Flores

Foto de Carmen Vervloet

Meu Canto

A Alegria é o meu canto,
substrato do meu viver.
Cortam seus brotos,
ferem seus galhos
esmagam suas flores,
mas ela resiste.
Suas raízes são profundas...
É só o sol surgir no horizonte
que a alma se levanta sorrindo.

Foto de Carmen Vervloet

Meu Canto

A Alegria é o meu canto,
substrato do meu viver.
Cortam seus brotos,
ferem seus galhos
esmagam suas flores,
mas ela resiste.
Suas raízes são profundas...
É só o sol surgir no horizonte
que a alma se levanta sorrindo.

Foto de José Herménio Valério Gomes

ABRAÇO NA TUA SOLIDÂO

MERGULHANDO NO TEU OLHAR
POSSO LER DECLARAÇÔES DE AMOR
QUE TU MURMURAS AO LUAR
ACEITANDO ,ESTRELAS COMO FLORES

UMA DELAS A MAIS BRILHANTE
È UM BEIJO MEU PARA TI
HOJE ESTOU NUM LUGAR DISTANTE
MAS SEI...ESTÀS AI PARA MIM

OBSERVO NO TEU ROSTO
PASSEAR DUAS LÀGRIMAS CONTIDAS
NA PRISÂO DOS DESGOSTOS
QUE TOMBAM NA AREIA,E VÂO NO MAR DE SEGUIDA

ESTE NOSSO AMOR DIVINO
QUE ENTRE NÒS, FOI TÂO AMADO
AQUELE DIA PELA FORÇA DO DESTINO
NOS FOI AFASTADO

COMO O MAR BEIJA OS TEUS PÈS
SERÂO AS MINHAS CARICIAS
O BATER DO TEU CORAÇÂO È A TUA FÈ
DE ESTARES A VIVER AS NOSSAS DELICIAS

A NOITE È O COBERTOR DA NOSSA PAIXÂO
PARA VIVERMOS ESTE MUNDO PARALELO
ONDE EU POSSO ENTRAR NO TEU CORAÇÂO
GULOSO POR ALGO MAIS BELO

AGORA NASCE UMA FINA NEBLINA
QUE SE ERGUE SUAVE
SOBRE A ÀGUA CRISTALINA
QUANDO AINDA DORME A CIDADE

E À LUZ DAS ESTRELAS, DENTRO DA EXISTÊNCIA
DANCAM OS CISNES ,PARA OS AMANTES NA ETERNIDADE
ATENUANDO A MINHA AUSÊNCIA
NO SOM DE UMA MUSICA SEM IDADE.

21/08/2007(zehervago)

Foto de José Herménio Valério Gomes

ABRAÇO NA TUA SOLIDÂO

MERGULHANDO NO TEU OLHAR
POSSO LER DECLARAÇÔES DE AMOR
QUE TU MURMURAS AO LUAR
ACEITANDO ,ESTRELAS COMO FLORES

UMA DELAS A MAIS BRILHANTE
È UM BEIJO MEU PARA TI
HOJE ESTOU NUM LUGAR DISTANTE
MAS SEI...ESTÀS AI PARA MIM

OBSERVO NO TEU ROSTO
PASSEAR DUAS LÀGRIMAS CONTIDAS
NA PRISÂO DOS DESGOSTOS
QUE TOMBAM NA AREIA,E VÂO NO MAR DE SEGUIDA

ESTE NOSSO AMOR DIVINO
QUE ENTRE NÒS, FOI TÂO AMADO
AQUELE DIA PELA FORÇA DO DESTINO
NOS FOI AFASTADO

COMO O MAR BEIJA OS TEUS PÈS
SERÂO AS MINHAS CARICIAS
O BATER DO TEU CORAÇÂO È A TUA FÈ
DE ESTARES A VIVER AS NOSSAS DELICIAS

A NOITE È O COBERTOR DA NOSSA PAIXÂO
PARA VIVERMOS ESTE MUNDO PARALELO
ONDE EU POSSO ENTRAR NO TEU CORAÇÂO
GULOSO POR ALGO MAIS BELO

AGORA NASCE UMA FINA NEBLINA
QUE SE ERGUE SUAVE
SOBRE A ÀGUA CRISTALINA
QUANDO AINDA DORME A CIDADE

E À LUZ DAS ESTRELAS, DENTRO DA EXISTÊNCIA
DANCAM OS CISNES ,PARA OS AMANTES NA ETERNIDADE
ATENUANDO A MINHA AUSÊNCIA
NO SOM DE UMA MUSICA SEM IDADE.

21/08/2007(zehervago)

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo Final

Amanheceu e chegou setembro. E quando setembro chega, por essas bandas do hemisfério sul, a primavera se faz presente e espalha as suas flores de plástico que não morrem, as pessoas ficam felizes, elas renascem das angústias e amansam seus ímpetos, elas colocam enfeites nas janelas, esperam a banda passar, alçam os pensamentos ao mais alto Parnaso e para a mais verdejante Arcádia. Os corpos se aqueciam, como se um forno tivesse sido aceso na sua mais adequada temperatura. Tudo parecia lindo.
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A turma do pastoreio gritava em sonoros brados:

- Baco! Dionísio!

Os tambores ressoavam o vento dos leques, os Miami Bass dos moleques, os maculelês dos pivetes. Sonos eram interrompidos pela festa popular. Num determinado momento, dois ou três já desfilavam sem roupa. Quando a balbúrdia foi notada, os ditos dominantes trocavam de pele na rua. Não se obedecia a nenhuma hierarquia estabelecida. As pessoas nasciam e morriam no torpor da natureza humana, viva e bruta como a de qualquer outro animal, os instintos eram deflagrados, nem Freud e nem Jung eram mais uns reprimidos. Lembrava em certo ponto até o Brasil.

- As flores! Não se esqueçam nunca das flores!

Os miseráveis eram coroados e os nobres decapitados, mas ninguém deixava de ser alegre. Um tarja preta virtual assegurava a plena satisfação dos envolvidos na comédia. O paradeiro de muito era desconhecido. O que importava isso agora? Me diz? É dia de rock, bebê. Se você não entende a sensação de atravessar a Sapucaí e repetir o batuque da bateria, então vá embora, o seu lugar não é aqui. Dona Clarisse, com seu erro ortográfico e seu rosto reconfigurado, até arriscava uma derradeira conclusão.

- Eu nunca mais quero acordar desse sonho...
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Luís Maurício, que não havia se manifestado até então, pede a palavra:

- Amigos, é chegada a hora da reconciliação. A hora em que seremos livres de todas as nossas culpas e arrependimentos. Eu declaro anistia geral! Constituiremos desde já uma nova república, uma democracia quase que direta, uma pátria do Arco-Íris e do pote de ouro, um paraíso na Terra, um novo Éden, a Canaã que deu certo!

Clarisse recosta-se ao palanque improvisado.

- Eu posso ficar...? - Silaba.

- Evidente.

- Que sim ou não?

Feito isso, ela coloca-se para se despedir de Dimas.
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Um homem estava parado no meio da multidão. Ele dava alguns passos para trás, com o devido cuidado de não deixar nenhum folião o encochar. Ele andava de lado, como quem ia para fora. Clarisse o viu perto do portão pelo qual se sai para sempre da Sociedade.

- Espere... Eu tenho que te falar mais algumas coisas...

- Diz.

- Eu não te amo e nunca vou te amar um único segundo da minha vida.

- Eu sempre soube e nunca me iludi do contrário.

Tânia, incógnita até então, não se sabe observando de longe ou entretida com outra orgia, puxa o lixo pelo braço e faz cara de que se estivesse com ciúmes.

- Ele é meu, ouviu? Meu! Dá o fora logo sua vaca! Vai procurar o homem dos outros! Ele já tem a quem comer, tá, queridinha! E não adianta dizer que ele tá te querendo, que se você tentar alguma coisa, eu mato os dois! Sua puta, sua piranha! Você não me conhece! Não sabe o que sou capaz de fazer! Eu sou mulher de verdade, sua vagabunda! Rapa fora daqui!

Dimas sorriu, e por um exato milésimo de segundo sentiu-se amado de verdade. Clarisse debochou com a mão, engoliu a tragédia de ter desperdiçado o único sentimento cristalino que já havia presenciado e deu suas costas, andando tropegamente de volta ao seu destino. Uma lágrima furtiva caiu sobre seu cenho? Procurou a corda mais próxima? Não saberemos, e nunca vamos saber. Ela disse que não se importava, e esta ficará sendo a versão oficial. Se falarem alguma coisa sobre o que aconteceu com ela ou então comigo é mentira, o que vale é o que está registrado nessas linhas. Enfim, temos um final.
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- Vamos, amor, ser felizes para sempre?

Tânia e Dimas atravessaram o portal daquele mundo.

Ao que se sabe, não existiriam mais pessoas de sangue frio ou quente naquela realidade. Apenas pessoas, Tudo aconteceria conforme o planejado, por todas as eras, e nunca mais mudaria, pois não era necessário.

O casal apaixonado corria nu pelos prados. Correram até não aguentar mais, até um lugar que parecia longe o distante para que fizessem amor pela eternidade. A tarde caia, e com ela o pulsar atingia seu auge. Tânia e Dimas se abraçaram e deitaram na relva, um beijo selaria a felicidade interminável consagrada naquela união.

- Eu te amo e pra sempre vou te amar! - a Torta nunca fora tão reta na sua declaração.

E ela foi sincera como poucas vezes se viu em toda a existência.

Até que um dia sua pele começou a descascar...

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

O inverno chegou

Amor o inverno acabou,
E não colhestes o fruto maduro,
Agora ele já caiu no chão,
Perdeu todo sabor doce do mel.

Amor uma nova estação chegou,
Com ela veio o frio, o congelar bravio,
Do coração que se magoou...
Ah... Amor o inverno ainda não passou...

O tempo das frutas maduras,
Doce como mel parou...
A minha boca secou, como se
Seca a terra no deserto sem águas...
Quando a tempestade vem e não se acalma...

A madrugada chegou tão fria solitária,
Com ela meu coração parou, e quase congelou,
Buscou e nada encontrou...
As palavras se foram, a inspiração acabou,
Só restou um coração cheio de amor.

Meu amor o outono se foi, e com ele
Foi-se o sabor das frutas, e o mel das
Flores orvalhadas, que agora estão murchas,
Nestas horas da madrugada...

Mas não se entristeça meu amor,
A vida não acabou o amor ainda
Não passou, e ainda virão outros
Verões, outros invernos e outros
Outonos...
E neles os frutos da videira estarão
Maduros te esperando...

Quem sabe, em uma nova estação chegando,
Com ela virá às frutas maduras,
Cheias de mel, pra adoçar a tua boca,
Que tanto me encantou... Quem sabe amor,
A tua boca me deseje, assim como eu desejo a tua.

Lídia Lima de O. Soares

Foto de Alexandre Montalvan

Borboleta Donzela

Eu quero o silencio para ouvir-te
Movida silenciosamente pelo vento
Nas dunas desamparadas e desertas
Sem fome. . . sem medo. . . sem tempo

Eu quero acompanhar-te da janela
Em mares que rugem de forma incerta
Sem freios. . . sem certezas. . . sem razão
Eu quero o silencio do deserto
Para ouvir-te como a uma oração

Eu quero o silencio e a solidão
Da pupa,que a borboleta é liberta
Ao romper-se todos os grilhões
Encontra no seu voo a liberdade
E deixa no casulo. . . solidão

Eu quero acompanhar-te na distancia
Nas flores que compõem a aquarela
Nas gotas de orvalho das manhas
No voo de borboleta ainda donzela

Alexandre

Foto de layellen

Falando de Amor

Subo ao palco da vida
cheio de luz e calor,
esqueço mágoas sofridas,
escrevendo sobre o amor.

Vejo o sol da esperança
no milagre de um novo dia,
o sorriso terno das crianças,
iluminando o meu amor poesia.

As borboletas beijando
as flores do meu jardim,
os passarinhos cantando,
sem jamais nada pedir.

Os riachos murmurantes,
as verdejantes florestas,
as cascatas borbulhantes,
natureza sempre em festa.

As lagoas espelhando
o céu azul e o infinito,
paz que vai serenando,
o desespero dos aflitos.

O sol se vai de mansinho
cedendo vez ao luar,
pássaros voltando aos ninhos,
mais uma noite a chegar.

Ao contemplar tanta harmonia
de luz, beleza, paz e cor,
os versos de minha poesia…
só podem falar de amor.

Foto de LordRocha®

Sonho bom...

Não deixe que seus sonhos virem um pedaço de papel amaçado... jogado em um canto qualquer... lute por eles. Não pense que eles são impossíveis, lute por eles todos os dias. Lembre-se sempre, ainda que o outono derrube flores, a primavera se encarregará de restaurar o jardim. Procure inverter as origens ou os pontos de referência, não pense que as rosas tem espinhos e sim que os espinhos contêm rosas. Viva cada dia intensamente, como se fosse o último, pois um dia será. Não desista nunca, pois desistir é para os fracos e resistir para os grandes.

Não pense que a dificuldade, a decepção, a espera, a ausência ou seja qual for a adversidade, são malefícios para sua existência, pois cada um deles lhe deixarão um legado, de força, resistência, estrutura, maturidade e até as feridas deixadas pelos mesmos serão não marcas, mas marcos de uma batalha árdua, de uma guerra longa mas sobre tudo de uma vitória plena e imortal. As vezes pagamos um preço maior, pois almejamos algo grande.

A dignidade de um conquistador está na certeza do que busca, na ansiedade do alcançar e muito mais na singularidade do momento mágico de abraçar o que só ele sabe como conquistou.

Acredite... Ontem, esteve mais longe, hoje, mais perto se encontra e amanhã, pode ser o grande dia!!!

§corp¥on® 08/11/2013

Foto de P.H.Rodrigues

Um jornal em copo qualquer

Pelas verdades que vivi sem viver.
Pelas flores que desabrocharam,
sob a luz de um sol que não é meu.

Pelo meu sol que iluminou copos celestes,
que ilumina e alcança, mundos diferentes.
Pelo meu sistema incompleto complexo.

A bebida mais quente que a casa tiver.
A bebida mais amagar que eu puder pagar.
A bebida... mais fortemente doce, que eu encontrar.
Que possa me carregar pelos rios das ruas.

Até as calçadas do mundo.

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