Forma

Foto de Stacarca

Esmeralda

Esmeralda

Permita-me por um instante sonhar no fundo verde de seus olhos madrigalescos e maravilhosos, de expressões coruscantes e dilacerantes que alenta as noctâmbulas formas do firmamento, desse olhar frugal e hercúleo que em sublimidade ao seu encanto jovial floresce verdejantes aromas de felicidade. Esse mimoso sorriso branco inflamado de pungência que contagia perspectivas saliências ao ser, esse riso esplendor que magicamente soluça os prazeres da vida e fosforesce um futuro impulso de oportunidades extremamente únicas.
Conceda-me radiar perpetuamente essa fecundidade gigantesca de beleza Inumerável, essa beleza miraculosa e condenada a ser admirada entre os espaços feéricos de todos os seres dessa amplidão taciturna que vivemos. Nas suas mãos o toque virginal de inocência absurdamente célebre, esse tocar venerado que entre turbilhonante desejos criam um deleite incomensurável. Sua pele que faz meu corpo excitar nuances desejos de uma sinfonia ainda não composta por nenhum anjo, essa sinfonia excelsa que guiará ao mais infinito prazer, e essas notas secarão inúmeros mares de esterilidade.
Essa sua graça iminente faz-me acreditar em figuras extremamente belas e reais, enflorar pétalas divinas condizindo-me a sonhar sonhos que jamais pensei em sonhar, e a voz incansável e misericordiosa falar palavras que jamais ousei falar, eu não sei que frescura claustral irrompe das infinitas qualidades que surgem, nem o incoercível absoluto de segredos extremamente nervosos, e essa coragem que não chega nunca, nunca e torna o tempo cada vez mais longo, longo. Eu não sei porque demorei exageradamente para clarear as agonias bambaleantes que formam esse ciclo terrível de ironias trágicas. A sua presença compensa toda a harmonia sugestiva dos Deuses absolutos e toda a forma de caminho já traçado. Eu não sei em que hora eterna o amor intenso e cismático dessa fascinação louca começou, mas sei que tudo hoje se resume a eu poder simplesmente dizer-te: - Eu te amo.

Foto de Ayslan

Hoje

Acordei cedo e logo comecei a escreve são tantas coisas para te dizer, mas essas poesias e prosas e palavras não é o bastante
Você esta além das palavras uma verdadeira melodia a mais bela pintura uma beleza indescritível, impronunciável... Meu amor hoje quando acordei só queria te ver sorrir com os olhos, sentir meu coração ser tocado e todo esse sentimento apertado dentro do peito abrigado sem conforto me inspiram e me permite viver, me permite escrever juntar palavras e desenhar sentimentos... Meu amor o seu amor em me emprestado reflete no meu viver no dia-a-dia ando cantando, sorrindo nada me preocupa, posso respirar profundo cada brisa que me toca acompanha uma lembrança, seu sorriso, sua ternura, sua doçura e rostinho frágil à sensibilidade seu charme pessoal... Hoje nesta manhã tão distante ainda me faltam palavras para te dizer que é esse amor que me faz tão especial, é você quem me faz tão feliz e procurar uma nova forma e diferente de te dizer que te amo feito um poeta.

Para: Priscila

Foto de betimartins

Poema do povo!

Poema do povo!

O povo é o maior poeta da nossa humanidade
Ele consegue em vez das rimas e das estrofes
Sorrindo, ele se transforma de forma capaz
No pouco pão e nas suas magras economias!

Então ele em vez de lindas palavras, floridas
Ele! Apenas se deixa morar em lugares frios
Em morros, em favelas e nas ruas, esquinas
Sorrindo!Alegre para a vida e as estatísticas...

As mães! Essas apenas ficam apenas aflitas
Pelas mãos, que traja uma arma apontada
Em vez de uma caneta de tinta e um caderno
E um simples tiro acerta aquele que fica na mira!

A mulher essa apenas é mais um desabafo
Do homem mal encrencado, mal resolvido
Que a estupra sai da cadeia em indulto, premiado
E logo encontra e desfaz inocência de uma criança...

E este poema é do povo, poema de desamor e de dor
Onde apenas! Na minha escrita correm rios de sangue
Onde não existe respeito, onde apenas existe!A heroína!
E logo, alguém morre ou é roubado pelo maldito vicio...

E que venha daí as leis, os indultos e os ladrões
Será a nossa maquina judiciária a maior punição?
Que na tinta do jornal corre a dor dos que já partiram
E nos telejornais apenas servem para níveis de audiência!

Mas o meu poema é do povo do que usa havaiana
Dos que correm para festas do funk, samba e outros
Onde a cerveja é a nota da rima do coração sofrido
Que apenas quer esquecer seu triste fado da vida aqui...

Pois é e na mesa deste poema aqui, o poema do povo
Apenas se vê feijão, com arroz aquecido numa panela
Já tão velha e gasta que nem sabe a cor dela! Um dia!
Ao som do batuque, das crianças chorando com fome...

Pois é meu poema! Apenas traja retalhos de sentimentos
Onde as palavras caem num esquecimento e se vestem
De um vermelho vivo, que corre pelas ruas e casas e esquinas
De uma justiça adormecida e desumana neste meu Brasil!

Foto de cnicolau

Hoje

Hoje o dia começou mais calmo,
mais limpo,
mais aberto...

Hoje o dia será mais tranquilo,
mais produtivo,
mais bonito.

Por quê?

Simples,

Descobri que não devo pensar nos
algozes da vida, e sim nos momentos.

Momentos esses que Deus tem colocado
em minha vida.

Momentos especiais,
Momentos inexplicáveis.

Deus nos da tudo o que precisamos,
porém,
temos que deixar que Ele entre em
nossos corações...

Sempre quando estiver aflito, pense
com seu coração aberto em Deus.

Verá que o Sol se abre a você,
as pessoas sorriem para você.
Sentirá o melhor sentimento
de todos, o Amor.

Tempo

Não deixe que esses algozes o
impeçam de prosseguir.

Existem feridas, concordo, que
somente o tempo há de cicatrizar.
Existem feridas que se curam rapidamente,
e outras que demoram a secar, porém
mesmo assim, não deixe que a dor o
abata e o faça entregar-se.

O Tempo e a paciência são os senhores
de todas as coisas.
Com eles, a engrenagem da vida volta
a girar normalmente.

Não pense em tristezas.
Não guarde Mágoa,
Não seja orgulhoso,
Não maltrate com as palavras.

Tempo

É o senhor da razão.

Tempo

É o momento que Deus nos da, para reflexão.

Então busquemos utiliza-lo de forma
correta e produtiva.

Buscando a Deus,
Lendo,
Aprendendo,
Refletindo sobre os erros, porque sim,
todos os comentemos.
E somente com Paciência, Tolerância e Amor
é que conseguiremos experimentar todo o
prazer deste mundo.

Senhor Deus, dai-me forças todos os dias
para prosseguir e me manter sempre em sua
estrada de Tranquilidade, Amor e Paz.

Amo-te, como Amo a mim mesmo.

Cleverson Luiz Nicolau
30/05/2011

Foto de Allan Dayvidson

SEUS ÓCULOS SOBRE A MESA

"Muitas vezes, colocamos o rancor entre nós e uma lembrança e, de repente, esquecemos a importância que uma experiência teve em nossas vida. Esquecemos, mas basta tirarmos este rancor da frente e voltamos a lembrar e, de alguma forma, nos libertamos..."

SEUS ÓCULOS SOBRE A MESA
Por Allan Dayvidson

Lembrei...
que éramos genuinamente inacreditáveis
e que seus atos eram simples e sensíveis.
Lembrei que inventei você num pedaço de papel
como um desabafo sobre desejos impossíveis.

Lembrei de nossa amizade
e de nossas conversas, brainstorms.
Lembrei de nossa eqüidade.

Odeio pensar em como perdemos tudo isso.
Entre nós: meus medos infantis
e seus compromissos.
Quando convidamos o mundo a entrar e dizer
que simplesmente era o fim?

Lembrei de nossas pequenas vitórias,
da sua gaita,
das lições de física;
de sua boa memória e seu amor pela música.

Lembrei de seus óculos sobre a mesa,
e seus olhos permaneciam em mim.
Poderia até jurar que me enxergava com total clareza.

Odeio pensar em quando deixou de me olhar,
quando eu não soube o que fazer,
como lutar;
quando não soube como me agarrar às palavras e dizer
que, para mim, não era o fim.

Nada se compara ao que fomos.
A lembrança de você é o que, de fato, amo.
Mas portas foram abertas
e acho que não mais voltarão
a
se
fechar.

Que eu encontre alguém como você...
como a parte que você decidiu apenas esquecer.
Mas não se esqueça de mim, por favor,
porque cometo o atrevimento de dizer
que apesar da água em meus olhos,
de alguma forma, ainda enxergo você.

Foto de Arnault L. D.

Estatua Branca

Na beira de um estrada, aonde a grama se perdeu entre ervas daninhas, existe uma estatua branca. Agora nem tanto... Porque a Lua e o Sol seguindo a cruzar o céu, muitas, e muitas vezes, datas, anos, décadas, a tingiram de tempo.

Ela retrata um lindo rosto... com o olhar cheio de amor. E uma história, triste, que ninguém mais sabe, ou quase.

Figura alguem que fora muito e muito amada, e por estocadas, cuidadosas, de cinzel, este amor foi eternizado, talhado ao mármore frio. Uma ternura tanta, que não deixa espaço à duvida, e fala em voz alta, ser obra de quem lhe dedicou este amor.

E esta entrega foi tão linda e sincera... Que até mesmo os ateus veriam nela algo de divino.
Mas, infelizmente, acontece que o divino e o humano, são coisas distintas.... E ela se foi.

Além do amor, existem outras riquezas, riquezas estas que o homem do cinzel não possuía.
Mas, que um outro, sim.
E ela escolheu, e se foi.

Para ele, restaram aqueles olhos na pedra fria... talhada e branca, para mesmo assim teimar em pedir:
_ “...Volta, volta amor... !”
Mas, apenas a loucura respondia....
E repetiu por tanto tempo, que o tempo passou..., que o tempo acabou.

Quanto a ela, longe dali, muito longe... descobriu que o preço das “coisas” é sempre em metal, mas, o valor... não. Certos valores são incalculáveis. São pagos por primícia, presentes de Deus, coisas de divindade...

E muito rica, constatou esta verdade, e que sempre, não é para sempre. E envelheceu.
Para ela o tempo passou, na certeza gélida das coisas incompletas... Seus olhos nunca mais foram como na branca estatua.... Aquele olhar, aquele amor; preterido, diminuído...

E o tempo passou, e o tempo acabou...

Lá na beira de uma estrada, onde a grama se perdeu. Existe uma estatua branca.
Dizem que as vezes, quando o luar compete com as gotas de chuva, quem passa por ali, se prestar bem atenção, pode ver quando a agua a banhar o pálido rosto, empresta-lhe um pouco de vida, na forma de lagrimas...

Por seus olhos a chuva chora...
Na espera de um antigo amor, a pedir: Volta, volta...

Foto de Melquizedeque

Poetiza

Certa lembrança rasgou dentro de mim os meus diários indeléveis
Vi nas ruas o reflexo de cães melancólicos que vagavam em infinita jornada
Fui banhado por ondas catastróficas de águas salgadas, ao sentar na sarjeta de sua rua
Lembrei de tempos passados em que me recolhia no calor de seus seios
E um bilhete rabiscado recebi de um mensageiro indecifrável

Olhei o papel envelhecido pelo tempo, e sua letra ali estava quase recém escrita
A dor da morte em meu peito apertava e aquela lembrança me remoia
Pensar no tempo em que te amava, mesmo um amor não consumado
Refazia minhas fábulas e cada personagem que eu vivia
Sempre herói tu me fizeste ainda que tão fraco e impotente

Aquela manhã jamais esquecerei... Quando acordei com imensuráveis sentimentos
Não havia forma alguma que minha mente entendesse, mas fui tomado de energia
Corri enlouquecido sem saber o rumo que tomara, não parei em nenhuma esquina
Não sei dizer se cheguei dormindo ou acordado, mas vi você na calçada caída
Na frente de sua casa uma multidão lhe rodeava. Fui banido de ver o que ali ocorrera

Eu sabia muito bem do que se tratava. Percebi que seu respirar eu já não mais sentia
Sua ida foi acompanhada de um crepúsculo fulgurante. Minha poetiza havia partido
Sem haver despedida, nem último beijo foi-se para o reduto onde nascem as palavras
Talvez um dia eu me torne eterno como tu, ou eu seja enterrado no olhar daqueles cães
O escuro hoje é meu aposento que resguardo meu lamento junto com a melancolia.

(Melquizedeque de M. Alemão, 26 de maio de 2011)

Foto de Marilene Anacleto

Torneira

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Torneira lentamente a gotejar
Primeiro impulso: apertar
Para não desperdiçar.

Não. A água está criando
Maneira de se libertar

Por quantos quilômetros presa
Encanamentos e tanques
Recebe química em montes
Não dança mais como antes

Morreu para o cheiro da mata
Esqueceu a companhia das folhas
Não é mais o espelho da floresta
Que abriga ninhos de rolas

Sem vislumbrar o horizonte
Sem respirar o ar puro
Forma bolhinhas de lágrimas
Tenta sair do escuro

Quem sabe ainda leve anos
Para o encontro de irmãos seus
À semelhança dos homens
Em busca dos caminhos de Deus.

Marilene Anacleto

Foto de Arnault L. D.

Mais do mesmo

Lá vou eu maquiar palavras
para aquela mesma história
parecer outra, mas, não é.
No fundo é sempre a mesma,
a mesma raiz em minhas lavras,
a mesma poética inglória
de guiar em marcha ré,
no completar doutra resma.

O mesmo beijo, a mesma voz,
a saudade, que chamo de esperança,
os erros, que chamo de destino
e alguem, que chamo de poesia...
De amor, estrelas,de antes e após...
Do inominável que alcança,
ao singelo, qual de um menino
a dizer do brinquedo que queria.

E este é sempre o meu tema,
que disfarço em outra forma...
Mas, a verdade e que tanta poesia
é só extensão, resume-se a uma.
Pintura de casca, entorno a gema...
Que recubro de rima e se transforma.
Mas, todas convergem a uma só via:
A mesma musa em outra bruma.

Foto de betimartins

Sentimentos!

Sentimentos!

Vi aquele ser lindo, tão pequeninho, delicado
Um ser nascido, pedaços de amor, aveludados
No mais belo céu da minha real e vil existência
Peguei em ti, senti a tua pela macia, imaculada!

Olhar-te era como o nascer do sol, iluminando
Toda a minha vida, todo o meu bem querer
Voltando a ser a criança que existe em mim
Deixando fluir toda a vida em forma bruta!

Eu renasci, sorri, descobri a paz dentro de mim
No rosto belo da mais bela criança nascida aqui
Que nem a beleza do beija-flor alcança e comove
Nem, os sonhos e imensidão do mar acalmam meu ser...

Olhei-te distraidamente, saboreei sabiamente
Cada segundo, cada palavra, cada teu respirar
Que a vida, a bela vida, nos dá a cada momento...

Momentos inesquecíveis, implacáveis no amor
Que minhas mãos segurarão, aclamaram e trataram...

Hoje a saudade impera nos meus sentidos aguçados
Entre a lágrima que rola dos meus olhos já cansados...

Ontem! Tu eras um ser tão pequeninho, tão puro e casto
Cresceste, aprendeste, amas-te sabiamente ou talvez não...

Eu apenas te criei para o mundo, não me pertences, não
És filho da vida e filho de Deus e eu apenas sou a estrada...

Estrada que construí, para que tu caminhasses, meu amor
E caminhas-te e construíste o teu templo e tua historia...

Eu apenas estou no teu álbum numa foto, numa estante
Que um dia alguém perguntará quem eu fui realmente para ti...

Eu apenas te amo, sem te culpar de nada, pois sei que és de Deus
Apenas minha alma envelhece na mais triste saudade de ti...

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