Fim

Foto de Osmar Fernandes

Menina da Roça

Menina da roça
Já quer namorar.
Sonha com seu príncipe.
Pensa em casar.
Levanta bem cedo
Vai carpinar...
À noite na escola
Só quer estudar.
Tem a mão grossa,
Andado faceiro...
Olhar de princesa,
Encanto ao falar.
Essa menina
Por onde passa
Quebra o pescoço do mundo...
Seu corpo esbelto de saia
Provoca desejo profundo.
Essa caipira é assim.
Não fica tristinha.
Faz tarefa sem fim.
Vive na linha.
Na preguiçosa sonha...
Menina da roça
Não é mais criança.

Foto de Dantas_Maycon

Que sentimento esse?

Que sentimento é esse?

Que não, amor nem amizade.

Uma ponte entre esses.

Um meio termo

Onde dois corpos se atraem,

mesmo sabendo que no fim,

não poderão ficar juntos,

Onde a simples troca de carícias

vale mais que tudo

Onde a febre invade o corpo

causando o transpirar

de pés e mãos.

Onde a cada momento

os dois corpos

estão mais próximos

e ao mesmo tempo tão longe

Onde o medo da rejeição

causa nele a dúvida

do que ela quer

É esse sentimento...

o meio termo...

Onde a cada vez

que esses dois corpos

se encontram

trocam carícias

que quase os levam

ao intímo...

Mas a cada vez

que se torna irresistível

Os dois se esquivam...

para evitarem

o algo mais...

desse sentimento

louco, simples...

o não amor

o não amizade

o meio termo...

Mas é esse

o verdadeiro propósito

desse sentimento...

o não chegar

ao algo mais...

Fazer sentir

o desejo de ver

os lábios se encostando

e não o ver

É o sentimento

do quase...

que não tem nome...

nem começo...

nem fim...

Simplesmente

acontece...

E ao fim...

não tem despedida...

para ficar a vontade

de se verem de novo

e fazer de novo...

a mesma coisa...

sem avançar...

sem se comprometerem...

simplesmente sentirem...

a satisfação...

de estarem ali...

juntos...

E é assim

que vão vivendo...

nos encontros...

e desencontros...

esse sentimento....

é equilibrado...

não passa disso...

porque se passar...

talvez se perca...

e acabe...

Sentimento...

Que é esse?

O não amor...

o não amizade...

O quase...

o meio termo...

A ponte...

Bom...

Satisfatório...

Sem fim...

sem começo...

Lindo...

Foto de jeffsom

Grandes homens de pequenos atos - Parte I

A Festa

Nunca se viu festa assim, e talvez igual aquela jamais haverá outra igual; mas o que a fez ser tão maravilhosa! Se nela só havia monotonia e pessoas falando blah, blah; blah o tempo todo?

Isto ninguém mesmo conseguiu entender só sabemos que a comida estava divina a musica parecia ter sido feita para a ocasião, isto é se não fossem os maus hábitos de alguns dos participantes; mas quem poderia culpa-los de ser daquele jeito já que era tamanha a maravilha que se tornava irresistível querer cada vez mais.

Lá para o meio da festa alguém levantou uma taça e disse: Vamos brindar a esta memorável ocasião, e então todos pensaram consigo mesmo e sem há nem um outro demonstrar "que memorável ocasião... ninguém aqui esta comemorando nada", mas mesmo assim brindaram e após este trágico brinde foi que do nada surgiu, o que do porque!!!. mas de ninguém se esperava.

Ora pôs... Que noticia mais interlocultada poderia abalar tamanha comemoração ao nada?... Era bem simples e muito difícil de se entender apenas o porque. Este já por que ninguém o conhecia.

No final desta nossa noticia todos pararam entre olharam-se e apenas por um minuto de silencio ou até menos glorificaram o que estava acontecendo, mas opôs isto nossa bela festa de falsas comemorações continuava a acontecer.

Seu fim... Bom este ninguém ainda sabe só se sabe que lá encontrasse tudo de bom que você possa comer e toda a musica agradável que possa aproveitar, mas esteja sempre pronto, pois um dia à sua pessoa irão brindar.

Autor: Jeffsom Oliveira Souza
"direitos autorais, se copiar copie o nome do autor, :)"

Foto de Dantas_Maycon

Que sentimento é esse?

Que sentimento é esse?

Que não, amor nem amizade.

Uma ponte entre esses.

Um meio termo

Onde dois corpos se atraem,

mesmo sabendo que no fim,

não poderão ficar juntos,

Onde a simples troca de carícias

vale mais que tudo

Onde a febre invade o corpo

causando o transpirar

de pés e mãos.

Onde a cada momento

os dois corpos

estão mais próximos

e ao mesmo tempo tão longe

Onde o medo da rejeição

causa nele a dúvida

do que ela quer

É esse sentimento...

o meio termo...

Onde a cada vez

que esses dois corpos

se encontram

trocam carícias

que quase os levam

ao intímo...

Mas a cada vez

que se torna irresistível

Os dois se esquivam...

para evitarem

o algo mais...

desse sentimento

louco, simples...

o não amor

o não amizade

o meio termo...

Mas é esse

o verdadeiro propósito

desse sentimento...

o não chegar

ao algo mais...

Fazer sentir

o desejo de ver

os lábios se encostando

e não o ver

É o sentimento

do quase...

que não tem nome...

nem começo...

nem fim...

Simplesmente

acontece...

E ao fim...

não tem despedida...

para ficar a vontade

de se verem de novo

e fazer de novo...

a mesma coisa...

sem avançar...

sem se comprometerem...

simplesmente sentirem...

a satisfação...

de estarem ali...

juntos...

E é assim

que vão vivendo...

nos encontros...

e desencontros...

esse sentimento....

é equilibrado...

não passa disso...

porque se passar...

talvez se perca...

e acabe...

Sentimento...

Que é esse?

O não amor...

o não amizade...

O quase...

o meio termo...

A ponte...

Bom...

Satisfatório...

Sem fim...

sem começo...

Lindo...

Foto de Carmen Lúcia

"Flamboyant"

Simplesmente ele veio,
Instalou-se em meu ser,
invadiu, tomou posse,
se tornou hospedeiro,
de meu corpo inteiro...

O horizonte se abriu,
libertando as cores,
explodindo os temores,
eclodindo os ardores,
implodindo os valores.

Nem dei conta do tempo,
fui deixando passar,
Qual seria a estação?
Me perdi nos caminhos,
Me encontrei na paixão!

Num cenário irreal,
O mesmo Flamboyant,
Mudou várias roupagens...
Se floriu sorrateiro,
Se tingiu de vermelho,
De laranja altaneiro,
Parecia sorrir....

Escancarei a vida,
Abri todas janelas,
Soprei minhas feridas,
Me despi dos pudores,
Quis viver...Fui feliz!!!

De repente...Que frio!
Sensação de vazio...
Percebi que era inverno...
Em qual parte do mundo?
Talvez dentro de mim...

Vi a porta entreaberta,
as pegadas de alerta,
e lá fora, caídas,
desabadas, sem vida,
as folhas do Flamboyant...
Que sombrio, vergado,
Solitário, solidário,
Lamentava a partida,
o prenúncio do fim...

Foto de Ricardo Barnabé

Enterrado no próprio jardim

Questionas o fim da tua vida
sem sequer teres morrido num dia qualquer
Ficaste despido de todas
as tuas purezas, e refugiaste-te
nas cidades cobertas pelas tuas tristezas,
Rastejando sobre as paginas perdidas
do livro da tua vida, tentando apagar
cada palavra escrita pela tua vivência
cruel adormecida pelas chagas de todos
os que fizeste sofrer. Queres redigir
um novo viver, em cada pagina da tua vida,
mas no teu passado, sempre voltaste
as costas ao futuro, e agora, esse livro, fechado está
porque glorificaste-te com o sangue que foi derramado por ti,
por um mundo inteiro a teus pés, em que
procuraram no teu universo, o amor
que ao qual rejeitaste e transformaste
na sua maior dor, a dor essa, que hoje
se apoderou de ti, a dor de todos, os
que fizeste sofrer, é hoje a dor que te
furtou o perdão e sem pudor, todas
as pétalas caidas das rosas do teu
jardim, transformou-se nas tuas lagrimas de arrependimento que penetraram
sobre o teu corpo, deixando-te marcado
cada rosto tatuado, na tua mente, para
que sempre desejares o verbo
perdoar, de olhos fechados ou abertos, veres
cada traço dos seus corpos desfeitos pelo
muro cruel que abateste sobre as suas vidas
e assim recordares sempre de todos os
que tu não foste capaz nem soubeste amar
Sendo nas tuas mãos desfeitas pelo proprio prazer
a tua felicidade que pelo vento,e sem te aperceberes, a deixaste escapar

Penso que agora, já nao te iras questionar
sobre o fim da tua vida, porque simplesmente
morreste para todos, vives na solidão, enterrado
no jardim do teu rancor, pelas areias do teu mundo cruel

E agora meu amigo (a), simplesmente, é tarde demais,
para voltares atrás...

Ricardo Barnabé

Foto de Ricardo Barnabé

Dias tristes e banais ( Parte 2 )

Lento do teu sofrimento
o teu fim é o teu caminho
que cresce por dentro e por fora
de bocado a bocado a cada
compasso marca o teu rosto
desesperado e rascado
como um pedaço de farrapo
desfazendo-se na minha mão

Brilho, no teu luar
é a sombra do teu triste
final que está prestes a chegar
Corpo ardente,como fogo
que te queima na tua mente
absorvendo cada letra
da palavra do meu perdão
extinguindo-se a toda a hora
do meu sofrido vocabulário
passando a ser o verbo perdoar
a miragem que não consegues alcançar
desejando ardentemente por um dia
ao meu mundo poderes regressar!

Foto de Carmen Lúcia

"A paz que há em mim"

Há uma paz dentro de mim...
Que me faz crer estar agindo certo,
Livrando-me de todos os decretos,
Mostrando-me uma luz sem fim...

Há uma paz dentro de mim...
Envolvendo todos meus sentimentos,
Deixando-os livres de discernimentos,
Levando-me até onde não consigo ir.

Há uma paz dentro de mim...
Que não dita regras... Paz é sempre assim...
Não impõe limites, tira-me do chão,
Leva-me a andar em nuvens de algodão.

Há uma paz dentro de mim
Que me deixa cônscia do dever cumprido
Que me impulsiona a caminhar assim
Sem ter ferido, desrespeitado um amigo.

Há muita paz dentro de mim...
A comprovar que estou certa assim.

Foto de Carmen Lúcia

"Ah...Coração!"

Coração, não batas assim,
Disfarça um pouco,
Tem dó de mim,
Não vês que tento me iludir
Driblando a dor, do amor fugir?

Ouve a voz da razão!Ela diz "Não"!
Prá que pulsar tão forte assim?
Aquele amor já teve fim...
Fica calado dentro de mim!

Por que não vences a emoção?
Por que não perdes para a razão?
Por que me trais, oh coração?
Quero matar essa paixão...

Mas tu não deixas, és um farsante,
Me denuncias a todo instante...
Me queimas o peito, não há mais jeito,
Tirar-te-ei!Farei transplante!!!

Foto de Cecília Santos

SÓ UM RECOMEÇO

SÓ UM RECOMEÇO
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Há sempre uma lágrima em meu olhar.
Por mais que eu queira não dá pra disfarçar,
Ela me trai, não se retrai, e cai.
Escorrendo pelo meu rosto,
morrendo em minha boca.
Que se transforma em espelho d’agua
refletindo a minha dor.
Fiz da minha vida um longo caminho sem marcas,
pra não saber voltar.
Fiz de mim mesma um sonho a realizar.
Busquei nas nuvens, as gotas de chuva.
Nas minhas veias o sangue quente a jorrar.
Nos rios as curvas, e cascatas,
que por fim se abriu no mar.
Há sempre uma lágrima em meu olhar.
Silenciosa , e insistente.
Que me lembra que o amor trás a felicidade.
Que trás um tempo de risos e de lágrimas.
Que trás verdades sem palavras, mentiras em gritos.
Que torna a vida, simples, serena, às vezes
difícil de ser suportada.
Que intimamente me mostra as curvas do meu vôo.
Livre por entre mundos que eu mesma escolhi.
Me mostra que o fim, é só um recomeço...!

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Cecília-SP/11/007*

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