MUNDINHO

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MUNDINHO

Por: William Vicente Borges

Agarrou-se ao mundinho das
suas lamentações sem fim.
Não deu um passo a frente.
Se tornou indolente
Inconseqüente.
Pedante do infortúnio.
E até feder. Fedeu.

Foi no fundo do poço,
encontrou a lama,
o avesso da fama,
que a muitos inflama.
Mas não queria olhar
pra cima. Nadava na
imundície da perdição.
Quase não batia mais
seu fraco e duro coração.

Quase enterrado vivo.
Não tinha forças pra viver.
Perdeu a fé no todo.
Queria ficar mudo.
Mas não deu;
Gritou para quem passava.
mas quem ia dar a mão
a um ignóbil plebeu?
(Como você ou eu.)

Ah! Mundinho terrível esse.
O dele e o seu. Até o meu.
Mas ele decidiu gritar mais alto.
E de repente alguém ouviu.
Pulou no poço e o acudiu.
De lá alegre saiu. E Venceu!
Quem diria, ta limpo, ta vivo.
Ta pronto, ta redondo. Ta tudo.
Mas de quem o tirou do poço
ele se esqueceu.
Que mundinho ingrato,
o dele, o seu e o meu.

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