Gotas

Foto de raziasantos

"Brasas Ardente"

Brasas ardentes.
Na janela do meu quarto vejo você chegar.
Meu corpo se arrepia só de pensar em te amar.
Você vem de mansinho e começa me beijar.
Sua boca quente em minha nuca...

Suas mãos o meu corpo começa explorar.
Você escorrega em meu corpo nos entrelaçamos,
Tornamos-nos um só.
Joga-me na cama damos laços de abraços.

Chega ser profano esse desejo, que tanto almejo.
Insaciável você me possui fazendo meu corpo efervescer.
Como brasas ardentes.
Delicio-me com teus carinhos.

Você sussurra em meus ouvidos me faz gemer.
Faz-me delirar nossos corpos molhados de amor.
Múltiplos orgasmos...
Queria que esta noite nunca tivesse fim.

Para que continuasse dentro de mim.
Nossos lençóis amassados testemunha secreta
Nesta quatro paredes entrego-me na sua rede.
Você me tem por inteira sem nem uma barreia.

Entrelaçados e molhados com gotas de amor,
Adormecemos satisfeitos a espera do amanhecer.
Onde ansiosa espero o anoitecer.
Para mais uma noite de amor com você.
Te amo te desejo.
Raziasantos.

Foto de Arnault L. D.

Um pouco além da estrela

Eu a procurei a um passo atrás,
num sempre assim, sempre quase,
entre as palavras e canção
que na surpresa vem, lhe trás,
num tema, um nome, uma frase
que reverbera ao coração.

Busquei nas horas tardias
nas quais só a mudez lidava,
a distância a medir nos astros,
saltando as estrelas, frias...
Pousei na Lua que passava
pelo carvão do céu sem rastros.

Em meio a noite eu fervo,
de uma febre que me arde
e deliro, eu, seu amante...
Beijo o seu beijo... O nervo
exposto do sentir já tarde,
a dor de lhe amar distante.

Banhado por gotas de suor,
sou molhado de sal no calor
e por meus olhos, marejados,
confundo o gosto deste amor
ao da lágrima, do mar, sabor
do beijo, e do choro, somados.

Mas, a procurei assim mesmo,
no mel esparso da fruta azeda,
na pouca visão da madrugada,
e no sol, que me cegava a esmo.
Na entrelinha e folha perdida,
na pauta em branco inacabada...

E se o deserto me convide
buscar em miragens, e no nada.
Trarei na areia, riscar seu vulto.
No delírio, oásis, uma vide...
vinho doce à uva fermentada,
clara faz sua sombra, no oculto.

Foto de Albino Santos

DESEJO

Há um silêncio pervertido que grita na minha boca
intenso e quente, incendiando a tua pele.
Ouso beijar-te na perfeita embriaguez libertina
da flor aveludada que graceja entre gotas de orvalho
onde colocarei a semente que germinará
quando os teus gemidos escorrerem em êxtase na minha saliva.
Sentirás então que exalo a fragrância de duas bocas que copulam
no braseiro dos mais insanos prazeres, no mais perfeito beijo
onde escorrem todas as delicias resgatando o teu fulgor,
o teu prazer, na vertigem incontrolável do mais intenso orgasmo!

Foto de Alexandre Montalvan

Borboleta Donzela

Eu quero o silencio para ouvir-te
Movida silenciosamente pelo vento
Nas dunas desamparadas e desertas
Sem fome. . . sem medo. . . sem tempo

Eu quero acompanhar-te da janela
Em mares que rugem de forma incerta
Sem freios. . . sem certezas. . . sem razão
Eu quero o silencio do deserto
Para ouvir-te como a uma oração

Eu quero o silencio e a solidão
Da pupa,que a borboleta é liberta
Ao romper-se todos os grilhões
Encontra no seu voo a liberdade
E deixa no casulo. . . solidão

Eu quero acompanhar-te na distancia
Nas flores que compõem a aquarela
Nas gotas de orvalho das manhas
No voo de borboleta ainda donzela

Alexandre

Foto de Gomes S

Chuva

.
.
.
.

Essa chuva lá fora,
parece lágrima de Deus,
Água cristalina, que renova o ambiente,
Agua azul, que reflete o céu de nossa gente.

Olhe pela janela, perceba,
Como é bela a sintonia,
das gotas rolando sob as folhas,
Chuva chora sobre a terra,
Alegria de Deus,
que traz renovação, vida,
Que lava, restaura.

Chuva que chove,
Chore sob a maldade,
Lave a cabeça daqueles,
Que a mente está imunda.
Chore sobre a cidade.

Foto de carlosmustang

REHAB

E andando por poucas gotas
Venho dizer porque vale a pena
Continuar é lindo, é amparar os que vem
É não acordar a esmo, e vencer por existir
Todos encantos vao acabar, so fica saber

E o mundo é delicioso
Pois tão confuso e maldoso
Implora amor
E eu sabio(por deus)amo melhorar
Evou(faço parte de ser)
Mundo perfeito, é bom em outra
Quero ser feliz com todos, nao só!

Foto de Elias Akhenaton

Floresta Mística

Viaja meu peregrino pensamento,
Ao encontro do templo zen da floresta;
Pairando como uma pluma ao vento,
Na vibração de sua paz manifesta.

Quão encantadora é à natureza!...
Reflexo do Arquiteto Deus Criador,
Fonte da mais indelével beleza,
Concebida no santo jardim d’amor.

Contemplo o verde esp’rança das matas
E o canto alegre dos passarinhos
Qu’ sob arrebóis fazem serenatas...

Inda às cachoeiras e suas cascatas,
Que n’alma lançam gotas de carinhos,
Revelando insp’rações inatas.

-**-Elias Akhenaton-**-

Foto de Joice Lagos

Chove dentro de mim

Ta chovendo, sinto o cheiro e as gotas em minha janela.
O céu escureceu, e a noite fria, traz a saudade.
De repente chove aqui dentro de mim, os cheiros se misturam e as gotas que sinto são as lágrimas que rolam.
Chove lá fora, chove dentro do peito.
A escuridão da minha alma é maior que a noite chuvosa.
O frio da saudade é bem mais congelante.
A única luz que encontro é a tua face, que surge sem querer em minha memória...
...E por instantes aquece o frio do meu coração.
Chove lá fora, mas a tua lembrança traz o orvalho em uma manhã de sol.

Foto de Alexandre Montalvan

Chagas

No teu peito explodem velhas chagas
Apodrecidas, negras e fétidas
Lágrima silenciosa de ti se apiedas
E escorre lenta em tua face cinza

Queixas ao franzir a testa ardente
Gotas de delírios neste eterno mar
Vestes soberbas em celestes panos
Dor infinita não quer largar

É a vida, e viver nesta loucura
Ter nos olhos sonhos de doçura
Com a alma paralela ao holocausto

Refazendo sempre em plena agonia
Em espelhos que refletem a sinfonia
Deste corpo apodrecido desgraçado

Foto de Alexandre Montalvan

Desatinos & Devaneios

Desatinos
A dor estampada em vermelho
A recusa como nuvem inesperada
Presente desta vida ingrata
A dor refletiu-se em mil espelhos.

As marcas encardiam os céus
Gravadas na gola desbotada
Gotejavam das mãos mal amadas
Gotas de sangue sabor de mel

Embriagada com seu ódio
No suor cheio de vingança
Num sorriso quase eufórico

Escutou o fim da dança
percebeu o tom neurótico
Mas era tarde para mudança

Sacerdotisa

Devaneios
Era de um carmim intenso
As gotas que desta nuvem brotavam
Era tão ingrata a vida, que as feridas
Abriam-se, não fechavam

Você roubou a alma do poeta
Ele perdido na noite, vagava
Na boca o gosto amargo do fel
Procura você, cadê você meu anjo cruel

Eu que tudo assistia tive sorte
Tenho por companhia o sorriso da morte
Como presente do teu ódio

Mas ao teu sinal me ajoelho
Pelo teu adeus. . .Solidão!
Por ti chorar, tenho meus olhos vermelhos
E dor de imensa em meu coração

Alexandre Montalvan

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