Firmeza

Foto de Carmen Vervloet

Simplesmente Mulher

SIMPLESMENTE MULHER

Imagina-me... Retrato da beleza...
Namorada... Amante... Companheira...
Capaz de inúmeras proezas...
Sutil... Mas verdadeira...
Sensível em minhas pétalas...
Feroz nos meus espinhos...
Defendendo a vida com garra e carinho!...

Imagina-me... Criação... Continuação!
A canção, que os sonhos embala...
Nada me abala e me cala...
Utopia... Aquela que te contagia...
Magia... Imagem...
Mas, sobretudo mensagem...
De decisão e coragem...

Imagina-me magnetismo... Encanto...
Olhos falando... Sorrindo...
O meu coração sufocando o pranto
Expurgado em versos
Nas auroras nascituras...
Firmeza... Bravura...

Imagina-me... Candura...
Aquela que sempre perdura...
Que busca no céu as estrelas...
Faz promessas pra lua...
Que me deixa nua...
Mas sabe que ao raiar do sol
Outro dia continua...

Imagina-me... Mágica sedução...
Curvas do seu descaminho...
Uma incógnita... Segredos... Paixão...
Beijando sua boca de mansinho...
Um ser multifacetado...
Concubina... Amiga... Mulher...
Nos lábios sorriso endiabrado...
No coração nem uma certeza sequer...

Imagina-me... Poesia... Brilho... Fascínio...
Um baú de eternas surpresas...
Roubando-lhe o rumo...
Tirando-lhe o prumo...
Deixando-o ébrio... Ávido... Sem ação...
Adentrando labirintos por instinto...
Enlouquecendo sua vã matemática...
Tudo pressinto... Sinto!
E navego por mares... Marés...
De bom e mau tempo...
Mas sou seu calmante
Depois de um dia alucinante!

Eis meu auto retrato
Meu perfil que aqui relato...
Mulher simplesmente...
Simplesmente mulher...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de CarmenCecilia

SIMPLESMENTE MULHER

SIMPLESMENTE MULHER
Imagina-me... Retrato da beleza...
Namorada... Amante... Companheira...
Capaz de inúmeras proezas...
Sutil... Mas verdadeira...
Sensível em minhas pétalas...
Feroz nos meus espinhos...
Defendendo a vida com garra e carinho!...

Imagina-me... Criação... Continuação!
A canção, que os sonhos embala...
Nada me abala e me cala...
Utopia... Aquela que te contagia...
Magia... Imagem...
Mas, sobretudo mensagem...
De decisão e coragem...

Imagina-me magnetismo... Encanto...
Olhos falando... Sorrindo...
O meu coração sufocando o pranto
Expurgado em versos
Nas auroras nascituras...
Firmeza... Bravura...

Imagina-me... Candura...
Aquela que sempre perdura...
Que busca no céu as estrelas...
Faz promessas pra lua...
Que me deixa nua...
Mas sabe que ao raiar do sol
Outro dia continua...

Imagina-me... Mágica sedução...
Curvas do seu descaminho...
Uma incógnita... Segredos... Paixão...
Beijando sua boca de mansinho...
Um ser multifacetado...
Concubina... Amiga... Mulher...
Nos lábios sorriso endiabrado...
No coração nem uma certeza sequer...

Imagina-me... Poesia... Brilho... Fascínio...
Um baú de eternas surpresas...
Roubando-lhe o rumo...
Tirando-lhe o prumo...
Deixando-o ébrio... Ávido... Sem ação...
Adentrando labirintos por instinto...
Enlouquecendo sua vã matemática...
Tudo pressinto... Sinto!
E navego por mares... Marés...
De bom e mau tempo...
Mas sou seu calmante
Depois de um dia alucinante!

Eis meu auto retrato
Meu perfil que aqui relato...
Mulher simplesmente...
Simplesmente mulher...

Carmen Cecila & Carmen Vervloet

Foto de Naja

OS "SE" DA VIDA

OS "SE" DA VIDA

São os "SE" da vida
que modificam nossos destinos.
Se eu tivesse esperado
o tempo certo,
se tivesse confiado mais,
se tivesse controlado mais
meus impulsos,
se tivesse mantido minha firmeza,
hoje não estaria tão
magoada com a vida.
Não teria magoado ninguém
não estaríamos sofrendo
por contratempos
sem explicações.
São os "SE" que destroem
amizades, amores,
causam sofrimentos, dores.
São os "SE" da vida
que nunca devemos esquecer.
Já não adianta chorar,
não há como retornar,
mas podemos aprender
e sempre parar para
pensar nos "se",
para nunca mais errar,
para não sentir o
coração doer,
para evitar o sofrer!

naja
Publicado no Recanto das Letras em 02/11/2007

Foto de JGMOREIRA

A CASA

A CASA

De sobre o promontório
a casa é minúscula
liliputiana
À medida em que me aproximo
percebo a amplidão do sítio
a fortaleza das colunas
a firmeza da amarração
o esmero no acabamento
o conforto da varanda.

Circundo a construção, admirado.
A mão, nada subalterna
torce a maçaneta azinhavrada.
A luz do dia fulgura nos cômodos
vazios, enche as paredes nuas.
dentro da obra inacabada, assusta-me
a pequenez do arquiteto
que abusou do excesso em ciência
para estilizar o que é rude
como soe a toda harmonia.

Algumas portas não se abrem
atiçando o rubor da curiosidade
até que se a molde em conformismo
muito embora se possa tentar adivinhações
baseado no conjunto já visto
da obra por terminar.

Tento definir o que vejo
mas todas as palavras são vazias.
Inúteis as canetas.
Como se fora me sufocar
ao ouvir a flauta de Pan,
desando a descerrar janelas possíveis
escancarar as portas que m’as permitem.
Desabalo pelo corredor
até alcançar o alpendre
onde desmonto, calado e imóvel.

Aboleto-me ao sol retirante
aninhando-me no aconchego
de um coração desencantado.

Na modorra, no vazio inútil
de gestos e palavras
apenas contemplo, sem músculos
o que construí de mim
enquanto desvendo outras casas
que vão surgindo ao longo
com outros eus a desmontar nas sacadas.

Foto de celiamaria

blog da poesia na gaveta

Na gaveta,
escondi meus poemas.
E com firmeza,
fui criando muitos temas.

Mal encontrei este site,
quis logo sair da gaveta.
E com muito medo la publiquei,
todos os meus temas.

São poemas de amor,
é o que sinto ca dentro.
Gosto de escrever com calor,
e na cama tamem.

Agora que saí da gaveta,
eu digo a toda a gente.
Faço poemas concerteza,
e com muito gosto eu formo muitos temas.

Para aquela gente,
que nao sai da gaveta.
Fica aqui um apoio,
façam-no com muito amor e clareza.

Foto de Neryde

Meu desejo...

Quero te ver deitado, calmo e sereno...
Cheia de vontade ao teu lado deitar,
Comtemplar a beleza do teu corpo nu
E sentir o calor do teu olhar...

Quero que sinta todo meu desejo,
Enquanto me envolve em seu abraço
E me faz sua completamente...
Me alucinando com o sabor do seu beijo!

Quero sentir a doçura das tuas mãos,
A firmeza do teu corpo...
Ardendo de desejo te amar calma e feroz,
Tomando o teu corpo no meu...

Quero confundir nossos corpos
E te sentir por inteiro...
Sem medo ou pudor te aconchegar em meus braços
E te mostrar o amor verdadeiro...

Quero em movimentos lentos e ritmados,
À loucura te levar...
Entre beijos, sorrisos, desejos e carinhos,
Ser tua sempre para:sorrir, chorar, viver, amar!

Foto de TrabisDeMentia

Expressão incabada

O teu sorriso, claro! Que mais?
É uma expressão inacabada...
É o ter tudo e o ter nada,
Nada além de sinais.

O teu sorriso? Não tem firmeza!
É uma inacabada expressão...
É "sim" na alma, e "não" na mão.
Quero mais, quero a certeza!

Estou louco? Não! Exagerando?
Diz-me meu amor, apenas quando
Vais adornar o teu sorriso

Com belas frases exageradas
Com beijos, com noites enamoradas
Com tudo, tudo o que eu preciso?

Foto de Remisson Aniceto

Ave

Ontem, vi um pássaro no estertor da morte.
As asas não içavam o frágil corpo.
Das pernas _ finos gravetos _ esvaía a firmeza.
Peguei-o e não o senti: já não havia
movimentos, apenas tentativas internas.
E eu, que sempre, tantas vezes,
desejei alçar vôo como as aves
e desfrutar da liberdade da altura,
senti-me inútil...
Aquele pequenino ser, naquele momento
quisera sê-lo para transpor
as barreiras da liberdade.

Foto de Soninha Porto

ORAÇÃO SEM PIEDADE

me vejo em oração
as feições contraídas
sobrevida da vida remexida
descida íngreme do ser
se aperceber do nada
saravaidas de tristezas
incertezas
só na firmeza da fé
é o que é
não adianta...
sacripantas é como sou
vou e vôo...
e enjôo da vida vulgar
só a pensar no que não dou
do que não sou
e peço e imploro
no meu choro quente deslavado
abafado dentro do peito
sem jeito de saber
nos trejeitos do fazer...
está a anoitecer
lá fora o clarão da lua
rua deserta
e os meus murmúrios
murmurantes de perdão
correm pelo ar
a me acusar
a entornar sobre a cabeça
e antes que eu ensurdeça
me ajoelho
e me aconselho com as estrelas
elas brilham pra mim
mas não me tocam
me olham,
me ignoram
enquanto o meu choro
e a minha dor
me defloram

Soninha Ferraresi Porto®

Foto de TrabisDeMentia

Onze da noite

Onze da noite. Soava a campainha. “Aposto que ele estava à espera que a hora chegasse” pensei enquanto me dirigia à porta atando meu robe. Ajeitei os cabelos ainda húmidos e espreitei pelo orifício enquanto levava uma mão à maçaneta. Do lado de fora aguardava um indivíduo cabisbaixo. Não era ninguém que eu não esperasse! Corri o trinco e cumprimentei-o com um sorriso! “Entre”, Ordenei em tom de pedido e estendendo a minha mão à sala de estar. “Sente-se ali por favor, no sofá”. Não era um jovem bonito, mas era contudo interessante. Musculado o suficiente para me despertar a curiosidade e abastado de masculinidade se bem me quis parecer. Fiquei observando-o caminhar enquanto fechava lentamente a porta. “Sim, sem dúvida o que eu estou precisando”. Dei duas voltas à chave como sempre faço quando tenho visitas. Se por um lado transmite segurança a quem vem por bem, por outro lado transmite desconfiança a quem vem por mal. E eu gosto sempre de saber em que terreno estou pisando antes de partir para a caça. Aproximei-me do jovem contornando o sofá pela esquerda e me debruçando sobre as costas deste. “E vai querer beber alguma coisa?” Ele se virou e num instante desviou seus olhos para o meu robe propositadamente entreaberto. Antes que ele se engasgasse ao me responder eu continuei - “Não tenho nada com álcool, mas tenho sumo, água...Tenho chá preto fresco, quer?”
“Pode ser chá então se não se importar” disse ele retomando a posição. Atravessei a sala lentamente em direcção à cozinha. Pelo ruído quis-me parecer que ele estava se ajeitando por entre as calças. E concerteza que estava me observando. Assim é que eu gosto, de deixar meus convidados bem esfomeados antes da refeição! De mostrar à presa quem é o predador!

Não demorei mais que dois minutos. O jovem estava debruçado sobre a mesa de vidro com um ar de expectativa. “Espero que não se importe, preparei para si também!”. Não pude evitar o meu ar de surpresa. Afinal não é todos os dias que me deparo com um espectáculo destes! “Não! De jeito nenhum! Hoje vamo-nos divertir imenso!” - disse eu enquanto me ajoelhava e descortinava o porquê dos ruídos! Com um cartão de crédito ele ajeitava o risco de pó branco na minha direcção. Me estendeu uma nota de vinte enrolada sobre si mesma e me convidou. “Não! Você primeiro” retorqui lhe devolvendo a mão! Não se fez rogado! E na mesma sofreguidão que inspirou o pó se recostou no sofá! “Agora eu!”. Levei a nota á narina e limpei o que restava na mesa! Ele olhava para mim com um rasgo ofegante nos lábios e eu... Que saudades que eu tinha disto! Me sentia como que... Viva! Do meu coração partia uma sensação que se espalhava até ao formigueiro na ponta dos dedos! Fitava o jovem com meus dentes serrados, lábios entreabertos, olhar de desejo! Gatinhei até ele e me encaixei entre as suas pernas! “Era assim que me querias?” - falei sem esperar resposta. Puxei a sua camisa branca para fora das jeans e comecei pelo botão de baixo, escalando em direcção ao seu peito, ao seu pescoço. Ele me pegou nos cabelos e deixou que eu levasse minha língua até os seus lábios. Trepei para cima dele, e deixei que ele me desatasse. Sentia ele pulsando sob mim, pulsando a um ritmo louco. Como que implorando pelo meu toque ele se esfregava. Mas é assim que eu gosto, é assim que eu gosto! “Vem cá” disse eu lhe mostrando o caminho com a minha mão! “Vê como eu estou!” - O jovem não cabia em si com tanta loucura, tanto tesão. Tomou meus seios como se fossem dele e se vingou. Queria que eu devolvesse a ele o prazer que ele me estava a dar. “Mas eu devolvo, eu devolvo” -pensei. “Tira as calças” -mandei. Ele num ápice as chegou aos joelhos. Mostrava-se abastado, como eu já esperava pela firmeza das investidas. O tomei em minha mão e me apressei em aconchegá-lo em mim! A sua falta de ar estava, a cada batida, mais apercebida. Ele me olhava boquiaberto com ar de deslumbramento. Eu retorquia com movimentos mansos... Sob as minhas mãos palpitava um coração descontrolado. Cravei as unhas e demarquei meu espaço na sua boca. Sua língua me procurava numa ânsia louca. Demasiado louca para se conter num só lugar. Demasiado grande para caber num só sofá. Agarrou em mim e sem se permitir afastar me jogou no chão. Cruzei minhas pernas sobre as suas costas enquanto ele me ganhava centímetro a centímetro, enquanto palmo a palmo me arrastava pela sala. “Quero mais que isso, muito mais que isso” - eu avisava, mas ele já nem me ouvia de tão surdo que estava. Todo o seu ser se resumia num único ponto e com um único objectivo: me vencer no prazer. Encurralou-me num canto... Uma mão sob mim, outra na parede. Nada poderia ser mais perfeito. “Queres saber o que é prazer?" - Ameacei. Seus movimentos cada vez mais frenéticos eram já de um comboio descarrilado. “Queres?” - E no momento em que ele se enterrou em mim, eu me enterrei nele. Cruzei forte as minhas pernas e não lhe permiti nem mais um movimento.
Sob os meus lábios o quente sabor do prazer. Sob os meus lábios, em cada vez que ele compulsava, o doce sabor do sangue, impregnado de toxinas, me levava ao êxtase. Como leoa esperei pela morte incrédula da caça. Ali naquele canto, me satisfiz!

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