Frio

Foto de Rose Felliciano

REFLEXOS DO TEMPO

REFLEXOS DO TEMPO (Rose Felliciano)

"O tempo não age em favor
De quem magoou e fez sofrer um amor
Mas é elixir de avivamento
Para aqueles que, magoados,
Ficaram no esquecimento...

Todos os dias o sol nasce
Aquecendo o coração frio e esquecido
Por alguém que,
Mesmo não tendo merecido,
Teve o melhor do nosso amor.

Assim vão passando-se os dias
E aos poucos a alegria
Vem nos fazer companhia
Em cada novo amanhecer.

Esse é o bálsamo do tempo
Tudo vai ficando no esquecimento
Como algo que passamos,
Amarguramos e choramos,
Mas não nos incomoda e não desejamos mais...

Então, como por milagre,
Ficamos mais jovem e voraz
Como se voltássemos atrás
Para amar pela primeira vez...

Olhamos para o horizonte e contemplamos
As promessas de Deus se realizando.
Pois nossas lágrimas Ele contou
E em bênçãos uma a uma transformou.

É triste saber que para quem causou sofrimento
O tempo aí é traiçoeiro.
Toda dor causada é refletida como um espelho
E o engano e decepção
Destroem seu coração.

E quando vêem quem os amou
Em nova vida
Alegre e radiante
Percebem que por meras bijuterias
Trocaram seu Diamante

Esse é o agir do tempo
Ele apenas amadurece o fruto
Plantado por suas mãos
NÃO SE ENGANE
A colheita trará paz
Ou tormento ao coração." (Rose Felliciano)

Mantenha a autoria do poema. Direitos autorais em nome de Rose Felliciano.

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Foto de Sonia Delsin

UM DOCE OLHAR

UM DOCE OLHAR

Um doce olhar anda pelo prado.
Um doce olhar acaricia as coisas do passado.
Tudo é tão belo como naquele tempo?
Ó não!
Que ilusão!
Quanta destruição!
Que decepção!
Efeito do tempo?
As mãos dos homens vão mudando tudo?
Não sei bem, mas tudo vai mudando.
A vida vai se modificando.
Onde está o moinho?
Onde está o ninho?
O ninho do mais belo passarinho?
Me procuro e me encontro escondidinha num cantinho.
Sim, sou eu.
Eu menina.
Tremendo.
De frio?
De medo.
Uma tarde toda escondida.
Ó, vida! Ó, vida!
O tempo passa.
Parece que tudo vira fumaça.
Mas não!
Estendo a mão.
Quero acariciar a menina...
Ela está lacrimejante.
Tem o olhar brilhante.
É uma estrela ali no meio do mato.
Guardei o retrato.
Para toda vida.
No coração.
A menina que se escondia de medo...
Que guardava segredo.
A menina que amava aquele chão.
Com um doce olhar eu me afasto.
Na verdade me arrasto...
Porque dói.
Porque ali eu nasci e nunca morri.

Foto de Zami

VErdes mares

Banhei em verdes mares
Não vi o riso desejado
Dancei sobre as terras onde nasci
Mas não era a música certa
Irei a Paris
Meu carnaval será lá
Vou dar muitas gargalhadas para esquecer o frio
Na terra do sol sorri pouco

Foto de Sirlei Passolongo

Fantasia

Coração!

Porque você foi amar alguém assim?

Você não pensou em mim...

Não se importou com meu sofrimento

E se entregou sem pensar no fim.

Esqueceu que meu sonho era um amor eterno.

Não era essa dor que faz em migalhas você e eu,

Nem esse frio em dia de verão...

Muito menos esse medo de não mais sorrir,

Porque meu sorriso nesse amor se perdeu

Ah! Coração...

Você não percebe que apenas sofre e chora,

Que todos os dias, um pouco de ti está indo embora

Faz planos que não se realizarão...

Precisa aprender... É hora de desistir.

Ainda há tempo... Deixe essa paixão sair.

Coração!

Pare de sonhar mentiras...

Levando-me a sonhar doces momentos,

Olhe pra você! Murchando um pouco a cada dia,

A brasa dessa paixão te destrói por dentro...

Incendeia as minhas ilusões..

Decompõe em cinzas nossas emoções...

Nascemos pra amar...

Não para chorar... Um amor de fantasia.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos reservados a autora.

Foto de vulcão

Alvoroço

Hoje acordei, abri os olhos, olhei ao meu redor e veio novamente aquela sensação de você está ali perto de mim chego até mesmo a sentir o teu cheiro, tua presença, o vento entra pela janela balança a cortina e dela um frio que nunca senti ao seu lado é então que percebo estar só, sinto um vazio, por estar perto e ao mesmo tempo longe, dificil de explicar como foi acontecer, mas te perdi,e agora paira este sentimento que me move que faz com que eu esqueça de mim, quem sou, me perco te perco nos pensamentos de quando você renacia dentro de mim, esquentando meu corpo, até que pegasse fogo aquecendo este coração que hoje ainda vive por você, meu corpo todo se descordenava quando o teu o tocava, a pele arrepiava num só toque através dos teus lábios, as pernas entrelaçavam-se para não perderem-se uma da outra diante de tamanho alvoroço ...
Volte para meus braços como da primeira vez!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"NESCESSIDADE DA ALMA"

NECESSIDADE DA ALMA

O tempo voa no espaço
A vida passa em um segundo
Não sei nem mais o que faço
Se te perder deixo este mundo.

E o que eu faço aqui fora
O frio corta o meu rosto
Preciso entrar sem demora
Estamos quase em agosto.

E este clima sombrio
Que insiste tanto em ficar
Deixa meu coração quase vazio
Nada ocupa o seu lugar.

E neste inverno da alma
Em que o tudo significa muito pouco
Perdi toda minha calma
Pareço estar ficando louco.

E esta solidão que me mata
Vem logo, vem me aquecer.
Não temos tempo pra nada
Meu corpo pede você

Por um breve e simples minuto
Vislumbro todo seu doce querer
Ate seu sussurro eu escuto
É no teu corpo que conheço o universo do prazer.

Foto de Daemon Moanir

No meu Mundo

Já oiço o som do amor
É tão bom ouvi-lo,
Cheirá-lo, abraçar o seu poder
Que me mantém a alma cheia de loucura e prazer.

Quem dera eu ser
A tua fonte inesgotável de calor
Sem sentir nem frio nem dor
Que não me deixasse por ti arder.

Mas cada passo teu a mim
Me deixa mais agarrado
Aos sonhos e esperanças
Que sei nunca existirem.

E cada olhar teu a mim
Me deixa mais fechado
No meu Mundo perdido e trancado,
De fora a ver todos partirem…

Foto de ek

Descrevendo

era noite, fazia frio, não havia muitas estrelas
a lua – minguante – disputava espaço com as poucas nuvens.
era um quarto comum – talvez minguante também –
exceto pela trêmula chama que o iluminava,
havia uma cama, uma pequena mesa, uma escrivaninha
e uma cadeira, sobre a qual, imóvel,
estava sentado,
sobre a mesa, a vela que alimentava a triste chama,
uma folha – em branco – sobre a qual tamborilava um lápis,
alguns livros – há algum tempo – empilhados
e um velho relógio, que marcava os passos – mas quais passos –
nas paredes, de um tom amarelado do fogo,
lascivas, como que a dançar
as sombras lentamente se moviam.
era tudo tão quieto e calmo,
que quase se podia ouvir os pensamentos de nosso figurante,
parado a olhar fixamente um canto da mesa – vazio e empoeirado –
como que a observar algo, que – talvez – ali já não estivesse mais,
ou – por que não – que nunca ali esteve, no entanto como queria que estivesse,
talvez um retrato, ou, talvez fosse apenas uma lembrança
d’um sorriso, d’um grito, d’um olhar, d’uma lagrima
(agora parece-me que as lembranças são piores que os retratos).
havia, o esboço de um sorriso em seus lábios,
e a sinopse de uma lágrima em seus olhos.
e o relógio impiedoso, como uma guilhotina
a fatiar o tempo – e embora não notasse, e aparentava não se importar
despedaçava as partes mais importantes, ele decapitava o “agora” –
continuava a marcar o ritmo para as sombras,
que dançavam agora furiosamente,
enquanto uma leve brisa instigava a chama,
que sem perceber consumia aquela que lhe dava a vida – a vela.
e, enquanto tudo ao redor daquele velho – falo do espírito –
ia se acabando, se consumindo
ele continuava ali parado, mergulhado em si mesmo,
lembrando – quem sabe – de um sorriso, que já não ri mais,
de lindos olhos, que hoje choram – ou não –,
de coisas que eram, e já não são mais.
e ele não percebe, que o relógio continua a tocar a marcha fúnebre,
e que as sombras dançam em feral andamento
e que a todo instante enterra-se o tempo,
lacônico nascimento e morte de segundos,
e ele não vê, que tudo o que sobra
é este cemitério de momentos, de vidas e de mundos.

Foto de Carmen Vervloet

Aos Meus Amigos

Amigo

Amigo, desejo-lhe bom dia!
Um bom café da manhã!
Receba a minha alegria...
Recheando a sua maçã!

Se hoje seu dia está frio
Ofereço-lhe o cobertor
E com um toque macio
Envio-lhe o meu amor!

Se você acordou triste
Ofereço-lhe o meu sorriso...
E se tens o dedo em riste
Mostro-lhe o sol, a luz, o paraíso!

Com o meu lenço branco
Enxugo-lhe as lágrimas derramadas...
Seco o seu pranto...
Velo por você acordada!

Se você é a música,
Ofereço-lhe os meus versos...
E com a minha palavra translúcida,
Penetro no seu universo!

E levo-lhe calma...
Ofereço-lhe o meu abraço...
Afago-lhe a alma
E sigo no seu compasso!

Porque amiga é gema rara...
É elo que une...
Estende a mão, jamais a vara!
O amigo compreende, jamais pune!

Deixo-lhe como alento
A minha boba poesia
Ofereço-lhe por breve tempo
Momentos de alegria!

Carmen Vervloet

Foto de Ruben33

Natal

Está um frio de rachar
Ainda vamos congelar
Será que o Pai Natal vai chegar?

Traz montes de presentes
E nos todos contentes
O que está dentro dos presentes?
Uma boneca, um boneco
O que será?

Isso é o que vamos descobrir
Dia 24 porque vamos abrir
As prendas e descobrir Yoo!!

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