Folhas

Foto de Deibby Petzinger

Aos invasores de almas perdidas...

Se a vida é um caminho, não sei...
Se me disserem que existe destino
Que aqui, somos apenas peregrinos
Sinceramente, eu não acredito.
Aprendemos a viver de forma errante
Na luta pela sobrevivência,
Na selva urbana
Com mensagens de amor,
E palavras desumanas.
Crescemos correndo contra o tempo,
Como folhas, ao vento
E o relógio, nosso inimigo
Que nos transforma em primitivos
Desesperados...
Não apenas em busca de vida
Mas em busca de adversários.
Pra ver quem ganha mais
Quem realmente pode trazer a paz,
E libertar de uma vez o mundo,
Pra ver que no fundo,
Não querem libertar nada,
Querem cada vez mais dinheiro,
Pra vender nossos sentimentos
Na verdade, os poucos que nos restam
E é isso que sobra...
Querem carros, roupas novas
Por que aparência conta mais do que as palavras
E inclusive,
É a primeira que fica.
O melhor é quem tem mais
Independente da luta,
Pobre dos outros, que ficam pra trás
Esperando a chance da disputa.
Mas o show não pode parar
Ainda não é hora para aplausos
Para que os “bons” possam se divertir
Chamando os ingênuos de otários;
Dignos de pena, ignorantes,
Pobres seres repugnantes
Pobres de nós...
Se a vida é um caminho, não sei...
Se me disserem que existe destino, talvez...
Mas se isso realmente for destino,
Realmente, pobres de nós,
Que passamos uma vida toda tentando
Provar inocência, e lamentando
As vezes sonhando até salvar a humanidade
Vivendo de forma humilhante
E quando chegarmos as 80 anos de idade,
Sermos condenados como ignorantes.

Foto de Ricardo felipe

Abandono

O levantar do sol mostra o revoar dos pássaros.
Logo o horizonte em douro despertar sorri.
Ouço o sussurro dolente dos pequeninos alados.
Por que tu fostes parte e me deixastes aqui.

Onde tu ti escondes para ter essa palidez?
Nas noites de lua cheia em lamuriar surdez?
Clamei nos quatro cantos, em promessa me sacrifiquei.
Injusto correr das águas só levou a ti e eu fiquei

Com um olhar perdido ao horizonte dos ventos,
sem vida, graça, sonhar, asas ou esperança.
Restaram do outono as folhas secas e os tormentos,
a memória da felicidade e o pesar da lembrança.

Há um caminho solitário pelo qual devo seguir
Vejo a cavalaria branca ao céu em debandada.
Devo juntar as memórias, me unir a ela e partir.
Deixarei a ti estas linhas sobre a cama abandonada,

para que tu chores à noite, de volta, ao saber que parti.
Ti deixo a roseira que podei estes anos todos por ti,
o cheiro adocicado de café no bule e os cabides meus.
Restará tu ai. Parto como teu amor por mim. Adeus.

Foto de Mitaili

ILUSÃO

É difícil aceitar;
Pensar que tudo se foi;
Não passou de um linda ilusão;
O que foi minha inspiração;
Para todos eu poder escrever;
Que o amor, por maior e mais lindo;
que seja;
Pode nos causar grande dor, em saber;
Que um dia tudo tem um fim;
pois assim são as coisas, como;
as folhas que podem mudar de verde para amarelo, como pode ficar cinza o azul de um dia belo,ou um verão luminoso virar outono chuvoso, tudo tem seu lugar, e tempo, mas infelizmente o meu já se foi...

Foto de miguel fernandes

Naquela tarde

Neste momento olho para a janela e quando vejo a chuva a cair e a bater no vidro busco inspiração... tudo e nada me sai...parece-te estranho... confuso até... Creio estar naqueles dias...dias em que tudo parece turvo e cinzento, mesmo quando olho para as árvores do jardim que transbordam de tons de Outono, ora com folhas vermelhas de paixão ou amarelas como os girassóis num campo de Verão.

E assim...
procuro-te no vazio ...
na luz que me guia,
talvez me perca,
talvez escute a razão,
prefiro ignorar...

as palavras brotam...
numa insustentável leveza...
pairam no ar como partículas de átomos
somam-se as dúvidas e subtraem-se as certezas...
nada se conclui...
apenas o fogo que me atiça
me aquece a alma nesta tarde
gélida, nostálgica

ora ...
na cama, os beijos que saem da
tua língua descem em torno do meu
corpo que transpira de desejo...
loucura, mas doce, como o mel
das tuas palavras
que no escuro da noite
soam como flautas de vento
criam melodias... jamais escutadas
apenas por aqueles que ousam amar
sem destino ...correndo contra o tempo
contra tudo e todos...
enfim...
são os cheiros animalescos, feromonas,
dos gritos do interior, emanadas
numa imensidão .. num abismo
e perdidos soltamos um suspiro entre espasmos
orgásmicos... iguais aos teus...
quem me dera ver o mar contigo
escutar as ondas e sentir a espuma nas mãos
molhar os pés e deixar a areia escorrer
entre os meus dedos
entrelaçados nos teus
e agarrados aos laços do teu coração
e tu? queres ver o mar comigo?
vem... se te pedisse muito
escutavas o meu pedido?
por vontade?
chamo o teu nome
procuro criar algo...
num embalo ... surge isto

O poder dos teus lábios que libertam os beijos
o suor do teu corpo e o teu olahr ténue,
deslumbram-me e tu vens
perturbar o meu sono...

e eu como fico?
perdido, sem rumo
procurando o meu norte!

A ti...

Foto de a_luiz

SENTIMENTO PROFUNDO

CONSUMIDO PELO AMOR GUIADO PELA PAIXÃO...
LUTO PELO QUE PERDI COM TODO O MEU CORAÇÃO.

NESTE VERÃO QUE JÁ FOI E ME DEIXOU NA SOLIDÃO...
MUITAS LAGRIMAS CHOREI A PERDA DESTE AMOR.

NESTE OUTONO ROMANTICO COM O CAIR DO SEU CÂNTICO...
CHORO FOLHAS CHORO PAIXÃO, POIS A DOR ESSA NÃO CAI.

CONTUDO LUTO E IREI LUTAR, ATÉ MEU AMOR RECONQUISTAR...
PARA PODER AO MUNDO GRITAR...

MEU AMOR ESTOU A AMAR.

SENI ÇOOK SEVIYORUM ASKIN

P/ SARA BAYYURT

Foto de Carlos Magno

Minha paz

Tua voz repousa em meus ouvidos
como se trouxesse a calma que preciso,
como se levasse de minha febre teu fogo.
Quando sinto teu toque mesmo que de leve,
desejo que me aperte contra teu corpo
como se fôra eu tatuagem repousando em tua pele,
como se fôra teu perfume de vinólia.
teus braços são armadilhas dos quais não fujo,
e calado fico à mercê de sua vontades...
Na guerra por minha paz,
venci a batalha de teus medos
e no duelo mortal de nossos lábios,
me rendi ao teu amor...
E quando a lua inunda nossos olhos,
deixo a noite desnudar nossos corpos
como faz uma borboleta abandonando teu casulo,
igual a uma árvore perdendo suas folhas no outono...
E assim sinto estar pronto a viver nosso nirvana; deixando minha paixão a ti se declamar dizendo:
Se eterno for o teu amor,
eterna será minha paz.

Por: Carlos Magno

Foto de laurinda malta

crianças, inocência nata

Irrequietos, dóceis brincam com objectivos inocentes, e firmes do que querem;
São crianças de várias idades, ingénuas, alegres, reguilas, atentos e aprendizes;
Inocência vivida num infantário, ou como companhia, as pedras duras das ruas,
Alegria convencida, comungada nas brincadeiras de uns sorrisos malandros petizes.

Crianças trabalhadoras em peças didácticas, ou em castelos de areia gelatinosos;
Traquinices em olhares lindos, vestidos de encanto, magia e imaginações subtis;
Sonhos e desejos por vezes adquiridos e manipulados em choros soluçados,
São realidades infantis, meiguices espontâneas, em abraços e muitos corações em xis...

Rebentos novos, florescem ao som do vento e da raiz protectora e amorosa,
Folhas crianças, trepando os anos da meninice abandonando a inocência mas com alegrias,
Meninos e meninas, azuis e cor-de-rosa, pedidos humildes numa mãozita carinhosa,
Olhares vivos, atentos às oportunidades repetidas da agitação de todos os dias.

Foto de Rodrigo obelar

Espantalho

As águas me obedecem,
Saem de meus olhos fumaças,
Quando a chama de meu crânio,
Queima o vazio de idéias,
Na cabeça do espantalho.

Bombas de chocolate,
Filtram o sangue,
Ao me deparar com o chão,
Saio da sola do sapato,
Comando a plantação de almas__
Resgato corações de prata.

Conto pulgas no felino,
Vejo Band
eiras que o vento balança, sem esperança,
Ouço vozes,
Gritos no silêncio,
Forças querem liderança__
Traga-me o ralo do mundo.

Apago luzes em meu caderno,
As linhas confundem-me
Ao dar nós em minhas palavras,
A borracha apaga de minha mente,
Lençóis d’água__
Me perco no mar de pessoas,
Moinhos de lobos uivam pra mim.

Carrego dentro de mim
invasões de gafanhotos,
tiro a paz da multidão.
Cato folhas em meu sonho,
Perco-me na frase torta da alma...
Ando com sombras,
Um chorar tristonho,
Lidero no mundo,
A eternidade do sonho.

Foto de souza vinicius

Poeta primata

É um troglodita de muitas palavras
daqueles que não param no meio da estrada,
sempre fiel a suas jornadas,
é um troglodita de muitas palavras!

Percebe as folhas do outono que caem
silenciosamente em perfeição,
fervorosamente em devoção nas coxas da bela mulher natureza;

É um troglodita de muitas palavras
daqueles que sobe toda a montanha
sem descer nunca mais.

Ausente é a clava desse primata
que enfatiza o sentimento
de uma forma um tanto quanto errada! rebocada, limitada e plagiada
pois o amor é indescritível!
E somente se pode desfruta-lo
se por vontade haver brotado
como paixão no vasto abismo que é o coração desse primata!
desse poeta "antiguissimo"!

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

Jardim da Consciência!

Conte seu jardim da consciência
Só pelas flores e nunca
Pelas folhas caídas no tempo

Medite na tua vida pelas horas
Pelos momentos felizes
E não pela escuridão
Da discórdia ou do desafeto

O presente é dádiva
Viva-o intensamente
Use como semente diária
Encantos vindos pelo sorriso

Sorriso que ampara e acolhe
Perdoa e esquece

Não conte a sua vida pelos dias
Mas pelo bem que você fez
Pois, quando desencarnamos
Nosso nome é esquecido

Mas, as nossas atitudes
Estas se perpetuam!
*Diefenback*

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