Futuro

Foto de Mitchell Pinheiro

DIAS ESCUROS

Quando o passado não passa e o futuro não chega
O olhar perdido abraça o desassossego
Quando a enfermidade é certa e a cura incerteza
A mente reprimida conclama o desapego

Quando as flores não brotam mais
Quando a noite não se esvai
Pra onde foi a primavera?
Quando tudo é incolor e a dor não espera

O Sol se foi e a noite é fugaz
Apagaram as paisagens e esconderam a paz
Foi  tudo orquestrado pelo coração
Foi tudo tão sentido
Mas tudo foi em vão
Nada mais faz sentido

O amor não está perdido
O caminho ainda pode clarear
Basta a luz de um único sorriso correspondido
O dia renascerá.
Mitchell

Foto de José Herménio Valério Gomes

A SEDE DE HARMONIA DENTRO DE CASA

O PASSADO ADORMEÇE
A MEMÒRIA NÂO APAGA
O TEMPO NÂO ESQUECE
POR ISSO O FUTURO È FEITO,PARA CORRIGIR A HISTÒRIA...

14/03/2014 (zehervago)

Foto de CarmenCecilia

"INTROSPECÇÃO"

"INTROSPECÇÃO"

Volto-me para mim
E não sei se me acho
Encontro questões...
Para as quais não vejo soluções
O riso ri de mim...
O choro desdenha...
E sou platéia das minhas cenas
O futuro me acena...
Quiçá um aceno apenas
De dias melhores...
E eu introspectiva
Fico aqui contemplativa
Na expectativa...
Da minha última ilusão...

Carmen Cecilia

10/03/2014

Foto de P.H.Rodrigues

Novo Amanhecer

Do monte,
Seus olhos presos num horizonte além
Sua alma feito refém,
Da batalha que começara

Seu exilo invejado
Pela ilustre Águia Real
Libertou seu vigor acorrentado

Por batalhas de um passado
Que eram futuro no presente
Visões de um resultado inexistente

Do monte, seus olhos libertos
De uma guerra fantasma
Traçavam planos concretos
Rumo ao reino que de lá avistara.

Foto de SATURNNO

Filhos do Mar (em meio ao caos)

Em meio ao caos instalado,
Anjos flamejam, estrelas se apagam,
Heróis são ceifados, galhofados.
Ignóbeis bandidos glorificados
Derribam um povo fragilizado.
Se está tudo errado?
Sim, está.

Enaltecidos mais, seriam canonizados
Não pelas cabeças rolando
Em meio às pedrinhas e cascalhos,
Mas pelo advento de estradinhas
Luminosas, brilhosas, pavorosas,
De devaneadores abastados.

Opulentos sanguessugas renomados,
Que vagarosa e ardilosamente,
No decorrer de uma era recente,
Norteados pelo bigode reluzente,
Geram um povo insipiente,
Que com pouco se faz contente.

E em sua parcimônia descabida
Consomem a mente do inocente,
O qual ávido permanece na vida,
Em uma casinha de palha,
A ensejar à beira dessa estrada
Um futuro que desconhece.

Pobre moribundo,
Programado a pouco pensar,
A quase nada saber,
Dá graças ao escasso que tem,
É só o que pode fazer.

Ao longe, incapaz de imaginar
Que se em uma taberna estivesse,
Em meio a putas e ladrões cincerros,
Existiria mais sossego e esmero
Do que nesta puta nobreza sem clero,
De mesas fartas e onerosas,
De lagostas desonrosas
E vinhos finos à mercê.

João F..R. 25/01/2014

Foto de fr94filho

Amanhã é Novembro

Andávamos juntos,
Carícias trocávamos
E em cada olhar
Sobravam sorrisos.

Semanas se calam
Hoje já não se houve o passado,
Ontem já fazia meses de partida
E tempos em que meus olhos ardem.

Amanhã é 10 de Novembro
E você não voltou,
Amanhã você volta?
Não fique presa aí em cima,
Pois sou capaz de ir buscá-la.

Olhos se fecham,
Não quero acreditar,
Que já faz tantos anos
Que perdi meu futuro abraço,
Meu futuro beijo, futuro amor.

Foi difícil aceitar,
Sorri ao invés de chorar,
Tive de ser forte,
Precisava ser forte,
Só queria sorrir pra você aquele dia.

Saudades imensas
Futuro incerto.
Talvez haverá outra pessoa
Capaz de lembrá-la, ou não…

Não, já é 10 de Novembro
E você não voltou,
Você vai voltar?
Se aprendeu andar nas nuvens,
Seria capaz de me ensinar?

Não, já é 10 de Novembro
E você não voltou,
Você vai voltar?
Não fique presa aí em cima,
Pois sou capaz de ir buscá-la.

Foto de carlosmustang

PACATAMENTE

Vamos falar de liberdade
E pararmos de falsidade
Comprender sabedoria de vida
VAMOS EXORTAR MANDIBA

E planos de esperança amanhã
Vida futura,progresso, futuro
Paixão e ódio, obscuro
Vida, caminha, dês ORGULHO

Vamos falar de pessoas como sempre
E olhar por gente
Vamos ser insistente

E se arrastar por um mundo melhor
Vamos ser desenvolvidos
Superiores sobressaidos

"DOCTOR NELSON MANDELA WAY IN HIS SACRIFICE"

Foto de Rosamares da Maia

Produtos da Indiferença

Produtos da Indiferença

Nas sombras proliferam criaturas medonhas,
Amontoadas, escondem-se, defendem-se,
Prontos para atacar, mostram os dentes,
Brancos dentes de leite. Por pouco tempo.
Em breve, serão caninos cariados, afiados.
Maternidades espúrias, profanas, sem sentido,
Tal impunidade custará ao futuro, em vidas.
As hediondas criaturas povoam as ruas,
Como se direitos lhes coubessem!
São matilhas solidárias que procuram.
Juntas, dividem o produto da sua pilhagem.
Comem como cães vorazes, roem como ratos.
Escondem a magra nudez em trapos,
Refestelados em camas de papelão,
Enganam o frio e o estomago, na cola de sapatos.
São produtos da miséria, forjados pela dor.
Sem escola, cinema, remédio ou pipoca.
Morrem e se reproduzem prematuramente.
Nasceram crianças - meninos e meninas,
Se ainda ousam sonhar, é difícil saber.
Mas têm rostos, olhos que refletem verdades.
Olhos frios, sob viadutos, em baixo dos tapetes,
Dos palácios fartos e dos luxuosos gabinetes,
Providencias e decisões em cima do muro.
Muros de nababos, vergonha da Nação.
Não são cães, nem ratos, apenas uma matilha solitária,
Matilha invisível de quem não tem nomes - “Excluídos”,
Que gritam com fome e rangem dentes, causando medo,
Mas não são cães nem ratos! São Homens...
Meu Deus! ...São Homens!

Foto de Moisés Oliveira

Velho amigo

Não posso te ver sofrendo, não posso sentir assim.
O nosso amor te machuca, ele funciona só pra mim.

Quando tudo terminou, mal pude acreditar.
Foi você quem me ensinou a forma correta de amar.

Não sei se o futuro que aproxima ainda será nosso.
Com você tudo é perfeito, mas sozinho também posso.

E se as suas ligações um dia eu tiver que atender,
conte comigo, seu velho amigo, que não quer te ver sofrer.

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE - Solidão é Fundamental

CRÔNICAS DA SAUDADE – Solidão é Fundamental.

Hoje eu preciso de um tempo para ser só. Isto mesmo! Sentir a solidão necessária para me reencontrar com a minha paz, ouvir atentamente o silêncio. Assim, só e ouvindo o silêncio como se no Mundo não houvesse mais ninguém, eu mergulho no tempo, um tempo todo meu, sem controle de nada e de ninguém. Como se a minha própria cabeça fosse uma poderosa máquina, percorrendo os tempos idos e avançando para tempos futuros.
A viagem me leva a lugares em que estive e vivi, trazendo a tona sensações e sentimentos, uns muito bons e prazerosos, outros, nem tão bons e alguns muito ruins, mas nada se perde, na realidade é um resgate da costura das experiências, da capacidade humana de sentir e desenvolver o raciocínio analítico. Pesar todas as coisas vividas e rastrear momentos e pessoas que de alguma maneira fazem parte da costura na construção das nossas vidas.
Preciso da minha solidão para recompor a logística de mim mesma, ela me possibilita a reorganização da maneira de estar neste mundo, também de traçar rotas para percorrer caminhos futuro, fazendo projeções a partir do meu presente, planejando passo a passo a conquista de novos espaços. Considerando se eu devo dar estes passos ou se quero ocupar estes novos espaços.
Solidão é fundamental! Não para sempre, mas para considerar que em alguns momentos a minha é a melhor companhia que eu posso ter. É algo fantástico, acreditem! Alguns podem considerar que este desejo de me revisitar de vez em quando seja apenas saudade, vontade de mergulhar no passado. Não. Definitivamente ele é também, para fazer projeções do futuro. É claro que algumas vezes o passado desperta a nostalgia. Mas quem não sente saudade de alguém ou de alguma época?
Se a esta necessidade de solidão alguém atribuir os sinônimos de saudosismo, nostalgia, ou as projeções para o futuro alguém quiser chamar de sonhos, delírios e/ ou ambição, que seja, mas a ela, acrescento também, o conceito da necessidade humana de olhar nos olhos de sua alma, se encontrar periodicamente consigo mesmo, não se permitindo tornar baú trancado, cheio de sentimentos, pessoas e momentos esquecidos com fantasmas ameaçadores.
Quero o meu baú todo aberto, meus fantasmas exorcizados. Quero sentir a minha solidão até os ossos, com a vida povoada das minhas saudades e sonhos, assim, corrijo cada rota, cada rumo que me recompõe cada vez mais humana.
Rosamares da Maia

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