Estrelas

Foto de vânia frança flores

O MEU VOAR

Vou voar livre com todos os meus defeitos pra que eu possa me libertar.
Dos traumas, das tristezas,da angustia que minha alma carrega..
Vou voar alem das estrelas encima dos mares chegar perto das nuvens.
E a noite vou pousar e descansar minhas assas,
minha mente.
Pra que outro dia esteja com forças revigorada pra seguir em frente .
e conquistar o impossível novamente..
Sou um Pássaro em busca da liberdade
eu canto pra soltar as minhas emoções
Como é belo e feliz é o meu cantar,e assim eu vivo a sonhar
Em busca de uma grande montanha e arvore ali farei meu ninho pra
poder pousar.

Foto de raziasantos

Um Lugar Para Descansar.

“Nos fins de tarde eles cruzam as cidades”
Perambulam sem destino.
Em busca do sol...
A mãe tenta amenizar a dor do filho que chora de fome.
Agasalhados entre trapos traspõem o véu
Do descaso e preconceito.
O sino da catedral começa a badalar
Anunciando para os afortunados que
Que é hora do jantar.
O som do estomago vazios são como melodias
(Fúnebres).
Os pobres coitados com olhos vazios
Caminham em silencio para engar a fome dos filhos
Que esperam ansioso chegar algum lugar.
A escuridão cobre o sol.
Nem mesmo o brilho da lua e a beleza das estrelas
São capazes de dar alentos aos pobres coitados.
Acoitados pela vida destituída do direito de sonhar.
Fragilizados, e humilhados, pela dor, fome, miséria e abandonou.
Violentados em seus direitos de ir e vir embora não tenham
Nunca para onde ir...
São os filhos do abandono.
De sorriso apagado pela fome.
Que rastejam pelos esgotos das cidades.
São anjos sem asas que não pode voar.
Depois de vagar no vazio em busca de um lugar para descansar.
Debruçam em sua realidade olham para o céu e pedem perdão! Perdão Deus por eu não ter nem um pedaço de pão. Para alimentar o meu filho que dorme no berço da solidão.

Foto de Carmen Vervloet

Introspecção

A luz se apagou...
Só... na imensa escuridão!
Até as estrelas se esconderam
atrás das nuvens pesadas...
Volto-me para dentro de mim ensimesmada,
um sonho, uma ilusão, um desejo!
A vida, a vida, a vida...
Tudo fica mais claro
na introspecção que faço neste escuro.

Foto de Wilson Numa

quem é ela?

Ouvi dizer sobre uma
menina cuja beleza resplandece o dia como sol,
cuja os olhos iluminam como a lua durante a noite,
cuja o sorriso brilha como as estrelas, cuja a voz era suave como ar,
cuja seu gingar era como rio que contorna montanhas,
cuja os lábios são doces como a laranja...

...E está menina és tú

Foto de Maria silvania dos santos

vejo as estrelas brilhar

vejo as estrelas brilhar

_ Poemas e poesia, é o passo para minha alegria, as vezes perdida na dor, pensando coisas sem valor, pego o papel, fito meu olhar para o céu, vejo as estrelas brilhar, com elas começo a falar, falar de sua beleza, do seu brilho, do seu piscar, ate mesmo da minha dor por um grande amor impossível.
Infinitamente imagino o que dizer naquele momento, energeticamente, começo a escrever o que vem em minha mente, não sei se me transformo carente, ou se estou contente, mas o que naquele momento eu não posso dizer para muita gente, começo no papel colocar, é que pretendo guarda para depois recordar e saber com o presente lidar.
Mas nestes instante, minha inspiração começa a chegar, embaralhada em meus sentimentos e para que minhas inspiração não vão em vão pelo ar, no papel tudo que sinto eu começo a colocar.

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Carmen Lúcia

Insana

E ela renasce a cada fase da lua...
rouba-lhe o brilho e lhe ofusca o luar,
percorre as estrelas seu insano olhar
e penetra o negro véu, indo além do céu.
De seus lábios um balbucio visceral
profetiza um tempo que jamais haverá igual...

De repente dança em estranho ritual
e a cada passo avança, imaginando-se normal,
tomando para si cada pedaço do espaço
sem se importar com a plateia atônita,
que aos poucos se esvai,
se descompassa pelos cantos
a amaldiçoar a figura lacônica...

Gira em torno de si toda sensação
como em movimento de rotação...
Pensa trazer os dias e as noites,
transladando cada estação...
Sinistra, caminha com a lua
que some no céu e ela na rua,
e como miragem, perde-se a imagem.

Deixa o cenário de ilusões e desenganos;
leva consigo a magia e o encanto.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Vervloet

Sinfonia do Sonho

Lua cheia... Ela até quer uma noite de solidão,
brilhar intensamente no espelho prata da vastidão!
Mas ao seu redor infinitas estrelas cantantes
solfejam acordes de uma canção romântica
que até me fazem ver o rosto amado
desenhado por um sonho no firmamento.

Foto de poetisando

Trocadilho ao Dia

Que lindo dia está hoje
Que dia mais maravilhoso
Assim chamam-te esse nome
Só pode ser mesmo por gozo

E tu dia logo nisso acreditas
Não vês que te dizem por gozo
E tu mesmo estando a chover
Acreditas que és maravilhoso

E nos dias que estás encoberto
Ou quando estás a trovejar
Achas que és maravilhoso
Dizem-no porque de ti estão a precisar

Ganha juízo dia solarengo
E quando a noite chegar
Já não se lembram de ti
Nem de ti vão precisar

E quando a noite vai avançada
Deixaram te ir embora todo vaidoso
Não vês que estás a ser usado
Pensas tu que és maravilhoso

Como te podem chamar de radioso
E nos dias que só chuva dás
Podias ter sido maravilhoso
Mas isso á muito tempo atrás

Não acredites em tudo que te dizem
Dizerem-te que és maravilhoso
Só podem estar a brincar contigo
Estão a fazer de ti o seu gozo

Pensas que quando estás a chover
Que te chamam de maravilhoso
Dizem porque precisam de ti
Ou será que estão no gozo

Amanha quando acordares
E os teus raios de aurora despertar
Tornam-te a chamar de lindo
Tornam a dizer de ti muito precisar

Mas o dia é mesmo assim
Feito de muitos enganos
De dias lindos de muito sol
Outros de muitos desenganos

Chamarem-te nomes lindos
Que tu podes ou não gostar
O mundo é mesmo assim
E não á outra volta a dar

São mais os que te usam
Porque de ti estão a precisar
Chega a noite e o teu dia acabou
Tu irás para outro Pólo brilhar

Ficam as estrelas a noite a velar
Por quem de ti mais precisou
Uns que contigo brincaram
Outros que contigo gozou

Usei o dia mas é sobre pessoas o poema por isso digo que é um trocadilho

De: António Candeias

Foto de Carmen Lúcia

O barco da vida

Clareou...Tênue neblina embaça a manhã
que aos poucos desvenda a silhueta de um barco
a irromper uma cortina de luz
navegando a força que o conduz
e o seduz às suas conquistas.

A última névoa se dissipa à minha vista
que avista mil horizontes, sem apontar caminhos...
ocidentes e orientes se declinam balançando o mar
e o barco circunda o oceano tentando se orientar...
ou se ocidentar...

Sobre águas tão profundas lampeja a mística
resultante dos mistérios de uma visão holística...
onde o todo integra um universo que
desconhece onde o sol começa e a lua termina,
onde o dia acaba e a noite germina...
e as estrelas do céu se fundem com as do mar.

E o barco exerce bravamente a sua sina
e se perde ante a minha retina...Ganha o mar,
parte em busca da vida, deixando ao acaso
o arrojo de conseguir aportar no cais
resgates de partes dilaceradas de um todo
e restaurar as essências fragmentadas
do que um dia fora engodo.

_Carmen Lúcia_

Foto de Bruno Silvano

Uma noite na Califórnia

Não era uma noite qualquer, as estrelas pareciam se aproximar da terra, seu brilho era de uma magnitude esplendida, era calor a temperatura passava dos 30º em pleno luar, era noite de lua cheia, e aquela lua estava espetacular, diferente de todas as que já havia visto em Criciúma. Estava em San Diego, segunda maior cidade do estado da Califórnia.
A noite mal tinha começado, não imaginava o que poderia encontrar por lá, era a minha primeira noite naquela enorme cidade a qual tinha ido por engano, teria vindo eu de um lugar significativamente menor tanto em tamanho quanto em população. O agito não era intenso, mas estava sozinho naquela praia, não dominava muito bem a língua inglesa, nunca me senti tão só, tudo parecia maior que o normal. Estava com minhas malas perdido com a camiseta do Criciúma em uma praia.
Os minutos passavam rápido, ao mesmo tempo que me sentia sozinho, sentia um sentimento de liberdade, de indiferença com as pessoas do lugar, de estar realizando um sonho, sim seria um desafio achar algo por lá, mas era um sonho.
Estava como sempre admirando a praia, as estrelas, o vento começava a suar suavemente, as estrelas me hipnotizavam, não sei se estava sonhando ou se a ficha não tinha caído ainda, a vista era de admirar, mas acabei adormecendo em um banquinho da praça por ali mesmo.
Acordei não eram nem meia noite ao som de gritos e homens encapuzados a o meu redor, não entendia o que diziam mas logo botaram uma arma na minha cabeça e saquei do que se tratava. Levaram tudo que tinha, meu dinheiro, meus documentos, meu passaporte, e agora sim, era um carvoeiro desconhecido perdido em plena Califórnia.
Fui acudido por alguns cidadões que estavam passando pelo local que por sua vez também tinham sido vitimas dos assaltantes, e chamaram a policia para fazer o BO. Não esperava pelo pior, não conseguia me comunicar com os militares, que por muitas vezes ficaram estressados comigo, e me deteram, na hora não entendi o porque, mais tarde descobri que tinha xingado a mãe de um deles.
Sim a viagem tinha começado mal, mas poderia estar pior. Não fiquei nem dez minutos preso até que uma desconhecida pagou a minha fiança e eu pude sair, ela não havia se identificado, nem dado referencias, apenas pagou e foi embora, queria encontra-la pra agradecer, mas ela sumiu na escuridão.
Novamente havia ficado perdido , sem rumo, na escuridão. Tentava desesperadamente voltar para aquela praia, mas não tinha a mínima noção para onde ir, resolvi seguir os meus instintos, continuei caminhando em frente.. Passava em frente a uma boate gay, quando me lembrei que ainda estava sem meus documentos, para a piorar a situação a viatura da policia federal estava passando por ali, ou eu entrava na boate ou era preso novamente. Sim eu entrei na boate, fui confundido com um dançarino e fui obrigada a dançar, passei por maus momentos, nunca havia sido tão bulinado em toda minha vida, mas ao menos havia me livrado de ser preso, até que os policias invadem a boate e prende todo mundo que estava lá, sim era uma casa noturna clandestina, tava la eu denovo, por engano, preso mais uma vez.

Passei a noite na cadeia até ser solto, já tinha perdido as esperanças, e já havia me decepcionado o suficiente com aquele lugar. Estava com fome mas todo o dinheiro que eu tinha havia ficado com os assaltantes. Eis que de algum lugar surge uma criança ao manda de uma moça misteriosa, me trazer um coquetel de frutas.
Procurei desesperadamente pela moça, corri atrás dela, segurei-a pelo braço fortemente, mas a única coisa que consegui foi ficar com aqueles lindos olhares gravado em minha mente, fui facilmente vencido por seu sorriso, larguei-a e ela se foi meio a multidão. Um pedaço do meu coração havia ido junto. Voltei ao banquinho pra comer o coquetel de frutas, mas um cachorro já tinha devorado ele. De qualquer forma a fome já tinha passado.
Passei o resto do dia tentando encontrar informações sobre aquela moça, não encontrei muita coisa. Por onde eu passava chamava a atenção, o sol radiante batia na camisa do Criciúma e ela brilhava radiantemente, encantando a todos que olhavam.
O Dia passou rápido, mas não havia sido nada produtivo, não encontrei nada a mais sobre a dona daqueles sorrisos, parei pra descansar naquela mesma praia, escureceu, e fiquei vidrado naquelas estrelas, nessa noite pareciam estar ainda mais brilhante, e alguma coisa me prendiam a aquela vista, não piscava. Não tinha me dado conta ainda, mas estava vendo toda a imensidão por meio de um olhar fascinante de uma mulher, cabelos preto, mais ou menos 1,60m de altura, dona do mais belo sorriso que já vi na vida.
Ela se aproximou não lembro se lenta ou rapidamente, havia me fixado no seu olhar, me beijou, senti o gosto doce da sua boa, o calor do seu corpo, deitamos na areia, ela em meu colo, jamais senti tamanha alegria. Logo depois ela me acolheu em seus braços, cuidou de alguns ferimentos, fez-me adormecer.
Quando acordei estava em avião, voltando pra casa, ela havia me entregado aos policias para me deportarem, sobre ela não descobri mais muitas coisas, apenas que era um intercambista carvoeira. Até hoje cada vez que vou no estádio sinto meu corpo colado no dela, nossos corações no mesmo compasse.

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