Estéril

Foto de Sonia Delsin

HOMENS. TOMEM CUIDADO!

HOMENS. TOMEM CUIDADO!

O nosso planeta está sendo tão maltratado.
Tão maltratado que regiões antes bonitas hoje parecem jardins abandonados.
Tudo secando, morrendo.
Será a humanidade não vai acordar?
Os rios poluídos estão a chorar.
O mar... até o mar chora em regiões que a poluição faz estragos irreversíveis.
Morrem aos poucos lindas cachoeiras, florestas inteiras.
Será que toda esta beleza que vemos se transformará num estéril deserto?
O destino da terra é incerto.
O superaquecimento do planeta é um fato e parece que estamos ignorando.
Vamos poluindo, deixando.
Deixando que outros tomem providências.
Ignoramos as evidências.
Estamos sendo omissos? Estamos preocupados?
Nossos filhos, netos terão o quê pra desfrutar?
Eu me preocupo e tento ajudar. Se cada um de nós fizer o mínimo neste sentido já será uma grande ajuda. Que tal dar um final correto ao óleo da fritura? Que tal reciclar? É uma forma de ajudar.
Podemos plantar uma árvore, podemos varrer a calçada.
Ajudamos assim, fazendo quase nada.

Foto de Paulo Gondim

DESCASO

DESCASO
Paulo Gondim
09/07/2008

Nossos passos já não deixam marcas
E se deixam, são quase invisíveis
São esquecidas, ao leu, por vias tortas
Distantes, incomuns, sem qualquer nexo
São apenas pegadas bem remotas

É assim nossa estéril caminhada
Inócua, sem sentido, quase morta
O desejo há muito já se perdeu
Apenas marcas de velhas figuras
Num livro velho que ninguém leu

Nossa pele esqueceu-se do toque
O carinho deu lugar à indiferença
Nem precisamos mais da voz
Do olhar, do ouvir, do sentir
Se nem notamos mais nossa presença

Foto de Daemon Moanir

Erros e desculpas...

Estou a morrer por dentro,
Porque sinto que te falhei.
Sei que te desgostei
Mas o tempo não volta atrás…

E o tempo, esse, está sempre em falta,
Quando quero falar contigo,
Dizer-te que penso demais em ti
E dizer que por ti m'enamorei.

Talvez não passe de um insensato,
Estéril é certo, mas inato,
Porque te vi e não pude fechar meus olhos.

Lembra-te apenas que o louco que vês
É o louco que te gosta e quer
É um louco que se fez, por ti, assim.

Foto de Jósley D Mattos

Fluídos humanos (DNA)

Homo cyber nada sapiens...
ejaculação precoce em estéril tubo de ensaio,
útero atômico...
Guerra fria...
Morte & CIA,
Guerra Santa sintomática,
automática,
Carismática,
Olho Clínico,
Vejo o cínico...
Deserto ártico,
Saara aquático,
Nada sério...
Desevolução!!!!!!!!
Proclamam.
Clone, colera, nausea...
livre-arbítrio,eutanásia, apagão aereo,
Ícaro paraplégico...
Vicio analgésico..............
Cem mistérios.
Decretam.
Bicho homem, em fome se consomem,
Sem ideário, ideologia, neoplagia
A peste já não é negra etnía
Circulo-palhaço não tem graça
ariano estardalhaço...estúpido
estopim...a desgraça...
sem censura,não depura,não escolhe...vícios,nem crênças a doênça... HIV, EBOLA
não é futebol
Na carne na alma preconceito nas entranhas...
QUEM SE ENGANA???
QUEM SE ESGANA???
RAÇA HUMANA.

Foto de sonhos1803

Amo-te

Todos os dias acordo,
Olho ao meu redor e vejo que tudo continua do mesmo jeito,
Meu corpo suado,
Coração apertado,
Porque aceitar?
Pra que respirar?
Meus braços desejam apenas alcançar,
Amor traidor,
Não sei, mas como esconder,
Torcer minha vida certinha,
Uso o velho escudo,
A CDF, ou a A.S.,
Boas notas e velho emprego, uma família como espelho,
Como aceitar,
Como viver com tão pouco?
Aos pouco grito,
Sufoco,
Tento fugir dessa prisão,
Mas as grades ferem minha pele,
Pra que tanto sonhar,
Esperar o amor?
De todos os livros adocicados,
E beijos trocados,
O único que desejei me deixa aqui,
De todos os sonhos e de todas as desilusões você é quem eu sempre espero,
O ultimo pensamento e o primeiro ao acordar,
Não sei como mudar,
Apagar,
Apenas te amar,
Como um diário usado do ano passado,
Por mais que eu lute,
Que chute o mundo,
Ainda lá bem no fundo te amo,
Tentei de tudo,
Te agredir,
Me ferir,
Embebedar-me,
Apaixonar-me,
Mas sempre que mergulhava em um prazer vulgar,
Fechava os olhos,
Traindo meu coração e despencando no inferno,
É lá que moro,
Entre as camuflagens,
Quilos de maquiagem,
Um sorriso estéril,
Débil a ruir,
Não tenho remédio, e nem mais sei o que é não viver nesse inverno,
Choro e não acordo,
Foi apenas sonhos, meus desejos, suaves arpejos,
Não tem mais jeito,
Estou aqui presa,
Gritando e você sumiu,
Como a lua que encoberto pala noite ,
Desaparece e reaparece,
Ignorando o olhar opaco,
De um tolo apaixonado.

Foto de Raul Los Dias

Eu te dei a palavra nuvem e você me deixou no vale

Eu te dei a palavra
Mais doce
A fruta mais vermelha
Lambuzou-se na boa
Fartou-se toda
Deixou-me pouco
No osso.
Caroço estéril

Eu te dei também
A palavra mais dura
Com ela
Você fez seu deleite
Subiu sobre
Ralou-se, rolou entre
Deixou-me após
Só. Pra depois

Eu te dei a palavra
Mais suave
E a mais quente
Com elas levitou
Sentiu-se dentro
Dengo e abrigo
Subiu às nuvens
E deixou-me no vale

Foto de Stacarca

Minha melhor amiga

Ouça senhora, o lindo preludiar dos pássaros...
Veja senhor, a "mãe" estéril ainda feliz
Sinta criança, o tocar de Deus em sua testa
Podes? O sublime irrompeu dos céus para a terra?
Sim... Quem é ela? Irei dizer...

De escuridão vivia, pedia e existia
O amor negava, desobrigava e ignorava
O que aconteceu? O que sinto agora?
Desde que apareceu o negrejar findou
Desde que apareceu o límpido brotou
Sim... Foi ela, quem? Irei dizer...

Seu tocar me encantou, o intocável
Sua alegria me despertou, o denodado
Sua tristeza me ensinou, do amável
Sua singeleza me mostrou, seu elevado
Sua escrita me "dominou" por inteiro.

Agora posso ver o vergel que me falou
O "amor" com o divino, ele me perdoará?
Não importa mais, ao seu lado tudo passará
Quanta ternura, quanto amor, quanto carinho
Sim... Me mostrou, quem? Irei dizer...

Dê-me sua mão, o majestoso a aguarda
Toque-me, esse é por quem afaga?
Sinta-me, esse carinho é o que terá
Diga-me, ainda sente solidão?
Entenda-me, pois está em meu coração.

A procela se aproxima com rigidez
O inquebrantável existe? Com aridez?
Não sei, não importa, você está aqui
Obrigado por mostrar-me, por existir
Sim... tocou-me, quem? Irei dizer...

Ouça senhora, o nome que digo ecoando
Veja senhor, a face linda que disse
Sinta criança, esse sentimento que prego
Podes? São privilegiados por ela, a infinita.
Sim... É ela, Quem? irei dizer...
Minha melhor amiga.

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de MIGUENS

No Sussurro do AMOR...

No silêncio do meu mundo,
Sulquei oceanos tempestuosos,
Desbravei florestas imensas,
Profanei desertos ardentes.

No silêncio do meu mundo,
Já sem esperança,
Já sem alento de te encontrar,
Entreguei a alma a quem não merecia.

No silêncio do meu mundo,
Só o sonho ficou,
Desgastado e estéril,
Mas imperecível.

No silêncio do meu mundo,
Mesmo sem nunca te ter encontrado,
Algo me dizia que existias,
Por isso continuei a sonhar.

No silêncio do meu mundo,
Quando finalmente nos cruzamos,
Tive receio quando te reconheci.
Corajosamente, seguraste-me na mão,
E como que por magia, despertei para o Amor.

No silêncio do meu mundo,
Prosperou o meu amor por ti,
Cresceu um querer, louco e apaixonado,
Onde os sentimentos brotam intemporais e apaixonados.

No silêncio do meu mundo,
Quebrou-se finalmente o silencio e a dor,
Surgiu a alegria e encantamento,
Levantou-se um sussurro de amor, que só Deus poderá silenciar.

No sussurro do nosso amor,
Alimentamos nossos corpos,
Em abraços, carícias e desejos incendiamos nossas almas,
Saciamos nossa ânsia de AMOR...

No sussurro do nosso amor,
Até que meu coração Pare...

Foto de sonhos1803

Ser

Sou um ser incompleto,
Uns dias mais perto,
Outros nem sei ao certo,
A desvendar teus segredos,
A esquecer cada conselho,
Insistir em represar,
Cada beijo em um olhar,
Em um jeito meigo meio safado,
A desabafar,
Coisas que nem sei falar,
Não te deixo escolha,
Perco-me,
Em meio a multidão,
Na vastidão do teu corpo,
Nos interesses,
D a tua vida estéril,
De uma razão tão impura,
Em meio a essa alma tão escura,
Como um vinho a embebedar,
Vivo trôpega,
A sorrir,
A não medir,
Quantos passos dei,
Ate cair,
Na tua vida,
A cada noite,
Em cada dia,
Uma alma perdida.

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