Fonte

Foto de Allan Dayvidson

DERROTA HONROSA

‎"Minha nova leva de poemas se chama 'CARETAS' e o primeiro poema é sobre este estranho sentimento (temporário como todo sentimento) de não fazer planos por hora, de me entregar a instabilidade, de me desconstruir sem previsão de reconstrução..."

DERROTA HONROSA
=Allan Dayvidson=

Abdico da pretensão cotidiana
e de toda e qualquer certeza cartesiana.

Eu tentei, me esforcei e agora... exijo respeito,
enquanto entrego minhas armas a meu adversário favorito.

É minha carta de desistência,
minha rendição ao incontrolável.
É o fim da última resistência,
minha entrega ao indomesticável.

Liberto-me da obrigação de sempre entender
e do orgulho de dar ou não o braço a torcer.

Ajustei, contorci, mas agora... rejeito expectativas.
Eu corri, me perdi, e por hora... não há caminhos ou perspectivas.

É meu agradecimento num bilhete,
meu adeus num buquê de rosas.
É meu retorno a fonte,
minha volta para casa...

Cheguei tão longe e o mais perto possível.
Fui resolvendo enigmas em nome do desejo impositivo.
Eu briguei, me dediquei e agora... tratarei dos ferimentos
enquanto minhas mãos permanecem banhadas em desprendimento.

É meu anúncio de rendição,
minha derrota honrosa.
Um acordo tácito com o desconhecido,
minha libertação corajosa.

Foto de Carmen Vervloet

Entre Hortênsias e Lágrimas

Vida, esta caixinha de surpresas,
num dia oferece flores,
no outro oferece tristezas,
e traz junto uma carga de dores.
Nela se há de ser artista,
muitas vezes exímio alpinista,
desatar laços, remover pedras,
escalar montanhas,
retroceder às antigas êxedras,
engendrar inúmeras façanhas.
Mas há também de se cultivar hortênsias,
desfiar as tramas com paciência,
estar sempre aberto a recomeçar
tecendo com aptidão o amor
única fonte de luz, vibração e cor,
sentimento verdadeiramente aguçador.

Foto de Antonio Alberto

ESTAMPAS DE LUA - POESIA DE ALBERTO ARAÚJO

Estampas de lua

É noite, a lua sorri...
e anuncia com seus clarins que:
suas estampas são abissais,
que o seu cântico alivia as dores,
e seu silente amor engana o vazio
e atravessa as paredes, os ouvidos...

Sabe-se que certas cidades
têm as estradas longas demais,
mas na transbordante aurora
a fonte da flor do amor está bordado
e o passaredo traz alumbramentos.

Quanto ao suor da noite
numa brevidade explosiva
traduzirá o sorriso em nossas mãos.

:::

Conchas acústicas
Assim veemente, rasgam os pensamentos.

E tudo por conta do vício do amor,
Abunda-se em certezas.

As luzes da pele macia se acendem
e afirmam que tudo na vida é absoluto demais.

Dos meus bravios sois;
do meu poético abajur;
vejo que existe CÉU:
E a cabeceira do rio mora em mim.

Nasci da esplendida arte poética,
E tenho a certeza que:
o mundo e suas folhas
durante breves dias,
em total alumiação unirão os corações.

©by Alberto Araújo.
18-09-12

Foto de Allan Dayvidson

É QUASE NOSTÁLGICO

‎"O último poema da coleção 'É Quase Nostálgico' em que reuni poemas novos e velhos que expressavam essa sensação engraçada de ver algumas coisas da minha história quase como se fossem da história de outra pessoa... uma boa história, devo dizer..."

É QUASE NOSTÁLGICO
=Allan Dayvidson=

È quase nostálgico...
os riscos nos velhos discos,
esboços cravando outros ritmos no vinil...

Lembro da sensação do sol,
das histórias sob o lençol,
das brincadeiras no quintal... Tão livre...

Apenas esta visão panorâmica
permite que eu veja toda a dinâmica
que me trasformou e, toda irônica, me trouxe aqui...
Cada coragem inocente e medo tolo,
cada alegria simples e fatia de bolo,
cada segredo e "jura de dedo" me confiando a mim...

É quase nostálgico...
o coração pulsando acelerado,
o fôlego jamais preparado... para o amor...

As férias do final de ano,
as estrelas bordadas no céu de pano,
muitas lições e alguns danos... ainda vivem...

Mas daqui vejo outro horizonte,
águas se renovando a todo instante
e eu já não sou a mesma fonte que todo mundo conheceu...
È quase nostálgico,
rever os álbuns deste passado
como se fossem de um conto mágico...
e não da vida que me tornou... meu.

Foto de Anderson Maciel

PARA VIVER EM PAZ

Pelos dias de tristeza
aonde a agonia é rainha
que manda e desmanda
retirando minha pureza

Preenchendo-me com dor
entre às ordens escuras
me matando por dentro
fazendo o coração parar

Quem dera tudo mudasse
então eu veria a luz
e iria a fonte da verdade
sorrindo por viver em paz. Anderson Poeta

Foto de Arnault L. D.

Um pouco da eternidade

O amor escrito não tem pressa,
se desprende de sua fonte.
O seu sentir em nada cessa,
cristalizado à cada que conte.

Talvez, secas as flores e as vidas,
que as linhas suspendem ao presente.
O amor nelas todas contidas,
de um coração, talvez, já ausente...

Espera nas gavetas, cadernos,
na memória, mas diluindo na idade...
No escrever, talvez, o Deus eterno
sopra um pouco Sua eternidade...

A urgência da palavra dita,
da boca, que deseja e inflamo.
Sonha o perene da tinta escrita
que tal veia sangrando derramo.

Pois, além de mim ainda será,
amor, latente à cada novo olhar.
Por cada vez que outro a lerá,
junto ao novo amor, tornarei a amar.

Foto de marcosgambiarra

Mulher

O mundo precisa do suave e carinhoso toque feminino de amor, pois dentro de toda mulher existe um amor latente que espera ansioso pelo homem certo, aquele que será capaz de extrair a afeição dessa fonte incomensurável de beleza, que por sua vez é rica em nos tornar seres melhores.

Foto de Arnault L. D.

A distância do horizonte

Ela, enfim me esqueceu,
ou talvez, finja tão bem
que consegui ferir a esperança.
Não sei do coração seu
o que agora ele contem,
onde a paz dele descansa...

Se a lembrança já não cabe,
velha roupa, já sem moda,
que se tem, mas, não se quer.
Como galhos no desabe,
folhas secas numa poda.
Cabelos num “coiffeur”...

Corta e assim, apartado,
veste de esquecimento.
Não mais unido a fonte,
resta então, o olvidado.
Que só torna em raro momento,
Como um mirar do horizonte...

Que só na vasta amplidão
se descobre à nossa vista,
mas, esconde ser distante.
Deixando em nossa visão
o não perceber que a vista,
é a distância do horizonte...

Foto de Riva

LAMENTO DE UM POETA

LAMENTO DE UM POETA

Noturnal viageiro sob o céu com luzeiro,
Sucumbe meu romantismo de inanição,
Falsas viandas que me fizeram crendeiro,
Taciturna oferenda para o meu coração.

Sentimental, mas nunca um albardeiro,
As minhas poesias são gritos em oração,
O amor, meu grande e fiel companheiro,
Eu sinto, choro, na mais pura da emoção.

Fonte cristalina de olências do alfeneiro,
Sou mais um rosto que vive em solidão,
Sina pungente! Ah! Mais um cativeiro!
Escravo da dor, holocausta destinação.

Que fêz desta vida seu maior cancioneiro,
Poeta dos ais e do lamento em profusão.

Rivadávia Leite

Foto de Maria silvania dos santos

UMA FONTE INESGOTAVEL DE AMOR.

UMA FONTE INESGOTAVEL DE AMOR.

_ (R)!

_ POR VOCÊ, NO MEU PEITO HÁ UMA FONTE
INESGOTÁVEL DE AMOR, PROFUNDA COMO A

ETERNIDADE, ALTA COMO O CÉU.

ACREDITE NO AMOR, ELE É PARA TODOS!!!

E EU TE OFEREÇO O MEU, O MESMO QUE
TENHO AOS MEUS FILHOS.

ACEITE, QUERO CONTIGO COMPARTILHAR MINHA
FELICIDADE!
ESTEJA SEGURO DE QUE A NOSSA
CONVICÇÃO ABAIXO DE DEUS, É A MAIS

PODEROSA FERRAMENTA PARA
“INFLUENCIAR.”.

MESMO QUE HAJA UMA FORTE TRISTEZA
EM SEU CORAÇÃO, OLHA PARA O CÈU, ELEVE SEU PENSAMENTO A DEUS E
DEIXE A ALEGRIA ENTRAR EM SEU CORAÇÂO!
CHEGA DE
CHORAR, DEUS VAI TE CONSOLAR, ELE É O NOSSO CONSOLADOR! DESCULPE-ME, MAS È QUE GOSTO
MUITO DE VOCÊ!!!
QUE DEUS TE ABENÇOÁ!
DE SUA PRIMA, MARIA SILVANIA!!
AUTORA: MARIA SILVANIA DOS SANTOS

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