Esperança

Foto de Edson Cumbane

ASSIM VAI O MUNDO

Nos últimos tempos, tenho reflectido muito acerca da vida e vejo que o seu valor aqui no Planeta Terra está cada vez mais a deteriorar-se no que concerne a vida da pessoa humana. E devo repisar que efectivamente, não constitui novidade para ninguém, que os valores morais nesta sociedade, conotada e denotada de moderna estão cada vez mais a aproximar-se à estaca zero. A pergunta é: Qual é a causa disso? A pergunta aparenta simplicidade, porém, é complexa e isto implica que necessita de uma resposta na mesma proporção da sua complexidade, portanto, os motivos são vários e devem ser desmontados dessa máquina ( o mega-problema da sociedade actual) um à um revelando-os e chamando as coisas pelos seus próprios nomes, passo a citar alguns:
Vivemos numa sociedade onde se confunde “ a lei do mais forte” com “ a lei dos mais covardes, sem carácter, astutos, ardilosos e ludibriadores”, sendo acima de tudo: hipócritas, fingindo estar a trabalhar e ser honesto, enquanto estam muito bem longe dessas qualidades.
Vivemos numa sociedade globalizada onde se finge ter leis mas no final das contas, o próprio legislador, juíz, promotor, procurador é pessoa de conduta duvidosa usando da artimanha de “ comer e limpar a boca” para preservar uma imagem de integridade que na realidade não existe nele, logo, as leis são feitas por sem-leis, portanto, são pseudo-leis, o que prova isto são as imunidades que os políticos e pessoas do género desfrutam ao abrigo da própria lei e a mesma lei só acaba sacrificando “ os peixes pequenos”e os “tubarões” tem o descometimento de fazer e desfazer, sabendo de antemão, que nada lhe vai acontecer.
Vivemos numa sociedade onde o capitalismo selvagem é que reina: tudo se vende, tudo se aldraba, tudo vale, e há afirmações do género: “ou tudo ou mato” que é o contrário de “ ou tudo ou nada”. Enfim, acabaria um século só a enumerar: logo eu que vivo numa altura onde a esperança de vida tende a decrescer!

Foto de kaoliveira

A felicidade, onde encontrar?

A felicidade será que realmente ela existe, ou simplesmente está no olhar de quem acredita nela. Talvez sim ela exista, mas todos estão à procura, às vezes pode levar uma vida até encontra - lá e perceber que estava ao seu lado o tempo todo e você não abraçou. Tento imaginar que a felicidade é um amor correspondido, o nascimento de uma criança, um sorriso de uma noiva no dia de seu casamento, uma canção que faz lembrar alguém, uma poesia lida, amizade entre irmãos, a esperança de conseguir algo que deseja muito, uma viagem realizada, um sonho realizado, pode ser vários coisas de acordo com a sua imaginação. Mas a verdadeira felicidade é aquela que vêem da alma, que quando se sente faz seu olhar encher de lágrimas, seu coração bater mais forte, sua barriga ficar gelada pela ansiedade. A essa felicidade pode proporcionar tantos sentimentos ao nosso coração a alegria, a tristeza, o amor, a paixão, entre vários sentimentos que todos que procuram a felicidade sentem.

Escrito por:
Karen Oliveira

Foto de Allan Dayvidson

O ÚLTIMO POEMA

"Sabe quando você parece ter andando uma vida inteira e ,então, se percebe não muito longe começou? Minha crise momentânea me levou a este poema equivocado, mas sincero..."

O ÚLTIMO POEMA
Por Allan Dayvidson

Segure minha mão,
antes que coloque minha impressão sobre o papel
e marque minhas digitais nessa estranha sensação.
Porque é como tentar carregar malas pesadas,
Então, as abrir e não encontrar quase nada.

Diga-me...
que este é meu último poema,
que não irei mais revirar o céu
em desespero atrás algo que valha a pena.
O último poema...
um resto de bobagem, minha última taça,
a última bagagem para que eu me desfaça...
de você.

Está claro que o caminho deve ser feito sozinho
e longe de sua porta.
Porque viver de suas lembranças tem sido a esperança
que ainda me ofereço.
Do fim para o começo, como da noite para o dia,
quero ser filho das cinzas.
Mas não importa o quanto o vento corta,
pareço preso a mesma doca esperando brisa.

Diga-me...
que este é meu ato final,
que não precisarei ficar neste lugar
fazendo círculos ao invés de minha espiral.
O último poema...
um resto de inspiração, mais uma taça,
a última respiração antes que eu me desfaça...
de você...

... o resto de você.

A sua marca está impressa na palma da minha mão
E todos os sentimentos ficam a salvo em meu peito.
Mas talvez eu não mais tente tocar seu coração
com esses versos há tanto tempo improvisados do meu jeito.
Então, diga-me...
Este é o último poema?
A última migalha, a última valsa,
Meu gran finale, a próxima taça,
O ponto em que tiro cada peça até que eu me despeça...
de você...

Foto de kaoliveira

Coração Solitário

O coração passa por várias portas esperando que alguém o deixe entrar e o ame como nunca foi amado, mas é tão difícil achar uma porta aberta que queira acolhe-lo dar abrigo, carinho amor e nunca machucá-lo. Este coração tem esperança de encontrar a chave de um coração que queira ser feliz com ele sem medos e acompanhá-lo por onde fores.
Ah coração deixa a voz de seu peito gritar e dizer que está à espera de um amor que te faça bater mais forte e palpitar quando o vê. Não fique triste caso encontre pedras em seu caminho, pois elas existem, o que deves fazer é passar por cima delas com carinho para que brote flores por onde pisastes, assim se seu amado coração passar por elas também saberás que passou por aquele caminho a procura dele.

Escrito por:
Karen Oliveira

Foto de joaobala

um amigo no armário

Uma menina sem vida nasce entre as cinzas
E floresceu feita flor no jardim,
Ao florescer diante o sol ardente sente medo,
E se esconde dentro do armário e lança a chave fora.

Os dias vão passando vem a escola e passa a escola
E a vida insistida a bater na porta que não abre.
Os cabelos longos e negros quando posto para
Traz revela a mulher que antes nenina ñ tinha
O colo que amamenta uma nova geração.

Alguém precisa abrir o armário mais quem,
Terá a chave certa para abrir o coração dessa mulher,
Linda mais com olhar medroso e triste,
Pois a vida que passara roubou a infância
De menina e com desejos sombrios se percebe
Agora já é uma mulher e precisa viver.

Por si própria sai do armário e logo sente
A fúria do mundo pessarte as costa, mais
Decidida ela quer viver e viver neste mundo
Sombrio sem amor é ter um dia infernal a pôs
O outro.
E o amor bate a porta com flores e rosa carregada
De mentiras falsas intenções, ela aceita e vive cada
Dia como se fossem os últimos dias de sua vida.

Projetos se erguem ao seu redor, trabalhos
Da uma esperança de um futuro cuja escondida
No armário ñ conseguia ver mais agora ela quer viver
Mais o mundo que se vê, só as bebidas e drogas
Contaminando amigos e família logo se vê estou
Sozinha precisa sobreviver dando um passo de cada vez
Mesmo que a tristeza a faz lembrar,
Era triste e frio mais era melhor viver no
Armário do que viver neste mundo.

joaobala 16/07/2011

Foto de Melquizedeque

Au revoir!

A sombra que descansa no fosso,
Invade a fonte do ínfimo verso,
Escrito em um íngreme vale
Pelas mãos do meu anjo perverso
Feri-me a alma com a tua lembrança

Pelo desprezo em mim impresso
Vagueio no limbo da tua esperança,
Arraigado em correntes de vento,
Que destilam o santo silêncio
Em seu olhar de criança

Na estação estática do último trem
Encontro o desdém derramado,
Um vômito fúnebre e desolado
Fruto do rancor, quando a fé é esquecida
Amargo odor sinto na tua ferida!

Nasceste tu na aurora, em raios ocres
Viste a vida como o labor manchado nas vestes
Na epidemia de lágrimas tu cresce,
Com a dor de ver um amor ser levado,
De ser um espelho sem reflexo,
Ou mais um verso retirado

Não sou o que pareço ser,
Mas tu desejas que eu seja!
Um herói moribundo sem sorte,
Que pragueja a vida na beira da morte
E respira sem ar, aprisionado na mente.

(Melquizedeque de M. Alemão, 26 de julho de 2011)

Foto de Moisés Oliveira

Não quero ter

Não quero ter que olhar-te como uma estrela distante, a brilhar no céu,
quero sonhos antigos, vivos em uma folha de papel.

Não quero ter que apagar a chama doce que arde na lembrança,
quero não ter que um dia, perder toda a esperança.

Não quero chorar a fome de quem quer beijar, quero sim,
sentir o corte fundo da forma sincera de amar.

Não quero essa ferida aberta, rasgando o alto do meu peito,
quero não ter que entender o que nem tu sabes direito.

Sempre guardarei comigo a lembrança dessa dor,
para recordar o dia em que, por ti, quase morri de amor.

Foto de janie

DEUS!

Deus... Não te vejo, nem posso te tocar!
Mas te sinto em tudo, até mesmo no ar!
Estas presente em tudo ao meu redor!
No canto dos pássaros!
Na intensa movimentação do mar!
No silêncio da noite e na lua a brilhar!
Nas estrelas suspensas na abóboda celeste!
E entendo... São tuas possantes mãos a segurar!
Sinto-te na vivacidade do sol intenso!
Na melodia, no som da ventania!
No sorriso inocente de uma criança!
Na grande certeza, na esperança!
Na plantação que brota da terra!
Na bondosa chuva que a irriga!
No azul intenso do céu tão lindo!
Num grito que ecoa vindo do infindo!
No milagre de um nascimento!
Na amizade sincera e agradável!
Na caridade, na nobre clemência!
No calor da tua benevolência!

DEUS SOBERANO, VIRTUDE INDOMÁVEL!
GRANDE ARQUITETO DE TODO UNIVERSO!
ESTÁS PRESENTE, ATÉ NESSES HUMILDES VERSOS!
SEM TEU AVAL... EU JAMAIS TERIA ESCRITO!

Foto de Carmen Lúcia

Trégua

Demos uma trégua!
Que cessem os tambores de guerra,
ouçamos os doces acordes de melodias
entre gritos de dor e almas vazias...

Salvemos os sonhos das noites de orgia...
que voltem a pulsar sãos de monotonia.
Brindemos, da vida, as doces lembranças,
as que se revelam num sorriso franco,
ou no olhar intrigante ao velho realejo
que brinca com a sorte de modo fagueiro.

Cacemos palavras inversas em versos
dos quebra-cabeças da vã filosofia...
Mudemos os fatos...
Façamos um pacto com a poesia.

Alcemos nova bandeira num resgate às suas cores
por ora mesclada de branco do lírio e sangue vermelho
a tremular incrédula entre falsos amores e velhos rancores.

Façamos apologia ao novo dia,
vibremos de esperança no amanhã...
Calemos nossas dores, sejamos matizes
a colorir de amor novos tempos felizes.

_ Carmen Lúcia_

Foto de Elias Akhenaton

Trovas

I – Fonte da poesia

A poesia é concebida
Na nascente do coração.
Não dar p’ra ser medida
A correnteza da emoção.

-**-Elias Akhenaton-**-

II – Na estrada da vida

Na estrada da vida
Anda-se com esperança;
Deus Pai é nossa guarida,
Desde o tempo de criança.

-**-Elias Akhenaton-**-

III – Beija flor peregrino

Sou beija-flor peregrino
Com o peito cheio de amor;
Um passarinho menino
Namorando sua bela flor.

-**-Elias Akhenaton-**-

IV – A beleza do poeta

No coração do poeta
Revela-se a pureza;
Do peito para a caneta,
Verdades de sua beleza.

-**-Elias Akhenaton-**-

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