Hoje

Foto de Osmar Fernandes

Jovens e Velhos

A juventude fica preponderante

a cada dia que passa.

Tudo em torno de um aconchego brilhante

que se firma em cada mente.

Se hoje você é jovem que corre, dança,

pratica esportes e gosta de perigo,

é porque são momentos de sua época,

sua gestão na juventude.

Mas, e o velho?

Sim! Aquele que passou por tudo o que

você passa...

Curtiu sua mocidade, teve glórias, teve graças;

foi às vitórias, enfim.

E, hoje? Hoje é simplesmente um corpo

amadurecido pelo tempo...

Mudou sua face, seu movimento tornou-se

lento, o estafante lhe vem mais súbito.

Mas, nem com isso, você, velho, é esquecido.

Você brilhará eternamente na história...

Sempre terá alguém que nunca o esquecerá.

Não o deixará sozinho um só instante.

Que o vê e o guia em todos os momentos.

Esse ser chama-se Deus.

Porque para Ele, você terá sempre o mesmo valor.

Para Ele, você não é velho.

Velho, meu jovem!

Velho é o carro que já não funciona.

É a bicicleta que já não pedala.

É a máquina que não mais constrói.

Velho! Velho é o jovem viciado em drogas,

que lhe domina o corpo, que lhe fere a alma,

e o torna morto.

Isso sim é ser velho, meu jovem!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"BOLINHO DE CHUVA"

“BOLINHO DE CHUVA”

Os anos passaram...
A vida seguiu seu curso...
As lembranças quase se apagaram...
E fatos importantes entraram em desuso!!!

O jogo de bola...
O seriado na TV...
Ninguém pensava em ir embora...
Ir pra casa só ao anoitecer!!!

O cheiro vindo da cozinha...
Traz consigo o gosto da felicidade...
Acorda minha memória adormecida...
E relembro a alegria da minha cidade!!!

Nas tardes de verão...
Eu e toda meninada...
Tomávamos suco de limão...
Com bolinho de chuva e rabanada!!!

Saudosas lembranças de minha infância...
Tempos remotos que já não voltam mais...
Hoje é só trabalho, disputa e ganância...
Este desespero eu não suporto mais!!!

Foto de Cecília Santos

TUDO PASSA...

TUDO PASSA...
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#
#
Sei que vai chegar uma hora.
Em que a saudade vai se apossar
do seu coração.
E nesse momento seus olhos de
lágrimas vão se banhar.
Quando isso acontecer, lembre-se
Que te amei...
Feche seus olhos, mire-se
em seus sonhos.
Estarei bem dentro deles a te fitar.
Me fizeste sofrer, bem sei é verdade!
Mesmo assim te amei...
Momentos houve, em que eu
chorava e você sorria.
O mundo era nosso, mas só eu
nele vivia.
O tempo passou, como tudo passa
em nossa vida.
Vejo-te ao longe, distante de mim.
Me olhas com olhar de carinho, de amor.
Pra que? Hoje não resolve mais!
Quando eu quis ver esse amor
em seus olhos.
Eles estavam fechados pra mim.
Mas mesmo assim lembre-se
Que um dia te amei...
Hoje não te amo mais...!

Direitos reservados*
Cecília-SP/01/2007*

Foto de psicomelissa

oh vida ...

CRITICAR OS OUTROS PARECE UM VÍCIO

Hoje ao ligar os noticiários poderão ver violência, crimes, e infelizmente temos também sempre alguém querendo sair como “vencedor”sobre outro. Como os antigos diriam: sempre tem uma pessoa querendo passar a perna em alguém.

Ora porque um conseguiu a promoção tão almejada, ora porque falar mal da vida alheia é algo prazeroso, vemos que existe um habito muito inadequado como zelar da vida alheia.

Isso deixa Maria Eduarda profundamente irritada principalmente se acaba sendo alvo de pessoas como as que foram descritas acima. Que Duda classifica como pessoas desocupadas e que sua vida é tão sem graça, que para que a vida venha a ter sentido e / ou significado se faz necessário cuidar da vida do outro.

Sendo assim a vida destes ditos “fofoqueiros de plantão” consiste pura e simplesmente em cuidar do que o outro faz ou deixa de fazer, e depois ainda ter a audácia de opinar sobre a vida que não é a sua (e nem de seus filhos) dizendo:

- só falo isso porque quero o seu bem...

Mas o que torna essas pessoas intoleráveis e insuportáveis, além de deixar Maria Eduarda muito aborrecida é indignada com como tem gente que consegue passar ávida não fazendo nada de produtivo.

Curioso que estes palpiteiros e desocupados não constroem nada na vida e o pouco de alegria e realização que possuem é as custas da tortura psíquica numa outra pessoa que está quieta na dela.

Sr. Café e Duda parecem que possuem o dom ou têm um imã, pois estes malas sempre gostam de cuidar da vida deles, interessante porque são pessoas que ficam se intrometendo na vida destes amigos.

Estas pessoas possuem um prazer descomunal de comentar e se meter na vida destes amigos. Isso tudo por conta da inveja, e este habito de maldizer a pessoas.

Foto de fer.car

SOMENTE DE AMOR NÃO SE VIVE, É PRECISO MUITO MAIS...

O tempo passou para nós
Foram beijos e abraços calorosos
Mas hoje não o vejo mais aqui
Entre nós, apenas um espaço
Um fim, que história linda tivemos
Realmente nunca sabemos a razão de tudo
Apenas que a separação foi inevitável
Tantas diferenças, tantas faltas a serem supridas
e por mais que meus olhos chorem
E lágrimas rolem, saudades abalem
Não posso pensar em tê-lo novamente
Porque juntos via que sem rumo estávamos
Porque a verdade é dura e cruel
E amor por amor apenas não se vive
Precisa de luta, de crescimento, de amparo
Amor que vive de dependência do outro não é amor
Uma doação desmedida para alguém que se acomodou na vida
Entre nós vejo o breve espaço do desejo e do beijo
Uma ãnsia de estar em sua companhia
Mas uma angústia não ver futuro na relação
Tantas diferenças, tantas faltas a serem supridas
e por mais que meus olhos chorem
E lágrimas rolem, saudades abalem
Não posso pensar em tê-lo novamente
Porque juntos via que sem rumo estávamos
Porque a verdade é dura e cruel
E amor por amor apenas não se vive

Foto de Lou Poulit

LASO, Cia. de Dança Contemporânea

UMA EXPERIÊNCIA LINDA

O bailarino/coreógrafo/ator/professor CARLOS LAERTE, seus intérpretes e assessores, foram uma das mais felizes surpresas da minha vida.

Estava expondo minhas pinturas no Corredor Cultural do Largo da Carioca. Derrepente chegam um mulatinho e uma mulher, ambos lá pelos trinta. Perguntam quanto tempo eu levava para pintar uma daquelas telas (série Bailarinos Elementais). Descrente, respondo que dependia do grau de elaboração, uma hora... um dia... Eles se entreolham e depois o mulatinho pergunta se me interessava por apresentar meu trabalho num espetáculo de dança contemporânea e quanto cobraria. Confesso: além de não acreditar, na hora também não entendi. Nunca soube que espetáculos de dança apresentassem pintores trabalhando ao vivo!

Acertamos cachê, marcamos data e hora. Me pegariam de van em Copacabana, onde tinha ateliê, e estaria embarcando para Campos, cidade aqui do estado conhecida pelas muquecas e peixadas, onde faríamos uma apresentação no dia seguinte. Só acreditei quando a van chegou, trazendo uma penca de bailarinas tímidas e a tal mulher, que parecia saber todas as respostas mas não era a deusa. O deus era o tal mulatinho, bem quetinho no canto dele.

Pois bem, a gente nasce com dois olhos e ainda assim é muito pouco. Íamos fazer um ensaio técnico de véspera e estava prestes a conhecer um trabalho artístico maravilhoso, seríssimo e cativante. Fizemos aquela apresentação no Teatro Municipal de Campos, depois fui novamente convidado e fizemos outras, no Espaço Sérgio Porto, no Centro Coreográfico da Tijuca... A cada dia tinha a impressão de reencontrar uma aura registrada no meu sangue e da qual não me lembrava mais. Explico para que entendam: minha avó paterna, Nair Pereira, fora bailarina no tempo do teatro de revistas. E dessa história só restava, até há pouco tempo, a madrinha de batismo de meu pai, hoje falecida, Henriqueta Brieba. Também pelo lado paterno, meu bisavô que não conheci em vida, Antônio "Paca" Oliveira, fora homem de circo: o maluco (me perdoe o linguajar moderno) foi o primeiro homem-bala do Brasil, num tempo em que se fazia isso para matar a fome. Só podia ser! E sem seguro?! Em troca de meia-dúzia de cobres e o aplauso de meia-dúzia.

Na hora da apresentação ficava pintando no palco e de costas para o balé, mas durante os ensaios aquela gente me impressionava. Assim descobri o talento inequívoco do coreógrafo Carlos Laerte, a sua memória fantástica de um trabalho artístico que usa vários recursos simultaneamente, e ainda tem registrados todos os pequenos erros das últimas apresentações para que não se repitam. Até eu, que estava ali assim, como vira-lata caído do caminhão, também mereci uma crítica para melhorar o desempenho!

Os intérpretes estimulavam a minha adimiração. Carol, Simone, Yara, Bianca e Rodolfo, o espírito da arte habita, com certeza, todos eles. Não se pode compreender aquela gente de outra forma. Repetem infinitas vezes seus movimentos, perseguindo pequenas eficiências. Tornam-se íntimos do cançasso e, não é exagero dizer, da dor física. Controlam o próprio ego para que o coreógrafo corrija a interpretação de outro bailarino, já que precisam estar sincronizados, e isso é uma espécie de ginástica psíquica. Outra deve ser a nacessidade de por temporariamente na gaveta os problemas de casa, filhos, maridos/namorados, para não perder a concentração.

E tudo em troca de cerca de cinqüenta minutos. Esse é o seu tempo. O tempo em que os intérpretes são os senhores do momento, da luz que explode em seus corpos húmidos, da linguagem do movimento, do ritmo do qual nem o cosmo pode prescindir, enfim, da emoção que paira sobre e em todos, profissionais e expectadores, como uma hóstia artística que paira sobre o cálice do sacrifício e da adoração. Nessa hora a arte é a deusa e o espetáculo me parece uma grande comunhão, porque nos faz comuns uns aos outros, porque amamos isso e nos oferecemos para construir e transmitir a emoção. Incrível isso, eles constróem sua arte complexa em muitas horas de dureza. Ao final é como o velho exercício de imagens feitas de areia colorida nos mosteiros do Tibet, como alusão à transitoriedade da vida humana: o mestre passa a mão na imagem pronta, perde o momento, e nos liberta dela para que possamos recomeçar, com o mesmo amor, a reconstrução do nosso próximo momento. Uma pintura minha pode ser feita por dias consecutivos e depois guardar aquela emoção por décadas, talvez um século. Por isso me parece tão menor do que a arte que esse pessoal faz.

O espetáculo "Caminhos" fala exatamente disso: reconstruir sempre. Recomendaria aos expectadores de primeira viagem que se vistam condignamente. Aos homens que não deixem de fazer a barba e se pentear. Às mulheres que não usem saias demasiadamente curtas, pintem-se com sabedoria, cuidem do andar e do falar. Porque talvez estejam indo na direção de um grande e insuspeito amor. Se em minhas palavras houver poesia, não há mentira. No meu caso particular, como no de muitos outros, esse amor atravessou várias gerações".

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO V - NINFAS

Ó N I N F A

Que aparece nas espumas flutuantes
Das ondas azuis marinhos
Dos nossos mares
E estouram embraquecidas
Nas areias das praias.
Como champagnes espumantes,
Trazidas pelos cisnes que te acompanham
Em um barco azul.

Suas fulgarações emitem
Raios estrelares azuis.
E com o vermelho de Eros
Fulminam-nos,
E, fazem-nos deliciar com sua leitura.

Recordar-nos de nossa juventude.

Agradecemos por nos aceitares
Com tanta ternura
E incitarem-nos com tuas virtudes.
Por ofereceres tuas bocas ardentes
Para nos degustarmos,
Com o licor embriagante
Dos teus beijos,
Com os quais nos tornam ébrios,
Sem estarmos
Alcoolizados.

Até a pouco não sabíamos com o que?
Hoje, temos conhecimento,
E vislumbramos em poesias,
Que nossas almas extasiam,
Com esse néctar,

O mel.

Que soltas voluptuosamente,
Não só nos teus beijos,
Mas em teus gozos.

É o vinho embriagador
Do amor.

Servido-nos em tuas conchas

Por ti Ninfas,
Musas.

Como fossem taças cristalizadas
Por seus amores e paixão,
E nos revigoram o coração,
Impregnas as setas de Cupido
Com esses líquidos,
Essas secreções,
Esses hormônios:

Sim, é a endomorfina,

Que exalas
Com seu condões
E fazem com que até hoje,
As flechas de Cupido
Ao atinjir nossos corações,

Mas do que recordações,
Faz com que sintamos a mesma vontade,
O mesmo tesão,
De desembainhar nossa espada de aço
E guardá-las no espaço
Que ofereces nesse templo
De amor e de paixão,
Onde só tu és a guardiã.

Foto de Inês Santos

Depois das doze badaladas...

Hoje depois das doze badaladas...
serei mais velha um ano...
É altura de analisar...
O tempo deixado atrás do pano...
Todas as coisas boas e malvadas...
Que a vida me fez provar...

Depois de um tanto pensar...
Interrogo-me e apenso...
Para quê crescer?
Quero continuar a brincar...
Ter os cabelos entrançados...
comer guloseimas e rebuçados...
E passar o dia a sonhar...
Para quê,tudo prever?
Que serve as etapas e provações....
barreiras e encontrões...

Deixa-me ser criança...
Eu pago a fiança...
Quero ser pequenina...
A Inês menina...

Foto de Cabral Compositor

Quando a Cabeça pede e Depois não Vai

Minha cabeça já não está mais nessa
É promessa a bessa para esperar
Já passei dessa, não tenho mais pressa
para poder te amar
Só faço planos onde posso ir, e se insistir vai ter que esperar
Pois o meu jeitinho já não é aquele que você espera no seu desejar

Conheço bem esses caminhos doces,
essas palavras mansas e esse seu olhar
O meu esforço, só acolhe
aquele pouco que eu posso dar
Mas em questão de qualidade
e não na quantidade tenho meu valor
Todas as noites que passaram antes
foram bastantes no meu aprendiz
Hoje já não são tão mais constantes
mais eu sei levar

Foto de Ricardo Barnabé

Eterna despedida

Eterna despedida

Hoje as trevas oferecem-te a lua cheia

e a minha alma esta noite, pelo teu corpo vagueia...

Porque hoje a tua noite é o meu dia

e nas paginas da tua vida,

assinarei a minha eterna despedida.

Ricardo Barnabé

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