Esperança

Foto de ushihaxandre

MAU AMOR

O mau amor corroe e machuca Sangra e nos derruba
Tira-nos o chão e nos deixa sem ação
Mata a esperança e estraçalha a paixão
O mau amor dói destrói, e pra esse mau não ha super herói
Não há remédio nem intermédio
Só incompreensão e a maldita tentação
O ser e o não ser é querer e não poder
O meu mau amor é você!!!!

ALEXANDRE FERNANDES

Foto de josimar-almeida

O querer de uma criança

Outrora estava lá,
Com os olhos cobertos por lágrimas, entristecido,
Hoje aqui, risonho e feliz,
Mas lembrando da tristeza, porém, não esquecido.

Sou criança, não me preocupo
Muito com as más atitudes,
Mas com a família meu coração fala alto
E para a felicidade reinar, exijo certas virtudes.

Quero sim premunir brigas e desencontros,
Espero ouvi-lo ao chegar a tarde e dizer: Oi amor!
Esta é a minha esperança e meu sonho,
De ambos os lados reconhecerem o seu valor.

Me desculpe se estou sendo exigente,
Ao seu modo de ver, devo até pedir-te perdão,
Mas o que quero é simples,
Porém essencial para o meu coração.

Sabe, brincar, passear, estudar,
Tudo isto é fácil, tudo normal,
Mas sem este gesto
Nada faz sentido, tudo se torna mal.

Vocês têm tantas coisas para me ensinar,
Ao mesmo tempo, muitas a aprender.
Sou uma criança linda e inteligente,
Mas existem problemas que não consigo entender.

Espero que Papai do céu conceda sua benção
E que as derrame sobre as razões do meu viver,
Sobre as duas pessoas que mais amo,
Que me trouxeram ao mundo tornando-me um ser.

Papai, mamãe, vocês são uma única carne,
E o gesto que peço é simples, é fácil dizer.
Nada faz sentido em minha vida, se eu não ouvir:
Meu filho, eu amo você!

Foto de von buchman

És a flor de amor perfeito do meu amar...

A natureza é pródiga...
Bela, amável,
perfeita em todos os detalhes....

Ao raiar do sol vem a esperança...
Com ela vão-se as lágrimas
e vem o sorriso do amanhecer....
Em cada nascer do sol, brota uma flor...
Representando o amar,
o sonhar e o desejar...

Tu és a flor do meu viver,
O realizar de um sonhar,
A plenitude do meu amar...

O perfume que flui das pétalas
é o mesmo de tua mui delicada pele,
penetrando no meu ser,
fazendo-me sonhar e realizar
o meu fantasiar...

Nem teus espinhos que penetram
em minha carne,
fazendo-me sentir dor e sangrar,
fazem-me desistir
do teu mui gostoso amar...

Rego-te minha amada flor,
com as lágrimas do meu amar
que vertem do meu coração
que chora pelo teu amar...

Vejo-te crescer no vaso do meu amar...
na raiz do meu desejar,
na fotossíntese do meu desejar....

A cada dia que vivo,
cresce o meu sonhar
e viajo no teu doce amar...

Hoje tu és uma mui delicada flor
de amor perfeito
que encontrei no bosque da vida,
e vi crescer,
no jardim do meu amar...

Mui linda e bela flor de amor perfeito
Que tantos procuram,
que hoje faz parte do meu viver
e do meu pleno realizar...

TENHAS MEU MAIS PURO CARINHO
MEU ETERNO ADMIRAR...
E O MEU MAIS OUSADO DESEJAR...
BEJOS MUI DELICADOS
E MIMOS DE ETERNA PAIXÃO,
NESTE LINDO E PURO CORAÇÃO...
http//www.www.recantodasletras.com.br/autor Von Buchman

Foto de carlosmustang

E POETA...

Loque murmura a seus ouvidos
Emaranhado e preciso...
As viés vontades, indecisos...
Qual do poeta? impreciso!

Meãs o poeta tem, muito amor no coração
As mãos trêmulas, inquietas, o poema emoção
Não sabe certo amar, nem tão certo o quanto
Vive na esperança, receber sincero sorrir para Ti

Eu procurei riquezas
Ao convés e infinito
Vaguei perdido em labirintos
A morte crua, um veredicto!
Sai ou não sai? Eis o conflito

Tudo uma maldita caspa
Lavo a porá do meu cabelo
Um incomodo porém, numa esquina qualquer
É guerra, sonho que desfaz
Apaixonei-Me por minha gata

Foto de Marilene Anacleto

Mãos Negras

Mãos negras sobem desde meus pés
O frio segue pelas veias
Deixa meu corpo adormecido.
Aperta minha garganta
Consegue alcançar meu cérebro
Comanda olhos e ouvidos.

O desânimo se espalha
Rápido em minhas entranhas
No cansaço do silêncio
Minhas idéias, emaranha.

Negras já são minhas veias
Sem esperança, com torpor
No estresse da espera
Da volta da vida em cor.

Sofro angústias suspensas
De ser para ele a melhor
De estar sempre solícita
Ao bom gosto do amor.

A tristeza invade a alma
Com ares contaminados
Com frases não terminadas
Que nem pensa em se despedir
Do então amor, tão amado.

Foto de Carmen Lúcia

Apenas uma criança (poema infantil)

Sou parte da natureza...
Beleza que quase não veem,
mas meus olhinhos atentos
não deixam de perceber.

Meu mundo é mundo encantado,
do outro lado do lado,
onde tudo é permitido,
limite não demarcado
onde posso ser quem sou...

Caramujo dentro da concha,
uma cobra cascavel...
Pião que gira na terra,
pipa a voar no céu!

Se a nuvem escurece
anunciando temporal,
então ninguém me segura...
Corro mais que o próprio pé
e me escondo num caixote,
minha Arca de Noé!

Às vezes sou borboleta
do poema de Vinícius,
pra colorir o planeta.
Branca, azul, amarela...
À preta eu abro a janela
e logo lhe acende um clarão.

Mergulho nos contos de fadas...
Sou Cinderela, Rapunzel!
Desenho meus sonhos alados
com aquarela e pincel,
corro e me olho no espelho
e me vejo Chapeuzinho Vermelho.

Tão simples viver sem sofrer!
É só não perder a esperança...
Quem quiser um mundo melhor
aprenda com uma criança!

(Carmen Lúcia)

Foto de Rute Mesquita

Meu doce amargo


Meu doce amargo,
Os meus olhos despes
ao não te ver neste largo
onde à muito me deste
um anel de noivado.

Lembro-me,
como eras doce,
como me veneravas.
Como lá pelas doze
aqui comigo te encontravas.

Recordo-me,
do teu olhar cintilante,
onde me via reflectida.
Do teu espírito jovem e inquietante,
que me deixava sem saída.
Daqueles teus afagos,
logo pela manhã.
Daqueles doces e amargos,
que fizeram de mim, tua romã.

Sentada,
aguardando-te neste largo,
onde boas lembranças já não habitam…
Acabada,
num calor pardo,
as tristezas me ressuscitam.

Como és amargo,
em ir sem nada me dizer…
deixando-me a meu próprio cargo,
depois de ao céu me teres feito erguer.

Como és cruel,
em te demolires a meu peito…
Vou tirar este anel,
não mereces o meu respeito.

A correr e a chorar lá vai aquele rosto
de menina…
Entre o morrer
ou um bom aconchegar,
está a minha pequenina.
(disse o seu pai vendo o repetido episódio e lamentando)

Acabou assim a primavera,
de enlaces.
O inverno apresava uma nova era
sem esperar que para ele te preparasses.

Passaram-se meses, anos…
E como as suas lembranças
naquela casa ainda eram tão assistas.
Ainda habito nas esperanças,
daqueles imensos planos,
aos quais deste as tuas desistas.

O livro de receitas,
aparecia sempre que cozinhava.
Para evitar os meus enganos,
naquelas feitas
como meu homem sempre me lembrava.
Aquele meu pente,
que nunca o deixava no lugar,
tinha agora um ar reluzente,
quando nos meus cabelos o fazia tocar.

...Como se tu fosses ele.
Adoravas os meus cabelos…

E assim comecei a acreditar,
que com fé talvez ele se revele,
e voltemos aos tempos belos,
da primavera a espreitar.

Numa noite,
na qual as trovoadas rompiam os céus.
Sai de casa sem desajeite,
fui para aquele largo proteger os meus,
antes que aquele tempo os desrespeite.

Pesada, daquela chuva,
por entre tremeliques de frio.
Senti tocar-me uma luva
e o iluminar do meu fio
onde tinha a aliança.

Conforto-me e aqueço-me,
naquela esperança,
incandescente.
Quando sou atingida por um raio…
Fico inconsciente...
e ergo-me.

Afasto-me do meu corpo,
vejo-o irreconhecível no chão…
Quando ia para soltar um grito louco,
sinto um aperto de mão.

Era ele, a minha doce amargura.
Sorriu e disse-me: ‘tontinha, achas mesmo que
te ia deixar?’
E uma tamanha injustiça me perfura,
como pude eu me conformar?

Como se ele lê-se os meus pensamentos,
disse: ‘Minha princesa,
peço que me perdoes por ter ido sem avisar
mas, quero
que saibas que estive em todos os momentos,
só esperava que nisso acreditasses,
para te poder vir buscar,
à muito que te espero.’

As palavras afagavam-se
no iluminar daquelas almas que falavam por si.
Os seus medos ausentaram-se,
mas, esta história não acaba aqui.

Foto de Rute Mesquita

Bailados de desejos

Meu doce papel,
como muitas formas de dou.
Hoje perfumado de mel,
o vento te levou.

Agora palavras se soltam ao vento,
sentimentos divagam dispersos.
Parou-se o tempo,
dos seus reversos.

Hoje, se espalha amor,
se espalha alegria.
Ai, como espero que naquela flor,
caia esta melodia.

Espalha-se paz,
sobre as guerras, sobre os seres apodrecidos
pelas suas próprias etnias.
Hoje dizem-se assim, sem garras,
àquelas terras,
onde também pairam boas companhias.

As minhas palavras,
soam àquele rapaz,
dizendo, ‘pede-lhes que baixem as armas,
aos olhos de Deus somos todos bem aparecidos,
Perdoará sem olhar para trás,
e fazer-vos-á dele merecidos’.

O vento continua a bailar,
com estes versos.
Que sentimento irá sortear,
para aqueles terrenos imersos?

Sorteia, bom olhado e boas colheitas,
que o inverno seja molhado,
mas, que não estrague aquelas receitas.

E assim bailam os dois,
e a cada passo de dança,
propagam desejos. Dizem, ‘deixe a amargura para depois,
e preencha-se da esperança,
deste doce beijo’.

Sentada no jardim,
onde vi aqueles versos voar,
digo para mim,
‘não quero que o vento os faça voltar’.

Foto de Rute Mesquita

Meu imortal

Meu imortal,
por onde vagueias?
Diz-me que não cometeste o erro fatal,
de corromper as veias.

Meu imortal,
ainda te lembras de mim?
Vagueio à noite de castiçal,
na esperança de te encontrar por aqui.

Meu imortal,
como eram tão mortais os teus passos,
que fazias acompanhar os meus.
Como ficaram agora tantos fracassos,
nos meus laçados e nos teus.
Ainda me lembro como eras alto,
como tinhas um cabelo forte e perfumado.
Quando te vi, ao meu coração fizeste logo um assalto
jurei-o teu, até depois de acabado.

Ainda choro…
Pelo vazio, pelas recordações, pelo macio,
por entre estas escuridões…
Ainda coro…
Quando fecho os olhos para reviver
os nossos momentos,
nunca julguei que o ‘fim’ fosse aparecer,
e levar consigo todos os fomentos.

Meu imortal,
aqui, nesta vida terrena ainda te espero.
Algo me diz que depois de todo o mal,
virás ver se ainda te venero.

Continuarei a lacar-me em lacrimosas,
continuarei a deitar-me,
e a fazer das minhas almofadas chorosas.
Na esperança que ainda haja uma união
entre nós,
que te dê o sinal, de que de aflição,
começo a apertar os nós.

Foto de Carmen Vervloet

Vencendo os Percalços (Imagem - Inspiração)

Em minhas mãos o meu destino...
Fico atenta ao próximo passo,
não posso cometer desatinos,
nem me prender no próximo laço.

A vida é uma caixa de surpresas,
o porto que sonho é longínquo e pálido...
Mas de esperança é farta minha represa
e sai de minh’alma um sopro cálido.

Caminho por sobre espinhos,
meus pés sangram, mas insisto.
Vou arrastando o meu ancinho,
jogando às margens qualquer imprevisto.

Em minhas mãos o jogo do barbante,
o próximo passo é sempre fundamental...
Mas minha fé é abundante,
não deixo apagar o meu castiçal.

O mistério do amanhã eu não desvendo,
mas o instante é todo e só meu...
Diante da dor eu não me rendo,
guardo em mim a força de Deus.

A vida não vem embrulhada só em alegrias,
mas mesmo assim é um presente...
O que não mata, alforria,
fortalece a alma, clareia a mente.

Páginas

Subscrever Esperança

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma