Fogo

Foto de Izaura N. Soares

Alma de menina moça

Alma de menina moça
Izaura N. Soares

Ah! Vida que passou sem eu te ver
Aventurando-se no prazer de um amor!
Perdendo o desejo do corpo vivo
Subindo ao céu um corpo de mulher,
Que com sua virgindade fez-se cabaré!
Sua alma de menina moça perdeu-se
Na aventura dos desejos e delírios!
Entre nuvens que cobrem o véu,
Bate um coração em chama!
Doce como o mel os olhos te chamam,
O amor verdadeiro, da menina que clama,
Um leve sorriso daquele que ama.
Perfumou-se a bela virgem
Esperando seu príncipe chegar
Para tirá-la do mundo imundo
Antes que caia nesse mundo da perdição.
Oh! Sonhos que passam as noites acordados
São imagens que fazem perder o sono,
Fingindo sonhar um sonho que nunca teve.
Suas vestes rasgada no fogo da paixão
Seus pequeninos seios são apertados,
Dentro de um frágil coração!
Traga de volta o sonho de criança
A inocência refletida em sua face
Onde o sol possa aparecer e brilhar
Com ele, também a fé e a esperança
De uma menina inocente dos contos de fada!
Ah! Vida que faz o tempo passar,
O mundo gira e o tempo a cantar,
Cantando versos de ninar
Para a bela menina voltar a amar.
Na vida sofreste os pecados,
Nos sonhos a glória de ter sonhado,
Um amor que lhe custou à vida.

Foto de sidcleyjr

Calor do amante

Fragmento do corpo sustenta o fogo
Em si tua mão leva-me teus seios
Olhar de faca sangra gota a gota anseios
Assim canção saliva inflama
Dentre lábios um desespero
A sala duma nova chama.

Agonia alucinação do prazer cravado
Tradução a sombra do beijo
Lágrima corporal sobre cabelos
Na trama legado de desejo.

O amor em lençóis do verão
Rasga estrela de fogo no peito
O limite, respirar o princípio.

Macro

obs. Saudações amigos voltei, estou com saudades do POEMAS DE AMOR!

Foto de Rosinéri

TUDO QUE É MINHA VIDA ESTA NA SUA VIDA

Tua alegria define minha alegria
Tua ternura constrói minha ternura
Você constrói minha poesia
Consagrada no seu amor, se transfigura
Seu olhar perfeito como o dia
Que suavidade seu coração procura?
Na harmonia interior que anima em sua doçura
Quando digo que és meu
É porque sinto isso
Sempre nos meus pensamentos
Nas estrelas e nas flores
Tudo que é minha vida está na sua vida
Como um lírio que submerge
Como a luz dourada que arde a mariposa
Esta na razão e no desatino
Na minha dor e na minha alegria
Na água é um diamante
E no vinho a uva fresca e madura
Na ausência é flor de litania
Na recordação é a voz das melodias
Na nostalgia é o fogo da esperança
você é toda saudade minha
Um amor desnudo que nos meus sonhos esta presente
Em forma de poesia

Foto de LolitaMadura

MÚSICA - Elis Regina (Sérgio Natureza e Tunai)

As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver

As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor

As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.

Foto de ERIKO ALVYM

A CORUJA LEVANTA GAVIÃO

Eco
angulando
a esquina da alma

saudade é hóspede
segue estrada afora
a caravana dos abandonados

o rei é vivo
embriagado
no sangue da plebe

eu encho
de lágrimas
o teu ventre

eu visto o traje real
p'ra te amar, sêmem
e suor - coroado pelo sol

Na estrada da cidade
a bruxa-sexy recebe
o santo, a igreja é para o amor
o corpo é aonde/
pé-ante-pé
arranco da sombra
o leopardo
arrastando o sexo
no jardim do teu cio

O cavalo branco espalha
da crina o fogo na rua
- selvageria e doação

Teu corpo é a égua
de uma divindade em fúria,
teu íntimo um lago fumegando céus

Nu - encharco as areias
pelo cajado, certo da suculência
que no oásis te umedece o fruto

Tenho nas botas solidão
e desdém, nas esporas
caravelas levam povos espirituais

Assassino, o güeto é meu,
se a sirene é o anjo denunciando
o invasor, a culpa é longe do ateu

Seja como for, o príncipe
nasceu do mendigo quando eu
te amei, das cinzas a coruja levanta gavião
enviada por ERIKO ALVYM

Foto de pétala rosa

ONDE GUARDEI MEUS SONHOS

ONDE GUARDEI MEUS SONHOS

No teu peito que beijei ontem numa madrugada
calma e quente
nas tuas mãos cheias de encantos.

Nos momentos entrelaçados dos teus beijos de linho suave
e nas folhas caídas de mais um outono de silêncio.

Nos nenúfares dum lago onde a tua mão me beijou
em momentos de cândura e paixão.

No relicário da memória ou talvez numa rosa transbordando de saudade.

Guardei meus sonhos, na nudez branca dos lençois
no teu corpo adormecido entre pétalas numa
partilha de beijos e desejos.

Na pele veludo e cetim do prazer vibrando na paixão solta
dos gestos loucos que percorriam
cada fio do meu cabelo.

Nas palavras de poesia, a tua e a minha
nos hinos de amor, numa harpa de pura inocência.
Oh! são divinas as palavras onde me escondo
e vivo esta paixão, onde guardo os farrapos dos meus sonhos
adormecidos pelo cantar de mais uma fantasia
dos teus beijos de amante.

Na fragilidade secreta dum encontro onde
nos amanos em silêncio
na pura luz do meu ventre macio
onde descansas, e me beijas com a magia
duma estrela no infinito.

Guardei sim o meu sonho, no meu corpo
numa dança de fogo inebriante onde se agita a alma
num jardim de beleza nascido dum linho raro, e,
onde deuses enlaçados
pelo engano dos sonhos
acordam florindo mais um tempo no mundo das rosas...

Naquela aguarela eu guardei meus sonhos, pintados
no olhar do desejo...

Amália LOPES

--

Foto de Rosinéri

UM MUNDO CHAMADO VOCÊ

Amo o pedaço de terra que tu és
Porque em todo universo outra estrela não tenho
Seus olhos são a luz da minha estrada
Sua pele palpita com os caminhos que percorre
numa chuva de meteoros
seus quadris é como a lua
sua boca deliciosa é como o sol de tanta luz
você é ardente e doce como o mel na sombra
percorro o fogo de sua forma
e me afogo nesse corpo que só a mim pertence

Foto de Rosinéri

O CAMINHO DO AMOR

Por qual caminho
Como você surgiu em minha vida?
Você crepitou como fogo
Entre as folhas frias do meu caminho
Quem te ensinou a caminhar até mim?
Que flor, que pedra, que fumaça
Mostrou a você minha morada?
O sol estabeleceu sua presença celeste
Enquanto o amor sem tréguas me cercava
Você abriu no meu coração um caminho
Queimante que só leva a você.
CAMINHO DO AMOR
Por qual caminho
Como você surgiu em minha vida?
Você crepitou como fogo
Entre as folhas frias do meu caminho
Quem te ensinou a caminhar até mim?
Que flor, que pedra, que fumaça
Mostrou a você minha morada?
O sol estabeleceu sua presença celeste
Enquanto o amor sem tréguas me cercava
Você abriu no meu coração um caminho
Queimante que só leva a você.

Foto de Lu Lena

PAIXÃO EM FOGO...

*
*
*

Quero-te!
Tenho presa...
Não espero...
Atiças...
Meu corpo
Ao teu colado
Transborda
Sensualidade
Em delícias...
Respingos
suores...
Em espasmos...
Trepida e morna...
Entrego-me!
em quenturas
que aflora...
fico insone...
e de ti...
sinto fome...
Morro e renasço
De tanto te querer...
Vem!
e silencia-me com
os teus beijos...
nessa volúpia em
vontades e desejos...
toca-me devagar...
e sinta-me
nesse balanço
Do prazer...
Faça-me tremer...
corpo e alma
em junção...
que sempre
culmina nesse
ato prazeroso...
Eu e tu!
nesse vaivém
em carícias de
paixão em fogo...

Foto de Paulo Master

Chame-me de amor!

Pode me chamar de amor, se outrora te dei alegria de presente, e como uma mãe que afaga o filho com a emoção de ter gerado uma vida, segue a vida consciente do imenso amor que nem no coração lhe cabe.
Se te deixei flutuar no vazio e como caminhar nas nuvens tu sentistes o imenso prazer que te lançou direto pra felicidade e como uma criança que sorria de satisfação, sem medo, mas com sede do amor que te fazia sentir.
Mas pode me chamar de ternura, uma vez que necessário seria para te fazer parar e depois continuar na hora de amar, para poder respirar, se pensavas em cessar esse amor, virias como vinho doce e tentador me deixando teu sabor.
O singelo papel de teu dono e sem abandono te queria pra mim, nem pesava em tristeza visto que tua maior proeza foi te afastares de mim, mas nos acordes de uma canção aos poucos retomei meu coração.
Também sou fidelidade, e na verdade com sinceridade te amei te montei e te fiz minha sanidade, sem loucura, mas com cura, a dor que procura o autor da saudade, outra metade, uma parte que da carne de mim separou.
Sentia o cômodo prazer de somente fazer amor contigo, e como castigo o mesmo não sabia de ti, se do teu umbigo fugia o meu, como saberia se o meu destino bateria com o teu, pois como escravo bancava teu apogeu.
Sim, também sou saudade, essa que agora ta me matando, e entrando sem bater, a porta arde sem fogo se ver, como se pudesse existir um domínio que um dia foi teu, mas que nunca você o perdeu.
O sal da saudade corta como uma navalha e rasga como tralha a marca do que fora coração, e jogando a toalha peço, por favor, não! Deixe que eu morra me socorra ou me joga na imensidão do frio da solidão.
Hoje sou amargura e sem ter cura meu coração se deixa abater, parece difícil, algo impossível à vida de novo me alcançar, vida que um dia sorria pra mim e mesmo assim me abandonou, seria essa a minha sina, de sorte veio a mim essa menina!
Com os olhos sem ter mais lágrimas para lavar e o susto do teu desamor me desanimar, vivo sem emoção, e sem uma conotação, sem uma caricatura, vejo-me hoje sem cura, tanto amor se transformou em amargura.
Pode hoje me chamar verdade, sim com sinceridade acabou-se a minha visão do destino e sem tino como um menino perdido, sentido, sofrido com o coração abatido, basta olhar pra mim e enxergar você.
Se no brilho do meu olhar existe o fundo seco e vasto da tristeza, foi por esta mesma proeza que se fez a beleza que estes olhos a puseram na mesa e sem a menor destreza, com toda certeza ao meu fim caminhar.
Chame-me de vida, estou de partida à busca de outro colo, uma nova guarita quem sabe um porto seguro, um tiro no escuro ou uma sorte melhor alcançar voltar a viver, tirar sua marca de mim, que como cicatriz eterna se faria meu fim.
Cultivar meu jardim, tentar sorrir com o rosto sujo de capim, mas alegria fraterna que de uma linda donzela dispensou-se de mim, farei um jardim florido, bonito e com odor da mais linda e perfumada flor, hoje...
Chame-me de amor!

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