Fundo

Foto de Siby

Pintando a vida

Em nosso ser, no sentimento,
Há uma fresta para entrar,
Onde se pode a vida pintar,
Com a força do pensamento.

Quando a tristeza está no ar,
Tudo fica sem graça e sem cor,
Para superar toda mágoa e dor,
É só o íntimo com cores lindas pintar.

Pinte com as cores que quiser,
No fundo pinte o branco da paz,
Que combina com tudo que se faz,
As outras cores enfeitam todo ser.

É no conteúdo que estão os valores,
Pinta-se a bondade e ela transparece,
Do outro lado com beleza aparece,
Enfeitando a vida com muitas cores.
(Siby)

Foto de CarmenCecilia

SÓ QUERO... VÍDEO POEMA DE AMOR

POEMA: CARMEN CECILIA

EDIÇÃO E ARTE: CARMEN CECILIA

FUNDO MUSICAL: HÉLÈNE SEGARA

Foto de carlosmustang

'DOVE'

Disse tanto, tantos corações encantasse
Em minhas verdades, propaguei encantos
coração duro, não vive doente
Nem decentemente espera a morte

Encantem de emoções, contrariem
Com razão me formei neanderthal
Do fundo do quintal, misantropo
Vivendo emoções, castiguei

Amei até encantar
Desejei em acabar
Fundi no ser que inhã

Esfriei metabolicamente
Chorei intrinsecamente
Desapeguei eternamente.

Foto de CarmenCecilia

TEMA E VARIAÇÃO II (PARA ARNAULD)

p/arnauld/carmencecilia
CarmenCecilia

(em resposta a Arnauld)

Eu bem que poderia falar palavras novas
Pra dizer que o disseste calou-me fundo...
Eu bem que poderia falar palavras novas...
Mas estou num abismo profundo...

Eu bem que poderia falar palavras novas
E tal como lua nova...
Estar em conjugação com o sol...

Eu bem que poderia falar palavras novas...
E assim te dar a prova...
Mas não há mais luzes no teu arrebol...

Carmen Cecilia

Beijosssssss

Foto de jjunio

o fim

meu amor preciso te falar
mas o tempo ta passando eu nada de me preparar
sei que o dia vai chegar
o dia que vai me lagar

mas ate la deixa eu te amar te beijar
te abraçar e poder viajar
no seu sorriso
como foce o paraíso

eu me perco em você
mas não intendo o meu ser
um ser tao ciumento
mas eu só lamento

por você estou Obcecado
as vezes ate penso que passei para o lado errado
se for ou não cuide do meu coração
ele não aguenta tanta pulsação

ele vai explodir
só de pensar que um dia vai ver você ir
eu preciso me expressar
já que nada mas vai adiantar

tudo pode acabar
mas ainda vou continuar a te amar
e se eu sobreviver
ainda vou esperar por você

já ate sinto a solidão batendo em minha porta
ela ainda me trás uma torta
com sabor de lagrimas
e formato de varias paginas

afinal são 5 anos ao vento
são 5 anos que eu tento
te fazer feliz
mas só tenho te feito infeliz

infeliz mente não consigo earque o nariz e continuar pra frente
e muita coisa pra minha mente
vejo você seguir em frente
e eu aqui parado como um indigente

sem constituível para sobreviver
afinal meu combustivo e o amor que vem de você
tenho tido tao pouco
que estou me sentindo indo ao fundo do poço

e isso não vai parar
pois sei que de mim vai se distanciar
eu a vagar por ai te buscar
ate eu encontra um lugar pra me enferrujar

insto não e uma rima
não e uma musica
muito menos um poema
e só meus sentimento pintado em letra

Foto de fr94filho

Sorrir diante da dor.

Sem mesmo entender
Continuo à acreditar,
De que talvez algum dia,
Você possa voltar.

São braços carentes
Tomados pela paixão.
Levados pelo vento,
Sofrendo meu coração.

Sinceras palavras
Você não me disse.
Foi embora há tempos,
São tempos tão triste.

Pensamento tão fundo
Continuo sem entender.
Porque foi embora?
Porque me deixou?

Talvez mesmo algum dia,
Você venha me ver,
Mas será tarde demais,
Pois poderei te esquecer.

Um dia o tempo me disse,
Temos que ser forte o bastante,
Enfrentando as barreiras,
E seguir adiante.

Questionei ao tempo
Sobre os dias sofridos,
E ele continuou a falar,
Enfrenta com sorrisos.

Sorrisos são difíceis
Quando a dor é tão grande,
Somente abraços nos calam,
Do amor tão distante.

Quero abraços bem fortes
Contínuos e verdadeiro.
Talvez dessa maneira,
Esta dor seja passageiro.

Tão belo seria,
Algo novo nascer.
De um belo olhar
Um novo amor crescer…

Tão belo mesmo seria,
Ver este amor crescer,
E depois de um tempo,
O outro amor esquecer.

Seria fantástico,
Brilhante também seria,
Não iria mais sofrer,
Apenas sorriria.

Foto de Maria silvania dos santos

Saudade!

Saudade!

_ Olá, sou eu, sou eu a menina apaixonada que um dia por te na saudade foi deixada...
Suas lembranças em meu coração, ainda não foram apagada,
Por isto, por isto resolvi a escrever-te esta carta.
Esta é apenas uma pequena carta, é que não tenho muito o que escrever, pois no fundo eu queria mesmo é te ver, é que eu não aguento mais de saudade sofrer...
Queria tocar seu rosto, sentir que estas perto de mim.
Por Favor preste atenção, não machuque mais o meu coração...
A saudade feri profundo, parece a dor maior do mundo...
Não destrua a minha ilusão, tudo isto até pode ser uma paixão, mas no fundo eu tenho minhas razões...
È que apesar de tantas coisas, você foi uma pessoa maravilhosa...
Quando te conheci, você era uma criança florindo esperança...
Mas com o tempo, a distancia nos afasto, você cresceu, eu cresci, da nossa infancia não tivemos tempo de nos despedir...
Ficamos adulto, nossos pensamentos mudou, minha lembrança em seu coração apagou, mas no meu, no meu ela aumentou, aumento provocando dor...
Quando brigamos, mesmo que brigando, parecia uma mistura de sentimento.
Acredita que mesmo eu magoada eu te desejava o melhor?
Sim, Eu sim, é que eu não quis por a perde aquele tempo em que eu faria qualquer coisas para te ver, é que a saudade nos faz sofrer...
Hoje estamos afastado, cada um para um lado, hoje você está casado, não lembra mais dos amigos passsados.
Mais sejamos mais forte, vamos deixar o rancor de lado e recomessar tudo de novo...
Você sabia que em quando brigavamos, no fundo meu amor por te aumentava?
Falo de um amor incondicional, você sabe o que é isto?
Talvez, talvez não, mas se não, o tempo ainda irá falar em seu coração, é que o amor não é apenas uma ilusão, e suas raizes mais cedo ou mais tarde brotará em nosso coração..
Olha, todo meu sentimento por te pode parecer esquecido, meu amor banido, mas não és verdade...

Eu Preciso te convencer, eu preciso te convencer que eu fiz tudo aquilo foi apenas para te ver, e esta data, eu jamais irei esquecer...
Autora; Maria silvania dos santos

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

MUNDINHO

MUNDINHO

Por: William Vicente Borges

Agarrou-se ao mundinho das
suas lamentações sem fim.
Não deu um passo a frente.
Se tornou indolente
Inconseqüente.
Pedante do infortúnio.
E até feder. Fedeu.

Foi no fundo do poço,
encontrou a lama,
o avesso da fama,
que a muitos inflama.
Mas não queria olhar
pra cima. Nadava na
imundície da perdição.
Quase não batia mais
seu fraco e duro coração.

Quase enterrado vivo.
Não tinha forças pra viver.
Perdeu a fé no todo.
Queria ficar mudo.
Mas não deu;
Gritou para quem passava.
mas quem ia dar a mão
a um ignóbil plebeu?
(Como você ou eu.)

Ah! Mundinho terrível esse.
O dele e o seu. Até o meu.
Mas ele decidiu gritar mais alto.
E de repente alguém ouviu.
Pulou no poço e o acudiu.
De lá alegre saiu. E Venceu!
Quem diria, ta limpo, ta vivo.
Ta pronto, ta redondo. Ta tudo.
Mas de quem o tirou do poço
ele se esqueceu.
Que mundinho ingrato,
o dele, o seu e o meu.

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE - O Cantar do Galo

CRÔNICAS DA SAUDADE – O cantar do Galo.
De repente ouço um cantar de galo ao longe e o inusitado no mundo urbano abre uma porta para uma enorme nostalgia. Instalada no meu peito sem pedir licença, ela dói de forma aguda. Fecho os olhos, encho o peito de ar num suspiro profundo e como num filme, vejo caminhos de terra batida, dourados pelo sol em claridade tão intensa e morna que quase consigo materializar o momento. Vejo laranjeiras, goiabeiras, sinto o cheiro do mato orvalhado pelo sereno das madrugadas e flores e folhas se embebedando. O galinho que canta ao longe de forma repetida, insistente faz meu peito se abrir sem quer, ardendo de uma saudade com gosto de infância, de avó lavando roupa na tina de madeira do fundo da casa.
Tina de madeira para lavar roupas. - Alguém mais já viu isto? Eu lembro nitidamente, tinha um pedaço de madeira com costelinhas que se enfiava dentro da tina para o esfregaço. Vejo a enorme pedra arredondada bem no meio do terreiro desafiando o tempo. A pedra instalara-se ali, como prova material de que algum dia tudo naquele espaço fora um oceano.
Todos nós crianças e netos ou não, adorávamos brincar naquela pedra, e certamente ela, testemunhou muitas outras infâncias. Subíamos, pulávamos e caiamos. Meu irmão que sempre quis ser super-herói improvisava uma capa nas toalhas de banho ou algum outro pedaço de pano que estivesse para lavar e voava da pedra com sua espada de cabo de vassoura para salvar o Mundo.
A cantoria do galinho indigente que agora escuto, somente no sentido de remexer as entranhas da saudade, trouxe-me neste exato momento o cheiro da madeira queimando no fogão de lenha e do feijão, cozendo na panela de ferro, feijão que meu irmão um dia mexeu com um pedaço de pau em brasa, lenha do fogão. Minha mãe quis pegá-lo de tapas, mas minha avó, somente riu com as bochechas avermelhadas e mandou que ele fugisse para não apanhar dizendo: “Ora deixa o menino, isto é coisa de criança”. Ela protegia todos os netos, perto dela ninguém levava tapas palmadas, surra então, nem pensar.
Tenho saudade do meu irmão que hoje sequer fala comigo, mesmo estando ao alcance do meu abraço, pois ambos esquecemos como se abrem os braços e se abraçam fraternamente os irmãos. Do menino franzino que não conseguiu salvar o Mundo, nem mesmo o nosso pequeno mundinho. Estou com saudades da minha avó conciliadora, que jamais deixaria isto acontecer, mas ela, não está mais aqui e tudo mudou. Tem uma eternidade que não vou ao terreiro dos fundos da casa de minha avó, nem sei se aquela pedra existe mais. - Será que virou concreto? Sei que há muito deixou de existir a cozinha feita de “barro a sopapo”, com o fogão de lenha e as panelas de ferro em cima, cozendo com amor para a família.
O sol nasce a cada dia e continua banhando os caminhos. São ruas asfaltadas, cimento e concreto e ele, queima de forma impiedosa e dolorida a minha pele, não me faz carícias como no tempo de criança. De repente o cantar insistente do galinho me desperta do mundo para o qual me levou, lembrando abruptamente, num suto, de que eu também deixei de ser criança.
Rosamares da Maia

Foto de Moisés Oliveira

Adeus

Espantei mil fantasmas que você deixou,
quarto, sala, jardim; o dia mal começou.

Queria encontrar uma forma de te ver partir,
mas com você distante não sei mais pra onde ir.

Aqui chega ao fim nosso lindo poema,
leve consigo a culpa e não se arrependa.

Não sei se um dia as lágrimas vão secar,
mergulho fundo nelas, esse é o meu lugar.

E se um dia doer a falta do meu amor,
não me diga nada, já provei esse sabor.

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