Espaço

Foto de Rosamares da Maia

O Pensamento

Um gigante adormecido dentro do Ser despertou.
Sua indole ninguém conhece.Tudo o que é dormia.
Nas sisternas mais profundas da mente e do coração.
Quem será? O que fará? Dele nada se sabe.
Num gesto subto espreguiça-se olha para fora,
Toma ciência da vida. - Precisa de espaço!
Como pudera êle, Gigante, viver confinado?
Como? O mundo lá fora parecia-lhe tão vasto.
Infla os pulmões. O Ser abre completamente osolhos.
Persegue a luz, enquanto a vida lhe entra pelas narinas e pela vista.
Finalmente decidi-se e salta para fora.
Logo percebe que tão vasto quanto o Mundo eram as ideias.
- Inteligencia, razão ou emoção?
Ferramentas de Ser. Como dominá-las?
O gigante aprende rápido e ganha o Mundo.
Mas, forma e ações precizam de fôrma.
- Inteligência. Criação ou destruição?
O espaço agora é ilimitado, mas atrelado ao Ser.
Se ele está no centro, quem estará no controle?

Rosamares da Maia 28.03.2015

Foto de Carmen Lúcia

Chega um tempo...

Chega um tempo que não tem mais graça
olhar a vitrine, tomar um bom vinho, dançar uma valsa.
Andar por aí, curtir o que vier, sentar-se na praça.

Chega um tempo que não entusiasma tanto
vestir roupa nova, gritar o que choca
e dançar um tango.

Chega um tempo que é outro tempo
rápido, escasso, sem tempo
de olhar à janela, dobrar a esquina,
perder a cabeça, buscar outra sina.

Chega um tempo que o espelho embaça
a beleza das coisas que antes via
e que o próprio tempo oferecia…
Vista agora através da vidraça.

Chega um tempo desprovido de vaidade
cada espaço se enche de verdade
o supérfluo se perde com a ilusão
e a vida perde um pouco da graça
dando lugar à razão.

_Carmen Lúcia_

Foto de Diario de uma bruxa

Mulher

Mulher ...
Seus sonhos e desejos.
Antes frágil, hoje guerreira,
não abaixa a cabeça,
Luta por seus interesses,
por seu espaço merecido.
Dona de uma beleza única
Mulher... encanto divino.
Não há quem não à ame
Mãe, amiga, esposa e amante.
Todas em um único ser.
Feliz aquele que dos céus
receber, e de presente
o amor de uma mulher
assim merecer.

Deby N. M.

8 de março dia da mais bela flor MULHER.

Foto de Dirceu Marcelino

NA LONGA ESTRADA DA VIDA...HOMENAGEM A "JOSÉ RICO"

NA LONGA ESTRADA DA VIDA...

Na longa estrada da vida corremos sem parar,
Na esperança de sermos os campeões,
Chegando em primeiro lugar...
Mas tudo depende de nossos corações...

Até ontem, sentia-mo-nos sozinhos, abandonados,
Talvez, por alguém que nos dera tanta inspirações
E ter nos deixado e ainda não ter alcançado,
Por causa (in)dependente de nossos corações...

Porém, hoje (agora) sintamo-nos confortados, estimulados,
Por alguém como vos com suas devoções,
Terem nos convidados, ou até convocados

A poetar, neste espaço de recordações,
Onde temos a chande de rememorar o passado
E com senso comunitário dar vazão às nossa emoções.

Foto de Dirceu Marcelino

Na longa estrada da vida corremos sem parar..Homenagem a José Rico....

Na longa estrada da vida corremos sem parar,

Na esperança de sermos os campeões,

Chegando em primeiro lugar,

Mas tudo depende de nossos corações...

Até ontem, sentíamo_ nos sozinhos, abandonados,

Talvez, por alguém que nos dera tanta inspirações,

Ter nos deixado e ainda não termos alcançado

Por causa (in) dependente de nossos corações...

Porem, hoje sintamo_nos confortados, estimulados,
por alguém como vocês com suas devoções,
terem_nos convidados, ou até convocados

A poetar, neste espaço de recordações,
Onde temos a chance de rememorar o passado
e com senso comunitário dar vazão às nossas emoções...

Obrigado.

Dirceu Marcelino.

Foto de samorito

Tristeza e esperança na hora da despedida

Durante anos nestes mares poéticos naveguei
Vagando ao sabor de emoções diversas e confusas
Absorvendo e degustando inspirações arrebatadoras
Vivências e sentimentos que bem fundo na alma guardei

Como tudo na vida, o fim fisico é inevitável
A matéria morre para poder libertar a enegia inspiradora
A tristeza consome tanto que se torna algo recitável,
Prenhe de inpiração, que se transmuta numa ideia inspiradora!

Obrigado pelos bons momentos de escrita, leitura e inspiração. Espero que deste final nasça algo de novo.
Um outro espaço onde esta talentosa comunidade se possa expressar e inspirar outros.

Samory de Castro Fernandes

Foto de Siby

Beijos no coração

Busco sempre uma explicação,
Para o modo de se expressar,
Como se pode fazer ou desejar,
Alcançar, tocar e beijar o coração.

Ou será que beijar o coração
É sinal de muito respeito,
Quando não se tem o direito
De uma maior aproximação?

Os beijos dados no coração,
São para demonstrar carinho,
Sempre percorrem o caminho,
Em direção ao centro da emoção.

Mas o que vale é a intenção,
Basta um doce beijo imaginar,
E o coração começa a acelerar,
Seja na face, boca ou coração.
(Siby)

Com beijos no coração agradeço por este espaço onde postei meus singelos escritos, onde recebi comentários, votações e amizades. Amei tudo isso e levarei sempre comigo doces lembranças.
Felicidades!

Foto de lua-verde

Saudade....

Chegou a hora de dizer adeus, definitivamente, a este cantinho... Que carinho especial eu tenho por ele. Aqui entrei há 5 anos atrás, numa das fases mais difíceis da minha vida, após a morte do meu querido pai. Nunca imaginei o que iria viver neste espaço. Aqui reencontrei pessoas que já tinha por perdidas... Aqui amei muito, sorri, sofri, chorei... Conheci corações como o meu que me ajudaram, com as suas palavras, a ultrapassar momentos menos felizes. Fiz amigos e amores que levarei para sempre no meu coração, na minha alma sonhadora...
Deixo aqui o meu último poema que representa muito do que sou e do que aqui vivi. Perto ou longe, que a vida vos sorria a todos vós, queridos poetas que, como eu, têm uma maneira diferente de sentir este Mundo... Que a nossa "Lua" continue "Verde"....Sejam muito felizes!

Saudade

A minha saudade tem cor e cheiro
Tem sonho, momento, pele de criança
É vida a pulsar numa lágrima de lembrança
Uma bola de sabão num carrossel de pujança

A minha saudade tem voz, melodia
Embalo de velhinho, num coração a nascer
Uma história contada, tecida nos nós da vida
Um berço debruado no sorriso do amanhecer

A minha saudade tem o mel da descoberta
O primeiro beijo nas asas de um sonho menino
Um toque, um perfume, um corpo tão puro
Duas almas a dançar num poema a dó maior

A minha saudade tem o toque de dois ventres
Duas fontes de cristal a quebrar o entardecer
Lágrimas limpas em lagos de ternura
Brincadeiras sem sentido num mundo por medida

A minha saudade lembra ondas de cetim
Uma ilha, um porto, seguro num olhar
Ternura, magia, no último acreditar
De quem tem fé num mundo por inventar

A minha saudade é um rio preso nos teus olhos
Um furacão que se rende, um tumulto de sentidos
Uma dor que massaja num desalento da alma
Num sabor a fogo dos sonhos incumpridos

Lua-Verde

Foto de Rosamares da Maia

Está Tudo Bem

Está tudo bem

Permitam-me ficar só no meu canto,
Deixem-me chorar todo o meu pranto.
Preciso do espaço para gastar toda a dor.

Talvez ninguém entenda este amor.
Não importa!

Não necessito de compreensão, só quero respeito.
Somente necessito de espaço e solidão.
Palavras de conforto não me confortam. Não agora.
Acentuam apenas o que se parte em meu peito.

Qualquer ato de solidariedade é sem efeito.
Deixem-me ficar só, na presença de mim mesma,
Olhando no meu espelho.

Preciso encontrar o eixo, meu centro de gravidade.
Deixem-me valorizar cada lágrima salgada,
Destilar a magoa e o veneno,
Beber o vinho desperdiçado do meu amor.

Depois, quando o tempo passar,
Quando a dor finalmente for passado,
Fraqueza latente, mas, da vida presente ausente,
Experimentarei gritar teu nome aos quatro cantos.
Ao vento, como um lamento contido e maduro.

Depois, quando a distancia esfriar meu coração,
Espalharei os teus retratos pelo chão da sala,
E friamente remontarei as cenas em cada cenário,

Racionalmente enlouquecida representarei,
Como sempre desempenharei o meu papel.

Direi simplesmente que está tudo bem.

Rosamares da Maia – 11/02/2014

Foto de natalia_m

Amor e solidão

Ah amor, sentimento que me fazia esquecer o mundo,
E que mais tarde fez o mundo me esquecer,
Que me fez cair no buraco mais profundo,
De tristeza, solidão e me fez sofrer.

Se o meu pertence a ela, como posso ser feliz?
Se a vida me abandona, como não negar a Morte?
Essa dor que sinto agora, não me acaba por um triz,
E o coração, na balança do tanto faz, escolhe a sorte.

Eu aceitei com todas as forças as condições de lhe amar,
Mesmo sabendo que mais tarde isso me machucaria,
E encarei todas as maldades que me fizeram afastar,
Da verdade da solidão, que meu coração um dia cederia.

E como o tempo sempre demonstra-se inimigo,
De todas as almas que desejam encontrar o Amor,
Procuro então, em algum espaço do coração, um abrigo,
Que me acolha de todas as iras, de toda dor.

Seu amor é o cativeiro que me mantém presa,
É a escuridão que me dá segurança ao não ver,
É a dor que consegue eliminar toda e qualquer tristeza,
É a liberdade jogada fora, por querer lhe ter.

É estar certa com todas as incertezas,
É a vontade de querer não fazer nada,
É o ânimo encontrado nas tristezas,
É o estar bem por poder ser amada.

É a esperança que encontro quando não espero mais nada,
É a luz que encontro em anos de cegueira,
É como se depois do deserto, encontrasse a primeira estrada,
É depois de perder, me sentir uma guerreira.

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