Filhos

Foto de Sirlei Passolongo

Agradecimento! FELIZ ANO NOVO!

Como é maravilhoso poder agradecer o ano que passou...
Se não foi como desejávamos... Mas, foi o que tivemos
E chegamos inteiros ao final dele é motivo para agradecer e muito
... Se caímos no percurso, também nos levantamos
Se choramos, também sorrimos...
Se perdermos, muito mais ganhamos,
pois, ganhamos a oportunidade abençoada de recomeçar...
Ah! quantas pessoas desejaram recomeçar e não
conseguiram... Partiram.
E como é maravilhoso ter a graça de recomeçar,
Ter a oportunidade de buscar nossos sonhos outra vez
Poder abraçar nossos amigos novamente.
Olhar nos olhos dos nossos filhos,
Dos nossos pais, do amor da nossa vida.
e dizer que o amamos... Mais uma vez e mais uma, e mais uma...
Como é maravilhoso poder olhar os ponteiros do relógio
e fazer a contagem regressiva com o coração acelerado,
sonhos mil na cabeça, com fé, muita fé que irão se realizar...
E essa fé que nos permiti caminhar...e acordar, acordar todos os dias...
Novos dias... Luzzzzzzzz do sol, novas noites.......lindas luaaaaas
E é a esperança que nos leva à diante... nos leva a lutar...
sorrir...chorar..gritar... a esperança e a fé no novo ano
que vai começar.

FELIZ 2008
A TODOS OS POETAS E AMIGOS
DE POEMAS DE AMOR.

ABRAÇOS!!!!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Mabel

O meu amor

por você é um amor verdadeiro, sincero, único e sem igual.
Eu sou sim, muito verdadeira, muito franca, muito honesta e muito apaixonada por você, quando te falo de sentimentos.Eu sei que nesta vida eu fiz de tudo para provar o meu amor e creio que tenha conseguido, você sempre foi feliz comigo, independente de filhos, porque nós dois sabíamos que nosso amor era diferente do qual temos por eles. Este amor enfrentou preconceitos, barreiras, processo e, como criminosa fui levada a julgamento, mas ainda assim ele não passou e mas ainda assim ele não passou e se não passou é porque é verdadeiro. Como é a lei da vida: o que é bom permanece, jamais se modifica ou se acaba com o tempo. Assim é o meu amor por você, porque se ele não fosse verdadeiro e fosse apenas passageiro já teria passado, ficado em algum tempo no ontem, mas, ao contrário, ele prevalece, permanece e se faz mais intenso a cada dia. Há os períodos de calmaria, mas há também os períodos em que ele desespera e se queixa a sua Assim será a minha vida toda... terei os momentos calmos e terei os momentos de aflição porque há de ter sempre aqueles momentos em que sentirei mais saudade, tristeza e desespero, mas, terei que aprender a conviver com essas fases da vida sem você. Você jamais será esquecido por mim. Você jamais será amado dessa forma porque... amor assim se não passou é porque é verdadeiro. ausência. Quando um dia você receber um recado de alguém dizendo que eu te esqueci, reze por mim, porque nesse dia eu morri, mas, vá me ver..., pela última vez vá me ver porque você, só você vai estar sabendo que eu morri mas não te esqueci. Quando eu morrer não tenha medo de ninguém e vá me ver... não fuja de mim mais uma vez... vá me ver. Pela última vez vá me ver porque eu estarei lhe esperando para a última despedida. Você vai saber que ali vai estar uma mulher que te amou com todas as forças do seu coração e que fez de tudo para ter o seu amor. Ninguém mais precisará saber, mas você vai estar sabendo que ali estará o resto de alguém que te amou... que já sorriu, mas que também já chorou muito por você. Ali vai estar apenas um resto de um pedaço de vida que se foi. Ali vai estar um corpo sem vida, mas que ainda assim vai estar carregando um coração. Um coração que já não estará mais pulsando mas que, congelado na surdez da morte vai estar te carregando para toda a eternidade. Assim estarei feliz num pedaço qualquer do universo esperando pelo seu amor. Te amei... te amo... te amarei para sempre. Me perdoe por ter encontrado em você a pessoa que sonhei para mim,me perdoe pelos meus sentimentos, por te amar assim....

Foto de Maria Goreti

A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.

Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.

Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.

Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.

Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.

Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?

Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.

- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.

Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:

- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.

Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:

- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!

Ana ergueu os olhos e comentou:

- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.

Joaquim retrucou:

- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.

Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.

Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.

Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.

- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.

Joaquim não respondeu e se foi.

Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:

- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.

Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.

- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.

Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.

- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.

Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.

- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.

Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.

Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.

Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.

O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.

Autor: Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07

Foto de Cecília Santos

SOU SIMPLESMENTE

SOU SIMPLESMENTE
#
#
#
Sou uma pessoa comum
Tenho idéias comuns.
Mas tenho uma grande missão
De fazer as pessoas felizes.
Minha alquimia interior
Me dá o poder de transformar
Lágrimas em sorrisos
Musicas em poesias
Tristezas em alegrias
Vendaval em brisa mansa.
Sou como o rei Midas.
Tudo que toco se transforma
Transformo choro em gargalhas
Um simples abraço num doce aconchego.
Os caminhos não são de pedras
São de pétalas macias.
O rancor do coração, é só meiguice
Os sonhos, são realidades
A saudade é só melancolia.
A distância somos nos que fazemos
O amor, esse é infinito
Por isso jamais será instinto.
Ensino o amor
Dou o calor.
Ensino o sorriso
Dou alegria.
Mostro a tristeza
Ensino secar as lágrimas.
Crio o amor!
Crio vidas!
Crio filhos!
Não sou Anjo
Não são sou Fada
Não sou heroína.
Sou simplesmente.
M Ã E !!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/12/2007*

Foto de carlosmustang

"""UM PEQUENO BEBÊ"""

Acho que pra lêrem meus poemas
Tenho que ser mais que um dilema
Trazer histórias de amor
E ser perfeito no explêndor

E, enquanto tiver uma vida
E pensar na sua querida
E muitos filhos ter
Por um destino condizer.

Mas amar a cada minuto
O dom de reproduzir
Filhos tão lindo, absoluto!

E só por vingança concluir
O amor, O amor...
E esse mundo evoluir...

Foto de Cabral Compositor

Verde Amarelo

Verde Amarelo

Brasil, meu Brasil brasileiro
De tantas matas, praias e campos, montanhas e nascentes
Brasil, meu Brasil brasileiro
De criaturas fantásticas e acrobáticas
Que lutam por um dia a mais, por um lugar ao sol, por um teto
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estados, de federação, de legendas mil, mil partidos e um só Brasil
Brasil, meu Brasil brasileiro
De rios poluídos e aterrados, de oportunistas e falsifica dores
De pobres trabalhadores, assalariados
Brasil, meu Brasil brasileiro
De estradas de estranhos trajetos, objetos indiretos
De obras inacabadas, de hospitais abandonados, e de balas perdidas
Brasil, meu Brasil brasileiro
De cantos, de encantos, de tradições regionais e futebol
De teatro, de dança, de esportes especializados
De filhos nos córregos, de filhos arrastados, de filhos mortos
Brasil, meu Brasil brasileiro
De encantos mil, terra varonil, de esplendor
Brasil, de Rio de Janeiro e Salvador, de São Paulo e Maceió
De Paulo Afonso e Minas Gerais, de Porto de Galinhas e favelas
Brasil, meu Brasil brasileiro, de mineiros, cariocas e estrangeiros
Assaltados, mal tratados e com um Cristo acolhe dor
Brasil, de crenças e religiões, de povo com fé nos milagres
De samba, de xaxado, de chorinho, de forro, de Axé, de MPB
Brasil de brasileiro como eu, de brasileiro que morreu pela pátria
Pátria amada, idolatrado, salve, salve

Foto de Zami

Células

Células

mortas

Pânico

Solidão profunda

Que afunda bem fundo

Multidão de bichos

Irracionais

Ricos,

vomitam o pão do pobre

Dominadores

Que morram com suas ordens

Aqueles que abusam da bíblia ,

que morram de peste ruim

Mãe seja Maria

Que pai seja pai da Terra

Criança ,seja anjo

Que o céu ,seja aqui

Que a tecnologia extinga seus filhos “capetas”

Jovens encontrem o meio!

A humanidade seja uma grande família

Deus é pessoal

Que minha química seja a verdadeira

E a sua também

Zam y Pesci 30/05/22004

Foto de carlosmustang

"""UMA VISITA INESPERADA"'"

Toc toc toc...
"Quem pode ser a essa hora?!"
A dona morte que não tem hora pra chegar
Nem obrigação para avisar.
"Mas o que viestes fazer, pelas minhas banda?!"
De vez enquando tenho que visitar
Todos aqueles que anda,
Ou está numa cama a me aguardar.
"Puxa dona morte!!! Você veio me buscar?!"
Esse é meu trabalho, não tem como evitar.
"Eu sei, mas justo agora que me conformei,
Com essa vida sofrida, que mesmo assim é boa,
Vou te dizer dona MORTE, eu to saudavel até!, não me leve assim atôa!"
Você não tem escolha, confesso, não me dá prazer esse trabalho
Mas tenho que cumpri-lo, não tem como adia-lo.
"Tá bem dona MORTE, se já cumpri o meu destino, não vou ficar aqui perdendo tempo discutindo,
Vou lá dentro pegar algumas coisas"
Não precisa, você não pode levar nada!
Só o que esta na barriga, e o amor das pessoas amadas!
"Puxa dona MORTE, vou me despedir então!"
Não dá tempo, as palavras que disse ontêm, é que ficarão.
"Puxa dona MORTE, ainda bem que eu disse só coisas boas, planejei uma nova lua de mel com minha patrôa,
Curti uma churrascada com os amigos, e ainda fui passear com meus filhos!"
Eu sei, por isso você não está traumátizado,
Como muitos que venho buscar, e ficam tão conturbados,
Mas, vamos, chega de papo.
"Ta bem dona morte, vamos indo, afinal mesmo com agrúras, tentei fazer o melhor nesse tempo vivido!"
Virou-se para o lado...
......E um acidente vascular, levou mais um ser muito QUERIDO.....

Foto de Ricardo Barnabé

Guerra de loucos

Guerra de Loucos
Cidades de Mouros

Inocentes transformados em alvos
por batalhas de petróleo,

Noites iluminadas pelo fogo das balas
Hotéis feitos em quartéis,
Inocentes feitos em muralhas,
Dedos de gatilhos, olhos de miras,
e palavras faladas entre fogo cruzado,
País guerreiro, povo desfeito
Memórias lançadas, à fogueira de uma sina,
Esperanças esquecidas, entre a miragem da justiça
Glorias de alma, gentes na palma da mão,
Lágrimas de Sangue, coroas de saudade
Ruas desabitadas, aldeias destruidas,
bares fechados, portas trancadas, janelas cerradas
abrigos escondidos, casas habitadas pela solidão
Joelhos no chão, vestes rasgadas, costas curvadas por uma migalha de pão
Mães assassinadas protegendo os seus filhos do rumo da bala
E pais de mãos atadas e tornados reféns, pelos soldados da farda da "Paz"

Mundo, de cobardes, inocentes vitimas de crueldades de uma guerra sem chão!

Cidades Feitas de odio, e ganancia de poder
Mares transparentes, cumprimentados por ondas de sangue

Loucos, perdidos, rivais, religiões de animais
Castigos de dor, Chicotadas de rancor
Familias desfeitas e divorciadas do amor
Mãos estendidas, braços roubados
escondes-te no véu, e no reverso
de um réu julgas com polvora de canhão.
Mortes, palavra já longa,pela marcha guerreira,
dos Soldados pagos para morrer,mas vencidos sem nunca vencer,

Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Batalhas de loucos, Vidas Perdidas, por brigas de Politicas

E Tudo isto numa Guerra que Avança,
Contra a Paz que já foge, na Ponta da Lança.

Ricardo barnabé

Foto de HELDER-DUARTE

NATAL

É Natal... é Natal...
Mais um afinal...
Todos os anos, ele vem.
Este ano, também, o tem.

Alegramo-nos, cantamos e comemoramos
Este evento,
Sempre no mesmo tempo.
Até, às nossas casas e ruas, luz damos.

É Natal, dizemos nós...
É tempo de paz,
Paz, paz, paz...
Para mim e para vós!

E sabem que mais?!...
Até há paz...
De certo modo, os homens, de fazé-la, foram capaz,
Como durante o ano, houve jamais...

Diz-se, que há tanta , felicidade...
E verdade,
Na tua casa e na minha, muita liberdade...
Fraternidade.

Igualdade...
Amizade.
Fidelidade...
E outras tantas, ---ades.

Mas oh filhos de Noé!!!
Oh! Deus meu Senhor!
Oh! Vós lideres da fé!!!...
Tu da igreja, que és pastor!

Vós: Céu, terra e mar!
Oh eu e todos nós e vós!
Também tu amor e amar!
Pais filhos e avós!

Ouvi todos!
Que Natais são estes?
São os verdadeiros?
Ou ao menos, quase perfeitos?

Para que valores, anunciados tais,
Sejam... Reais?
O que é Natal?
Na verdade afinal?!...

Conclui, que não o há, neste existir.
Nesta imensidão, a que denominamos Ser...
Não há o Natal sentir,
O verdadeiro, que deveria haver.

Céus e terra, estais mal,
Desequilibrados, no geral.
Eis que tudo, clama por ele.
Pois, só ordem, há n´ele

O ele é Natal..
Que é Deus, por sinal.
É verdade...
E unidade...

Nosso evento, para real ser,
Tem que ter:
Sentimento de amar...
.... e dar...

É preciso, nascer. ..
Ou de renascer...
De novo vida ter.
Continuar espiritualmente a crescer...

Não sejamos hipocritas.
Dízendo, que o já temos...
Ou que santos somos.
Pois a Deus fechado, temos as do coração portas.

Tudo é falso...
Só ele é o verdadeiro.
O primeiro...
O Omega e o Alfa.

Só quem o é, é Deus...
O «Eu Sou...»...
O Natal de sonhos teus...
Em quem eu, nem sempre estou.

Só teremos Natais eternamente...
Não como os que ainda temos,
No dia, em que haja vida de Deus,
Em coracões nossos, para fazermos, actos seus!!!

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