Ideias

Foto de pttuii

Zapping

Pisca,
Regurgita,
E buuummmmm,.....

O mundo fez
de ti a sua puta,...

Mandou-te pelos ares,
Mas nada temas,

Porque sim,
E não morreste,

Apenas o que
se quer para ti
são momentos,...

A sós,
Contigo,
Sentado,
A
chafurdar,

Ideias de
whopper,

Com acompanhamento,
light,

Refastelado,
Ao telemóvel,....

Neurónios,
Contemporâneos,
Que morrem,
Cancerosos,...

E tu,
De saúde,
Com quietude,

Distorcido,
Colérico,
Com todos,...

E ninguém,
Lá fora,
Para te dizer,
O sim,
Que precisas,
Como de vida......

Foto de pttuii

Pelo menos sou são I

Havia um desatino naquela face, parecia
de mármore com cueiros puxados,
para baixo, sim,
sem atavio,
Figura longínqua que me lembrava o vazio
de ideias que tenho ao lanche,não,
porque não passo fome,
e se algo me recorda a infância,
sou eu, desatinado,
vestido de mármore.....

Foto de pttuii

A desilusão ou a história do homem invisivel

Com a cabeça para baixo, e os pés a balouçar, eu caminho na estrada da desilusão. Quem passa por mim nem se dá ao trabalho de parar. Vejo mulheres com o sexo cosido, homens com a barba em sangue, e crianças a receber a extrema unção. Tento passar despercebido, mas nem vale a pena o esforço.

Tropecei na raíz da árvore do pensamento. É pontiaguda, ameaçadora, e tudo faz para atrair presas fáceis de devorar.

O chamamento é apelativo. A letras douradas, está inscrita num dos ramos a palavra liberdade. Perdi um braço, e senti a alma a começar a sangrar, mas a marcha teve de continuar. Um velho, que eu não acreditei que o era, começou a gozar comigo.

Tinha cara de quem ainda usava cueiros, e modos de um imberbe adolescente que já foi preso por roubar carros. Disse-me que eu ia ter uma morte dolorosa, e não havia de demorar muito. Agrediu-me com um pau, e chamou-me de estrado teatral. Quando me deixou ir, gritou aos sete ventos que finalmente tinha agredido Moliére.

Ao chegar à recta final da minha viagem, senti-me...., sim,...desiludido. Prostrado, sem força para viver, entreguei-me aos desígnios das fadas que regulam a circulação nesta estrada. Transformaram-me em sinal de sentido proibido, e colocaram-me no primeiro entroncamento que encontraram.

Pediram-me para estar atento ao próximo adolescente com ideias de mudar o mundo que passasse por ali.

Foto de Graciele Gessner

O Meu Trajeto na Vida. (Graciele_Gessner)

Muitos não sabem, mas eu percebo que estou numa missão muito especial aqui na terra. Percebo que vivo buscando o conhecimento, o incógnito. A palavra sabedoria me fascina. Sempre estou estudando, testando, enfrentando o invisível que muitos não veem.

Fascina-me os mistérios, principalmente a vida. Sou curiosa por natureza e sempre procuro explorar o desconhecido aos olhos humanos. Os mistérios da vida após a morte é um tema que me deixa com várias ideias e interrogações.

Sou de observar muito, antes de me manifestar e por tudo a perder. Analiso cada situação com cautela, muitas vezes prefiro ficar no meu canto. Jamais tomo uma decisão através das opiniões dos outros. Antes prefiro apenas ouvi-los e depois com calma avaliar a dimensão dos fatos.

A solidão é a minha fiel companheira. Escolhi a solidão porque me identifico com ela. A solidão me permite cuidar da minha alma; ocupando-me com leituras, estudos, escrevendo, pensando, descobrindo e até mesmo planejando.

De momento, este é o trajeto que estou seguindo.

18.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de pttuii

O país dos matemáticos

No país dos matemáticos, ninguém ousa desmentir a racionalidade. O sol nasce sempre do mesmo lado do céu que, recortado, desvenda um anoitecer trigonométrico. O quadrado da hipotenusa da alma das pessoas, é sempre inferior ao resto zero dos sonhos que ficam por cumprir. No país dos matemáticos não há dinheiro, porque divisa é o beijo que o prior dá ao seu acólito. Muito menos existem empréstimos. Tudo o que se quer de prático, só se sonha. As coisas acabam por acontecer, mais ou menos quando o sol se põe.
No país dos matemáticos, há um eminente déspota que dorme em subterrâneos instáveis. Gosta de saborear felizes ideias tanatológicas. Coisas indiscritíveis, e que nem uma equação consegue apreender. No país dos matemáticos, as pessoas nem se atrevem a dizer olá. Apenas meneiam a cabeça, e sorriem. São sinais indiscutíveis de simpatia.

Foto de pttuii

Plexo

O que escrevo fede, simplesmente porque não existe. Com ideias decrépitas, a somar a argumentos rasteiros. Com a descrição de realidades alternativas para meninos de chupeta. O amor empacotado, traduzido nos poemas debitados em surdina.
Como tudo isto são sinónimos de inviabilidades criativas. O mundo é uma laranja encarquilhada na ponta dos dedos com que destilam estas alarvidades. Em cada gomo duas formas de desgastar a realidade. A que aceita tréguas para não descomprimir o que se apreende. E a que sendo combativa, morre na praia, por falta de seiva argumentativa.

Foto de Graciele Gessner

Novo Ano, Novos Sonhos. (Graciele_Gessner)

São tantos momentos vividos, que hoje estou a rabiscar nesta folha meus desejos futuros. O ano se despede, e muita história para contar. Vivi e não morri; lutei e me sinto orgulhosa; sentimentos explodiram e sobrevivi; amei e também sofri; chorei, mas muitos risos foram espalhados por onde passei.

Novo ano, novos sonhos... Novos planos, novos amores, novas aventuras. Quer se trate de nova página, nova história, novas possibilidades, novas conquistas. Ano novo pode também envolver ciência, tecnologia, experiência pessoal, amor verdadeiro, quem sabe um pouco de astrologia, intuições, e uma certeza, cada um de nós tem confiança em algo que jamais compreenderá inteiramente. A confiança em Deus, a Fé desmedida e as orações para a eternidade.

Neste ano novo desejo entusiasmo, otimismo, determinação, superação e muita paz. Desejo aprender muito mais; quero entender mais a vida; se possível viver muitas outras aventuras; aprender a ceder e não somente teimar; aprender a ouvir e também me adaptar... Simplesmente, desejo concluir muitos sonhos em andamento e desejar outros novos.

É importante que entendamos que viver a vida por longos anos não está mais em moda. Viver a vida intensamente por curto tempo, e admitir que soubesse viver dando um colorido especial, é o que de fato interessa. É melhor viver um ano bem vivido do que viver cem anos sem emoção.

Bem-vindo, Ano Novo! Receba meu gracioso sorriso e pensamentos positivos, e muitas ideias renovadas...

Um Feliz e Abençoado Ano Novo!

29.12.2008
Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Lorena Luiza Fernandes

Bruta flor do querer.

Quando eu não o tinha, o desejava tanto... No tempo em que a ilusão de o ter alimentava a esperança de poder passar noites à fio escrevendo confortavelmente sobre a minha cama, eu nutria um desejo tão grande de tê-lo... Consegui, comprei meu notebook e nunca escrevi nada em nenhuma madrugada solitária, nem em dias solitários, nem em tardes frias... Nada! Perdeu a graça. Odeio conseguir, mas adoro tanto desejar.
Minha vida é uma sucessão de grandes quereres e ilusões, que depois que viram aquisições perdem o brilho. Então, percebe-se que minha vida é bicromática, pintada vez de rosa purpurina, vez de branco chocho cheio de equilíbrio e paz.
Dia desses parei pra pensar se eu gosto mais do rosa purpurina da luta pela conquista, ou desse branco chocho que toma conta do depois, não soube decidir (grande novidade, nunca fui boa com decisões), superficialmente sempre exibi uma pose tão 'branca', uma vida tão equilibrada de moça certa e pra casar... Em contra partida, minhas pequenas atitudes sempre tentavam dar uma pincelada pink na minha vida enfiar aventura na minha rotina, pra ver se eu conseguia virar o jogo e só ser eu mesma... Nem muito pombinha da paz, nem muito rosa choque. Mas nunca consegui!
De certo nunca me conheci. Dia desses, outra vez, me peguei dizendo que mentia muito, será que eu sou mesmo dissimulada? Nunca tinha pensado a meu respeito dessa forma. Fui procurar no meu amigo fiel, o Aurélio, um esclarecimento, o que seria ao pé da letra dissimular? No Aurélio estava assim, Dissimular: Ocultar ou encobrir com astúcia (Ah, isso quem não faz? Não pode ser critério. Não tenho culpa de não gostar de tudo que eu penso e esconder partes, e mesmo que fosse um bom critério se eu me encobrisse com astúcia nunca teriam me chamado de dissimulada e eu não estaria aqui fazendo essa análise, 0 pra Lorena Capitu x 1 pra Lorena e só), não dar a perceber, calado ou simulando( É, nunca soube discutir, no fim eu sempre fico calada, mas é uma questão de passividade e falta de convicção nos meus ideais, Sou só a Lory, Cabou! Não simulo nada, só aceito novidades tranquilamente), não revelar seus sentimentos ou propósitos (E eu vou revelar pra quê? Tá, essa eu assumo, não gosto de sentimentos assim como não gosto de carne e mesmo não gostando eu como, mesmo não gostando de sentimentos, eu sinto, mesmo não gostando os escondo!). Sou sincera aos meus pensamentos momentâneos, sem analisar muito falo coisas, o exame vem depois e talvez as ideias mudem e é apenas isso não sou dissimulada, nem mentirosa. Parece-me que não adianta a simples Lorena será sempre a menina pacífica e passiva por fora, viciada em adrenalina e fortes emoções por dentro e uma coisa não exclui a outra. Por fim, se metade de mim for certeza o resto será dúvida. E quando meu corpo viver aventuras minha alma pedirá paz, se muito serena ela estiver implora por desassossego. Se eu conquisto meu desejo, já não o quero. Odeio conseguir, adoro desejar e sofro tanto por isso.

Foto de Lorena Luiza Fernandes

O que eu sei.

Eu tento encher os meus dias de poesia,
Eu tento entender mais a filosofia
E tenho muitos problemas com indecisão.
Eu não arrumo o meu armário,
mas sigo todos os horários.
Vou ser assim até mudar de opinião.
O que eu sei
A vida é feita de ideias insensatas.
Idéias que eu pensei que sabia, eu só pensei.
Eu vivo sozinha numa imensidão.
Eu mergulho no meu quarto
O meu melhor cenário.
Eu confabulo com a minha confusão.
O que eu aprendi
O melhor remédio pra tristeza é sorrir.
Depois eu entendi
Às vezes a tristeza é o melhor remédio.
As coisas que eu sei
São o inverso do que eu achei que sabia, já compliquei.

Foto de pttuii

De meus passados

de meus passados o que conta,
contaram-me para partir lúcidas ideias,
que nem era a mania, nem podia confiar na volúpia,....

de meus passados o som,
vender provisões,
ficar com o bom,
com o que do mau nem resta,...

de meus passados a avoenga vontade,
de contar e de processar,
melopeias em surdina,
mulheres que faziam
diziam e rediziam,
liberdade no crepúsculo,....

de meus passados que
fique o tempo,
segundos de pensar,
minutos de mirar-me,
profundas horas do que
nunca fui,
para voltar a ser,
o que quero nunca repetir.....

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