Fraternidade

Foto de Raiblue

Dura Lex

Natal
Avenidas cheias
Na esquina
Uma criança
E sua caixinha
Que não toca
Está vazia...
Sonha em ser bailarina
Aquela das caixinhas
Que um dia encontrou
No meio do lixo...
Em toda a cidade
Banquetes, presentes
E ela ali
Sem parentes
Com seus sonhos somente...
Não compreende a correria
De tanta gente...
Mas sabe bem a dor que sente...
E enquanto o Natal
Celebra a fraternidade
Ela está ali
No mais profundo abandono
Não tem planos
Mas tem sonhos...
E de repente
Quando risca o céu
Uma estrela cadente
Ela pede
Intuitivamente
Um presente
Acredita em seu sonho
Inocentemente
Desconhece
As leis que regem
A humanidade
Pós-moderna
Fria , antidialética
Dura lex , sed lex
Lei desigual ,desumana...
Nenhum tratado de Kyoto
Restaurará a natureza humana!

(Raiblue)

Foto de Sirlei Passolongo

Essa Luz...

Donde vem essa magia
Que faz o homem
Refletir
Faz gente grande
Virar criança
Faz criança
Sorrir.

Donde vem essa magia
Que os corações
Iluminam
Que faz das estrelas
Poesia...
Faz do abraço
Um presente
Faz da fraternidade
A semente.

Donde vem essa magia
Do amor sagrado
e puro
De esperança e paz
Para o presente
E o futuro
Que traz a força
Da vida
Na verdadeira mensagem
Que amar ao próximo
Como a ti mesmo
É a razão única
Desta nossa viagem.

Essa força que embriaga
Essa fé que contamina
Vem do Menino Jesus
Que nasceu
Pra te cobrir de Luz
E hoje... É a força
Que sua vida
Conduz.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Carmen Vervloet

EU AINDANÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

EU AINDA NÃO ENCONTREI O QUE PREGUEI

Eu caminhei de um lado a outro...
Atravessei continentes...
Procurei nas aldeias distantes...
E também no centro das metrópoles...

Mas ainda não encontrei o que preguei...
Procurei no sorriso da criança...
Ou na consciência do adulto...
Em cada vulto... Um indulto...
Uma esperança...

Mas ainda não encontrei o que preguei...

Viajei... Naveguei...
E novamente solucei...
Pelo que não encontrei...
Uma paz em uníssono...

E ainda não encontrei o que preguei...

Voltei em silêncio...
Vi tantas guerras... Tanto calafrio...
Tanta morte anunciada em vida...
Vestida de Midas...

E ainda não encontrei o que preguei...

Vasculhei as cidades...
Vi tanta desigualdade...
Mesas cheias, frutas importadas...
Árvores coloridas, tão iluminadas...
Enquanto em tantas casas falta
O pão de cada dia...
Morrendo de fome tantos Josés e Marias...

E ainda não encontrei o que preguei...

Percorri todos os distritos...
Vi crianças pedindo esmolas...
Crianças sem escolas...
Rostos contritos... Pais aflitos...

E ainda não encontrei o que preguei...

Procurei por todas as ruas...
Vi tantas almas nuas...
Adolescentes drogados, abandonados...
Idosos nas calçadas jogados...

E ainda não encontrei o que preguei...

Fotografei cada coração...
No lugar da alegria e do perdão
Só enxerguei mágoa e tristeza...
Vi muita dureza e aspereza...

E ainda não encontrei o que preguei...

Ainda não encontrei o que procurei...
Um eco constante a cada ano...
Que ressoa aos meus ouvidos...
Vem-me o desânimo...

Os ideais de fraternidade...
Irmãos dêem-se as mãos...
Não fiquem na contramão do amor...
Semeando angústia e dor...

Porque o que preguei...

Foi à festa da libertação...
A igualdade entre os homens
Sem discriminação...
O direito à vida...

Toda gente por mim foi redimida!

Porque o que preguei...

Foi o direito a conscientização...
A luta para extinguir o mal...
E o desejo de um mundo ideal...

Porque o que preguei...

Foi o grito de protesto a opressão...
O dia a dia lutando com ardor...
Para a morte da miséria...
Para a ressurreição do amor...

Eu preguei a paz... O respeito... O amor...

E como nada disso
Entre os homens encontrei...
Continuo procurando o que preguei...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de HELDER-DUARTE

NATAL

É Natal... é Natal...
Mais um afinal...
Todos os anos, ele vem.
Este ano, também, o tem.

Alegramo-nos, cantamos e comemoramos
Este evento,
Sempre no mesmo tempo.
Até, às nossas casas e ruas, luz damos.

É Natal, dizemos nós...
É tempo de paz,
Paz, paz, paz...
Para mim e para vós!

E sabem que mais?!...
Até há paz...
De certo modo, os homens, de fazé-la, foram capaz,
Como durante o ano, houve jamais...

Diz-se, que há tanta , felicidade...
E verdade,
Na tua casa e na minha, muita liberdade...
Fraternidade.

Igualdade...
Amizade.
Fidelidade...
E outras tantas, ---ades.

Mas oh filhos de Noé!!!
Oh! Deus meu Senhor!
Oh! Vós lideres da fé!!!...
Tu da igreja, que és pastor!

Vós: Céu, terra e mar!
Oh eu e todos nós e vós!
Também tu amor e amar!
Pais filhos e avós!

Ouvi todos!
Que Natais são estes?
São os verdadeiros?
Ou ao menos, quase perfeitos?

Para que valores, anunciados tais,
Sejam... Reais?
O que é Natal?
Na verdade afinal?!...

Conclui, que não o há, neste existir.
Nesta imensidão, a que denominamos Ser...
Não há o Natal sentir,
O verdadeiro, que deveria haver.

Céus e terra, estais mal,
Desequilibrados, no geral.
Eis que tudo, clama por ele.
Pois, só ordem, há n´ele

O ele é Natal..
Que é Deus, por sinal.
É verdade...
E unidade...

Nosso evento, para real ser,
Tem que ter:
Sentimento de amar...
.... e dar...

É preciso, nascer. ..
Ou de renascer...
De novo vida ter.
Continuar espiritualmente a crescer...

Não sejamos hipocritas.
Dízendo, que o já temos...
Ou que santos somos.
Pois a Deus fechado, temos as do coração portas.

Tudo é falso...
Só ele é o verdadeiro.
O primeiro...
O Omega e o Alfa.

Só quem o é, é Deus...
O «Eu Sou...»...
O Natal de sonhos teus...
Em quem eu, nem sempre estou.

Só teremos Natais eternamente...
Não como os que ainda temos,
No dia, em que haja vida de Deus,
Em coracões nossos, para fazermos, actos seus!!!

Foto de Rosita

SENTIMENTOS NO NATAL

Natal, palavra que traz em si o significado do amor e fraternidade. No entanto algumas pessoas insistem dizer que tudo não passa de uma farsa para o consumismo. Em parte aceito esta teoria, pois realmente os comerciantes desejam é vender mais e mais.
Mas em toda moeda existem duas faces, porque então não olharmos para a face linda, doce, suave do Natal?
Dirão, então, mas como ver beleza quando há tristeza, fome, lágrimas espalhadas pelos quatro cantos do mundo? Eu responderia, simplesmente, dizendo que a tristeza assim como a alegria está em nós, em nossa forma de olharmos os fatos.
A miséria, em todos os sentidos, está espalhando-se rapidamente e de alguma maneira também somos responsáveis por isto.
O que fazemos para modificar, o mínimo possível, está situação? Já ouço os comentários: quem tem que resolver estes problemas sociais são os governantes. Realmente, está certíssimo, mas podemos fazer a nossa pequena parte enquanto eles não se decidem a fazer deles.
É Natal, aproveitemos esta época em que a energia do amor parece visitar-nos e vamos procurar fazer algo diferente, no lugar de somente citar os acontecimentos ruins.
Se dermos um presentinho a algumas pessoas, ou formos a um asilo, a um orfanato, ou mesmo apenas oferecer nosso sorriso, uma palavra de carinho, ou mais simples ainda, apenas um pensamento de amor e paz para aquela pessoa que está ao nosso lado, estaremos fazendo um Natal diferente, e melhor ainda, estaremos nos tornando diferentes.
Se cada um de nós fizer uma pequenina parte, no final muitas pessoas estarão sendo ajudadas, e o nosso olhar sobre o Natal, certamente, estará modificado, porque não seremos os mesmos.
Que tal fazermos do Natal uma data a ser comemorada em todos os dias do ano?
Que tal retiramos a tristeza, a mágoa, o rancor que está em nós e colocar no lugar a alegria de um sorriso de criança, o brilho de um olhar de um idoso, o agradecimento por um simples sorriso, o perdão a nós mesmo e a quem nos fez algum mal?
Vamos modificar em nós este sentido consumista sobre o Natal, afinal Jesus nasceu pobre e os presentes que nos ofereceu em sua curta estadia entre nós foram palavras que têm valor inestimável e transformador.
Olhe para quem está a seu lado, dê um belo sorriso e deseje um Feliz Natal! Esta energia que você emitiu estará retornando em dobro para você, e em breve sentirá que houve uma mudança significativa em seu modo de pensar e viver.
Para você meu amigo ou amiga, que neste momento está lendo esta mensagem escrita com palavras que saem do coração, o meu mais sincero desejo de um
FELIZ NATAL!

Rosita Barroso
09/12/2007

Foto de Minnie Sevla

Cartinha ao Papai Noel

Cartinha ao Papai Noel

Querido Papai Noel.
Mais um natal, mais uma carta
Neste natal não vou pedir brinquedos
Nem ornamentos para meus cabelos

Neste natal, quero pedir paz
Conforto para os corações aflitos
Luz cintilante para as almas obscuras
Amor para aliviar os conflitos.

Que a fome que deixa o espírito vazio
se transforme em fé, solidariedade
união e força para encher o mundo
de felicidade.

Que o egoísmo se recue e dê
Lugar a fraternidade
Que os sonhos de justiça se tornem
Realidade.

Que os corações sejam curados
Para perdoarmos, quem nos ferir
Que as nossas mãos estejam
Abertas para ajudarmos a quem nos pedir...

Minnie Sevla

Que neste Natal você não se esqueça do aniversariante:
Jesus Cristo.

Foto de loira1976

No amor é preciso

É preciso amor
No amor é preciso

É preciso fidelidade
É preciso amizade
É preciso solidariedade
É preciso felicidade

É preciso paixão
E um grande coração

É preciso honestidade
É preciso fraternidade
E também é preciso muita inteligência para amar alguém!

Foto de Zedio Alvarez

Oi! Amiga virtual

Fiz um poema para você
A empatia gostou da gente
Teu convívio me dá prazer.
Quero te conhecer pessoalmente.

Tua poesia mostrou tuas qualidades.
Já sei a tua marca registrada
Não digo nada da tua personalidade
Pois a inspiração não pode ser falada

As palavras não tem idioma não
Elas fazem a comunicação da gente
Usando a linguagem do coração.

Nosso contato mesmo que fictício,
Materializou-se em forma de fraternidade.
Convida-me para morar com a tua amizade.

Foto de Zedio Alvarez

Amiga de Minas 2

Pegamos uma carona na tua leveza
Num vôo rasante de um Albatroz
A tua poesia adorna a tua beleza
Por ter dado asas ao destino de nós

Plane junto com a tua fraternidade
Levitando os nossos sonhos de outrora
Mas sem dizer à tua liberdade,
Que um dia vais embora...

Teus delírios acionaram o nosso bip,
Justificando as vibrações de uma emoção
Fazendo-nos viajar na tua poesia, acredite!
Liberando a nossa alma numa oração

Ocupaste os espaços da nossa convivência.
Teu acesso não foi negado à tua inspiração
Queremos caminhar com a tua consciência,
Com a compassada batida do teu coração.

Dependemos muito de ti Amiga de Minas,
Precisamos da tua mão poética...
Quero conviver sempre com a tua rima,
Para moldar toda a nossa dialética.

(Para Fernanda Queiroz)

Foto de HELDER-DUARTE

Natal

É Natal... é Natal...
Mais um afinal...
Todos os anos, ele vem.
Este ano, também, o tem.

Alegramo-nos, cantamos e comemoramos
Este evento,
Sempre no mesmo tempo.
Até, às nossas casas e ruas, luz damos.

É Natal, dizemos nós...
É tempo de paz,
Paz, paz, paz...
Para mim e para vós!

E sabem que mais?!...
Até há paz...
De certo modo, os homens, de fazé-la, foram capaz,
Como durante o ano, houve jamais...

Diz-se, que há tanta , felicidade...
E verdade,
Na tua casa e na minha, muita liberdade...
Fraternidade.

Igualdade...
Amizade.
Fidelidade...
E outras tantas, ---ades.

Mas oh filhos de Noé!!!
Oh! Deus meu Senhor!
Oh! Vós lideres da fé!!!...
Tu da igreja, que és pastor!

Vós: Céu, terra e mar!
Oh eu e todos nós e vós!
Também tu amor e amar!
Pais filhos e avós!

Ouvi todos!
Que Natais são estes?
São os verdadeiros?
Ou ao menos, quase perfeitos?

Para que valores, anunciados tais,
Sejam... Reais?
O que é Natal?
Na verdade afinal?!...

Conclui, que não o há, neste existir.
Nesta imensidão, a que denominamos Ser...
Não há o Natal sentir,
O verdadeiro, que deveria haver.

Céus e terra, estais mal,
Desequilibrados, no geral.
Eis que tudo, clama por ele.
Pois, só ordem, há n´ele

O ele é Natal..
Que é Deus, por sinal.
É verdade...
E unidade...

Nosso evento, para real ser,
Tem que ter:
Sentimento de amar...
.... e dar...

É preciso, nascer. ..
Ou de renascer...
De novo vida ter.
Continuar espiritualmente a crescer...

Não sejamos hipocritas.
Dízendo, que o já temos...
Ou que santos somos.
Pois a Deus fechado, temos as do coração portas.

Tudo é falso...
Só ele é o verdadeiro.
O primeiro...
O Omega e o Alfa.

Só quem o é, é Deus...
O «Eu Sou...»...
O Natal de sonhos teus...
Em quem eu, nem sempre estou.

Só teremos Natais eternamente...
Não como os que ainda temos,
No dia, em que haja vida de Deus,
Em coracões nossos, para fazermos, actos seus!!!

Helder Duarte

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