Estrelas

Foto de Mago_Merlin

Voltas que a Vida dá !!!

Oi amiga(o),
...
...
...
Infelizmente, o pensamento de hoje, ainda vai ser meio rudimentar
pois eu ainda estou tendo problemas com meu pc. Mas espero que
voce goste, dessa montagem que fiz, com esse tube dessa musica que deve conhecer, e cujos versos recebi como depoimento, duma amiga no orkut!

Todos temos em nossas vidas uma oportunidade,
Fique de olhos atentos, não deixe a sua fugir.
Observe os sinais q Vida teima em lhe mostrar,
pq ela pode aparecer em toda e qualquer idade.
Seja esperto, atento, ela pode estar por vir,
Mas não queira a todos vencer e tudo conquistar

Pode não dar certo e como na musica vc ficar,
pq é duro quando a gente perde um grande amor.
Por isso eu lhe digo q preste bastante atenção,
pq depois q a fila anda, só o q resta é chorar.
Muita gente se desespera quando sente essa dor,
Pq se sente se despedaçar o seu pobre coração!!

Mago Merlin, 20 Set 2008

ps - abaixo para vc acompanhar, a letra da musica...

Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Perdi o jogo, e tive que te ver partir
E a minha alma, sem motivo pra existir
Já não suporto esse vazio quero me entregar
Ter você pra nunca mais nos separar
Você é o encaixe perfeito do meu coração
O teu sorriso é chama da minha paixão
Mas é fria a madrugada sem você aqui,
Só com você no pensamento

Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito, é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz

Meu ar, meu chão é você
Mesmo quando fecho os olhos:
Posso te ver

Eu corro pro mar pra não lembrar você
E o vento me traz o que eu quero esquecer
Entre os soluços do meu choro eu tento te explicar
Nos teus braços é o meu lugar
Contemplando as estrelas, minha solidão
Aperta forte o peito é mais que uma emoção
Esqueci do meu orgulho pra você voltar
Permaneço sem amor, sem luz, sem ar

Foto de Sirlei Passolongo

Lua da Primavera

A lua da primavera
Tem brilho todo faceiro
Divide o encanto
Com as rosas
E embriaga
Como se tivesse cheiro...
Lua de Primavera
É assanhada...
Parece dar risada
Quando no céu
Surge o buquê de estrelas.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Sirlei Passolongo

Embriague-se da Primavera

Te desejo uma primavera
Dessas em que até o azul do céu
Se veste de pétalas...
Em que as manhãs de chuva
Sejam perfumadas
Em que as estrelas
Brilhem ainda mais douradas...
Em que até os sonhos
Sejam coloridos,
E onde você...
De tão feliz, contagie
Quem estiver do teu lado
E pela primavera
Seja embriagado.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de marvinvaz

Terra Prometida

Bendita sois vós
Maldita Terra Santa,
Qual, a maldição de "sem-mil" homens
Sangra em teu ventre, solo patrio, oh mãe!
Solo nativo, cativo, exausto.

Te carrego nas costas, mãe
Te seguro nos braços
Canto, choro, rezo
Corro, e nunca alcanso
Durmo, e nunca sonho
Sonho, e nunca acordo

Mãe, oh Terra Santa
Que o homem roubou-lhe a virgindade
Presente ocaso, sombra luz do dia
Sombra penumbra no silencio...
Onde estas, o amor?
O que vejo, é so paixão,
E ela queima, arde...

Ah...
Me banho em desespero,
Descontentamento.
Saudade embebida
D'uma época qual, embevecido, não vivi.

Fosse ontem, cem anos atrás
N'uma andante caminhada desolada
Sem rumo, sem beira,
Dessa humanidade desumana
Ainda seria o mesmo, ainda seria nada.

Oh mãe,
Terra minha,
Terra Nossa...
Nem mais (ao menos),
nos creem as estrelas
E a noite, acolá afora,
Consequencias
Aqui, sem brilho
Sem consolo

Onde estas, mãe
Teu coração incorrupto
Que perdoas incompreensivelmente
Os homens que estupram vossa honra?

Que dignidade é essa
E indescritivel capacidade de perdoar
A quem nem mesmo vos ama?

Não te incomodas,
Não te importas,
Todas estas lagrimas verdes?
O grito dos ventos,
Os prantos das matilhas,
Dos rebanhos, dos cardumes,
Os mares sem abrigo..?

Desapareces com o tempo,
Tempo impiedoso,
E mesmo assim traz consigo
Teu infinito sorriso;
-- Ofegante bater de asas --
E o calor do Sol, todas manhãs...

Terra Santa, Sagrada
Que vida é esta,
Vida sem prazeres,
Prazeres sem vida...
Que inocencia malicia buscamos?
-- Coragem e medo --

Oh, Mãe!,
Por que, te calas?
Por que, nos calamos?
Ah...ainda vou,
Nascer sem compreender
Tamanhas divinidades.
-- Utopia --

Oh, mãe!
Que confortante abraço o teu
Desconforto espaço e abismo
Encosto a cabeça em teu colo materno
Me esparramo nesse amour d'vossa tristeza
E fecho os olhos, sorrateiros,
Em anciosa melancolia...

A espera, da morte,
Acalento e nostalgia
E do chamado aos mortos
Sem fervor nenhum

O ressucitar das cores,
Sem rancor nenhum
Sem dor nenhuma
Sem movimentos...

A espera, do Paraiso,
Terra Sagrada.
A espera, da Terra Prometida...

Foto de Teresa Cordioli

**O mensageiro** Dueto: Paulo Gondin & Teresa Cordioli.

O MENSAGEIRO
Dueto: Paulo Gondin & Teresa Cordioli
06/05/2006...

O mensageiro
Paulo Gondim

Quando acordares amanhã
Receberás um beijo meu
Levado por um colibri
Que passou por aqui
E se fez mensageiro

Quando abrires a janela
Pensarás em mim
E ficarás horas a ver o céu
A contar as nuvens
Imaginando estrelas
Que brilharam no anoitecer

E verás as rosas frescas no orvalho
Que brilham para ti, no amanhecer
Ouvirás o canto dos pássaros
O pega-pega dos pardais
Te festejando na janela

E olhararás no céu, entre as folhas
Das árvores que cercam teu jardim
E verás aquele mesmo beija-flor
Voando de flor em flor
Esperando a resposta que terás pra mim.

RESPOSTA (O Mensageiro)
Teresa Cordioli.

Hoje acordei feliz...
Acordei com o canto dos pássaros,
foi um lindo amanhecer...
Ao abrir a janela,
para que o sol entrasse,
vi minhas lágrimas refletidas,
no espelho d’água de meu jardim...
Chorei, chorei sim, chorei de alegria
quando um colibri pousou
bem pertinho de mim...
beijando meu rosto com suas asas...

Pensei em você quando
delicadamente o Beja-Flor
pousou em minhas mãos...
Curiosa perguntei:
- Quem te enviou até aqui?
Sorrindo respondeu,
- Foi o jardineiro,
Para eu cuidar de uma flor.
Olhei para as rosas
que ali estavam
em silêncio,
elas se limitaram em sorrir para mim,
por saberem de qual Flor ele falava.
A resposta, eu também já sabia
a mensagem em meu coração estava...

Quando deparei-me com um céu tão belo
misturado à beleza
do canto dos pássaros...
Nesse momento, não sei porque,
quis ser o jardim,
não pude dar mais um passo...
Fiquei ali parada
com um Beija-Flor que me olhava
no momento em que acabara de
declamar uma poesia
na mais linda forma de declaração de amor.
Seus olhos pregados nos meus,
parecia me hipnotizarem...
De alegria, muda fiquei...
Aguardando minha resposta,
e sabendo que de meus lábios
não sairia mais uma palavra...o beija chorou...

Sabiamente em meu peito ele encostou,
e ao ouvir o pulsar do meu coração,
saiu em disparada
voou, voou, voou
levando minha resposta em suas asas...
Será que o jardineiro recebeu
e entendeu a resposta da FLOR?

Obrigada Gondin,
amo você meu amigo
grande beijo...

Foto de Cecília Santos

VOEI...

VOEI...
#
#
#
Voei nas asas de um pássaro.
Voei... voei...
Entre o céu e as nuvens.
Procurando te encontrar,
pra meu coração acalmar.

Voei perdida no tempo.
Em tempos de ilusão.
Amenizando assim, a dor
que trago no coração.

Voei... cantei... chorei...
Em tempos de vendavais.
Mas minha ferida aberta.
fez mais, foi sangrar.

Voei na luz e nas brumas.
Querendo o sol encontrar.
Mas um véu escuro,
me impediu de te encontrar.

Voei... voei...
Nas asas de um lindo pássaro voei...
Voei... voei e voltei...
Pois lá não te encontrei.
Entre as estrelas do céu.
procurei e não te achei.

Direitos reservados*
Cecília-SP/06/2008*

Foto de Paulo Gondim

O mensageiro

O mensageiro
Paulo Gondim

Quando acordares amanhã
Receberás um beijo meu
Levado por um colibri
Que passou por aqui
E se fez mensageiro

Quando abrires a janela
Pensarás em mim
E ficarás horas a ver o céu
A contar as nuvens
Imaginando estrelas
Que brilharam no anoitecer

E verás as rosas frescas no orvalho
Que brilham para ti, no amanhecer
Ouvirás o canto dos pássaros
O pega-pega dos pardais
Te festejando na janela

E olhararás no céu, entre as folhas
Das árvores que cercam teu jardim
E verás aquele mesmo beija-flor
Voando de flor em flor
Esperando a resposta que terás pra mim

Foto de NiKKo

Palavras presas

Se às vezes as palavras ficam presas em minha garganta,
se o brilho em meu olhar se modifica e desaparece.
É porque dentro de meu coração ainda resta lembranças,
reminiscências de um amor que minha alma não esquece.

No entanto eu sempre procuro colocar em folhas soltas
palavras que traduzam a tristeza que vai em meu coração,
pois somente desta forma eu consigo seguir adiante
extravasando em lagrimas e poesias a minha emoção.

Talvez por isso, quando você lê os meus versos se identifique,
pois reconhece neles sentimentos que você mesma já viveu.
E assim acredita que escrevo palavras lindas e tristes
mas é apenas reflexo do sentimento que um dia foi seu.

E minhas palavras jogadas com ternura na folha em branco
vão marcando o compasso das horas que hoje eu vivo.
Vou soletrando sonhos e quimeras mesmo que chorando
empunhando a bandeira dos românticos e dos esquecidos.

Mas comigo vai em pensamento aquela que eu amo
e seu rosto nas estrelas eu vejo sempre a me sorrir.
E foi com ela que aprendi que amar vale à pena
embora com ela eu não possa meu caminho seguir.

Assim vou escrevendo cartas e bilhetes de amor
deixando que minha alma siga para junto daquela que amo.
Eu sei que mesmo tão longe muitas vezes ela me ouve
e sorri quando o vento lhe diz que seu nome eu ainda chamo.

É assim que nasce outra poesia, quase em forma de desabafo,
assim minha alma se cala e não deixa a lágrima dos olhos verter.
E vai tatuando no papel as dores do meu coração carente,
deixando nas entrelinhas escrito que sem ela não sei viver.

Foto de Cretchu

AMANTES DA NOITE


As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo:
- Entra, amor.
Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris.
- Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece.
Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho:
- Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca.
Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes.
Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio.
Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse:
- Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco!
Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia.
Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo:
- Não! Isso dói!
Repliquei:
- Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas.
Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei.
Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama.
Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua.
Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu.
Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição.
Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.

Foto de Sonia Delsin

NO TEMPO QUE EU TE ESPERAVA

NO TEMPO QUE EU TE ESPERAVA

Eu fantasiava.
Tu chegando.
Teu olhar me devorando.
Se aproximando.
Me beijando.
Ficava na cama esperando.

Languidamente deitada.
Me julgava tão amada.
Esperava.
Cada carro que passava eu pensava que ia parar.
Qualquer barulhinho julgava que no portão meu amor ia entrar.

Naquele tempo eu tinha tanta ilusão.
Achava que era só meu teu coração.

No tempo que eu te esperava.
De presente eu me dava.
O brilho de uma lua branca.
Estrelas que furavam as cortinas.
Eu me dava de presente um perfume que nunca mais usei.
Depois que tu partiste o frasco eu esvaziei.

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