Estrelas

Foto de Mitchell Pinheiro

A origem de sua gracilidade

Reportei-me ao mar
Reportei-me às flores
Reportei-me ao luar
Investiguei amores
Questionei as estrelas
O arco íris, a aurora
Adentrei belas cachoeiras
Esmiucei a fauna e a flora
Cheguei as nuvens
Pertinho do céu
Nos prazeres que efluvem
Da doçura do mel
Deixei-me conduzir pelo vento
Procurei-te no brilho do olhar
E ao chegar no firmamento
Conclui meu pesquisar
Descobri que a composição de sua grandeza
Com todos esses esplendores se completa
É só procurar tais belezas
Dentro do coração do poeta.

Foto de Mitchell Pinheiro

Labirinto

Lá no alto da colina
Meio à noite e suas belezas
Converso com a rainha da escuridão
Divido com a lua minhas carências
Busco com ela a solução.
Surge o amanhecer
Começa um novo reinado
Soa o suave canto dos pássaros
O vento terral ergue as folhas no ar
Tens mais uma batalha pela frente.
De volta as quatro paredes matinais
A cama vazia a me aguardar
O cenário silencioso e desmotivador
Vivenciando o tempo correr
Arquitetando superar os obstáculos
É chegado o entardecer
A união dos dois reinados
Até o domínio total da escuridão
Todos dormem e eu acordado
A filosofar com as estrelas
Soltando versos no ar
Gritando poesias
Seguindo a melodia
Esperando respostas
Aguardando um novo dia.

Foto de Lorenzo

Ondas da Vida

A vida segue seu curso
Imitando as ondas vão e vem
Nesse teatro sem ensaios
Em que permanece um alguém...

Que contempla as estrelas
Com a cabeça repousada na areia
Enquanto escuta o mar
Sentindo o vento frio na face
E algumas gotas de ondas salpicarem
O corpo tão cansado de chorar

O consolo vem lento
Mas sempre acaba com o sofrimento
que cansou de carregar com esperança
E se vão os fingimentos
Dos sorrisos que foram com o vento
E que agora só existem nas lembranças

Assim é ela... Vive por viver
Quem sabe porque sabe não saber
Que o curativo da dor da alma é o tempo
Assim vai ela não querendo
Um amor que pode aparecer
Pelo medo de acabar, novamente, sofrendo.

Foto de THOMASOBNETO

Lacunas

O dia morre no horizonte.
A noite nasce, estrelas brilham.
A lua tímida oferta um convite...
Aos namorados que se encontram!

Meus pensamentos se perdem,
No crepúsculo de nossos vazios!
Rios de lágrimas ainda ardem...
No sepulcro dos sonhos perdidos!

A cada minuto que se passa,
Alonga-se a perfídia distância...
Perde-se no espaço a melodia,
Nossa canção já não é esperança.

Lacunas de saudades e tristezas,
Avolumam-se em meu coração.
Algozes do sofrimento da alma...
Verdugo de minhas paixões!

Sem aceno sem sorrisos!
Assim foi a nossa despedida.
Eu ignorante de orgulho ferido...
Aparentando uma alegria fingida!

Você triste, magoada desiluda.
Olhando aflita para o frio vazio,
Deu-me com a tua ultima lágrima.
O derradeiro adeus, sem que eu...

Tivesse o direito de olhar...
Nos meigos olhos teus!

Foto de pardal

confiança

Nada é mais gostoso,
Do que o gosto do amor
Sua pele morena
Atiça-me

No universo dos seus olhos,
Encontrei a paz
No calor do teu corpo,
Encontrei abrigo

Minha vida era um deserto,
Você me arenou
No meu jardim da solidão
Tu me plantas-te a amor

Com o desabrochar da noite
Lembro-me
Do seu belo cabelo negro,
Contando as estrelas
Pego-me pensando em você

Queria eu murmurar,
Juras de amor no seu ouvido
Desvendar seus mistérios mais longínquos,
E entrar no seu coração,
Pela porta da frente

Mesmo não tendo isso,
Estou feliz
Em ver,
Com poucas palavras
Faço-te rir
Quando estás triste
A mim pede ajuda
Mesmo não tento que eu quero
Te agradeço por tudo
Agradeço a confiar em mim

Foto de THOMASOBNETO

A Rasura

Folhando páginas de minha vida.
Encontrei rasurado num canto,
Um bilhete de saudade e de dor...
Onde um dia foi sonho de amor!

Lembrei-me de cada detalhe.
Que cobria a nossa madrugada,
Quando boêmios perambulávamos...
Ao brilho da lua toda prateada!

Quantas juras...
Quantos segredos revelados.
Enquanto caminhávamos nus,
Despidos de todos o preconceitos!

Fazendo reverencias as estrelas,
Ás suaves gotículas do sereno...
Brincávamos de ser guardiãs,
Cantarolando como trovadores.

Uma lágrima eu senti rolar.
Nos lábios um meigo sorriso.
No coração, um alegre palpitar!
Na alma a inocência de sonhar!

Com carinho reescrevi...
Em bordados, nesta página!
O teu sublime nome...
Que ali estava rasurado!

Foto de sergio carille

oceano

Estava eu em uma navio
eu olhava para o mastro
e seguia o até o fim
olhava as estrelas por voce
descia até a cabine
só respirava voce
este teu cheiro que exala o ar
ar que voce respirou ao meu lado
subi ao convés
tentei te esquecer
esqueci da vida e dos momentos felizes que tive com voce
só segui em uma direção
só conseguia ver o mar
dentro dele eu pulei
para os braços do mar eu nadei
de encontro as ondas eu cheguei
nadei até tentar esquecer
nadei até morrer por voce

Foto de Ana_Luar

Perdoar-te?

Pedes-me que te perdoe....
Como posso perdoar, se sonho ser o teu pecado.
Perdoar-te por querer dormir nos lençóis das tuas palavras?
Por desejar, tapar-me com teu corpo?
Perdoar o quê amor... se te desejo além do pecado.
Se tiver que me entregar, não serei pecadora...
pois não existe pecado no amor.
Abraço-te em poemas, beijo os teus lábios em palavras silenciosas
Que só tu e eu entendemos.
Digo-te em toda a verdade, se é pecado amar-te,
assumo-me a maior das pecadoras.
Adormeço na esperança do teu querer,
de me embalar no lado de dentro dos teus braços
como me embalam as ondas, desse teu mar que eu amo.
Gosto deste azul no qual navego...será azul a cor do pecado?
Nas tuas águas mansas, mergulho...sabendo
que à partida me devolverás à terra, um dia.
Por enquanto, peco nos sussurros dos meus suspiros...
Respiro-te! Sinto-te na essência da alma,
E corro ao encontro da fantasia, onde juntos tocamos as estrelas.
E lá, na porta dos sonhos, te encontro esperando por mim,
e num abraço imaginário nos fundimos no pecado.

Foto de Ana_Luar

Sonhos Lunares

Hoje...
Especialmente hoje
senti saudade do teu nome.
Senti vontade de revirar contigo,
palavras que já gritamos em sintonia.
Permaneces distante...
estranho...
Como se algo ou quem sabe eu própria
estivesse no lugar errado,
Encontro em mim tantos vestigios teus
que ainda me custa
saber-te do outro lado da porta.
Onde andas?....
Não vês que a tua ausência solidifica-se em mim,
sempre que revivo em nuances noites
pinceladas de azul
Onde colorimos o sonho.

O nosso sonho!!!....

ou teria sido "O meu sonho"

Mesmo na distancia de um beijo
sempre nos podemos tocar...
sinto falta da intimidade
jamais entendida ou sentida...
Essa é a razão da minha inquietude
Onde nas nossa semelhanças
tanto nos pareciamos.

Contigo viajei por lugares nunca explorados...
Em ti vivi olhares perdidos
caminhei por um caminho sem volta...
O do Amor!
E logo eu...
Eu, que já me havia desacostumado dos sonhos
da vontade de amar.
Seria tolo dizer-te que és passado
quando te sinto tão presente em mim...
Sei que sou a bruma que passou de leve pela tua vida...
sendo depressa extinta pela luz do sol...
ou quem sabe pelas estrelas.
Mas tu...
sim tu, ...
serás sempre o meu mar de sonhos.

Hoje...

sim hoje...

o que me resta são as páginas
do livro que não te consegui escrever,
Que esvoaçam hoje, na dor da minha saudade.
Resta-me este amor em vigilia
As mão repletas de sonhos
de incansáveis esperas...
Enquanto o teu caminho se afasta do meu.
O destino, reconheceu-nos um dia...
mais tarde deu-se conta do engano....
Nunca nos tinha visto.

(Desabafos da Lua)

Foto de Ana_Luar

Palavras Nuas

Observo-te de longe...
Tento perceber-te... Para entender
Porque te vestes como um guerreiro pronto
Para a guerra da indiferença
Encerrando a ternura, num íntimo de aço...
Onde sem te dares conta...
Desprezas o sabor da brisa
A eloquência do sonho
O desejo de voar.
Falas-me em metáforas...
Sinais que eu apreendo... ou não!
Mesmo que contestes a sua direcção...
Sei que é para mim que falas!
Assim interrogo:
Onde fica o desinteresse que te instiga a desnudar as palavras?
Que me diz que sou aurora na tua saudade?

Não me dás ouvidos quando te sussurro
Que no céu são muitas as estrelas que existem por numerar...
Estrelas que te vigiam...
Iluminando esse caminho tortuoso no qual te alforrias.
Na boca do poeta achei a verdade
e a verdade diz:
"Que para morrer apenas carecemos
da indiferença do nosso próprio olhar".
Criaste dúvidas onde existia genuinidade...
Deixas-te o acre no lugar de beijos
Ergueste defesas que impedem o abraço.
Algo sucedeu e não me dei conta!
Desculpa se a expressividade das minhas palavras
te provocam a precaução dos sentidos.
Envergonho-me da minha simplicidade,
de não conseguir sair digna... deste sonho solitário
que me permiti sonhar.
Conheces-me...
sabes que...
A minha ternura,
Existirá para lá do sonho
Para lá dos beijos
Para lá do desejo...
Porque eu permaneço!

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