Gente

Foto de Lu Lena

ENTÃO TÁ...

Então ta...
é desse jeito que você quer?
Como um furacão, assola
minh'alma e meu coração

então ta...
com esse olhar me envolve
com palavras devassas que queima
minha libido com ardor... nesse teu
olhar cafajeste e sedutor...

então ta...
somes e apareces do nada e nem
dá explicação
e eu fico assim perplexa sem eira
nem beira a esmo sem direção...

então ta...
eu fico divagando sem saber como
agir...
Eu aqui imaginado o que fazes por
aí...

então ta...
não quero servir de estepe tenho
muita kilometragem pela frente
olha que atrás vem gente...

então ta...
quero que me olhe ``olho no olho´´
e me diga: Quer-me ou não quer?
chega desse chove não molha, afinal
não sou qualquer mulher...

então ta...
nesse jogo de sedução em palavras
trocadas de lá pra cá...

Eu te pergunto:

- e aí, vai encarar?

Foto de Vadevino

DESTEMIDO

O que falo por trás
Também falo pela frente.
Não tenho medo de bicho
E muito menos de gente.

Foto de Civana

E o Rio de Janeiro continua... LINDO???

Havia postado esse texto anteriormente em 07/01/2008, resolvi editá-lo e reenviar, devido ao assunto "violência" ainda ser tão atual nos dias de hoje, infelizmente.

E o Rio de Janeiro continua... LINDO???

Acho que como todas as mães, estou sempre rezando e pedindo a Deus, e a todos os anjos e santos protetores que guiem os passos de meu filhote na rua. Mas infelizmente, existem aqueles que vivem no lado escuro, e insistem em cruzar nossos caminhos. Graças a Deus não aconteceu nada com ele, mas ainda não me refiz do susto. Meu filho chegou em casa um dia desses, e ao entrar no quarto estava sem camisa, o que me fez logo reclamar, pois estava muito frio e ele tem andado com infecção de garganta e ouvido constantes nessas férias. Achei que ele havia tirado a camisa ao entrar em casa, mas não, sentou na minha cama e falou que foi assaltado. Só então me dei conta da cara de assustado que ele estava, fiquei desesperada perguntando se o machucaram, tentando examiná-lo todo, imaginem a situação. Resumindo, ele não quis ficar até o fim da tal festa que foi, e como os amigos não queriam sair antes, resolveu vir sozinho pra casa. No ponto de ônibus, quatro rapazes o cercaram, perguntaram se tinha celular e dinheiro, ele respondeu que não, aí mandaram tirar a camisa. Depois teve que pedir ao motorista do ônibus pra deixar entrar sem camisa, pois foi assaltado, ainda bem que o motorista parou quando fez sinal. Enfim, já podem imaginar que fiquei passando mal, imaginando o medo, a vergonha e o frio que meu filho sentiu na rua. É assustador e insuportável conviver com essa violência aqui no Rio, saber que a adolescência do meu filho será marcada por essa fase (ainda acredito que isso é uma fase), é muito triste e desanimador.
Mas agora tento fazer com que ele não fique traumatizado, andou meio com medo de sair logo depois, mas já está bem agora. Só peço sempre que não reaja, se tiver que ficar nu na rua fique, mas não responda, nem reaja! E até deu pra rir depois, pois ele brincou comigo dizendo que falo isso, mas não foi o que fiz em uma das vezes em que fui assaltada. Eu respondi o velho ditado, "faça o que digo, mas não faça o que faço!”.

Resumindo o fato trágico, mas cômico do meu assalto.

Um belo dia de sol, após terminar as aulas, saí da faculdade, na Lagoa, fui pegar o ônibus de volta pra casa. Lembrando que antes já havia trabalhado, na época trabalhava meio expediente no aeroporto, de 05:30 as 09:30h. E pior, foi dia de pagamento e havia recebido, estava tudo na bolsa.
Voltando ao ônibus, que a louca aqui nunca deveria ter pego com tanto dinheiro na bolsa. Passei na roleta, pra variar estava cheio, e de repente senti uma mulher me imprensando e acabei reclamando, quando olho pra bolsa estava aberta, e sempre tenho cuidado de fechar após pagar a passagem. Mexi e vi que faltava a carteira, enquanto isso a tal mulher já estava pedindo pra parar o ônibus, dizia estar passando mal. Imediatamente gritei para o motorista fechar a porta porque ela havia me roubado, o que ele, por milagre de Cristo, atendeu na hora e continuou com o ônibus em movimento. Gente, não sei o que me deu na hora, comecei a andar pra frente do ônibus, o povo abrindo caminho e parei de frente pra ela. Dei tanto na cara da mulher, ela caia pra trás e o povo a empurrava pra frente pra apanhar mais. Isso com o ônibus voando na rua Nossa Sra de Copacabana, até que o motorista parou na esquina da Av. Princesa Isabel, onde havia uma viatura da polícia. Chamou os policiais, contou o que houve e nesse instante um rapaz já havia me devolvido a carteira que ela havia jogado no chão. O policial me pediu pra conferir a carteira, eu olhei, conferi, e ainda dei mais um tapa na cara dela na frente dele. Enlouqueci de vez, ainda bem que ele não ligou e arrancou a talzinha do ônibus.
Vocês pensam que acabou? Nada! Um rapaz me avisou que ela não estava sozinha, e o cara que estava me encarando lá da frente estava com ela, fiquei desesperada de medo, ele ia me seguir quando descesse. Mas dois homens, tipo armário duplex, me disseram para não ficar preocupada. Quando o ônibus chegou na Central do Brasil, como o tal cara não descia, os dois armários pegaram o cara pelos braços e desceram com ele a força do ônibus, dizendo "você não vai atrás da garota não, desce aqui com a gente". Cheguei em casa, contei para meus pais e irmãos, chorei muito pelo medo e principalmente por ter agredido alguém, mas depois até que isso rendeu umas boas gargalhadas ao lembrar do barraco no ônibus em movimento, em plena Nossa Sra de Copacabana.

(Publicado pela primeira vez, no meu antigo blog, em 27/07/2003...e nada mudou no RJ.)

(Civana)

Foto de Vadevino

MINHA TERRA TEM ...

Minha terra tem Palmeiras,
Tem Corinthians e Operário.
Tem bastante gente boa –
Mas também tem salafrário

Foto de Sonia Delsin

SOMOS FEITOS DE AÇO

SOMOS FEITOS DE AÇO

Meu amor. Me dê um abraço.
Somos feitos de aço.
Quanta dor superamos!
Quantas vezes nos falamos.
Desabafamos.
Somos feitos de aço.
De um material resistente.
Ninguém destrói a gente.

Foto de Algeísa

Trato...

.
.
.
.
Fiz um trato com o amor...

Não fujo dele...

Nem ele me persegue...

Mas um dia a gente se encontra!

Foto de lotus

Nascer para dar vida.

Nasci para fazer com que o meu irmao sobreviva.

Ele tem uma coisa má dentro dele que o vai matando todos os dias e os médicos dizem que so o meu sangue pode fazer com que a coisa má nao o destrua mais depressa.

Ninguem me explica nada, vivo trancada nas paredes da casa, do quarto.

Vivo com o olhar perdido a olhar atravéz da janela trancada do meu quarto, onde posso ver a chuva a cair, e o vento a passar nas arvores, mas nao os posso sentir. Vivo a imaginar o que será sentir o sol a abraçar-me com os seus raios.

As pessoas com quem falo sao todas grandes, e nunca me dao atenção.

Será que todas as crianças vivem assim?

Sei que nasci apenas para prelongar a vida do meu irmao, para lhe dar sempre mais esperança, e mais uns segundos, minutos, horas, anos de vida...

Mas começo a ficar cada vez mais cançada, cada vez mais fraca. Os ataques dele cada vez acontecem com mais frequência, e é retirado cada vez mais sangue de mim.

O sangue que lhe corre nas veias é o meu. A vida que ele tem é a vida que ele rouba de mim, aos poucos.
Os pais nao se importam.

A mae está sempre em viagem, fica apenas as horas suficientes para fazer um novo par de malas cheio de roupa para se voltar a ir embora.

O pai esté sempre em reuniões. Diz que nao pode falar porque tem trabalho, mas traz sempre gente ca para casa para trabalharem com ele, ou melhor, converçarem.

Quando se vai deitar já é tao cedo, que o despertador toca logo depois de enfiar os pés debaixo dos cobertores. Acho que é isso que o faz andar sempre tao mal disposto, porque a mim ele diz-me para eu dormir muito para acordar mais bem disposta e como ele nao dorme, acho que é isso que o deixa sempre mal disposto.

Ele tambem nunca me dirige mais de 5 palavras juntas. Nunca olha para mim, e nunca me deu um abraço como aqueles que o mano me dá depois de lhe salvar a vida.

Será que eu sou uma má menina?

Gostava de respirar um bocadinho que fosse o ar lá fora... mas o pai discute sempre comigo quando lhe pesso isso. Acho que é por isso que ele nao gosta de mim.

O mano pode sair sempre que quer, as horas que quer, e ele está doente, mas eu nao posso, porque o pai diz que os remédios nao podem andar a passear na rua, e eu sou o remédio do meu irmao, logo, nao posso andar a passear.

E se eu nao quiser ser um remédio?

O pai baixa a cabeça, levanta-me a mao, e lagrimas rolam pela face dele abaixo.

Depois ouço berros do pai a dizer que eu nao tenho escolha e que fui criada para salvar o filho dele.

Eu nao sou filha dele? Serei eu mesmo apenas um remédio? Criada para dar vida a quem a perdeu um dia, e agora anda a tentar recupera-la?

Tenho 8 anos, e o pai trata-me como se nao existisse, fala-me como se fosse uma das empregadas da casa, e passa por mim como se eu fosse um objecto.

Nao quero ver o meu irmao deitado numa cama, num quarto fechado, mas tambem nao quero que ele me roube toda a vida que tenho.

Nao podemos viver os dois? nao podemos partilhar os dois a vida que temos, e sermos como irmãos?
Irmaos como aqueles que sao retratados nas historias, que vivem juntos e unidos, que se ajudam mutuamente.

Vivo à 8 anos presa numa casa, num quarto cheio de nada. Repleto de coisas cáras que nao têm valor.

Será que dar a vida a alguem que desconheciamos quando nascemos tem valor?

Serei eu apenas um remédio que usam e deitam fora e que serve para chatiar as outras pessoas?

Gostava de ser alguem.
.
.
.
( continua brevemente )

Foto de Sonia Delsin

MUNDO... CÃO

MUNDO... CÃO

Vida.
Vida... balão.
Balão de ar.
Galgando altura.
Escalada dura.
A vida é balão no chão.
Na contramão.
Sem direção.
Vida é pergunta.
É resposta.
Mesa vazia.
Mesa posta.
Tem gente que diz que não gosta.
Tem gente que aposta.
Tem gente que atropela o dia.
Tem quem diga que sente intensa alegria.
E quem vive em nostalgia.
Vida... balão...
Precisamos usar a imaginação.
Transformar o mundo cão.
Colocar mais amor em cada ação.

Foto de Jean Pierre

Apaixonado por voce

QUANDO VI VOCÊ PELA PRIMEIRA
VEZ ACHEI QUE MEU CORAÇÃO NÃO.
IA AGUENTAR, POR TER ENCONTRADO.
A RAZÃO DA MINHA VIDA

E FINALMENTE DISSE: - “A MIM MESMO QUE A”.
ABELHINHA TINHA ENCONTRADO A ROSA CERTA
PRA SE “POUSAR.”.

ENTÃO QUANDO OLHEI NÓS SEUS OLHOS
ACHEI QUE COMO PODIA ESTRELAS
DE COR AZUL PODESSE EXISTIR E AINDA
ESTIVESSEM NA TERRA, AINDA, MAS NA
MINHA FRENTE.

E QUANDO OLHEI NA SUA BOCA IMAGINEI
QUE A LUA PODIA SER UM ACOISA LINDA E PERFEITA,
MAS DISSE A MIM QUE COISA MAIS PERFEITA DO QUE VOCÊ SÓ
PODIA SER VOCÊ MESMA.

E QUANDO OLHEI NO SEU CORPO
PENSEI EM TOCAR VOCÊ POR QUE ACHEI
QUE VOCÊ ERA UM VIOLÃO.
E EU QUERIA DANÇAR NO SEU RITMO.

E COMO POSSO MIM ESQUECER DO SEU
CABELO QUE PARECE O VENTO PASSANDO PELA
A GENTE ABALANDO CORAÇOES, E EU QUANDO
FALEI ISTO DO VENTO, QUE ABALA CORAÇÃO,
E E POR ISTO QUE EU QUERO FECHAR VOCÊ
NO MEU CORAÇÃO PARA VOCÊ SOMENTE
ABALAR EU E MEU CORAÇÃO APAIXONADO POR VOCÊ.

Foto de Sonia Delsin

PORTAS E JANELAS ABERTAS

PORTAS E JANELAS ABERTAS

Lá dentro era sofrimento.
E a vida corria lá fora.
Isto aconteceu há tanto tempo.
Foi outrora.
Por que isso me chega agora?
Porque recordei um voar...
Um revoar.
Eram andorinhas festejando.
No ar.
Deus, como naquele tempo eu sofria!
Quase morria.
E o revoar me renovava.
Com as andorinhas voava.
Pra onde eu ia?
Para um lugar que me salvaria.
E me salvou.
Me levantei... novamente caminhei.
O que no meu caminho encontrei só eu é que sei.
E Deus. Porque ele que me fez de novo caminhar, vive a me acompanhar.
Direito eu nem sei rezar.
Nem quero aprender.
A gente precisa é crer.

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