Fome

Foto de marcosgambiarra

Sentimentos Bons

Sonhe acordado e faça planos mirabolantes.
Invente novas cores pra enfeitar os desenhos, que serão sempre os mais bonitos.
Espalhe palavras doces pelo caminho e espere que as letras sejam devoradas.
E acredite, elas são! Sempre são! Pois todos os corações têm fome de afeto.

Foto de Carmen Vervloet

Nosso Lar

A nossa casa, o nosso ninho,
nosso aconchegante cantinho...
Na jardineira flores sem espinhos,
gerânios e o canto dos passarinhos!

Nosso neto correndo por todo espaço
entre porcelanas, flores e cristais...
Nós dois a espera do seu terno abraço
enquanto, da janela, admiramos o cais.

Da cozinha vem um cheiro de comida
impregnando todo o ambiente,
despertando aquela fome escondida.

Depois, meu amor encantando ao piano,
arrebatando o coração e a mente,
apagando qualquer dor ou desengano!

Foto de Rosamares da Maia

SAFARI

Safári

Em seu olhar habita um tigre,
Prestes a saltar da alma.
Assombra a minha vida com incertezas,
Medo e fascínio.

Com a índole pérfida dos felinos, se diverte,
Brinca até o limite da resistência das suas presas.
Não sente prazer em devorá-las rapidamente.
Em seu julgo sutileza é força e cenário.

Sua clemência fingida é pantomima.
E este é o jogo – seu jogo.
A sedução elegante que mistifica o predador,
Articulado até o ato final, quando salta do olhar.

- Quase mortal.
A fera solta ama, envolve e encanta.
Serve-se do farto banquete – meu banquete.
Saboreia a presa que lhe entrega cada parte.

- Com arte, saboreia parte por parte.
E neste único momento faz concessões,
Mutuas satisfações – em proveito próprio.

Mas logo, por cautela a alma, recolhe o tigre aos olhos,
Frio, volta à jaula fria e se protege até a próxima caçada.
Quando a fome e a sede atiçarem seus instintos.

Abatida a presa respira, recompõe-se,
Dorme e sonha com os dias de espreita e caçada.
Ansiosa prepara as escaramuças do próximo safári.

Foto de Alexandre Montalvan

Desabafo

Vai por fim, a todas as manhãs
meiga mãe dos homens
tirar do peito imensa magoa
que só teu amor apaga
e da boca terrível a fome
que engole o próprio homem.

Em uma tristeza profunda
de todas as feridas que existem
o vazio que a alma inunda
que entoa na noite tão triste
e enche os olhos de lagrimas.

Na sombra da árvore da vida
que teve em breves momentos
o renascer na terra, da lama
a dor da eterna partida
o amor que a alma reclama.

E nestes últimos dias
o ódio as guerras o terror
grassaram na alma dos homens
tiraram a sua alegria
e neste resto de dias
o amor.

Alexandre Montalvan

Foto de diny

Mágoa

MÁGOA

Procuro no coração do todo. E nada!
Não há vida
Insisto; não há vida
só pesado silencio
só solidão que atropela meu ser
esfacela meu coração
com dor que sufoca e mata
com a violência da mágoa
dessa ausência de ti.

Estou completamente perdida
sem o teu amor
tento firmar os meus passos
mas não existe horizonte em mim
sem o teu sorriso
sem tua voz pra trazer-me
o que as distancias não conseguem ausentar
sem o teu olhar que lembre:
a luz do sol e fome de viver...

Então não suporto mais nada!
incluso os soluços do meu coração
sucumbindo manso e só
na dor da mágoa dessa falta tua
e de não conseguir ser completa,
sem teu amor, sem tua vida; sem ti!

Te amo...
sinto mágoa por te amar tão só, meu amor.

Foto de Carmen Lúcia

Promessas...promessas...

Promessa é o pão nosso de cada dia,
abastece a mesa, a fome ludibria...
Tira da extrema pobreza, entorpece de utopia
um povo que acredita e vive da crença crida.

Rende-se ao poder de decisão...Nunca diz não!
Conforma-se com o inconformismo da situação...
Se uma migalha conforta a alma em extorsão
por que se rebelar e condenar o vilão?

Nas ruas, as drogas vagueiam livres
aprisionando a quem lhes estende a mão;
instantes anestésicos, de extrema letargia,
levando a uma viagem eufórica, surreal...letal.

Aferram-lhe grades, criam-lhe prisões, casas de detenção,
ignoram que o alicerce é o amor, a educação,
e o que fortalece a ser bom cidadão
é o lar estruturado, a dignidade, o sentir-se amado.

Porém a ambição fala mais alto
e cada vez mais se julga preconizada...
Paga tributo, o povo, quantia exacerbada,
e se reconhece na teia dessa arquitetura tramada
onde a ausência de humanidade cala a voz da verdade.

_Carmen Lúcia_

Foto de Maria silvania dos santos

Humildemente agradeço o DEUS

Humildemente agradeço o DEUS

_ Te agradeço o DEUS, pelo ano que vencemos, por nos dar forças para conseguirmos chegar até aqui com a esperança renovada para conseguirmos alcançar mais um ano de vitória, acreditando
Que dois mil e treze, seja um ano de mais união, paz e compreensão...
Que a luz de cristo brotem em cada coração...
Humildemente agradeço a Deus, pelos amigos que tivemos e peço que nossa amizade possa multiplicar, agradeço também pelo inimigos que fingiu ser nossos amigos e não nos atacaram.
Deus, permita que estes inimigos mude sua maneira de pensar, e que seu desejo de agir contra quem for a vitima, se transforme em desejo de paz...
Que dois mil e treze seja um ano misericordioso, de menas fome, menas crueldade, que cada um pense quantas vezes for preciso antes de praticar qualquer ações indevidas...
Deus, estenda suas mãos sobre cada um de nós, ilumine nossos caminhos com sua luz Divina e não nos deixe andar sozinho...
Obrigada, obrigada o Deus por nos acolher em seu coração!

Autoria; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Mendigo

Tu que passas o dia na rua
Vivendo da acridade alheia
Quantas vezes chegas a casa
Sem ter dinheiro para a ceia
Levas o dia de mão estendida
Que uma esmola te vão dar
Muitas vezes vais para casa
Só tens vontade de chorar
Queres a fome aos filhos matar
Mas esmolas não deram
Quantos até por ti passaram
E te olharam com desdém
Não se lembrando que tem filhos
E que és um ser humano também
Quantos de vós mendigos
Não tem casa nem familiares
Dormem na rua ao relento
A cama fazem com cartão
Os cobertores são os jornais
E nestas noites de inverno
Quando o frio é mais forte
Tu a dormires ao relento
Sem teres comido uma refeição
Vais enganando a fome
Com o que nos jornais vais lendo
Triste sorte tens tu mendigo
A viver da caridade alheia
Também tu muita vez te deitas
Sem um pouco de pão como ceia
Tu até que trabalhaste uma vida
Agora estás a viver da mendicidade
Dormindo pelos cantos das ruas
Comendo de gente de boa vontade
Tu mendigo que até tens filhos
Mendigas para lhes dar de comer
Quantas vezes os abraças chorando
Por não lhes poder a fome matar
E sem comerem os vais deitar
Triste é o destino do mendigo
Que leva o dia inteiro a pedir
E ver os que por ele estão passar
A virarem a cara fingindo não o ver
Só para uma esmola não lhe dar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Natal

Agora que estamos chegados
Á festiva quadra natalícia
É ver agora certos senhores
Com ar de muito condoídos
Distribuir comida e sorrisos
Pelos mais desfavorecidos
Esquecendo durante o ano
Da fome que passam centenas
Ou milhares de sem abrigos
Com um ar de hipocrisia
Como lhes é característico
Com aquela cara de fingimento
Que mais parecem carpideiras
Distribuem umas prendas
Aos que tem uma vida de sofrimento
Depois da obrigação que fizeram
Para casa vão descansados
Dos mendigos que visitaram
Não se vão eles lembrar
Outros até põem faladura
Nos jornais e canais da TV
Quem os vê com aquele ar
De hipócritas que todos são
Artistas na arte do fingimento
Na arte da boa simulação
Vêem agora nesta quadra
Limpar as suas consciências
Dando apenas umas migalhas
Aos que não tem de comer
Sentem que com essa acção
Que podem dormir descansados
Agora que estamos chegados
A esta quadra natalícia
É de ver tanta simulação
De senhores e senhoras com ar fingido
A distribuir pequenas migalhas
Pelos milhares de mendigos
E outros tantos sem abrigos

De: António Candeias

Foto de Carmen Vervloet

Natal... Tempo de Amor

O natal entrou nos meus olhos de criança
dourado de sol como bolha de sabão
e se perpetuou nas minhas singelas lembranças
num pisca-pisca de luzes de imenso amor em ação

Imaginava que no berçário de um mundo conturbado,
nascendo Jesus do ventre da Virgem Maria,
jamais fosse ver tantos braços cruzados
diante da dor, da fome e da agonia.

Mas outra, hoje, é a realidade do mundo,
a terra é infecunda e não renasce, do amor, a semente
e entre lágrimas e suspiros profundos
vejo a decepção, a revolta e o sofrimento de tanta gente.

Papai Noel um velhinho simpático, mas cruel,
usado pelo selvagem regime capitalista
para poucos é só bondade, sorrisos e mel
mas a grande maioria é excluída da sua seleta lista.

Onde está o perfume do amor que exala das almas?
Onde estão os ensinamentos que nos trouxe o Menino?
Mãos estendidas... Vazias as palmas...
Jesus crucificado pelo egoísmo e seus desatinos.

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