Felicidade

Foto de poetisando

Amar cada um á sua maneira

Cada um tem a sua maneira de amar
Cada um ama como sabe e pode
Não importa como se ama
O importante é amar
Podemos ter várias formas de amar
Desde que quem amamos
No nosso coração ela ocupe o lugar
No amar encontramos vida
Como é lindo amar
O amor alimenta a vontade de viver
Amar é dividir o amor
Com a outra pessoa
Se é amor não importa
No amor nada se perde
O amor é entrega um ao outro
O amor é lindo
O amor pode tudo
Só quem ama é que sabe
O que o coração sente
No amor há respeito um pelo outro
O amor não se inventa
Só amando se sente
A felicidade da gente
De: António Candeias

Foto de Bruno Silvano

Um conto em New York

Quero ser realista
ter minha própria vida
poder amar.. Tudo isso na cidade que se contradiz
quero ir pra new York
Eu quero ser feliz.

Quero tempo, felicidade e alegria
poder descansar no agito
onde tudo acontece, onde tudo se move
quero ter paz na cidade que nunca dorme.

Quero meus desejos todos juntos
quero meus desejos misturados com os anseios de um sonho bem profundo

Por lá tudo surpreende, tudo comove,
É pra lá que eu quero ir
Quero ir para New York

Quero realizar meus sonhos
Conseguir meus discos de platina
Fazer meus ideais
Cuidar da minha própria vida

Quero aproveitar a beleza
Quero viver o frio em uma cidade praiana
Quero dormir acordado
Quero acordar dormindo nessa cidade cosmopolitana

Quero novas ironias
Novos caminhos
Aconchego em pura adrenalina

Me apaixonar nesse lugar cosmológico
Viver uma história de amor
Experimentar dessa magia
Na capital dos namorados.

Quero ver por outros ângulos a linha do horizonte
Quero cruzar o hemisfério, viajar pra bem distante
Quero ir pra bem longe daqui, quero algo que realmente me toque
Quero acordar na cidade que nunca dorme

Bruno Silvano

Foto de poetisando

Sorri minha amiga

Sorri minha amiga
Sorri amiga, mesmo que tenhas o coração a doer
Sorri amiga, mesmo que o tenhas despedaçado
Sorri amiga, mesmo que estejas triste hoje
Sorri amiga, porque amanhã é outro dia
Sorri amiga, para iluminar o teu rosto
Não tenhas medo de sorrir amiga
Porque o sorrires esconde a tua tristeza
Sorri amiga, vais descobrir que vale a pena viver
Sorri amiga, mesmo que as tuas lágrimas estejam a aflorar os olhos
Sorri amiga, porque vais vencer vais ser uma vencedora
Sorri amiga, está em ti o alcançares a felicidade o gosto pela vida
Sorri amiga, deixa as tristezas para o passado
É preciso é teres saúde
Sorri amiga, porque vais alcançar tudo que desejas, a felicidade, a alegria de viver
Sorri amiga, não vais estar sozinha nesta tua caminhada, vou estar sempre ao teu lado, não vou deixar que as lágrimas te aflorem aos olhos
Quero que sorrias muito mesmo minha querida amiga
Sorri amiga, porque tu és forte, muito mais forte que tu própria imaginas
Vamos sorrir os dois amiga
Sabes porque? Porque tu és UMA VENCEDORA
Um abraço muito apertado minha querida amiga
Sorri amiga, Sorri amiga, Sorri amiga
De: António Candeias

Foto de Rosamares da Maia

AMOR À FLOR DA PELE

Amor à flor da pele

Amor é permanente estado de alerta.
Boca seca, paladar de beijo e saudade,
É viver a eterna felicidade do dia de hoje,
E as certezas das dúvidas do amanhã.

Quem ama perde os olhos na distancia,
Sangra nos desencantos, espinhos do caminho.
Não conhece horizontes, não sabe aonde vai.
Suspira pelos cantos, finge uma dor elegante,
Interminável e absolutamente indispensável.

Viver de amor é não caber nas palavras,
Porque o amor se expande e transborda
Não busca nexo, lógica ou explicação,
Ao amor só nos cabe amar, sem entender.

Mesmo quando a mão modula o gesto.
E não consegue medir a extensão do afago.
Mesmo quando o braço enlaça o próprio corpo,
Na tentativa de encontrar outro corpo no seu.

O amor pede colo como criança grande,
Acaricia sonhos, mas sonha o pesadelo.
Vai da lucidez a loucura abnegada, sem negar,
E quando tudo explode, naufraga e amarga.
Como a cicuta também envenena e mata.

É assim, todo ou nada, sem meio termo, inteiro.
Mais inferno que paraíso, ousadia absoluta.
Do amor somente provará quem topar o desafio,
De trilhar pelo fio, no corte da navalha.

No talho da carne, no peito que sangra,
Há o arrepio na pele, desejos a flor da pele,
A boca maldiz a sorte, mas, prefere a morte,
A viver sem de o amor conhecer e jamais provar.

Rosamares de Maia 31.10.2012.

Foto de poetisando

Amor virtual

Que estranho sentimento este
Que estranha forma de se amar
Alguém que não conhecemos
Mas amamos como sendo real
E como nos sentimos felizes
Quando esse amor virtual
Está com a gente a teclar
É uma felicidade tão real
Que o nosso coração dispara
Quando na tela o estamos a ver
É uma felicidade que sentimos
Que nos dá força de viver
E quando não se sente bem
E sem nada podermos fazer
Como sentimos tanta dor
Desejo de com esse amor viver
Não sei como se sentem os outros
Me sinto feliz com o amor virtual
Mesmo não conhecendo amo
Sinto como sendo amor real
Como o tempo custa a passar
Enquanto estou á sua espera
Uma ansia de mim se apodera
Enquanto o coração desespera
Sinto quando ela não está bem
Um desejo louco de a abraçar
De a apertar bem juntinha a mim
Até saber que ela se sente bem
De: António Candeias

Foto de poetisando

Amor

Onde exista muita felicidade
Tem que haver também amor
Quando as duas acabam
Só resta sofrimento e dor
E que linda a palavra amor
Quando é dita com ternura
Mas se é dita só por dizer
Amor acaba em amargura
Quando há amor verdadeiro
É uma felicidade bem sentida
Uma entrega total de almas
Pode ser um amor para vida
Se o amor for bem forte
Trás com ele a felicidade
Momentos de alguma dor
Outros de muita saudade
Não usem a palavra amor
Se não é esse o sentimento
Lembrem-se que ela trás dor
Também muito sofrimento
Palavra amor que sai do coração
É um nobre e lindo sentimento
Para a uma verdadeira felicidade
Não pode ser dita por fingimento

De: António Candeias

Foto de vânia frança flores

EU tentando me encontrar

Eu sou pouco tímida e tenho um jeito difícil,do tipo que fala tudo,as vezes até passando por cima dos meu limites.
Eu posso não ser boa o suficiente, posso não ser popular, sou meio complicada , tenho medo, ajudo todos que precisam, não suporto injustiça, não me peça para sentir ódio de alguém, eu não consigo, ter esse sentimento muito tempo. posso cair, fazer tudo errado, mas quero curtir a vida, e tento ser feliz, não me importo com o que pensam ao meu respeito, não acredito em critica construtiva, sempre seguír minha vida normalmente, sou uma mulher normal, mas diferente de muitas, não me acho bonita nem melhor ou a mais gostosa que ninguém, na verdade não me importo com isso, sou extremamente boba, risonha, mas também tenho meus momentos de fraquezas, eu choro, sofro. Mas vivo todos os momentos sempre com a maior intensidade.como diz minha irma .
Selma quando estou dentro..estou dentro..e isso me faz bem .eu sou verdadeira.nunca me pergunte algo que não queira ouvir..pois eu posso falar e falo mesmo.
Eu posso parecer tímida boba quando me conhece, eu sou tão louca, a ponto de falar sozinha no meio da rua, brigar comigo mesma e perder a briga, mandar eu parar de falar sozinha, e não parar. Mas, sei lá, é legal ser assim.
vou seguindo cantando minhas musicas.que eu mesma dou um jeitinho de fazer.mas é bom demais.nesse momento parece que só eu vivo nesta terra..eu só quero ser feliz.mas essa tal de felicidade..ela é apenas um momentos.
primeiro, felicidade não existe, o que existe são momentos felizes, e, além disso, esses momentos são somente para pessoas que podem pessoas privilegiadas . Eis o ditado... Quem pode, pode, quem não pode somente se sacode. Há ditados e ditados que realmente falam a verdades em enigmas, mas a ignorância, e a falta de cultura das pessoas as deixam cegas para ver o que mais tem de precioso na vida. Aprendi outro ditado... Nunca sorria a quem te sorri, pois quem te sorri lhe engana, e quem lhe gosta chora por ti. Então procure pessoas com índole superior, pois a maior dificuldade é você encontrar um Mundo de Cumplicidade e Comprometimento, que no mundo de hoje, não existe!
Parei de me cobrar tanto! Parei de me punir, de me podar, de me exigir! Diferente disso, hoje invisto mais em mim .
Uma nova historia começa agora..e eu que vou escrever
Um novo sonho eu vou viver..
Quero ver a vida passar la fora..
Ser mais feliz a cada amanhacer..

Foto de DeusaII

Não te quero mais!

A chuva cai lá fora de mansinho
E sinto a tristeza assolar minha mente.
Meu mundo outrora brilhante
Desabou sobre mim
E eu aqui... deixei-me ficar.
Isolo-me do mundo, da vida
E não crio nem recrio nada
Apenas fico para aqui sozinha com a minha dor
Sentindo meu corpo definhar
Minha mente paralisar
E meu coração a despedaçar-se
Sou apenas uma sombra de mim própria
E a felicidade fugiu de mim
Para nunca mais voltar.
E então, envolta em meus pensamentos
Sinto um frio gélido a percorrer todo o meu corpo
A destroçar todos os meus sentidos,
Sinto o medo a invadir cada poro do meu ser
E dentro de mim penso: “não te quero mais”.
Deste a volta à minha vida
Devolveste-me a magia para depois ma tirares
Acreditei que tu eras possível para mim...
Que o que se contruiu, não ias destruir...
Fizeste-me dar largas às minhas fantasias
Paraste o meu tempo,
Um tempo que era só meu...
E deixaste-me perdida, sem mais palavras...
Quebraste tudo em mim, e já não reconstruíste
Deixaste-me sozinha, abandonada ao meu próprio destino.
Fizeste com que todos os meus fantasmas voltassem
E depois... sem mais... Foste embora.
Por isso meu amor... não te quero mais
Apesar da dor que sinto cá dentro
Apesar da confusão, da troca de emoções
Apesar do encantamento em que me deixaste
Não te quero mais....
Vai... meu amor... segue tua vida...
Que a paz e a felicidade de acompanhem....
Na tua jornada pelo teu destino...
Deixa-me aqui ao sabor da corrente...
Deixa-me entregue aos meus medos...
Mas vai.... e por favor...
Não voltes mais!

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Pensando Pequeno

Cada vez mais eu vou pensando pequeno.

Eu vou aproveitando os instantes e os segundos. Estou aproveitando os acenos, os gestos, o toque da pele da minha mulher amada. Eu estou pensando minimamente, em pílulas, estou escrevendo menos o que posso, influindo nas relações de forma ínfima, traçando planos imperceptíveis, comprando a felicidade com moedas que tenho guardadas desde que eu era garoto.

Eu vou, bucólico e pequeno. Discreto e livre.

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