Época

Foto de Graciele Gessner

À Hora da Saudade. (Graciele_Gessner)

O adeus inevitável, a época em que o coração se parte ao meio, e se deixa levar... Levar pela hora da verdade.

O adeus que jamais pensei que daria. Meu coração que deixou metade de mim para quem foi embora. Ficou a saudade, a solidão traiçoeira, a dolorida ausência...

... Parte de mim foi junto. Adeus! Sei que estará a me guiar. Logo estaremos todos juntos, porque isso está escrito em alguma página da vida que falta ser lida.

As lágrimas falaram por mim, as palavras me faltaram. Chegou a hora de dizer que você já faz falta. A sua viagem te colocou em outra dimensão de mundo, e que a paz seja o seu mais valioso prêmio do dever cumprido.

À hora da saudade é nostálgica, é querer parar o tempo e, por fim, entender que não temos o poder para tanto. A saudade me transporta para épocas não vividas, para lugares ao longe... Como se tudo isso que vivo não fizeste parte de mim.

29.05.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

O Passado que Persiste. (Graciele_Gessner)







O passado é como flash em que vem à mente, com o intuito de nos fazer recordar das ações tomadas na época, ou não feitas.

O passado sempre persiste quando algo não corresponde à realidade. Obrigando assim, pensar em escolhas más sucedidas. Pensar no passado tem o propósito de lembrar também das coisas boas.

O passado pode até vir em nossos devaneios, mas o que prevalece é a nossa conduta perante a vida. É importante levar em conta os nossos erros e acertos do passado, podendo evitar maiores aborrecimentos no presente e no futuro.

Já não levo mais a sério se o passado bate na porta da minha consciência, já não faz diferença. Penso que cada qual sabe a importância do seu passado, e sabe o que é melhor para si.



24.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de onil

FAMÍLIA

(PASCOA ANO 2000)

GOSTEI DESTAS HORAS AQUI VIVIDAS
ENTRE ALMAS CONSOLADAS
QUE SE SENTIRAM UNIDAS
ENTRE TANTAS TÃO DESOLADAS

GOSTEI DESTA UNIÃO FRATERNA
QUE NOS MOSTROU HAVER ESPERANÇA
PORQUE NA CONVIVÊNCIA SE ALCANÇA
A AMIZADE QUE SEM AMOR NÃO SE GOVERNA

ISTO É O QUE EU CHAMO FAMÍLIA
MESMO SEM SANGUES MISTURADOS
MAS COM SENTIMENTOS FUNDADOS
DAMOS Á VIDA PURA ALEGRIA

NÃO QUIS DEIXAR SEM GRAVAR
O TEMPO QUE JUNTOS PASSAMOS
QUE VINDOS DE LONGE NOS ENCONTRAMOS
PARA MAIS A FAMÍLIA CIMENTAR

A MINHA CASA QUE É MEU LAR
É COMO O MEU CORAÇÃO
AS PORTAS ABERTAS DE PAR EM PAR
A TODOS FRANQUEIO SEM DISTINÇÃO

ESTE DIA QUE HOJE FINDA
MOSTRA QUE O MUNDO É PERFEITO
POIS QUANDO EM CADA UM HÁ RESPEITO
PELO OUTRO A VIDA É LINDA

ASSIM FICARÁ COMO HISTÓRIA
ESTA NOSSA VIVÊNCIA PASSADA
A AMIZADE É TODA A GLÓRIA
QUE DO MUNDO LEVAMOS MAIS NADA

HOJE 23 DE ABRIL DE DOIS MIL
NÃO MAIS ESQUECEREI O PRAZER
QUE FOI EM FAMÍLIA CONVIVER
NESTA FESTA DE ÉPOCA PRIMAVERIL

ESCRITO E GUARDADO A RIGOR
NA POESIA QUE ME DESPERTA
TODO O SENTIMENTO DE AMOR
QUE HÁ NA MINHA ALMA DE POETA

É ELE (O AMOR) QUE ME FAZ ANIMAR
PORQUE SEI QUE SEMPRE EXISTE
NO FUNDO DE UMA ALMA TRISTE
UM POUCO DE AMOR PARA DAR

FELIZ POIS FOI ESTE DIA
POR EU PODER PARTILHAR
TODA A IMENSA ALEGRIA
DESTA FAMÍLIA JUNTAR

O MEU CORAÇÃO SE ALEGROU
PORQUE O AMOR ALEGRIA NOS TRÁS
FOI ELE QUE AQUI NOS JUNTOU
É ELE QUE CONSERVA A FAMÍLIA NA PAZ

23.04.00
ONIL

Foto de Graciele Gessner

Lembrando da Infância. (Graciele_Gessner)







A infância é algo a ser lembrado para sempre. Época gostosa, época que não precisava se preocupar com nada. Não tinha contas para pagar, não precisava acordar cedo, não precisava ir trabalhar.

O mundinho da infância era fantástico! Criavam-se histórias com as bonecas, o simples carinho ganhava sonorização vocal, inventava-se dinheiro com as folhas das árvores. Lembrar da infância é recordar das brincadeiras saudáveis: pega-pega, esconde-esconde, ir à procura da mina de ouro, andar de bicicleta... Quantas brincadeiras!

Não tínhamos a tecnologia e nem estes brinquedos eletrônicos. Tudo girava em torno da criação, do artesanato, da imaginação. Penso que esta infância criou gente criativa capaz de nos apresentar muitas ideias.

Lembrar da infância não poderia deixar de mencionar os finais de semanas em que os primos se juntavam na casa da avó e faziam aquela algazarra. À noite, na varanda tinha o baile imaginário, tinha o telefone sem fio, ou aquela brincadeira de passar o anel e adivinhar com quem estivesse.

Às vezes, me pego perguntando onde ficou tudo isso? É difícil de acreditar que muitas crianças nem saibam o que é realmente uma infância, por vezes estão trabalhando, sendo exploradas e perdendo o seu direito de ser criança.


12.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Ivanifs

Amei de verdade

Uma certa vez, eu devia ter uns seis anos.Morava com minha família no centro da cidade aqui mesmo, São Bernardo.Da casa onde eu morava, avistavam-se todas as avenidas.De lá bem longe eu vi vindo na minha direção, uma cadelinha branca, bem vira-lata, com aquele olhar pidão, só faltava falar: - Ai fica comigo vai!
Então... eu na minha inocência plena não resisti.Coloquei-a pra dentro do portão, e minha mãe não gostou da idéia, chamou-me a atenção mas eu continuei tratando do bichinho com tanto amor que parecia que eu havia ganhado um prêmio na loteira. Os dias se foram, e mal sabia eu que minha alegria estava com os dias contados. Mais uma bronca por estar eu cuidando da coitadinha.Batizei o bichinho com o nome de Dona Filhinha. Ela era branquinha e boazinha, tal qual uma vovózinha que eu conhecia com esse nome. Ai! Como eu amava aquela cadelinha! Sem mais nem menos num dia não muito propício, minha mãe surtou, tomou ela dos meus braços entregou-a ao meu irmão e disse: - Leva pra bem longe, eu não posso cuidar desse bicho!Eu comecei a chorar descontroladamente, meu coração doía tanto, eu não aceitava aquilo daquela maneira não tive reação.Era só uma criança e não tinha autoridade.Assim... lá se foi a Dona Filhinha com o olhar tão triste que parecia que a estavam tirando de sua própria mãe.Continuei chorando por muitos dias, até que passasse a dor, sonhei muito com ela até depois de crescidinha, espero que ela tenha tido uma vida feliz, num lar onde todos a amaram muito. Sinto saudades dessa época da minha infância,tenho certeza que amei de verdade aquele cãozinho.Amei de verdade...

Foto de johnnylynnlee

VOLTA

Ai! Volta inda uma vez
Que eu não soube esquece-la
O gosto de teu beijo
Em minha boca ainda queima

E tanto tempo se passou
Tu mudaste e eu também
Quanta saudade daqueles dias
Que eu nunca mais terei

Ai! Se ainda te amo?
Sim e não, eu diria
Amo quem tu fostes, mas quem tu és
Amo pela que seria

Te tenho no coração ainda como eras
Em ti amo a lembrança de tu mesma
Mas sei que somos outros- outro tempo, outra época
Em ti viva amo a ti que já é morta
Amo em ti a sepultura de quem tu eras

(...)

Mas também gosto de quem és hoje
Apenas que pareces outra mulher
Nem melhor, nem pior- outra é
Ai! Que talvez esqueço de quem tu fostes
Pra me apaixonar por quem tu és?
Tendo assim dois amores- na mesma mulher!?

Esquecer e reapaixonar-me
De novo pela mesma menina
Ao mesmo tempo pela mulher e pela ninfa
Amar-te, esquecer-te e amar-te novamente
Que sina seria a minha!
Amar-te duas vezes na mesma vida!...

Foto de johnnylynnlee

VOLTA

Ai! Volta inda uma vez
Que eu não soube esquece-la
O gosto de teu beijo
Em minha boca ainda queima

E tanto tempo se passou
Tu mudaste e eu também
Quanta saudade daqueles dias
Que eu nunca mais terei

Ai! Se ainda te amo?
Sim e não, eu diria
Amo quem tu fostes, mas quem tu és
Amo pela que seria

Te tenho no coração ainda como eras
Em ti amo a lembrança de tu mesma
Mas sei que somos outros- outro tempo, outra época
Em ti viva amo a ti que já é morta
Amo em ti a sepultura de quem tu eras

(...)

Mas também gosto de quem és hoje
Apenas que pareces outra mulher
Nem melhor, nem pior- outra é
Ai! Que talvez esqueço de quem tu fostes
Pra me apaixonar por quem tu és?
Tendo assim dois amores- na mesma mulher!?

Esquecer e reapaixonar-me
De novo pela mesma menina
Ao mesmo tempo pela mulher e pela ninfa
Amar-te, esquecer-te e amar-te novamente
Que sina seria a minha!
Amar-te duas vezes na mesma vida!...

Foto de Carmen Vervloet

Porto de Tubarão - Um Grito Solitário

Acordo nesta ensolarada manhã de segunda feira que teria todos os motivos para ser mais uma agradável manhã de verão. Moro no bairro mais nobre de Vitória, a Praia do Canto. Uma belíssima vista para o mar, hoje calmo e azul. Da minha janela vislumbro uma paisagem capaz de inspirar os mais lindos versos de amor e devoção à natureza. Mas não. O que grita dentro de mim é a revolta de ver minha cidade coberta por nuvens negras vindas do Porto de Tubarão. Nuvens que poluem minha cidade e trazem em suas garras graves problemas de saúde à população. É o nosso “famoso” pó de minério, um pó preto que cobre os pisos, os móveis, as cortinas das nossas residências. Que as invade sem dó nem piedade. Que chega ao sopro do vento nordeste. Entra por portas, janelas, passa por entre frestas e causa danos irreparáveis a nossa saúde. Pobre coitado do nosso aparelho respiratório! Ele já não suporta mais tanto pó! Mas esse pó preto não é apenas sinônimo de luto. Ele também faz com que algumas pessoas fiquem cada vez mais ricas. Ah!... E como ficam... Pessoas envolvidas no processo de camuflagem dessa devastadora poluição. Basta passar a mão sobre qualquer canto da casa e a mão fica negra do maldito pó. É um negro que nos remonta a triste morte e ao luto dos nossos corações face ao descaso de tantas “autoridades” envolvidas em altíssimos jogos de interesse. A imprensa fala superficialmente sobre o assunto. Ela tem na Companhia Vale do Rio Doce um de seus maiores anunciantes e precisa de anúncio para sobreviver. E então a quem recorrer? Ao bom Deus, incomodá-lo lá no céu? Creio ser a única alternativa que nos resta. Conversando casualmente com uma funcionária de determinada Secretaria (que deveria zelar pelo meio ambiente) disse-me ela que apenas em véspera de eleição é que o referido órgão “abre os olhos” numa campanha eleitoreira. De vez em quando, creio que quando o povo pressiona mais, durante o dia o pó é mais ou menos filtrado e a noite os filtros são desativados para que se dobre ou mais a produção. Mas daqui eu tudo observo. Nada me passa despercebido. E sofro na carne esse tormento. Falo como cidadã que paga seus impostos, que com seu voto ajudou a eleger esses dirigentes que fazem “vistas grossas.” Falo porque esta é a terra da qual tiro meu sustento e eu a respeito. Falo, sobretudo porque amo essa cidade, minha terra mãe, sempre tão calorosa e acolhedora! Vou gritar sim... E brigar pela minha querida Vitória e pelo seu povo que também é o meu. Ninguém mais agüenta respirar tanto minério de ferro. Afinal nosso pulmão não é contêiner para carregar tanto pó! O nosso grande cientista e ambientalista capixaba, conhecido internacionalmente, Augusto Ruschi, na época ainda do projeto para a construção deste Porto, foi totalmente contra a sua atual localização. Já previa todos os malefícios a que viria ocasionar a população de Vitória. Mas o jogo de interesses prevaleceu e o Porto nasceu no lugar errado. Já condenado por antecipação, pelo grande cientista. Agora é limpar a casa no mínimo duas vezes por dia e carregar nos nossos pulmões, que todos juntos já devem valer uma pequena fortuna, todo o minério de ferro que inspiramos em cada segundo das nossas cada vez mais curtas vidas. E conviver cordialmente com bronquites, rinites, sinusites e tantas outras “ites”. Hoje tenho a mais absoluta certeza de que os PODEROSOS não sentem com o coração e nem pensam com a cabeça. Pensam apenas com a conta bancária ou quem sabe com a BUNDA que se instala na poltrona do PODER e fica viciada e defeca sobre a cabeça do povo.

Carmen Vervloet

Foto de Carlos Henrique Costa

Nas estações

Tempos , chegaram vários anos na minha sorte!
Os ventos, levaram- os numa incontida dimensão,
Não sei se foi para o leste, oeste, sul ou norte,
Mas um eco ouvi, cego não vi, a sua imensidão.

No frio de uma noite, de inverno com chuva forte,
No calor, da tarde de 40 graus de um verão,
Na primavera, que traz as flores com seu porte,
Ou no outono que despoja, o clima da estação.

Verei um dia, que o tempo voltará na minha vida,
Rama alegre, amor que me leve, para te encontrar,
Tais estações voltarão a passar em outra lida.

Com a certeza, que hei de vencer em outro lugar,
Sei que será mais doído, mas caído na mesma ferida,
Vou ter tento, no tempo e época que chegar.

Foto de Felipe Ricardo

Conto sobre o Tempo

Lá estava ele era dia 19 se não me engano de março deste ano que se passou, estava feliz, pois tinha conseguido uma paixão, mas de repente o tempo para e ele não é mais ele então ela surge criatura escura como seus cabelos e sua forma de agi o chamava atenção e eis que então ele segura no braço dela e diz:
― Sei que não me conheces, mas um dia te direi “eu te amo” de maneira sincera, te farei poesias, te chamarei de Ondina, te farei um livro e deixarei você escapa de minhas palavras graças ao meu silencio, tentarei reconquistá-la, mas meus atos não deixaram, pois alem de você existira outra em meu coração, mas te amarei, passarei horas e horas com você apenas para te fazer sorri quando tu vieste de teu trabalho, cansada, te perguntarei como foi o seu dia e você perguntara como foi o meu só para que no fim de cada resposta nós simplesmente cuidássemos de nos mesmo com nossos carinhos, mas poucos serão os seus, pois sempre me dirá que não me amas como eu te amo e sempre te responderei que não me importas como você me ama, pois apenas quero lhe fazer feliz, mas sempre mentirei sobre isso, lhe entregarei uma rosa, você ira adorá-la e me dirá que jamais alguém tinha lhe dado coisa igual e rira da mesma forma quando para ti trouxer uma pequena garrafa de licor, presente que fiz questão de trazer de um festival que irei em breve, sofrerei quando te vires caindo nos encantos de outro ou quando teus amigos te machucarem falando nisso será por uma amizade perdida que te conhecerei, mas em nosso tempo perdida para você ela não será mais, me apaixonarei novamente por você quando cortares o cabelo de forma diferente, mas não se preocupe eles sempre serão longos, e novamente ficarei enamorado por você quando tu os tingirem do vermelho mais escarlate que me possa fascina, te contarei minhas historias de um tempo do qual não gosto de lembra, te contarei meu mais sombrio segredo, ficaras com raiva e não me perdoara com em algumas vezes, conselho quando me vires no Dragão não demore, pois se não tu ira perde tua inscrição do vestibular de estilismo que tu almeja tanto em fazer, mas você não ira escuta e demorara comigo lá e depois disso sempre irei te pedir perdão por te fazer demora e por fim criarei uma forma de poesia só tua, mas te perderei sem jamais saber o verdadeiro sabor de tua menina ― Disse ele olhando fixamente para os olhos dela como se apenas ela importasse naquele momento ―
― E quem é você garoto? ― Perguntou ela o olhando fixamente ―
― “Teu poeta” ― Assim ele a respondeu e em silencio ficou ―
Depois disso ela sai vai para a sua aula de violão e ele volta a ser que era naquela época. Ninguém se lembra do que aconteceu nem ela, ela, nem sequer os anjos que lá estavam, pois aquele que voltou para dar este recado está dormindo agora, pois ele quis que assim fosse.

Felipe Ricardo S. da Silva
09/01/2010

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