Espuma

Foto de Joaninhavoa

Cantam! gritam! gemem! trepam! amam!

*
Cantam! gritam! gemem! trepam! amam!

*
«Amam-se.
Meu Deus! Como se amam
Eram olhos nos olhos a dançar
a música suave dum Bethoven a delirar
Mão direita, com mão esquerda.
Mão esquerda, com mão direita.
E os lábios a roçar devagar
sem pressa, a saborear
E foi num choque
ao dobrar a esquina franzina,
que se fez praia, espuma
maresia, e os dois...
Como se amam! Meu Deus
Rodopiaram sem parar
de sempre vivos!
Amén

Uma maçã! Um amante
Mas um amante
nunca poderá ser uma maçã!
Assim como a dália, outra flor...
Deslizaram areais fermentes
frequências eloquentes
Cantam! gritam! gemem! trepam!
Amam!
Costas e ombros e terra areada
florada amada.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/10/2009

Foto de Joaninhavoa

BaBa

*
BaBa
*

«Fecham-se-me os olhos
sob as palpebras persistentes
da noite...
Ressoam tesouras a abrir e a fechar
e a cortar o ar...
Pelas ruas as brisas murmuram
em cachos ao luar...
Queixumes de amores! Lavaduras fugazes
Ternuras audazes...
Virgem estou no céu entre o azul e o brilho
estrelado...
Contemplo segredos e vivo
em Olviedo! Onde a espuma é saliva
Baba a dar que pensar...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/09/2009

Foto de Joaninhavoa

BaBa

*
BaBa
*

«Fecham-se-me os olhos
sob as palpebras persistentes
da noite...
Ressoam tesouras a abrir e a fechar
e a cortar o ar...
Pelas ruas as brisas murmuram
em cachos ao luar...
Queixumes de amores! Lavaduras fugazes
Ternuras audazes...
Virgem estou no céu entre o azul e o brilho
estrelado...
Contemplo segredos e vivo
em Olviedo! Onde a espuma é saliva
Baba a dar que pensar...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/09/2009

Foto de carmencunha

MEU AMOR!MINHA PAIXÃO!MEU PACHECO...

Sonolenta, desperta pelo sol...
E o cheiro gostoso dom teu café,
Que insiste fazer parte dos tantos sabores
agregados aos desejos deste amor maduro,
Eloqüente, vivido como se fosse um presente.
Embalado sob as ondas do mar, regendo...
Marés na magia que entorpe dois seres enamorados.
Antes desenfeitiçados agora recuperando;
Seus sonhos, diferenciando o amor especioso.
Escondido, dormente nos recantos silenciosos;
E incomutáveis da alma de dois amantes

Calmo amor!Calma meu amor!

Pois estrelas hilariantes acabam de descer do céu, trocaram a noite.
Pelo teu toque da lavorada.
Deslumbradas, dançam nas ondas do mar, uma melodia indisponível, mas presente...
Somente neste momento indivisível, invisível...
Que juntos na mesa do café visualizamos este balé estrelar,
E temos a nítida certeza que o espetáculo apresentado é divino,
Uma dádiva a estes corações espectadores aquecidos de amor neste calor de verão.

Calmo amor!
Veja amor, lá estou eu...

Entre vagas espumantes, bóias amarelas,
Bananas boate e surfistas sentinelas de prontidão á espreita de uma onda menina,
Vestida de azul e espuma, para com eles se enrolarem no divagar de uma valsa vienense.
No compasso socrático deste mar catarinense.

Calmo amor!
Veja amor, lá esta você...

Ilha majestosa, que o tempo brinca...
Em tuas encostas, delineando tua bela geografia, transformando tua biologia...
Para completar nossa química em vã filosofia.
Teus pesadelos de ventos fortes, agora, suave brisa, que beija teus lábios:
Fazendo-te menino Poeta,
Das minhas fantasias, eternizando meus, teus momentos felizes em Amor,
História e nossa Biografia.

Calmo Amor!!!
Veja amor, lá estamos nós...
...Correntes que atravessam o oceano.
Sujeitas à intempérie, porém absolutas e fortes;
Seguimos nossa viagem para o além do horizonte,
Onde aportaremos serenos e felizes em porto seguro
Terra fértil de dois corações enamorados.

Veja amor!
Creia amor!

Aqui estamos nós
Vivendo do lúdico para o real

Foto de maria guimaraes

o que eu fiz hoje

Lisboa cidade de luz, envolta em historia.
Caminhei pelas suas ruas silênciosas e descuidadas...
Pobre Lisboa, tão bela, e sedutora, mas vazia de vida...
Onde andam as pessoas que te vizitavam? Os turistas que te amavam e agora viram-te as costas, correm por outras terras, Paris, Londres, Madrid...
Lisboa,tão linda, mas tão mal cuidada... Com tanta história, com ruas por onde caminharam santos, poetas, pintores. Lisboa boemia do fado da guitarra,do Bairro Alto, Alfama, Mouraria. Com a Baixa do marquês....
Que fizeram de ti Lisboa, se até querem fechar o Martinho....
Canto onde Pessoa escreveu e conviveu com Almada,Santa Rita Pintor, Mario Sá Carneiro... Eu sei lá!.....
Que fizeram de ti Lisboa, que de fora ninguem te procura, não te vizita.
Algo precisa de mudar, abrir as portas do Tejo, limpar as ruas,trazer vida, animação, espectaculos, teatro muisica... mosrar lá fora quanto és bonita e afavel.

Fim de tarde. O sol escondeu-se entre as nuvens..
Abro a janela o vento morno roça meus cabelos, e trás-me aromas de mar...
Vivo aqui numa terra de mar e pescadores, terra pequena e perfumada de maresia...
Á tardinha quando os barcos chegam á praia, os pescaderes levam o peixe para ser vendido pelos muitos restaurantes da terra, onde se come o melhor peixe acabado de pescar...
Paço d'Arcos é a terra de que falo, com gaivotas e cheiro a mar..

Vai caindo o Agosto... O sol ainda doira os campos.
A cidade refresca-se entre os chafarizes dos bairros populares, e as fontes e repuxos pelo resto da cidade.
Quando a noite cai, acendem-se uma a uma as janelas de cada predio, de cada casa, como olhos mirando o entardecer.
Nas ruas caminham apressados os que ficaram, os que não partiram, não tiveram ferias...
Há alguns turistas virando as esquinas, brancos da cor das terras frias de onde vieram... colhem o sol com um prazer quase sensual...
Olham com olhos espantados e mapa na mão as ruas e vielas estreitas onde a noite corre. Uma brisa morna vinda do lado do Tejo, trás o som de uma guitarra... A alma pára ali ao som da saudade, no trinado de uma voz de mulher que chora em versos de amor, um amor perdido...
Noite a dentro: Silêncio, calam-se todos os sons, só o Tejo regorjeia no seu eterno marulhar...

MUSICA E MEMORIAS

Falar de mim, quem sou? Sou momentos após momentos, agora sou saudade e recordação...
´Há uma musica rolando pela sala... calma, cadênciada, nostalgica, falando de amor, de saudade , de Ipanema, da garota de Ipanema... Vinicius!...
Solta-se o pensamento, corro em busca de memórias, saio de mim volto ao passado, ao RIO á CIDADE MARAVILHOSA... aos meus 16 anos, aos sonhos que sonhei... sinto o sol quente de Copacabana, toco a areia da praia, sinto no rosto os pingos de espuma desse mar que se desfaz aos pés do CRISTO REDENTOR...
Solto-me ao vento da saudade, e fico lá não querendo acordar

PERGUNTA?........

Há dias vim até aqui, onde antes estiveram os meus poemas havia um vazio... que aconteceu?
Erro meu? Não, não creio.
Fica um aviso a todos que aqui passam cuidado porque em algum momento podem ter uma surpresa como a minha... Principalmente se o trabalho apresentado for bom!.......

Foto de baraodecampos

Dentro do Medo

Agarro as palavras, arrasto-lhes o sentido,

pronuncio-as prudentemente,

silencio-lhes a aspereza e o mêdo,

pego-lhes de rompante,

como quem apanha uma serpente...

Viscosas, enrolam-se, estrangulam-me,

numa roda que gira entrecurtada

por silêncios que ruminam

sem propósito ou destino...

Rumo em direcção aos lugares

famintos de dôr e amor,

carentes de vida e de sonho...

Debruço-me donde vislumbrava

horizontes e marés...

Estemeço na vertigem,

irmã do abandono...

Olho-te no caminho da memória,

revejo a tua expressão,

sem vida...

Assusto-me nas palavras que não digo,

como quem ama em segredo...

Adormeço na tarde ainda quente

da tua presença colorida...

Adivinho a manhã que se recusa a nascer,

olhando a madrugada morta...

Abraço o vazio, num gesto sem nexo,

amarro memórias,

imagens, lugares, paisagens...

Recolho o último vestígio,

como quem emoldura

a sua própria imagem...

Ondulo o espanto no desencanto

do canto...

Navego na espuma dos dias

em busca de um navio fantasma...

Barão de Campos

Foto de Joaninhavoa

A FLOR DESABROCHOU...

*
A FLOR DESABROCHOU...
*

Aquele momento
Ficou gravado
em minha memória
Aquele momento
em que tudo parecia
que ia desabar...
E o oceano inchou
mas não extravasou!

As paredes rochosas
de há muito
Ficaram sem respirar
por falta de ar
Naquele momento
as rochas só escorriam
Água do mar.

Interiorizei as palavras
Premeditadas
Uma provocação
Um efeito em acção

Passaram horas!
A espuma entranhou
A flor desabrochou
Voaram pétalas

E formaram a jóia
da coroa!

Joaninhavoa
(helenafarias)
29/05/2009

Foto de Sonia Delsin

- ENTREGUE ÀS ONDAS

- ENTREGUE ÀS ONDAS

O corpo solto na espuma do mar.
Um doce afogar.
Pra no fundo das águas,
num reino encantado.
Achar seu amado.

Foto de sofiaclarisse

Único

Pétalas vermelhas, brancas, douradas,...
de todas as cores e de todos os amores
cobriam meu corpo
que teimava em se mostrar
ao teu desejo incontido,
quase só animal.

Não havia mal
nem no fazer nem no pensar,
bastávamo-nos.

Depois as pétalas esvoaçavam
com a brisa que se levantava dos nossos corpos
envoltos na espuma do mar
de lágrimas misturadas com suor
de tanto amar.

Falávamos só com o olhar,
fundidos num tempo e num espaço
que ninguém pode inventar,
e inexplicável de traduzir
noutro sentido do ser.

Clarisse

Foto de Thyta2000

Água com espuma

Água com espuma
By Thyta

Agora é um elemento meu.
Fria, às vezes, sai de mim...
E escorre no rosto; em outras
deixa o seu aroma assim:

Como nuvens no céu;
Como olhares intensos;
Como o aroma de corações apaixonados;
Liberdade de viver ao léu.

Toque delicado quando a água incorpora a espuma
Quando bocas vagarosamente se aproximam...
Como cada verso que existe no seu corpo,
Que muitas verdades não determinam.

Se sou a água você é a espuma...
Deslizamos unidos pelo corpo.
Quando o silêncio fica mais delicado
há magia e sedução num único gosto.

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