Fugacidade

Foto de luzimar xavier

AMOR... PRESENÇA PERENE NO CORAÇÃO.

Lamentamos muito quando observamos que, quando se fala de amor, muitos
Insensatos julgam como sendo coisas banais, coisas de pessoas que estão, ou
Lendo revistinhas de foto-novelas ou vendo novelas, ou seja, “caprichos da imaginação”. Como são
Insensatos! Diríamos ser até indígnos de ouvirem sobre essa maravilha que é, não só ser amado mas
Amar alguém. Ora, deixem que pensem assim já que são tolos! Será que sabem que,
Na realidade, insensatez é a mesma coisa que insanidade? Esses nem sabem que,
Em se tratando do assunto, amor é presença perene no coração e, dependendo

Daquele que amamos, se nosso coração foi pressionado pela “mão da ausência”, como
Ele irá doer... como ele irá doer! Mas, como disse certo autor, “o que nos conforta é

Sabermos que, ao mesmo tempo, amor é acalanto; é também estarmos cientes
O bastante para sabermos que, em matéria de amor, existe
Uma coisa que vai além da fugacidade desse mundo que, para pra
Zer nosso, será capaz de perpassar o pó do qual viemos e
Ao qual voltaremos: O AMOR. É o amor chama que se retroalimenta...

...pois as pessoas que amamos permanecem em nossas lembranças e a cada instante em que trazemos à lembrança um certo sorriso, um gesto de carinho ou o gosto ensolarado de uma tarde compartilhada, elas tornam-se presentes dentro de nós”.

SEU CORAÇÃO JÁ DOEU QUANDO FOI PRESSIONADO PELA “MÃO DA AUSÊNCIA?” SIM??? AINDA BEM QUE VOCÊ NÃO FAZ PARTE DO “ROL DOS INSENSATOS”.

Elixis - 06/02/09

Foto de Marilene Anacleto

Desenterrei Meus Sonhos

I
Desenterrei meus sonhos
Soterrados há mais de vinte anos.

Fiz luminoso dia
Da alta noite sombria.

Transformei estrelas errantes
Em colares de diamantes.

Meu mensageiro era o vento
A tocar-me o sentimento.

Foi uma canção, o triste grito
Do coração outrora aflito.

Minha alma, riso aberto
Do silêncio descoberto.

A água a refletir o sol
Tornou-se gruta de cristal.

De sonhos de um coração já morto
Brotaram campos de árvores e flores.

II
Mas, como fogo fátuo, tudo passa,
Feito raio de luz tênue e difusa,
Meu sonho, entre nuvens, nada.

Um ano. Enterrei meus sonhos.
Não sei por quantas vidas ou quantos anos
Nem sei em que tipo de oceano.

Não quer dizer que perdi a alegria.
Mesmo na real frieza dos dias
Haverá sempre a mais pura poesia.

III
E, quando a aurora rasgar o véu da noite,
E os sonhos lançaram-se, de novo, em açoite,

A alma reclamará a imensidão dourada,
Ao recordar a intensidade da jornada.

Ondas ao sol tornar-se-ão anjos
A beijar o céu e voltar ao oceano.

E a vida, sonho febril de fugacidade,
Pelo amor, irá se perpetuar pela eternidade.

A alma, ao reconhecer no novo amor o paraíso,
Sem porquês desvanecerá em risos.

Afinal, viver não é preciso.

Marilene
21/01/01

Publicado em: http://rotadaalma.spaces.live.com/ , em
Publicado no site http://www.itajaionline.com.br/colunas/marilene/marilene.htm, em 20/05/02

Foto de Sonia Delsin

FUGACIDADE

FUGACIDADE

eu amava o teu amor
não me perguntava:
e quando ele se for?
eu amava te amar
amava
tua cor morena
tua mão pequena
tua alma que eu imaginava serena
eu te amava
no futuro nem pensava
o presente era o presente que
céu me dava
não imaginava
não questionava
meu amor me alimentava
nem percebia que um abismo entre nós dois se criava

Foto de DAVI CARTES ALVES

A VIAGEM DA BOLINHA DE SABÃO

No calçadão densamente povoado
as pessoas correm pressurosas,
como se o intumescido formigueiro humano
fosse pisoteado

num impactante contraste
a bolinha de sabão,
feito jóia irisada, centelha de colibri
faz seu pequeno périplo ascendente, suave
sublevando como que sob o som,
de violinos enternecidos

lá embaixo, o olhar adocicado da garotinha
com o dedinho de nacar apontado
obstinada, é puxada com força pela mãe
para o sumidouro arfante das gentes

de súbito, o término da sua viagem encantadora
pluft ploc!
Pensei em como a vida é efêmera
quanta fragilidade, fugacidade
e aquela tenacidade das coisas,
se dissolve, orgulho e prepotência
tudo tão evanescente,
quanto uma bolinha de sabão

dulcificado, lembrei do meu amor
ela é um anjo, é uma mulher?
Não, é um abraço afetuoso,
e perene
o palpitar de minha vida
tão deseperadamente desejada
neste momento do dia...

poesiasegirassois.blogspot.com

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