Estradas

Foto de Osmar Fernandes

O outro lado da moeda

É carnaval...
Festa mais popular do Brasil.
Os foliões se enfeitam, brincam, pulam e soltam seus cachorros...
O carnaval tem escola de samba; blocos; bonecos gigantes...
Tem trio elétrico, bandas e muito samba no pé.
Muita gente ganha dinherio com o carnaval.
Turista do mundo inteiro vem
apreciá-lo.
Infelizmente o outro lado da moeda é triste.
Tem muita bebida... drogas correndo solta... Tem muita gente que vai ao carnaval para fazer mal...
Nas estradas que dão acesso aos grandes eventos carnavalescos a morte anda à galope... Pessoas perdem a vida no trânsito por excesso de bebidas, imprudência e pressa... Bebida e volante não combinam.
Nessa época as funerárias vendem muitos caixões...
A alegria e a tristeza andam de mãos dadas.
É a morte rondando a vida.
Assim é a folia do carnaval... Folia e agonia... No carnaval de rua o povo se diverte, há um grande alerta: pular sem cair.
Viva o carnaval!
Abaixo a violência; abaixo a intolerância; Viva a vida!
O carnaval deve ser sempre um vendaval de alegria.

Foto de Teresa Cordioli

AMOR ETERNO

Teresa Cordioli
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Quando te procuro, não procuro somente te conhecer.
Sigo por caminhos vários, sempre atrás de meu querer
Abrindo estradas, faço trilhas, marco meu espaço em ti
Buscando a verdade, no amor que por mim diz sentir

Lanço-me nesta procura, ciente dos riscos que vou correr
Sentimentos podem se aflorar, que me façam emudecer...
Mesmo sabendo do perigo que me aguarda, arrisco aferir
Esmiuçando seus sentimentos, descubro-me dentro de ti

Agora sei a verdade, confesso-te, também esta em mim
Meu coração é único, mas tem amor que não cabe em si
Então te convido para que comigo venha seu amor dividir

Prometo de ti cuidar e te amar, como sempre te amei
Fazendo um pacto de amor eterno, e contigo viver
Acabando esta distância, ficando entre nós o querer...

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Nunca diga que a responsabilidade seja grande, ela não é nunca maior do que o amor...

Foto de Sonia Delsin

PERDOAR E ESQUECER

PERDOAR E ESQUECER

Eu precisava te conhecer.
Ser o teu bem querer.
Eu precisava perdoar e esquecer...
Existem veredas, estradas...
Existem dores guardadas.
Lá no fundo d’alma armazenadas.
Amor, eu vivia a lamber uma ferida.
Estava meio desencantada com a vida.
E tu chegaste.
Ofereceste o que eu mais precisava.
Falaste de amor.
Comecei a esquecer a dor.
A dor antiga.
Descobri que é não é tão difícil esquecer e perdoar.
Basta amar.

Foto de Ana Botelho

QUAL UMA VELHA CANÇÃO

QUAL UMA VELHA CANÇÃO

Quem é você que passeia nos meus sonhos,
Transeunte disperso, nessas estradas virtuais,
Pisando tão forte, como se marcasse o compasso
De uma infindável canção, com seus bemóis colossais.
Que tem você nesses olhos, que me despem,
Quando pousam entre os meus pensamentos
E me levam a cantar no mesmo tom que o seu
Os acordes trazidos pelas ondas dos tempos.
E por que eu sempre volto a essas teias voltar ...
Já sei... é que em êxtase, sinto que a vida se aspira,
E é irremediável a vontade de não mais acordar,
De novo, isenta das alegorias, desprovida de liras.
Fechemos então as janelas da alma para sermos um só,
Deixando que apenas a chuva, lá fora, se lamente
Num tristonho, mas balsamizante noturno de Chopin,
Pois que nesse devaneio viajo...sinto-me muito bem...
Vem o sol, que reluz como se bordasse em ouro
As cortinas do meu quarto, e, desperto ao ver
A minha realidade...nas paredes, os ecos me ensurdecem,
São ainda os seus passos atordoando o meu ser.

Foto de Raiblue

Vídeo-poético:Haikais Eróticos III

Haikais,narração e montagem by Raiblue
Telas do amigo e grande artista:Sérgio Trouillet

I
Pousam em meus olhos
Rios secretos, te navego
Suas mãos,meu remo
II
Há em ti tantas noites
Um vinho branco,uma canção
Em mim,a dança...
III
Inseguro porto
Parto para outras viagens
Vento e naufrágio...
IV
Sonho com você aqui
No quarto,estrelas no teto
Na cama, há mar...
V
Beije-me a boca
Com a língua, me decifre
Não fale..., só sinta...
VI
Sonhos e viagens
Em cada palavra, vôo
Sem asas, só alma...
VII
Em sua língua, amor
Há o sal do mar de Camões
Um porto para mim...
VIII
Posições variadas
nas estradas do seu corpo
kama-sutra saboroso
IX
Poemaremos
versos rabiscados na carne
o gozo,a tinta...

(Raiblue)

Foto de Cabral Compositor

Verde Amarelo

Verde Amarelo

Brasil, meu Brasil brasileiro
De tantas matas, praias e campos, montanhas e nascentes
Brasil, meu Brasil brasileiro
De criaturas fantásticas e acrobáticas
Que lutam por um dia a mais, por um lugar ao sol, por um teto
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estados, de federação, de legendas mil, mil partidos e um só Brasil
Brasil, meu Brasil brasileiro
De rios poluídos e aterrados, de oportunistas e falsifica dores
De pobres trabalhadores, assalariados
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estradas de estranhos trajetos, objetos indiretos
De obras inacabadas, de hospitais abandonados, e de balas perdidas
Brasil, meu Brasil brasileiro
De cantos, de encantos, de tradições regionais e futebol
De teatro, de dança, de esportes especializados
De filhos nos córregos, de filhos arrastados, de filhos mortos
Brasil, meu Brasil brasileiro
De encantos mil, terra varonil, de esplendor
Brasil, de Rio de Janeiro e Salvador, de São Paulo e Maceió
De Paulo Afonso e Minas Gerais, de Porto de Galinhas e favelas
Brasil, meu Brasil brasileiro, de mineiros, cariocas e estrangeiros
Assaltados, mal tratados e com um Cristo acolhe dor
Brasil, de crenças e religiões, de povo com fé nos milagres
De samba, de xaxado, de chorinho, de forro, de Axé, de MPB
Brasil de brasileiro como eu, de brasileiro que morreu pela pátria
Pátria amada, idolatrado, salve, salve

Foto de Sonia Delsin

ESTRADAS RASGADAS

ESTRADAS RASGADAS

Picadas.
Estradas rasgadas.
Rasgam-se céus.
Rasgam-se mares.
Rasgam-se lares.
Nesta vida de hortas e pomares.
De bares.
De sonhares.
Neste mundo de estradas.
De viradas.
De ciladas.
De freadas.
Neste mundo de facadas.
Neste mundo de tanta violência se chega sem nenhuma experiência.
E o rio do tempo vai trazendo um pouco de tudo.
Um pouco de dor, de alegria.
Vai trazendo melancolia.
E acima de tudo vai trazendo sempre um outro e novo dia...
Traz piadas, risadas, gargalhadas...
Traz aquilo que convém, mesmo quando não se entende bem.

Foto de Minnie Sevla

Mesmo que você me abrace...

Mesmo que você me abrace
a minha alma se congela
no inexorável vão dos sentimentos,
do não...do tempo...
Os olhos do meu eu lírico se perdem e se encontram
nos teus sussurros de dor.
Gorjeiam as vozes de um doce lamento,
transbordando em poesia as taças viçosas das
amarguras do dia que não floresceu, da noite que
descortina as rugas de um amor.
Almas sedentas e distantes em um mundo de estradas íngremes,
empoeiradas, marcadas com pegadas.
Viagem, ilusão, passagem fugaz pelos seus braços, numa
loucura impetuosa de querer me aconchegar no teu abraço.

Minnie Sevla

Foto de angela lugo

Meus versos de Natal (para vós poetas)

 

Neste Natal não quero presente
Quero algo que minha alma alimente
Que no coração fique permanente
São vossos versos escritos docemente
Que meus olhos consumiram alegremente
Durante mais este ano que estive presente
Quero vossas amizades eternamente
Mesmo que vivamos separadamente
Alguns o mar separa, mas não a mente
Outros são as estradas infelizmente
Neste Natal não quero estar indiferente
A todos um maravilhoso Natal cordialmente
Saúde e amor para viver cada dia plenamente
No próximo ano quero estar aqui novamente
Lendo e relendo seus textos fluentemente
Porque tudo na vida passa rapidamente
E antes que o ano termine categoricamente
Deixo aqui a minha mensagem já saudosamente

Feliz Natal caros poetas e poetisas


Foto de Maria Flor e Rabiscos

Por aí...

Sou andarilha,
meio perdida - meio encontrada,
percorro ruas e estradas,
pego boleia aqui, e deixo-me ir…
.
Saio mais adiante,
num lugar qualquer, nunca estranho,
afinal o que quero é viajar,
as estrelas que me guiem.
.
O instinto é que suporta meus impulsos,
não tenho bússola nem orientação,
encarno algo…
.
As cidades acolhem-me indiferentes,
pouco me importa, estar lá já me basta,
ficar no meio das multidões.
.
É navegar sem vela, pisar no escuro,
procurar o evidente ou absurdo,
gostar do que encontro ou não,
olhar, acenar, cumprimentar…
tudo, menos em vão!
.
Sou andarilha,
meio perdida - meio encontrada,
vagando a procura do teu amor...
.
Maria Flor!

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