Forma

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porque ?

A DISTÂNCIA QUE NOS SEPARA, NOS FORTALECE?

Oh, amore mio!!!!
Esta saudade me mata, não sei por que o destino está sendo cruel conosco, demoramos tanto pra nos descobrimos e agora o dia a dia, o trabalho, os afazeres, tudo hoje é um motivo pra não estarmos juntos.
Como se o Sr tempo anda contra nossa união, foi tão difícil descobri-lo mesmo estando tão próximo, que desejo passar o Maximo de tempo ao seu lado e esta distancia me maltrata, por que desejo estar contigo pra curar seu coração e fazer o meu sentir se mais alegre por ter alguém que mereça e que eu possa zelar pelo seu bem estar.
Estamos fisicamente relativamente próximos mas ao mesmo tempo não estamos juntos pois o rumo da vida de cada um esta para uma direção, mas posso estar delirando e a solidão pode estar me enlouquecendo.
Só de eu saber que você pode estar por mim apaixonado é uma motivação pra que eu não desista de ter um grande amor. Quando avalio suas ultimas atitudes para comigo, entendo que passa pelo mesmo dilema.
Porque ambos andamos deixando o respeito humano tomar conta do impulso (desejo) que temos quando estamos perto um do outro. Mas o temor do que o outro vai pensar, ou como as outras pessoas vão interpretar determinada atitude e ai ... Vai virando uma bola de neve.
E a frustração vem ... Por ter deixado de fazer o que o coração mandava.
Isso são os resquícios das marcas traumáticas dos relacionamentos passados que fizeram com que deixamos de ser espontâneo para nos proteger afetivamente, mas parece que tudo está cristalizado, ou seja existe certa dificuldade em agir de forma diferente ... Sendo mais espontâneo (a.)
Sei que tudo tem sido diferente do que você já viverá, digo o mesmo ... Como isso pode ser assustador , também pode nos surpreender com o resultado, pois a rigidez , típica nos adultos, às vezes deveria agir como os adolescentes (principalmente quando estão apaixonados) não medem esforços pra estar com a pessoa almejada e demonstram seus sentimentos sem temor e agem por impulso.
Afinal o grande temor é não ser correspondido e ouvir um não, levar um fora .
Mas se nenhum de nós ariscar ficaremos neste vai ou não vai, ambos sofrendo pela distancia. Sabe confesso que desejo e muitas vezes me expor mais quanto ao que sinto e desejo em relação a ti, mas temo sua reação de repudio.
Juro que não sei como agir, não quero estragar está, que talvez seja a ultima, chance de eu ser feliz. Me de um sinal ...
Ansiosamente ... A mulher da sua vida

Foto de sofiavieira

Sentir

Sinto dentro de mim...
Bate fortemente...
Como se me fosse sufocar...
Parece uma rajada de vento,
Forte,
Contra a qual não se pode caminhar...
A minha alma ;
O meu ser...
Estão repletos deste sentimento...
Sentimento este que não sei exprimir
de maneira alguma...
Parecem metamorfoses simultâneas
Dentro de mim...
Q crescem a cada dia
Me mudam...
E tornam no ser humano que hoje sou....
De onde surgiu?
Como e porquê?
....
Respostas não tenho...
Limito - me a sentir;
Partilhar
E viver ;
E partilhar tudo isto contigo...
Sim porque
Tu és aquele que me mostrou
O verdadeiro sentido do amor
O que é amar...
Não sabia o seu significado
Nem nunca o tinha sentido dsta forma
Tão abrupta e densa....
Mas é bom...
E sinto - me repleta
De felicidade por partilhar
Tudo isto contigo...
É maravilhoso
Este furacão de sentimentos......
Estou-te grata
Por existires na minha vida...

Foto de all_nites

qual o sentido de tudo isto???

Qual o sentido de tudo isto?
Acordei esta manhã com este estranho pensamento. Abri os olhos a pensar em algo que torturava a minha cabeça ao longo dos tempos. Essa pergunta impertinente não me largava e tudo o que eu queria fazer, era despachar-me para ir para escola. Tanto ela me chateava que decidi, por fim, sentar-me na cama desarrumada e pensar sobre o assunto.
Tudo o que estava a pensar tinha a ver com o sonho que tinha tido. As imagens e os filmes do meu subconsciente passavam rapidamente na minha cabeça e sem problemas, consegui finalmente, perceber a base de tudo isto. Como é que tudo se formou?
É claro que segundo a ciência, a vida formou-se na Terra, devido a condições favoráveis, ou seja, os quatro elementos criaram uma situação estável de forma a permitir a formação de aglomerados moleculares, células e por fim seres vivos.
Mas a minha pergunta não ia para tão perto, ela ia ainda mais para longe. Os animais formaram-se através das células, as células formaram-se a partir de moléculas, as moléculas provêm dos átomos e então, “DE ONDE VÊM OS ÁTOMOS?”.
Finalmente! Tinha conseguido achar a pergunta. Mas faltava o mais importante, a resposta. Ninguém sabia a resposta. Desde daquele tipo de pessoas fúteis, que não se interessam por nada e só querem viver as suas vidas segundo o padrão social, até aqueles grandes cientistas e filósofos, mentes brilhantes que atravessam a vida pelos caminhos mais difíceis e mais sabedores, como Platão, Newton ou Da Vinci, não têm uma resposta certa quanto a essa resposta.
Bem, o certo é que, depois de tudo isto, tive que me despachar a vestir e a comer para não chegar tarde à escola.
O dia foi interessante. Era uma Quarta-feira e por isso as únicas disciplinas que tinha eram Educação Física, Filosofia e Matemática.
Em Educação Física, a minha turma teve a jogar Softbol (parecido com o basebol mas com uma bola de ginásio) e consegui fazer um Home-run.
Em Filosofia, teve-se a falar da ciência, um tema porreiro quanto a mim, e o professor deu-nos um trabalho para fazer ao longo do terceiro periodo. O que nós tinhamos de fazer era criar um texto em que se falasse dos limites da ciência, segundo a nossa opinião e não com ideias retiradas de outros lugares.
Eu já tinha um tema acerca do trabalho.
Durante as férias da Páscoa, eu surgi com uma teoria acerca da viagem inter-espacial. Falei com os meus amigos, João Jalé e Rui Gamboa e todos concordámos em realizar essa experiência. Essa ideia consistia em comparar a massa e a carga de um átomo de modo a construir um modelo semelhante a essa partícula, mas em tamanho real.
Toda a experiência foi projectada. O modelo foi desenhado e os objectos eram de fácil acesso mas, o pior foi os cálculos. Segundo um átomo de hidrogénio (que é o mais leve de todos os elementos), para construir um sistema de massa 5g a energia necessária para fazer a carica viajar no espaço, não era nem mais nem menos, do que 2 x 1013 volts. Bem isso era um bocado díficil de atingir e por isso esquecemos essa ideia.
Mas agora podia falar dela no trabalho.
Cheguei a casa, coloquei-me em frente ao monitor e fui buscar toda a informação que possuia da experiência. Retirei os textos que explicavam a actividade, os gráficos e esboços do projecto e comecei a escrever um texto, a expôr a minha ideia.
Demorei pouco tempo a fazer o trabalho pois já tinha muita informação.

O período passou num instante. Faltava poucas semanas para terminar as aulas e o prazo de entregas dos trabalhos para Filosofia era hoje. Apesar de ter uma semana para entregar, só me tinha lembrado de trazer o trabalho para a escola no último dia.
Entreguei o trabalho ao professor assim como os outros alunos e expliquei ao Jalé e ao Rui o que tinha escrito. Eles disseram que segui um bom exemplo para o trabalho e que era boa propaganda da ideia.
Tocou para saída, arrumei o material e juntamente com os meus colegas saímos da sala em direcção ao átrio da escola. Encontrei a Diana, a minha namorada e cumprimentei-a com um beijo doce.
O intervalo era de quinze minutos e por isso não valeu a pena sair da escola. Quando estava quase a tocar para a entrada, um certo indivíduo colocou-se à minha frente era o meu professor de Filosofia.
- Podes vir comigo ali fora para eu te apresentar uma pessoa? – perguntou-me ele apontando para a saída.
- Claro, tudo bem. Diana, já vai tocar, podias ir já para a aula.
- Está bem. – respondeu ela dirigindo-se para as escadas que levavam às salas de aula.
Acompanhei o professor até à saída da escola e junto ao passeio, estava a estacionar, um Mercedes SLK 600. Um senhor de fato saiu do carro e dirigiu-se a nós.
- Bom tarde, doutor.
Apertaram as mãos após o senhor também cumprimentar o professor.
- Doutor, este é o Bruno. – começou ele. – Tiago, este é o Doutor José Cunha, ele é o responsável por um laboratório situado perto daqui.
- Olá. – disse eu apertando a mão ao Dr. José.
- Olá. Então és tu o génio que deu asas a esta ideia? – perguntou ele.
- Qual ideia?
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço.
- Hã... Sim fui eu. – disse eu embaraçado.
- Estou espantado! Onde arranjaste tal ideia?
- O meu pai tem um livro antigo e nesse livro está a falar de um experiência Top Secret, que não se sabe se existiu ou não, chamada Philadelphia Experiment, a Experiência do Filadélfia.
Então eu lá falei durante minutos sobre a tal experiência que a marinha norte-americana tinha feito durante a segunda guerra mundial, eles tinham conseguido, sem se saber como, fazer desaparecer um navio em alto-mar e fazê-lo aparecer numa baía. A marinha negou tudo mas houve muitas testemunhas. Após ler aquilo fiquei curioso e pus-me a pensar sobre o assunto. Tanto pensei que, por fim, veio-me à cabeça uma ideia: qual é uma das únicas coisas instantâneas no mundo? A passagem de nível electrónico dos electrões para a camada seguinte. Segundo a química, quando um átomo recebe demasiada energia, os electrões ficam excitados e por isso passam instantaneamente para uma camada electrónica superior. Fiquei com esta ideia na cabeça mas foi logo substituída por outra, e se desse para criar um modelo com as semelhanças de um átomo mas numa escala real. Pensei mesmo muito nisso, fiz textos sobre isso, desenhei projectos, fiz tudo, inclusive os cálculos que estragaram tudo, pois era preciso uma carga de 2 x 1013 volts para o objecto de 5 g passar para o nível seguinte e viajar no espaço, e por isso desisti do projecto porque com uma energia dessas, mesmo que fosse possível criar, poderia fazer estragos com tamanha carga, como no caso dos trovões.
Acabei de explicar tudo e reparei que ambos olhavam para mim fixamente.
- Espectáculo! – disse o doutor. – Há anos que tento arranjar alguma forma de viajar no espaço e tu conseguiste primeiro que eu. Queres juntar- -te à minha equipa?
- Uau! Seria um prazer. Quando?
- Sei lá, talvez nas férias.

Falámos por mais uns momentos, mas já eram três e meia e tinha que apanhar o autocarro. Dei o meu contacto ao Dr. Cunha e despedi-me.
Ia a caminho de casa, no passeio junto à estrada e uma criança ia à minha frente a andar também, mas mais devagar. Acelerei o passo para a passar ao lado da menina e quando passei por ela, uma voz fina dirigiu-se a mim.
- Não o faças! – disse a menina com um ar triste. – Por favor, não estragues o mundo!
- Não faço o quê? – disse eu espantado pela reacção da criança.
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço. – disse a menina levantando a cabeça e mostrando os seus olhos azuis brilhantes.
Fiquei paralizado, como é que ela podia saber? Não contei a ninguém, a não ser ao Jalé, ao Rui, à Diana, ao professor e ao doutor. Eles não iam espalhar isso por aí e mesmo assim, como é que uma miudinha conseguia perceber isso?
A criança virou-se e começou a caminhar para o lado contrário.
- Espera aí! Como te chamas? – perguntei eu acompanhando, por momentos, a menina.
- Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado. – disse ela olhando de relance para mim. – E não me sigas. Adeus pa....
- Adeus quê? – disse eu gritando para ela já ao longe.
Ela não respondeu. Começou a correu e virou para uma rua escondida. Durante minutos fiquei ali parado espantado pela situação.
Cheguei a casa lentamente a pensar sobre este estranho episódio. Entrei em casa, abri a porta para os cães irem à rua, abri os estores da sala e deitei-me no sofá. Estava muito cansado e custava manter os olhos abertos. Tudo se escureceu e por fim adormeci.

Acordei agitadamente, saltando do sofá violentamente e caindo para o chão. Olhei para o telemóvel, eram seis e vinte e tinha uma chamada da minha mãe.
Sentei-me no sofá e levei as mãos à cabeça, tinha tido um sonho horrível, o fim do mundo. Tinha sonhado que a terceira guerra mundial tinha rebentado devido a uma associação criminosa que usava a minha teoria para tudo o que era mau. Roubar, infiltrar e até matar. Parecia tudo tão real.
Finalmente tinha compreendido o que queria dizer a rapariga sobre o estragar do mundo. Finalmente tinha percebido que, se calhar a minha teoria não era assim tão boa como tinha pensado. Possivelmente era mais negativa do que positiva. Era boa como transporte rápido de pessoas e mercadorias mas era mau devido aos assaltantes e associações criminosas que eram facilitados no seu trabalho devido a esse transporte.
Estava decidido! Ia esquecer tudo. Era difícil mas era o melhor. Tinha que pôr tudo nas costas. Tinha que dizer ao Rui e ao Jalé o que se tinha passado e explicar ao meu professor e ao doutor a minha opinião.

Na sexta-feira, dirigi-me ao professor de filosofia que estava na sala dos professores e expliquei-lhe tudo certinho e o mais directo possível. Após acabar a explicação, o professor com uma cara de desânimo virou-se para mim.
- Tens razão. – disse ele. – Também já tinha pensado nisso.
- Então quer dizer que o professor me apoia nessa escolha.
- Claro que te apoio. Foste tu que criaste isto e és tu que tens a escolha de desistir do projecto. – disse ele pondo o braço a minha volta. – O Dr José é que vai ficar muito desiludido.

O professor voltou a chamar o doutor e eu expliquei a situação toda outra vez.
- Tens a certeza que queres fazer isso? – perguntou o doutor.
- Tenho, muita certeza.
- Que pena! Era uma grande oportunidade para seres famoso. Pelos vistos afinal vou ser só eu o famoso.
- O que quer dizer com isso? – perguntou o professor.
- Bem, já que ele não quer levar o projecto avante e como já tenho conhecimento acerca da teoria, levo eu isto para a frente.
- Não pode fazer isso! A ideia é minha e para além disso você vai provocar muita alteração no mundo. – gritei irritado com a atitude.
- Está bem! Quando me mostrares o Pai Natal, eu acredito no teu sonho.
Ele dirigiu-se para o carro e foi-se embora em grande velocidade.
- O que se pode fazer para evitar? – perguntei ao professor.
- Nada! Tu não patentiaste a ideia logo ele pode usá-la à vontade.
- Onde fica o laboratório dele?
- Fica no Bombarral. – disse o professor.
- O professor tem carro? – perguntei insistindo numa hipótese.
- Tenho.
- Então vamos fazer-lhe uma visitinha. – disse olhando para ele à espera de resposta.
O professor pensou durante momentos, até que por fim concordou comigo. Entrámos dentro do carro dele e fomos rapidamente até ao Bombarral.

Quando chegámos ao laboratório, este não era nem mais nem menos do que uma fábrica velha de tijolo.
- É aqui? – perguntei.
- É. – disse o professor. – Ele usa o laboratório debaixo da fábrica.
Entrámos dentro da fábrica e fomos dar a uma porta que necessitava de uma palavra-chave. O professor digitou uma combinação de números, a porta abriu-se e um elevador levou-nos para baixo.
Descemos poucos metros e quando a porta se abriu fiquei paralizado de novo. Já estava tudo pronto para a experiência. Os meus projectos já estavam todos construidos à minha frente e uma contagem decrescente de três minutos tinha-se iniciado.
O laboratório tinha aproximadamente três andares e no último estava, dentro de uma sala apenas com uma janela, o Dr Cunha. Ele viu-nos e rapidamente começou a descer as escadas. Ouvia-se da sua boca as palavras “Continuem a contagem”. Após descer os três andares e aproximou-se de nós com um passo rápido.
- Então gostam da minha experiência? – disse ele ironicamente.
- Pára já com isto! – disse eu directamente olhando bem para os olhos dele.
- Não sabes o que estás a fazer! – disse o professor.
- Claro que sei!
“Um minuto e meio para actividade.”
- Com essa potência, toda a população desta vila vai morrer electrocutada. – disse eu.
- Não vai não! Estão a ver estas paredes todas à volta. – disse o doutor apontando para elas. – São feitas de um material que isola grandes cargas eléctricas.
- Cala-se! – disse eu. – Voçê vai provocar muitos estragos mundiais e eu vou evitar.
- Como? A fazer birra? – deu uma gargalhada seca.
“Trinta segundos”
Comecei a correr em direcção ao projecto. Poderia fazer qualquer coisa para evitar. Estragar a experiência, rouba o objecto, qualquer coisa.
O doutor seguiu-me e quando cheguei perto do projecto, ele agarrou-me fortemente.
- Não me vais estragar tudo! – disse ele com um tom de voz irritado. – A experiência é minha.
- Não! É dele! – olhei para trás e vi o professor a dar com uma cadeira no Dr. Cunha deixando-o inconciente sobre o projecto.
- Obrigado. – disse eu.
“Dez...nove...”
- Temos que sair daqui! – disse ele.
- Mas e o doutor?
- Não dá tempo! – disse o professor agarrando-me na mão e puxando-me até ao compartimento, de onde saiu o doutor, atrás das paredes isolantes.
Um forte clarão se deu durante segundos e após ouvir-se um estalo intenso tudo se normalizou. Esperámos uns segundos e por fim volt´mos à sala. Tinha desaparecido! O doutor e o objecto tinham desaparecido totalmente. Não havia sinal deles.

Com toda esta confusão, após fechar-se o laboratório e isolar-se os acontecimentos, eu quis voltar para casa. Não podia contar isto a ninguém, não convinha. Poderia acontecer tudo novamente.
Sentia a mente aliviada enquanto ia no carro com o professor. Eu e ele não tinhamos falado mais sobre o assunto. Simplesmente agradeci-lhe por tudo.
Cheguei a casa. Já o carro se tinha ido embora e ia eu abrir a porta quando um “Obrigado” surgiu de uma voz fina. Olhei para trás e vi a menina do outro dia. Agora ela já estava feliz e despreocupada. Eu tinha tantas perguntas para fazer mas limitei-me a dizer:
- Gabriela do Paço Castanheira Eguedelhado né? Não me vou esquecer desse nome. Obrigado eu por tudo.
- Não vai ser preciso lembraste. – disse ela sorrindo e voltando a correr, afastando-se de mim.

Era Sábado e por isso estava com a Diana. Contei-lhe a situação do laboratório, ela era de confiança apesar de ter sido difícil fazê-la acreditar.
Falei-lhe da rapariga mas não sei porquê, não me lembrava do nome dela.
- Diana, se tu tivesses uma filha, que nome lhe davas? – disse eu tentando-me lembrar do nome dela.
- O meu nome favorito é Gabriela e, se neste caso, tu fosses o pai ela chamava-se Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado.
Voltei a paralizar. Será possível? Será que aquela rapariga era de facto, minha filha?

Fim

Foto de Civana

"Alma Gêmea", "Partiu" e "Você" ( convite e orientação de como participar em grupos no You Tube)

Dessa vez deixo meus poemas em vídeo ("Alma Gêmea", "Partiu" e "Você") como convite para todos os poetas do nosso lar Poemas de Amor. Venham participar do meu Grupo "Vídeo Poema" no You Tube, independente de terem ou não vídeos criados. Lá vocês poderão expor seus vídeos e assistir os vídeos de outros poetas, além de poderem criar tópicos para discussões e recados. :)

Para participar siga os passos abaixo:

1) Clique em "Inscreva-se" e crie uma conta no You Tube no local abaixo, se já tiver uma conta passe para o item 2.

http://br.youtube.com/

2) Acesse o local abaixo e clique em "Participe deste grupo".

http://br.youtube.com/group/vidpoem

3) Pronto, agora escolha as opções que quiser no menu do grupo: envie vídeos, crie discussões, assista vídeos, deixe recados nos vídeos e no fórum do grupo. :)

Dicas:

* Para escolher os vídeos que deseja assistir, clique em "Ver todos os vídeos" no grupo. Terão uma visão completa dos vídeos e nomes dos criadores de cada vídeo.

* Para participar de outros grupos, sempre que acessar o perfil de alguma pessoa no You Tube, clique em "Grupos" no menu horizontal no início da página. Até que o You Tube crie uma busca para grupos (sugestão que já enviei), pode ser que dessa forma encontre algum que lhe agrade. ;)

Bjos,
Civana :)

Foto de Martorano Bathke

Mulher

Mulher

Em matemática razão
E indefinida emoção,
De mim Deus te fez.
Antítese de formas
E Sentimentos.
Sinuoso seio
Bico que me beija,
Lânguido
Côncavo
Convexo.

Em cinco continentes,
Foi e és,
Surrada
Humilhada
Estuprada.
Mesmo assim
Sobram-te
Ternura e
Amor.
Meiga e eterna guerreira.

Paixão transformada
Em incoerente forma,
Na dor sentida
Pelo coração definida.
Roladas lagrimas
Em cônico ramalhete
Desabrocha.

De perfume único
Dilatam-me as narinas
Contrai minhas pupilas
Entorpece meu cérebro.
Em Quixandá
Se eu fosse
Amigo do rei
Serias minha concubina.
Como sou
Simples mortal
És meu amor.

Ronald Martorano Bathke

*Publicação permitida: desde que conste o nome e e-mail do autor.

Foto de Dirceu Marcelino

NUVENS DE FUMAÇA I

O vapor forma uma nuvenzinha fina!
Como gostava de ver esta paisagem.
Namoro-a em sonhos como tu menina,
Vejo-te ao longe, só a tua imagem...

Como “Maria-fumaça” lá no alto da colina.
A que corria ver todo dia a passagem,
Toda vez do mesmo lugar, da tua esquina.
E como sonho com essa miragem.

Olhava o céu para ver como se dissipava,
A fumaça de meus sonhos de menino.
Mas ainda hoje. Vejo teus olhos que cintilava

Ao ver-me com teu olhar feminino.
O acorde de teu coração vibrava
E ainda aqui ressoa como um hino.

Para assistir video - poema correspondente entre em:

http://www.youtube.com/watch?v=7fE5aNx-zQ4

Foto de Claudia Motta

Se deu mal no amor?

Comportamento --------------------------------------------------------------------------------
Se deu mal no amor?
Por Rosana Braga
De vez em quando, todos nós levamos um daqueles baita tombos na vida! Ainda que, num primeiro momento, sirva para nos fazer perder o rumo, tem de servir também para nos acordar e nos tirar do lugar cômodo em que nos colocamos.

A vontade é de ficar gritando para o juiz aplicar o cartão vermelho em quem nos passou a danada da rasteira. Só que a vida não é um jogo e sim uma escola. Estamos aqui para aprender e não para contabilizar pontos num placar que não vale nada.

É exatamente neste momento, em que estamos no chão, arrasados, machucados, humilhados e perdidos, que temos a chance de perceber para que viemos, para que amamos.

Apostamos no amor para nos lamentar diante de seus desafios ou para aprender a lidar de forma menos destruidora com essa avalanche de sensações e sentimentos capazes de nos remeter a um abismo tenebroso?

Não existe um único jeito de reagir diante da dor e do medo. Mas só há uma saída: reagir! Cada pessoa tem o seu tempo para digerir os sentimentos aflorados numa situação difícil, ainda que muitos, infelizmente, nunca terminem esta digestão.

Se você compreende que nada nesta vida, nem um enorme sofrimento, pode nos consumir indefinidamente, compreende também que é preciso levantar e sacudir a poeira. Claro que cair dói. E claro também que levantar não significa que a dor já passou. Mas significa, com toda certeza, que você está disposto a superá-la!

Sofrer, doer e chorar são reações absolutamente aceitáveis, compreensíveis e até muito dignas, pois evidenciam a saúde emocional de uma pessoa. Por mais crescidos, evoluídos e conscientes que sejamos, sentir faz parte, sofrer faz parte! Diante de uma decepção, será sempre inevitável que nos sintamos tristes e magoados.

Porém (e muito porém, mesmo!), há uma enorme diferença entre se sentir triste por algum tempo e se deixar sucumbir, tornando-se sócio remido do clube das vítimas, das pobre-coitadas.

Porque se todo mundo sofre, a diferença está basicamente no que você pensa e faz enquanto sofre. A pessoa amadurecida sofre aprendendo e a pessoa imatura sofre se perdendo.

A gente aprende quando observa o que aconteceu, não para assinalar os defeitos do outro e condená-lo; não para apontar os tropeções dele e se colocar no lugar de certo; não para se lamentar por ter sido tão bom e jurar que nunca mais vai acreditar no amor. Não!

A gente aprende percebendo que também cometeu enganos, que também participou dos equívocos e que pode sair mais inteira e mais crescida depois de qualquer problema. Fácil? Rápido? Simples?!? De forma alguma!!

Talvez levemos meses ou anos até descobrir como podemos ser melhores, como podemos viver o amor de modo que uma relação não seja uma muleta e sim um presente precioso. Que não seja um remédio para nosso desespero, afinal amar não é depositar sobre o outro todas as nossas frustrações e medos.

A gente cresce enquanto vive e erra enquanto aprende! Que isso fique bem claro, para que você entenda por que – de fato – não adianta ficar preso em acusações e lamentações. A vida anda! Os dias passam. O mundo não pára enquanto você fica prostrado num passado doloroso. Lá, definitivamente não há nada que valha a pena.

Sei que uma das maiores decepções que podem nos acontecer numa relação de amor é uma traição, seja de qualquer ordem, mas especialmente a emocional-sexual. Entretanto, ainda assim, quando a gente está decidida de fato, é possível superar. Claro que o outro também tem de querer. Mas independentemente do que o outro quer, há que se viver uma superação pessoal!

Foi traído? Pois muito bem: este não é, infelizmente, um ‘privilégio’ somente seu! Já sofreu o bastante? Já se culpou, culpou o outro, chorou, xingou e jurou a si mesmo que nunca mais seria tão tolo?!? Ok! Agora levanta, lava esse rosto, alivie esse coração e saia para a vida!

Perceba que de nada adianta ficar aí se remoendo, definhando, murchando e deixando que todo o seu brilho se apague por causa da escolha do outro. Viva a sua vida! Faça as suas escolhas. Seja você, sem que isso signifique uma vingança, porque toda vingança é, no final das contas, uma agressão praticada contra si mesmo.

Dói sim, porque você é gente! Mas não se aniquile! Permita-se levantar depois do tombo. Permita-se ser feliz novamente, apesar de todas as lágrimas derramadas. Saiba-se melhor depois de uma dor que te dilacera, mas que também te faz renascer ainda melhor do que tem sido!

Rosana
Consultora em Relacionamentos Interpessoais.

Foto de Dirceu Marcelino

ALMA GÊMEA - SONETO SEM LETRAS NA PRIMEIRA PARTE - DUETO (agora completo )

".......................................................................
......................................................................
......................................................................
....................................................................."

".......................................................................
........................................................................
........................................................................
........................................................................"

Próxima estava de tua alma gêmea,
Não a conquistaste ao ser inocente
E não se portares como uma fêmea.

Deverias seduzi-lo amorosamente
Lançando o charme com que semeia
O amor e atrai o homem por sua mente.
***
" Alma Gêmea
LuliCoutinho & Dirceu Marcelino

"Não te encontrei minh'alma gêmea!
Por mares e sóis te procurei
Caminhos errantes de uma fêmea
Por desventura... Não te encontrei.

Resta-me agora a espera incessante
Mulher insana à tortura constante
O grande amor que perdeste, vibrante!
A contente, no disfarce descontente."

Próxima estava de tua alma gêmea,
Não a conquistaste ao ser inocente,
E não se portares como uma fêmea.

Deverias seduzi-lo amorosamente,
Lançando o charme com que semeia
O amor, e atrai o homem por sua mente.

LuliCoutinho - 17/05/05
Dirceu Marcelino - 13/02/08

Obrigada, poeta! Meu carinho sempre!

LuliCoutinho
Publicado no Recanto das Letras em 15/02/2008
Código do texto: T860568".

AGRADECIMENTO à Grande Poetisa e Musa que me concedeu a honra de inserir meus singelos versos, em forma de tercetos, em tua poesia, que já estava pronta e publicada em diversos sites desde o ano de 2005.

http://recantodasletras.uol.com.br/duetos/835096

Foto de Dirceu Marcelino

PREPARATIVOS DA POESIA NÃO ESCRITA: COMO SE PINTA, ANTES DE ESCREVER Dueto

“Quando pinto a óleo na tela
traçando traços e cores
banhadas de luz do sol-pôr
só acontece por que tenho
em mente... o meu amor!...”
( Joaninha Voa )

Primeiro você Voa,
Forma a poesia no céu,
Sem letras,
Sem forma,
Sem rimas.

Depois, você Revoa,
Agora com teu pincel,
Daí você pinta,
Daí você borda,
Daí você ama...

Após, se torna Joaninha Voa,
A grande poetisa,
Daí nos extasia,
E escreve
Essas lindas
Poesias...

Num repente,
De forma surpreendente
Como faço agora,
Pois é você que me inspira
Musa encantada,
"Musa Traquina"
Minha "Madrinha"
Do céu...

Agora, minha professorinha...

Né?
(Dirceu Marcelino)

Foto de Joaninhavoa

Sonhos

O sonho é a triste bela verdade
do sonhar sempre acordado
que nos maltrata de forma ingrata
ou nos faz festas no ego... de ansiedade!...

Óh! bela e triste realidade
É o sonho de verdade
Quando por vezes se esquece
no sonho, daquela
que é a felicidade... e sonha
na sonda do sonho
P`ra descobrir se a verdade
já não é realidade e é só sonho
de verdade!...

JoaninhaVoa, in "Sonhos"
(2008/02/12)

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