gasosos
Pelas tristes lâminas
Que sangram os infelizes
Que amam em vão.

Foto de Karine K.

FIM PARA O COMEÇO

O trem mais assassino de traumas passados
trará visões de além mundos,
escondidos e encobertos pela massa cinza do cérebro
Corte-se ao ver sangue,
grite ao cair
escorregue e sinta.
A mão que puxa seus pés dormentes
também guarda em suas veias
menções ao pequeno medo passado.
Então sonhe
e percorra o sombrio desprezo da floresta,
porque esta, não te acolherás ao gritar.
Sonhe!
Quando acordar,
continuará a correr,
só que agora o sol cegará seus passos.

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