Gente

Foto de Karyne .angel Saber.

Eu te Amo...

Um dia eu falei
Abri a minha voz, meu coração
O meu sentimento, a emoção
É que eu tenho tanto pra dizer

Um dia eu falei
Que não existia nada não
Que se comparasse à dimensão
De tudo o que eu sinto por você

Eu te amo
Mais que as estrelas amam o céu
Mais que as abelhas amam o mel
O nosso amor é infinito
Se Deus uniu
Ninguém pode destruir
E com o tempo fica assim
Um amor mais forte, tão bonito

Um dia eu falei
Mas tem gente que não entendeu
Que nosso amor é meu e seu
E aqui não há lugar pra mais ninguém.
Feito o meu, o seu
O nosso amor

Um dia eu falei...

Foto de Dennyse Psico-Poeta

Teus elogios

Amor, não faça isso comigo
Não se entristeça com meu sorriso,
Eu nunca quis te machucar...
Adoro seu jeito de bobo
O seu olhar de lobo,
O seu jeito de me falar...
Adoro os teus elogios
Seu abraço no meu corpo frio,
A verdade ao me beijar...
Tuas palavras me inebriam
Me despertam, me fantasiam,
Me fazem acreditar...
Um poema diz muito sobre mim
Tem gente que me conhece assim,
Mas pode confiar...
Só tu, me conheces de verdade
Só tu, que meu coração invade,
Pois esta poeta só sabe te amar...

Inspirada e Dedicada ao meu amado Wagner.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

EU APRENDI

Eu Aprendi, que na vida ha altos e baixos.
que querer e poder,ter é conquistar.
Eu Aprendi que nada é por acaso,
que se aconteceu ja estava predestinado.

Eu aprendi , que as pessoas não podem ser
aquilo que eu quero, mas sim eu que tenho
que aceita-las como elas são.

Eu aprendi,que não posso exigir que me amem
e sim que eu faça por onde ter um encanto,
para elas me amarem , que antes de mais nada
eu seja eu mesma.

Eu aprendi que nas horas mas dificies
a ajuda virá de quem eu menos esperar.
que nem sempre amigos são os que
estão presente, e sim na maioria das vezes
nos ajudam os ausentes.

Eu aprendi,que as oportunidades se não aproveitadas,
sempre tem quem as aproveite.
Eu aprendi que não existe uma pessoa
perfeita,que eu mesma sou inperfeita.

Eu aprendi ,que toda derrota é um caminho
pra vitória.que toda guerra ha paz.
Eu aprendi, que para amar...
não precisa se jogar em cima de alguém,
ele vem até nós.

Eu aprendi que o amor não vem quando procuramos,
ele aparece quando menos esperamos.
e que ninguém é obrigado a ficar com
alguém sem amor.
e quando o amor vem,
a gente não o detem.
Eu aprendi que na vida tudo é uma troca.

Anna. 17/04/08

Foto de Ednaschneider

Soneto da Intimidade

Esse quarto às vezes me assusta é escuro
Mas é onde coloco minhas lágrimas
Vindas de um sentimento obscuro:
Uma luta. Um murmúrio.

Esse quarto que às vezes fujo
Mas que também é meu refúgio.
Onde me escondo do mundo
Por causa de um medo profundo.

Esse quarto que me deixa com angústia
Mas que me puxa nas horas de amor e sensualidade
(alguns chamam de luxúria) mas é amor de verdade.

Esse quarto que é nosso mundo meu e de meu amor
Sentimentos profundos: ninguém nos recrimina
Ninguém nos olha com rancor. Onde só a gente domina.

16/04/08
Joana Darc Brasil*
*Direitos autorais reservados

Foto de Bira Melo

EU VOU IR...

Eu quero ir...
Em um rio de águas correntes,
Num barquinho de papel
Acordado, bem desperto
Eu vou ir sim... vou ir!

Eu quero ir...
Dentro do barco minha gente,
Ver pessoas, bichos, plantas,
Navegando na enchente
Eu vou ir sim... vou ir!

Eu quro ir...
Quando acabar o dilúvio
Na pedra ou areia encalhar
Eu vou ir sim... vou ir
Ver minha sombra se ocultar!

P.S. : esse poema foi dedicado à Dandara, minha sobrinha e faz parte de "Anjinho de Carvão"*
*Direitos autorais reservados.

Foto de Rosinéri

MEU INESQUECÍVEL AMOR.

Quando a gente começa a falar de amor, não encontra o que dizer, apesar de sabermos muito bem sobre ele.
Foi por acaso, ou melhor, não foi nada combinado, e muito menos coisa antiga, que se tenta a muito tempo.
Eu te conheci de uma maneira tão comum, que jamais pensei que fosse minha primeira chance de sofrimento.
Parece mesmo que são dessas coisas do destino, que começa um grande caso de amor, mesmo se ele é vivido por apenas uma pessoa, o que é muito ruim.
Eu sempre achei na minha ceguice de apaixonada, que coisas as quais falamos, brincadeiras, gentilezas tuas, aquele teu carinho, toda aquela sua atenção fosse mesmo amor de sua parte.
Poxa como é dificil para a gente que ama, enxergar com bons olhos as coisas que marcam um romance.
Hoje sei que tudo não passou de um sonho, que eu sonhei pensando que você também sonhava.
Parece brincadeira, mas um grande amor faz a gente ir tão longe e alto, que quando acordamos quase não se consegue descer.
São tantas fantasias que nascem, capazes de criar um novo planeta.
Eu sempre te esperei como qualquer pessoa faria no meu lugar e nunca me cansei.
O pior é que a cada dia que se passava mais eu me decepcionava, e porque não?
Tudo foi em vão, jamais consegui o que queria.
Talvez porque não tivesse lutado , mas lutar para quê?
Tanta gente lutou e ganhou esnobação, somente isto, tive medo, por isso não lutei, mas em compensação sofri a distância, vivendo uma angústia que me marcou profundamente.
E não só angústia, desespero, tristeza e carência.
O que me adiantou amar tanto?

Foto de Rosinéri

COMO APRENDE-SE A AMAR

A gente começa a amar,
por ter lido num olhar
certa possibillidade.
E como no fundo a gente se quer muito bem,
Ama a quem ama somente pelo gosto igual que se tem.
Depois começa a repartir dor por dor.
E se habitua depressa a trocar frases de amor.
E sem querer vai falando de novo as que já falou.
E continua amando, só porque começou.

Foto de carlosmustang

TRANSE

Se eu fosse só
Até aceitaria!
Mas sua falta é maior
E eu não suportaria.

Se imagino seu ser
E apalpo meu corpo, estou aqui!
Puxa! Que prazer
Isso é ser feliz.

E caminho rumo, a felicidade
Amor-perfeito
Tudo desfeito?

Chorei essa manhã!
Porque esqueci que sou gente
E me mataria decentemente... com um beijo.

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 4)

A se catar, como passara a fazer diariamente durante os últimos anos, a montanha se surpreendeu com algo estranho, entre ramos franzinos de um jovem arvoredo. Já havia visto coisa parecida e sabia não ser nada que a natureza produza de boa vontade. Logo a brisa trouxe um cheiro desagradável e ameaçador de fumaça, e tudo então ficou claro. Aquilo era uma gaiola, dentro havia um pássaro aprisionado e do lado de fora uma rede. O pássaro preso cantaria o seu canto, isso provocaria outro pássaro da mesma espécie, que viria reclamar seu direito aquele território e pronto, ficaria também este aprisionado para o resto da vida. Só pode ser coisa de gente ― asseverou a si mesma ― em nenhum lugar do mundo a natureza é tão cruel por tanto tempo. Embora possa parecer também cruel, o fardo do Criador é leve e o seu jugo é brando. A alguns metros para baixo dois homens, um maduro e outro bem jovem, fumavam os seus cigarros de palha, e riam, sabia Deus do que, tentando não fazer barulho.

Indignada pelo uso das suas encostas para tais fins, ela pôs-se a matutar numa forma de fazê-los correr de ladeira abaixo. Depois, em um segundo passo, encontraria um jeito de libertar o bichinho, de quem já se compadecia por demais. Até porque, ele parecia um pouco com o seu querido pintassilgo. A montanha começou então a produzir uma série de truques, como fogos-fátuos e sismos comedidos, pequenos segredos de uma velha montanha que, entretanto, não surtiram o efeito desejado e ainda assustaram a bicharada. Impaciente, a montanha batucava numa laje com as pontas dos dedos, usando para isso a queda d’água de uma tímida cascatinha que havia por perto, quando o pássaro da gaiola começou a piar a cada vez com mais disposição. Era um indício certo de que logo ele estaria cantando a todo peito. Necessário se fazia que agisse mais rapidamente, o que, para uma montanha milenar, não é lá uma coisa das mais fáceis e cômodas, a se fazer naturalmente.

Como os homens se mostravam inabaláveis, talvez insensatos por sequer imaginar o imenso poder de uma montanha, pensando bem, por demais burros simplesmente, ela optou por tentar impedir que o passarinho desse vazão aos seus impulsos canoros. Para isso, ela se aproveitou de um ventinho e se aproximou do arvoredo dissimuladamente. Chegou-se bem pertinho e, respirando antes profundamente, entrou na gaiola. Todavia, tamanho foi o seu susto, que saltou do ventinho e recolheu-se nas suas profundezas. E lá perambulou durante algum tempo. Aquilo tudo mais lhe parecia uma peça do destino. Vagou por entre as suas lembranças sem fim, relaxou nas suas profundas escuridões, onde os sóis jamais chegaram, e banhou-se nos seus refrescantes lençóis subterrâneos. Reconheceu por fim, que poderia estar fugindo da verdade, e isso é algo que uma boa montanha jamais deve fazer. As montanhas são sábias e fortes. Vivem muito e é justo que o sejam. Não conhecer uma determinada verdade pode ser um direito, mas tentar impedir a sua revelação é uma idiotice, uma fragilidade. A mentira ou a ilusão podem ser mais agradáveis à razão em certos momentos, no entanto corrompem os sentidos de ser e existir. Estava tentando criar uma certa realidade paralela e perdendo com isso um tempo muito precioso, que talvez custasse caro a outros pássaros.

Outra vez tomou-se de ânimo e voltou à gaiola. E lá, todas as suas parcas esperanças se dissolveram, à luz claríssima do sol que já se erguera todo acima do horizonte. Não podia mais negar, era mesmo o seu pintassilgo e, misteriosamente, cantava como um menino. Mas que ironia cruel! Teria que tentar interromper a sua inspiração, depois de tanto tempo lamentando a sua ausência. E nem tinha naquele momento mais tempo para as suas reflexões, pois um outro pintassilgo, pleno dos arroubos naturais da sua evidente juventude, já cantava e fazia manobras rasantes cada vez mais próximas à rede, com intuito de intimidar o outro, um velho inconveniente e abusado, um intruso, imperdoável. Embora não pudesse concordar inteiramente, a montanha percebia os pensamentos e a determinação do jovem, corajoso e afoito como todos os jovens. Mas a Providência concede maior proteção a eles, e ela estava ali para exercer esse papel. Ao antecipar que no próximo rasante ele ficaria preso na rede, numa atitude exageradamente emotiva para uma montanha, ela pressionou suas entranhas com tanta força, que os gases subterrâneos liberados provocaram uma ventania súbita e empoeirada. Correndo para encontrar um abrigo, os homens se afastaram, sem se dar conta de que o ramo não suportara o peso e a gaiola havia caído na relva.

Os segundos tornaram-se angustiadas eternidades. Ela viu os ventos se enfraquecerem até pararem por completo. A gaiola tinha uma pequena porta corrediça que com o tombo se abrira, os homens voltariam para buscá-la a qualquer instante, porém desgraçado era o desespero da montanha, porque o pintassilgo não encontrava a saída. Pulava pra lá e pra cá, estranhava os poleiros que estavam então na vertical, pendurava-se nas varetas de cabeça para baixo, porém nada de sair. Enfim, o mais jovem dos homens chegou a tempo de fechar a portinhola, satisfeito por ver o bichinho ainda do lado de dentro, e voltar ao encontro do mais velho. E a cascatinha afinou-se mais ainda, como o choro triste da montanha, perdeu a ansiedade.

(Segue)

Foto de Henrique Fernandes

LADO NEGRO DA EMOÇÃO

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A severidade do desconforto
Está activa na solidão
É um teste em estar morto
Um lado negro da emoção

Estar só é uma orla depressiva
Cavada num buraco dormente
De intimidade expressiva
Sem matéria de ser gente

É fazer obstáculo á cor
E chegar ao fim dos direitos
Num acto ilegal de dor
Em má gestão dos defeitos

Há socorro por uma visita
Numa lágrima monumental
Que lavra o rosto aflita
Oriunda de um brasão imoral

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