Erros

Passar meditando e refletindo sob minha existência
Buscar entender como fui gerada e se fui amada
Compreender o porquê das coisas e suas consequências.
E encontrar respostas em meia tantas dúvidas.
Meu coração é levado pela graça de Deus
Mas antes que entendesse desse amor maior
Muito mau momento foi ganhando espaço em meu ser.
Fui dando mais importância aos problemas
Do que valorizando aquilo que obtinha.
Somos atuantes de o nosso agir
Às vezes não medimos os problemas
Como algo relevante para nosso crescimento
Que através dos erros possamos corrigir em tempo
Para que não se prolongue e nos causam algum mal
Atentar a todo tempo aquilo que nos prendem
Para que não sejamos aprisionados pelo medo
Na terra onde as leis dos homens predominam
Há quem resiste e passa por cima dessas leis
E vive apenas a palavra de Deus.
Esse sim deve ser seguida e vivida com verdade
“E que amá-lo de todo o coração,
e de todo o entendimento,
e de toda a alma,
e de todas as forças,
e amar o próximo como a si mesmo,
é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios”. Marcos 12:33

Amém.

E lá vamos nós, de repente
cometer os mesmos enganos.
Tendo a coragem insciente
mesmo não sendo inocente.
Novos os erros, velhos planos,
e o mundo novo novamente.

Pois, somos agora novatos
tais iniciantes calouros,
a encher a boca de doce,
da vida, a encher os pratos...
Temos na cabeça os louros,
heróis pelo medo que fosse.

Dos guardados que sabiamos,
não mais nos servem de destino.
O futuro foi só iniciado,
ao inexplorado arriscamos...
Me reinventei um menino
adiante do inesperado.

Por hora, amada criança,
iremos passar por adultos.
E quem sabe, crescer de novo,
no concretizar da esperança
de dar tudo certo, e ocultos,
brincar de esconder entre o povo.

Sou apenas o escravo de meus erros
a forçar-me o aprendizado do perder,
a fazer-me conviver com muito menos
do que esperava, posto em desterros;
de quem, ou onde, eu almejei viver.
E jamais seremos realmente plenos.

É melhor sequer pensar no que seria,
melhor esquecer e deixar a vida ir.
Entregar-se a peleja por sorte, talvez;
para então poder voar em alforria.
mesmo provisoriamente, até cair,
até chegar noutro erro, outra vez.

Trago em mim cicatrizes de correntes,
velhas feridas, de todos dos grilhões
que os erros impuseram a minha pele.
Selando a ferros os sonhos impotentes,
caídos, tomados, chamados de ilusões...
que não eram; até vir quem os cancele.

Sou apenas o escravo de meus erros,
que arrebatam as rédeas de minha mão.
Por cabresto vem e mudam os meus planos,
belos caminhos que a pulso encerro,
nas picadas que abriu rasgando o chão.
Vou assim, seguindo na soma dos anos...