Gula

Foto de Daemon Moanir

Moanir

Dói, a fome é grande.
A ânsia de amor e de amar
Ninguém me a pode tirar.
Corrói até o mais puro de espirito,
A mim faz-me louco fingido.

Com esta sede e fome até parece pecado,
O pecado da gula de ser amado.
Em verdade não sei se sei o que isso será,
Mas a palavra só não me satisfaz,
Já que o calor em mim à muito que não corre

Desde que a sua voz ao meu ouvido cessou
Meu coração parou, gelou, quebrou.
Em mil baços pedaços me encontro
Por uma qualquer rua lisboeta espalhado
Sentindo o gelo do seu calor desclaço.

Eu quero recomeçar uma nova vida
Uma nova face que tu não me deixas ter.
Por favor desaparece já não és a minha querida.
Deixa-me viver!
Deixa-me viver!

Foto de Jonas Melo

Os 7 Pecados Capitais

Os 7 Pecados capitais

Tudo começa com a GULA, loucura de te devorar, em um silencio profundo,
Os olhos contribuem, para esse delicioso pecar,
Mas ao nos tocarmos é inevitável não praticarmos a LUXURIA maior do mundo
Ardentes e enlouquecidos de desejos, não nos responsabilizamos pelo ato de
frear.

A AVAREZA não nos deixa dividir com ninguém esses sentimentos alucinados,
Que nos torna “deuses”, sem nos reprimir sentimentos guardados desde nossa
existência.
Assim as vezes certamente provocamos a IRA, de quem nos rodeiam, por sermos
tão deliberados

Nosso problema você bem sabe, é a incompreensão de seres que não são felizes
E assim causamos a INVEJA nesses tristes seres que vegetam e não vivem
sentimentos verdadeiros;
Sabemos que não somos culpados, porém elas não entendem, elas as meretrizes;
E a SOBERBA da incompreensão, nos deixa refém das línguas, que são
verdadeiros morteiros

Mas nossa felicidade já foi trançada pelos deuses da corrente do bem;
E nem Éris será capaz de nos separar, pois a mesma sabe de nossas boas
intenções;
E assim nos braços de Afrodite, estamos deitados, e a PREGUIÇA nesse caso só
nos faz bem
Jonas Melo

Foto de Frank_pontual

Fazer Amor

Fazer amor
(Poesia perdia em um mosteiro)
Fazer amor é pisar na eternidade...
Fazer amor é coisa seria demais...
Não basta um corpo e outro corpo
Misturado em um desejo insosso
Desses que dao feito fome virtual
Nascida da gula descuidada
Aplacada sem zelo
Sem compostura, sem respeito
Atendendo exclusivamente a voracidade do apetite.
Fazer amor é percorrer as trilhas da alma
Uma alma tateando outra alma
Desvendando véus
Descobrindo profundezas
Penetrando nos escondidos
Sem pressa... com delicadeza
Porque alma tem textura de cristal
Deve ser tocada nas levezas
Apalpada com amaciamentos
Até que o corpo descubra
Cada uma das suas funções.
Quando a descoberta acontece
É que o ato de amor começa
As mãos desliza sobre as curvas
Como se tocando nuvens
A boca vai acordando e retirando gostos
Provando os sabores
Provando a seiva que jorra
Das nascentes escorrendo em dons sobre humanos
É o côncavo e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor e ressurreição!
É nascer de novo!

Foto de Andrea Lucia

Minha língua...(Andrea Lucia)

Minha língua...(Andrea Lucia)

Minha língua que percorre você
Que entra no seu ouvido
Que sussurra baixinho
Que o acaricia devagarzinho
E, desce até o pescoço
Causando-lhe alvoroço
Quando lhe dá um chupão
Arrepiando-lhe, dando-lhe tesão.
Que continua o percurso
Lambendo o peito, e o tórax
Sem desviar o curso
Indo, louca, até o falo
Que já está no embalo
Crescido dos beijos e afagos
Mas, que deseja minha língua
Sabida, saborosa e farta.
Língua que o percorre de verdade
Que saboreia seu falo com vontade
Que desliza calma e suavemente
Que brinca e encanta safadamente
Que fica salivada e tarada
Que faz do seu corpo um brinquedo
E o devora com gula e sem medo.
Língua que faz várias investidas
Que é mágica, safada e divertida
Que põe você de olhos fechados
Que deixa seus olhos revirados.
Língua que lambe tudo a contento
Que molha você em todos momentos.
Língua que pertence a mim
Que lhe ama e devora sem fim
Que lhe chupa sem preconceito
de qualquer modo,
de qualquer jeito
em qualquer posição
pronta para lhe dar tesão!
Língua que é parte da boca
que lhe sorve feito louca
que só quer lhe dar prazer
que saboreia e engole seu leite
que é seu puro deleite
que faz você viver
que o chupa até o morrer!

Foto de InSaNnA

Suave

Com a tua cabeça no meu colo,
um convite ao (meu )prazer,
o caminho curto,sem desvios,
A ânsia para enlouquecer..
o meu calor queima
a tua língua...
A tua gula se perde
entre paredes úmidas,
dos meus lábios tímidos,
Clamo a eternidade !
O sangue vermelho ,pulsa
em nas minhas veias,
ritmando com os meus gemidos..
Liberando a minha alma encarcerada,
flutuo em seus braços..
a vida pàra por alguns minutos,
toco as estrelas, que brilham de dia,
para comemorar a minha chegada...

***************************************************************************Beijos Beijos,meus adoráveis poetas....

Foto de Nobre Cyentista

Três Quilos de Chocolate Derretido!

Ato de se deliciar do sabor da carne, despejar pelo corpo todo o chocolate derretido e quente, fazendo com que a alma ferva de prazeres intensos ao deslizar sobre a pele o sabor do chocolate. Em pequenas lambidas leves e úmidas matar-te de tanto prazer, ao deixar os lábios se deslizar pelo corpo provocando muitas sensações, em um sentido uniforme lambendo firme e com vontade deixando a pele em ritmo prazeroso, fazendo calafrios soar do fundo da alma, em um das mais fortes sensações... Colocar o corpo em total conflito com o prazer, ao correr pelas extremidades da pele far-se-á urgir em gritos ensurdecedores...
A ponto de levar ao ápice total, em um gozo interminável ao qual explode do fundo da alma, dando assim o elo de prazer intenso e carnal, sentindo o, lamber do chocolate que não sai da pele e cada vez se aprofunda em mais prazer, e aos poucos se vê louca outra vez se perde em um orgasmo interminável ao qual se faz ficar mole e solta, sabendo que não vou para de chupá-la, pois o inicio de minha gula apenas começou...
Em movimentos insaciáveis, volto a ter chupar toda e provocar desejos aos quais nunca provou, te levo a sonhar em prazer imaginários, que te faz experimentar todos os centímetros do meu corpo quente e suado. Você demente por sexo, fica louca e vem a desbravar-te no meu corpo, senta de leve no meu colo, deixa que a penetre bem devagar, ao sentir o sabor da carne entrando no seu corpo, em gemidos loucos solta um grito fino e quente que provoca um gozo demente que ao saciar das vontades carnais explode em um orgasmo sem fim... “Quer um pedacinho?”

Foto de joão jacinto

Mortais pecados

Olho-me ao espelho, debruado de talha,
luminosamente esculpida, dourada
e pergunto-me ao espanto das respostas,
na assumida personagem de rainha má,
quem sou, para o que dou, quem me dá.
Miro-me na volumetria das imagens,
cobertas de peles enrugadas,
vincadamente marcadas,
por exageros expressivos,
de choros entre risos,
plantados nos ansiosos ritmos do tempo.
Profundos e negros pontos,
poros de milimétricos diâmetros,
sombras cinzentas, castanhos pelos,
brancas perdidas entre cabelos,
perfil de perfeita raiz de gregos,
boca carnuda, gretada de secura,
sedenta de saudosos e sugados beijos
de línguas entrelaçadas,
lambidelas bem salivadas.

Olho fixado no meu próprio olhar,
de cor baça tristeza,
desfocando a máscara, de pálido cansaço
e não resisto ao embaraço de narciso;
sou o Deus que procurei e amei,
em cumprimento do milagre
ou o mal que de tanto me obrigrar, reneguei?
Sou o miraculoso encantador a quem me dei
ou a raposa velha, vaidosa, vestida de egoísta,
com estola de alva ovelha, falsa de altruísta?

No meu lamento, a amargura porque matei;
sangrando a vítima, trucidei-a em ranger de molares,
saboreei nas gustativas variados paladares,
viciadas no prazer da gula do instintivo porco omnívoro.

Rezo baixinho, cantarolando, beatas ladainhas
de pecador que se rouba e se perdoa,
a cem anos de encarceramento.

No aliciamento cobiçante de coxas,
pertença de quem constantemente
me enfrenta, competindo nas mesmas forças,
traindo-me na existência do meu possuir,
viradas as costas, acabamos sempre por fingir.
Entendo velhos e sábios ditados,
não os querendo surdir em consciência.
Penso de mim, a importância de mais,
que outros possam entender,
sendo comuns mortais,
minha é a inteligente
certeza do enganar e vencer.

Sadicamente bofeteio
rechonchunda face de idealista tímido,
de quem acredita e se deixa humilhar,
dá-me a outra, para também a avermelhar.

Vendo-me a infinitas e elegantes riquezas,
de luxúrias terrenas, orgias, bacantes incestuosas,
sedas, glamour, jóias preciosas,
etiquetas de marca,
marcantemente conotadas
que pavoneiam a intensa profundidade da alma.
Salvas rebuscadas, brilhantes de pesada prata,
riscadas de branco e fino pó.
Prostitui-me ao preço da mais valia,
me excita de travesti Madalena,
ter um guru para me defumar, benzer e perdoar,
sem que me caía uma pedra na cauda.

Adoro o teatro espectacular,
encenado e ensaiado em vida,
mas faço sempre de pobre amador,
sendo um resistente actor.
Escancaro a garganta para trautear,
sem saber solfejar.
Gargarejo a seiva da videira,
que me escorre pelo escapismo do meu engano,
querendo audaciosamente brilhar,
descontrolando o encarrilhar,
do instrumento das cordas da glote,
com a do instrumento pulmunar
e desafino o doce e melódico hino.

Sou no vedetismo a mediocridade,
que se desfaz com o tempo,
até ser capaz de timbrar,
sem ser pateado.

Acelero nas viagens
que caminham até mim,
fujo do lento e travo de mais.
Curvas perigosas, apertadas,
que adrenalinam a fronteira do abismo.
Fumo, bebo a mais
e converso temas banais,
por entre ondas móveis,
que me encurtam a pomposa solidão,
nada é em vão.

Tenho na dicção um tom vibrado e estudado,
de dizer bem as palavras que sinto,
mas premeditadamente minto
e digo com propósito sempre errado.
Sou mal educado, demasiado carente,
enfadonho, que ressona e grunha durante o sono.
Tenho sempre o apreçado intuito do saber,
do querer arrogantemente chamar atenção,
por me achar condignamente o melhor, um senhor,
sem noção do que é a razão e o ridículo.
Digo não, quando deveria pronunciar sim.
Teimosamente rancoroso, tolo,
alucinado, perverso, mal humorado,
vejo em tudo a maldade do pecado.
Digo não, quando deveria embelezar a afirmação.

Minto, digo e desfaço-me de propósito em negação.

Mas fiz a gloriosa descoberta do meu crescer,
tenho uma virtuosa e única qualidade;
alguém paciente gosta muito de mim.

Obrigado!

Tenho de descansar.

Foto de InSaNnA

Suas asas

Voa..voa livre com suas asas
Mas,voe na minha direcao..
suas asas sao de anjos..
ou sao asas de dragao?
Nao provei ainda o teu sabor..
mas minha gula..me leva ao teu misterio
Quero me divertir nessa tua alegria..
Sinta as batidas do meu coracao
Veja como me tira do serio!
Vc e minha a minha cura?
ou a minha triste ilusao?
Prefiro nao saber..Agora nao!
Agora,quero um lugar nas suas asas..
e levar junto meu coracao!
Minha alma,ja se teceu na sua..
Respirar a minha vida..sem a tua..
Missao impossivel,
Voce ja sabe..a minha vida e sua!
Mas preciso sentir o teu querer..
Preciso saber...se voce tambem quer se perder
em mim.!
Tenho tanto a te oferecer
quero ser teu pouso tranquilo..
teu abrigo..tua morada.
ser a tua amada.em um voo sem fim..

Foto de Amalia Grisi

Carta para o amor

Eu não sei... Será que aqueles olhos são meigos e risonhos com todo mundo? Algumas vezes penso que não! Penso que são meus e aquele olhar é para mim... Penso que tem alguma coisa em mim que ele gosta muito e sinto por não saber bem o que é...
Se as sensações denunciassem a verdade diria mais: diria que sei que ele gosta da minha simplicidade, se identifica com meus problemas e com minhas qualidades. Ele as admira. Ele mal acredita que elas existam... E por isso ele às vezes tenta achar alguma falha no meu plano...
Não sei se tem vontade de me beijar! Uma vez pensei que sim. Viajamos juntos. Não foi de propósito, não tinha nenhum motivo especial, estávamos unidos em prol de um objetivo comum e era isso que me fazia estar ali. Quando nos despedimos seus olhos tinham alguma coisa... Talvez uma preocupação paterna, uma admiração contida por eu estar ali e nós sabíamos por que, e estávamos os dois, orgulhosos disto ou... Simplesmente, o que eu tentei não acreditar, mas senti. Talvez ele quisesse me beijar e abraçar dizendo eu acredito em você, não tenha medo! Talvez... Talvez ele realmente se importe comigo.
Sempre conversamos sobre tudo. Para mim sempre foram mágicas as oportunidades de falar com ele, só isso já me deixava muito feliz e poderia passar horas assim, mas não era só isso... Eu já desejei estar com ele... Quando me abandono da idéia de pecado, quando sonho... Uma vez sonhei com um laboratório antigo e nós dois, ele me pedia para namorar e me beijava. Que mágico! Tão ele! Tão eu!
Outra vez, muitas outras vezes, sonhei com ele. De algumas me fiz esquecer. Minha cabeça roda em mil direções quando penso nisso e por mais que eu acredite no amor, teimo em respeitar as leis dos homens e me faço esquecer... De outras ainda me lembro. Lembro de estar em um lugar escuro ouvindo-o dizer que não era feliz e por algumas vezes, já havia pensado em separar-se. Se eu contasse a ele, sei o que diria. Sua crença nas coisas metódicas diria que é força do meu próprio desejo inconsciente, talvez seja mesmo!
Mas já senti suas mãos em meu corpo, mesmo sabendo que elas nunca estiveram lá. Talvez nunca estejam. Queria escrever para ele uma poesia cheia de amor e verdade, como Quintana. Acredito que Quintana nunca foi infeliz. Eu também não sou, guardo em mim um sonho e o alimento quando posso...
Meu sonho tem perto dos 40 anos, alguns poderiam achar muito para mim. Não sou uma menina, talvez nunca tenha sido. E o que vejo e sinto é que sou inteiramente como ele, minha alma é muito parecida e respeita algumas diferenças que nos fazem tão compatíveis, independente de qualquer outra coisa que nos separe. Mas ele é um menino. Sua mente é. Quando a situação permite, suas atitudes também são. E eu já tive o privilégio de vê-lo com medo, com gula, com doçura... É tudo que uma mulher como eu pode ver para sentir o quanto um homem pode ser apaixonante... E legal, e companheiro, e amigo, e verdadeiro, e sincero... Que mais posso dizer? Que mulher não espera encontrar alguém assim?
Não sei se ele é bonito. Já não sei mais vê-lo distante destas qualidades. E em conjunto com seu corpo e sua essência, ele é um dos homens mais atraentes que já vi... Ele se veste com simplicidade e às vezes, sem nenhuma intenção de perverter minha ordem, ele deixa transparecer um pedaço de seu peito por sobre a camisa e enlouqueço de me imaginar colocando a cabeça ali, deixando que suas mãos me afaguem e sendo feliz... Jamais poderei dizer isso a ele. Você que leu, agora sabe e compartilha do meu segredo. Somos cúmplices. Se algum dia o vir, diga a ele que eu o amei demais, talvez o ame para sempre e estarei sempre esperando por ele...

Foto de souza vinicius

Chocolate quente

O inverno, o vento, o chocolate quente
brando de frio, agasalho grosso, neve grossa;
No peito da gente uma afeição latente
porém poderosa!
enfim saborosa!

A cor da arte gélida me faz provar uma bebida forte,
uma saudade doída;
te quero sempre, te quero sempre,
te quero sempre minha querida,
pois és o melhor elixir das vastas beldades panteistas!

Há varias formas de saborear um chocolate:
pode ser aos poucos, sentindo o malicioso gosto do cacal,
lambuzando-se todo, com lambidas tímidas;
pode ser saciando sua gula mortal
com mordidas rápidas e pervertidas!

Pode ser com cuidado para não sujar a impressão,
pode ser...para degustar...ou para enjoar...
ou para prender ou para salvar!
...há muitas formas,mas todos...gostam de chocolate!

Há varias formas de saborear um chocolate,
e somente uma de saborear o amor:
fazendo-o chocolate!

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