Ideias

Foto de Teresa Cordioli

A quem posso pedir socorro???...

Escrevi esse texto a pedido de um amigo, baseado em experiências que vivenciamos no escritório diariamente (Advocacia) . Mas acreditem meu amigo nem veio ler, ou então se leu não gostou... buáááá...

Pura ficção...

Teresa Cordioli.

Acordei com ciúmes
Ciúmes sim,
Ciúmes de mim,
Do meu corpo
O que você usa
E lambuza
E não respeita...
Só pensa em mim
quando se deita,
e me espreita
até que eu te aceite...
Eu me amo sabia?
Só não tenho forças
Para gritar...
E me negar a ti,
As crianças dormem...
Beija-me
Com sabor de garrafa,
De Cachaça,
E sob ameaça
Eu te aceito
Para que logo seja feito
Não tem outro jeito
Não tem a quem pedir socorro,
Meus filhos eu recolho...
Tenho medo.
Tenho ciúmes
Desse corpo
Que é só SEU
Mas nessa hora
Eu sinto ser só MEU
Você apenas me usou
Eu não pertenci a você...
Corro tomo banho
Chorando eu oro
Pedindo a Deus
Um novo amanhecer...

obs: esse texto poderá ser modificado. Incluido ideias e experiências de amigos...

Teresa Cordioli

Foto de all_nites

qual o sentido de tudo isto???

Qual o sentido de tudo isto?
Acordei esta manhã com este estranho pensamento. Abri os olhos a pensar em algo que torturava a minha cabeça ao longo dos tempos. Essa pergunta impertinente não me largava e tudo o que eu queria fazer, era despachar-me para ir para escola. Tanto ela me chateava que decidi, por fim, sentar-me na cama desarrumada e pensar sobre o assunto.
Tudo o que estava a pensar tinha a ver com o sonho que tinha tido. As imagens e os filmes do meu subconsciente passavam rapidamente na minha cabeça e sem problemas, consegui finalmente, perceber a base de tudo isto. Como é que tudo se formou?
É claro que segundo a ciência, a vida formou-se na Terra, devido a condições favoráveis, ou seja, os quatro elementos criaram uma situação estável de forma a permitir a formação de aglomerados moleculares, células e por fim seres vivos.
Mas a minha pergunta não ia para tão perto, ela ia ainda mais para longe. Os animais formaram-se através das células, as células formaram-se a partir de moléculas, as moléculas provêm dos átomos e então, “DE ONDE VÊM OS ÁTOMOS?”.
Finalmente! Tinha conseguido achar a pergunta. Mas faltava o mais importante, a resposta. Ninguém sabia a resposta. Desde daquele tipo de pessoas fúteis, que não se interessam por nada e só querem viver as suas vidas segundo o padrão social, até aqueles grandes cientistas e filósofos, mentes brilhantes que atravessam a vida pelos caminhos mais difíceis e mais sabedores, como Platão, Newton ou Da Vinci, não têm uma resposta certa quanto a essa resposta.
Bem, o certo é que, depois de tudo isto, tive que me despachar a vestir e a comer para não chegar tarde à escola.
O dia foi interessante. Era uma Quarta-feira e por isso as únicas disciplinas que tinha eram Educação Física, Filosofia e Matemática.
Em Educação Física, a minha turma teve a jogar Softbol (parecido com o basebol mas com uma bola de ginásio) e consegui fazer um Home-run.
Em Filosofia, teve-se a falar da ciência, um tema porreiro quanto a mim, e o professor deu-nos um trabalho para fazer ao longo do terceiro periodo. O que nós tinhamos de fazer era criar um texto em que se falasse dos limites da ciência, segundo a nossa opinião e não com ideias retiradas de outros lugares.
Eu já tinha um tema acerca do trabalho.
Durante as férias da Páscoa, eu surgi com uma teoria acerca da viagem inter-espacial. Falei com os meus amigos, João Jalé e Rui Gamboa e todos concordámos em realizar essa experiência. Essa ideia consistia em comparar a massa e a carga de um átomo de modo a construir um modelo semelhante a essa partícula, mas em tamanho real.
Toda a experiência foi projectada. O modelo foi desenhado e os objectos eram de fácil acesso mas, o pior foi os cálculos. Segundo um átomo de hidrogénio (que é o mais leve de todos os elementos), para construir um sistema de massa 5g a energia necessária para fazer a carica viajar no espaço, não era nem mais nem menos, do que 2 x 1013 volts. Bem isso era um bocado díficil de atingir e por isso esquecemos essa ideia.
Mas agora podia falar dela no trabalho.
Cheguei a casa, coloquei-me em frente ao monitor e fui buscar toda a informação que possuia da experiência. Retirei os textos que explicavam a actividade, os gráficos e esboços do projecto e comecei a escrever um texto, a expôr a minha ideia.
Demorei pouco tempo a fazer o trabalho pois já tinha muita informação.

O período passou num instante. Faltava poucas semanas para terminar as aulas e o prazo de entregas dos trabalhos para Filosofia era hoje. Apesar de ter uma semana para entregar, só me tinha lembrado de trazer o trabalho para a escola no último dia.
Entreguei o trabalho ao professor assim como os outros alunos e expliquei ao Jalé e ao Rui o que tinha escrito. Eles disseram que segui um bom exemplo para o trabalho e que era boa propaganda da ideia.
Tocou para saída, arrumei o material e juntamente com os meus colegas saímos da sala em direcção ao átrio da escola. Encontrei a Diana, a minha namorada e cumprimentei-a com um beijo doce.
O intervalo era de quinze minutos e por isso não valeu a pena sair da escola. Quando estava quase a tocar para a entrada, um certo indivíduo colocou-se à minha frente era o meu professor de Filosofia.
- Podes vir comigo ali fora para eu te apresentar uma pessoa? – perguntou-me ele apontando para a saída.
- Claro, tudo bem. Diana, já vai tocar, podias ir já para a aula.
- Está bem. – respondeu ela dirigindo-se para as escadas que levavam às salas de aula.
Acompanhei o professor até à saída da escola e junto ao passeio, estava a estacionar, um Mercedes SLK 600. Um senhor de fato saiu do carro e dirigiu-se a nós.
- Bom tarde, doutor.
Apertaram as mãos após o senhor também cumprimentar o professor.
- Doutor, este é o Bruno. – começou ele. – Tiago, este é o Doutor José Cunha, ele é o responsável por um laboratório situado perto daqui.
- Olá. – disse eu apertando a mão ao Dr. José.
- Olá. Então és tu o génio que deu asas a esta ideia? – perguntou ele.
- Qual ideia?
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço.
- Hã... Sim fui eu. – disse eu embaraçado.
- Estou espantado! Onde arranjaste tal ideia?
- O meu pai tem um livro antigo e nesse livro está a falar de um experiência Top Secret, que não se sabe se existiu ou não, chamada Philadelphia Experiment, a Experiência do Filadélfia.
Então eu lá falei durante minutos sobre a tal experiência que a marinha norte-americana tinha feito durante a segunda guerra mundial, eles tinham conseguido, sem se saber como, fazer desaparecer um navio em alto-mar e fazê-lo aparecer numa baía. A marinha negou tudo mas houve muitas testemunhas. Após ler aquilo fiquei curioso e pus-me a pensar sobre o assunto. Tanto pensei que, por fim, veio-me à cabeça uma ideia: qual é uma das únicas coisas instantâneas no mundo? A passagem de nível electrónico dos electrões para a camada seguinte. Segundo a química, quando um átomo recebe demasiada energia, os electrões ficam excitados e por isso passam instantaneamente para uma camada electrónica superior. Fiquei com esta ideia na cabeça mas foi logo substituída por outra, e se desse para criar um modelo com as semelhanças de um átomo mas numa escala real. Pensei mesmo muito nisso, fiz textos sobre isso, desenhei projectos, fiz tudo, inclusive os cálculos que estragaram tudo, pois era preciso uma carga de 2 x 1013 volts para o objecto de 5 g passar para o nível seguinte e viajar no espaço, e por isso desisti do projecto porque com uma energia dessas, mesmo que fosse possível criar, poderia fazer estragos com tamanha carga, como no caso dos trovões.
Acabei de explicar tudo e reparei que ambos olhavam para mim fixamente.
- Espectáculo! – disse o doutor. – Há anos que tento arranjar alguma forma de viajar no espaço e tu conseguiste primeiro que eu. Queres juntar- -te à minha equipa?
- Uau! Seria um prazer. Quando?
- Sei lá, talvez nas férias.

Falámos por mais uns momentos, mas já eram três e meia e tinha que apanhar o autocarro. Dei o meu contacto ao Dr. Cunha e despedi-me.
Ia a caminho de casa, no passeio junto à estrada e uma criança ia à minha frente a andar também, mas mais devagar. Acelerei o passo para a passar ao lado da menina e quando passei por ela, uma voz fina dirigiu-se a mim.
- Não o faças! – disse a menina com um ar triste. – Por favor, não estragues o mundo!
- Não faço o quê? – disse eu espantado pela reacção da criança.
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço. – disse a menina levantando a cabeça e mostrando os seus olhos azuis brilhantes.
Fiquei paralizado, como é que ela podia saber? Não contei a ninguém, a não ser ao Jalé, ao Rui, à Diana, ao professor e ao doutor. Eles não iam espalhar isso por aí e mesmo assim, como é que uma miudinha conseguia perceber isso?
A criança virou-se e começou a caminhar para o lado contrário.
- Espera aí! Como te chamas? – perguntei eu acompanhando, por momentos, a menina.
- Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado. – disse ela olhando de relance para mim. – E não me sigas. Adeus pa....
- Adeus quê? – disse eu gritando para ela já ao longe.
Ela não respondeu. Começou a correu e virou para uma rua escondida. Durante minutos fiquei ali parado espantado pela situação.
Cheguei a casa lentamente a pensar sobre este estranho episódio. Entrei em casa, abri a porta para os cães irem à rua, abri os estores da sala e deitei-me no sofá. Estava muito cansado e custava manter os olhos abertos. Tudo se escureceu e por fim adormeci.

Acordei agitadamente, saltando do sofá violentamente e caindo para o chão. Olhei para o telemóvel, eram seis e vinte e tinha uma chamada da minha mãe.
Sentei-me no sofá e levei as mãos à cabeça, tinha tido um sonho horrível, o fim do mundo. Tinha sonhado que a terceira guerra mundial tinha rebentado devido a uma associação criminosa que usava a minha teoria para tudo o que era mau. Roubar, infiltrar e até matar. Parecia tudo tão real.
Finalmente tinha compreendido o que queria dizer a rapariga sobre o estragar do mundo. Finalmente tinha percebido que, se calhar a minha teoria não era assim tão boa como tinha pensado. Possivelmente era mais negativa do que positiva. Era boa como transporte rápido de pessoas e mercadorias mas era mau devido aos assaltantes e associações criminosas que eram facilitados no seu trabalho devido a esse transporte.
Estava decidido! Ia esquecer tudo. Era difícil mas era o melhor. Tinha que pôr tudo nas costas. Tinha que dizer ao Rui e ao Jalé o que se tinha passado e explicar ao meu professor e ao doutor a minha opinião.

Na sexta-feira, dirigi-me ao professor de filosofia que estava na sala dos professores e expliquei-lhe tudo certinho e o mais directo possível. Após acabar a explicação, o professor com uma cara de desânimo virou-se para mim.
- Tens razão. – disse ele. – Também já tinha pensado nisso.
- Então quer dizer que o professor me apoia nessa escolha.
- Claro que te apoio. Foste tu que criaste isto e és tu que tens a escolha de desistir do projecto. – disse ele pondo o braço a minha volta. – O Dr José é que vai ficar muito desiludido.

O professor voltou a chamar o doutor e eu expliquei a situação toda outra vez.
- Tens a certeza que queres fazer isso? – perguntou o doutor.
- Tenho, muita certeza.
- Que pena! Era uma grande oportunidade para seres famoso. Pelos vistos afinal vou ser só eu o famoso.
- O que quer dizer com isso? – perguntou o professor.
- Bem, já que ele não quer levar o projecto avante e como já tenho conhecimento acerca da teoria, levo eu isto para a frente.
- Não pode fazer isso! A ideia é minha e para além disso você vai provocar muita alteração no mundo. – gritei irritado com a atitude.
- Está bem! Quando me mostrares o Pai Natal, eu acredito no teu sonho.
Ele dirigiu-se para o carro e foi-se embora em grande velocidade.
- O que se pode fazer para evitar? – perguntei ao professor.
- Nada! Tu não patentiaste a ideia logo ele pode usá-la à vontade.
- Onde fica o laboratório dele?
- Fica no Bombarral. – disse o professor.
- O professor tem carro? – perguntei insistindo numa hipótese.
- Tenho.
- Então vamos fazer-lhe uma visitinha. – disse olhando para ele à espera de resposta.
O professor pensou durante momentos, até que por fim concordou comigo. Entrámos dentro do carro dele e fomos rapidamente até ao Bombarral.

Quando chegámos ao laboratório, este não era nem mais nem menos do que uma fábrica velha de tijolo.
- É aqui? – perguntei.
- É. – disse o professor. – Ele usa o laboratório debaixo da fábrica.
Entrámos dentro da fábrica e fomos dar a uma porta que necessitava de uma palavra-chave. O professor digitou uma combinação de números, a porta abriu-se e um elevador levou-nos para baixo.
Descemos poucos metros e quando a porta se abriu fiquei paralizado de novo. Já estava tudo pronto para a experiência. Os meus projectos já estavam todos construidos à minha frente e uma contagem decrescente de três minutos tinha-se iniciado.
O laboratório tinha aproximadamente três andares e no último estava, dentro de uma sala apenas com uma janela, o Dr Cunha. Ele viu-nos e rapidamente começou a descer as escadas. Ouvia-se da sua boca as palavras “Continuem a contagem”. Após descer os três andares e aproximou-se de nós com um passo rápido.
- Então gostam da minha experiência? – disse ele ironicamente.
- Pára já com isto! – disse eu directamente olhando bem para os olhos dele.
- Não sabes o que estás a fazer! – disse o professor.
- Claro que sei!
“Um minuto e meio para actividade.”
- Com essa potência, toda a população desta vila vai morrer electrocutada. – disse eu.
- Não vai não! Estão a ver estas paredes todas à volta. – disse o doutor apontando para elas. – São feitas de um material que isola grandes cargas eléctricas.
- Cala-se! – disse eu. – Voçê vai provocar muitos estragos mundiais e eu vou evitar.
- Como? A fazer birra? – deu uma gargalhada seca.
“Trinta segundos”
Comecei a correr em direcção ao projecto. Poderia fazer qualquer coisa para evitar. Estragar a experiência, rouba o objecto, qualquer coisa.
O doutor seguiu-me e quando cheguei perto do projecto, ele agarrou-me fortemente.
- Não me vais estragar tudo! – disse ele com um tom de voz irritado. – A experiência é minha.
- Não! É dele! – olhei para trás e vi o professor a dar com uma cadeira no Dr. Cunha deixando-o inconciente sobre o projecto.
- Obrigado. – disse eu.
“Dez...nove...”
- Temos que sair daqui! – disse ele.
- Mas e o doutor?
- Não dá tempo! – disse o professor agarrando-me na mão e puxando-me até ao compartimento, de onde saiu o doutor, atrás das paredes isolantes.
Um forte clarão se deu durante segundos e após ouvir-se um estalo intenso tudo se normalizou. Esperámos uns segundos e por fim volt´mos à sala. Tinha desaparecido! O doutor e o objecto tinham desaparecido totalmente. Não havia sinal deles.

Com toda esta confusão, após fechar-se o laboratório e isolar-se os acontecimentos, eu quis voltar para casa. Não podia contar isto a ninguém, não convinha. Poderia acontecer tudo novamente.
Sentia a mente aliviada enquanto ia no carro com o professor. Eu e ele não tinhamos falado mais sobre o assunto. Simplesmente agradeci-lhe por tudo.
Cheguei a casa. Já o carro se tinha ido embora e ia eu abrir a porta quando um “Obrigado” surgiu de uma voz fina. Olhei para trás e vi a menina do outro dia. Agora ela já estava feliz e despreocupada. Eu tinha tantas perguntas para fazer mas limitei-me a dizer:
- Gabriela do Paço Castanheira Eguedelhado né? Não me vou esquecer desse nome. Obrigado eu por tudo.
- Não vai ser preciso lembraste. – disse ela sorrindo e voltando a correr, afastando-se de mim.

Era Sábado e por isso estava com a Diana. Contei-lhe a situação do laboratório, ela era de confiança apesar de ter sido difícil fazê-la acreditar.
Falei-lhe da rapariga mas não sei porquê, não me lembrava do nome dela.
- Diana, se tu tivesses uma filha, que nome lhe davas? – disse eu tentando-me lembrar do nome dela.
- O meu nome favorito é Gabriela e, se neste caso, tu fosses o pai ela chamava-se Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado.
Voltei a paralizar. Será possível? Será que aquela rapariga era de facto, minha filha?

Fim

Foto de Daemon Moanir

Onde estás?

Batem à porta da minha mente
Ideias demasiado dúbias e senis
Que para nada mais servem se não tirar-me o sono.

Batem à porta.
Batem à porta constantemente
E cada baque na porta
Me tira pedaço de vida .

Caiu na escuridão ignóbil de minh’alma,
Aí contento-me com sentir,
Pois se sinto estou vivo.

Oh! Mas que fria é esta vida.
Cheia de desamor, sem nenhuma alegria.
Rogo pragas a quem meu fado cantou!
P’ra que seus lábios cerrem
E me deixem então na paz.

Olho à volta,
Olho de novo e sei estar sozinho.
Onde estará o meu abrigo?
Onde o procurar?
Olho p’ra cima e suplico,
Deixa-me acreditar!

Foto de Teresa Cordioli

A quem posso pedir socorro???...

A quem posso pedir socorro???...
Meus amigos, espero que entendam, escrevi esse texto a convite do nosso amigo Dirceu Marcelino, ele está fazendo um estudo sobre a violencia contra e da mulher...
Quando me convidou para escrever, de imediato me lembrei das várias clientes que nos procuram para fazer a separação e a estória é sempre a mesma, "a violencia no lar", bebidas, drogas, jogos etc...
E logo depois, voltam dizendo meu marido descobriu que estou querendo a separação, ele me ameaçou...estou com medo, TENHO que ficar...
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A quem posso pedir socorro???...
Teresa Cordioli.

Acordei com ciúmes
Ciúmes sim,
Ciúmes de mim,
Do meu corpo
O que você usa
E lambuza
E não respeita...
Só pensa em mim
quando se deita,
e me espreita
até que eu te aceite...
Eu me amo sabia?
Só não tenho forças
Para gritar...
E me negar a ti,
As crianças dormem...
Beija-me
Com sabor de garrafa,
De Cachaça,
E sob ameaça
Eu te aceito
Para que logo seja feito
Não tem outro jeito
Não tem a quem pedir socorro,
Meus filhos eu recolho...
Tenho medo.
Tenho ciúmes
Desse corpo
Que é só SEU
Mas nessa hora
Eu sinto ser só MEU
Você apenas me usou
Eu não pertenci a você...
Corro tomo banho
Chorando eu oro
Pedindo a Deus
Um novo amanhecer...

obs: esse texto poderá ser modificado. Incluido ideias e experiências de amigos...

Teresa Cordioli

Foto de Poeta Desastrado

Suicidio... solução? ou problema?

Eu tenho pouca experiência de vida, mas pelos 17 anos já sofri muito...
sempre pensei e vi o suicidio como uma estupides, como um caminho extremo que só as pessoas fracas e incapazes de resolver os seus problemas é que o decidem seguir... se a morte é uma estupides, o suicidio seria uma estupides ao quadrado...
esta sempre foi a minha forma de encarar este assunto, mas a vida quando chega a um certo ponto prega-nos partidas...
No momento em que descobrimos o amor, que nós encontramos aquela pessoa que nos faz sentir bem, aquela miúda em que se pensa 24h por dia, quando se esta com ela queremos abraça-la, ficar assim eternamente, parar o tempo e o espaço, ... quando se esta longe conta-se cada milesimo de segundo para a voltar a ver nem que seja por uma ultima vez...
perco-me no seu olhar, sem querer voltar, sonho com as ondas do seu corpo como se fosse um mar... começo a pensar que estou a ficar louco, porque passei a ouvir a sua voz a chamar-me sem ser realidade...
Porque que é tao dificil ser feliz?!O vazio que me consome cada vez é mais, ja nenhuma palavra amiga me alegra... 2 anos... é o tempo que já te começo... é o tempo que te amo... e sofro a todo este tempo porque ñ me amas... kando te conheci descobri o k era a vida, a verdadeira razão do meu viver... uma força extra k me elava e me conduz tds os dias... mas tu... amas a quem ñ te ama, a kem te faz sofrer, a kem ñ merece as lagrimas k deixas cair... eu aki amando kada pedacinho de ti, cada lagrima k deixas cair é menos uma gota de sangue k corre em minhas veias, a tua indiferença perante mim sofoca-m, angustia-m... kando dou conta de mim estou escrevendo para um caderno ou no livro de português (durante as aulas),... coitados ficam humidos de tantas lágrimas derramadas, mas são os unics capazes de me ouvir e de me entender...
se eu tivesse direito a pedir um desejo em troca da minha vida eu pediria k ela fosse feliz, k ela encontrasse alguem k a ame tanto como eu a amei, amo e amarei (independentemente do lugar k eu esteja e no estado)... k nunca a faça sofrer... só depois eu poderia morrer...
A ciência sonha com a imortalidade... se essa imortalidade significa viver para sempre longe dela, eu ñ kero... prefiro viver um segundo do seu amor do k nunca o sentir...
eu keria era viver num sonho, e nunca acordar... pois pelo menos lá eu sou feliz contigo, lá eu posso te amar, lá tu dizes k me amas, eu posso ter esse olhar dentro de mim, sentir as tuas caricias......
mas a realidade é totalmente diferente... tu ñ me das mt atenção com medo do meu amor...
são kada vez mais os dias em k chego a casa, deixo-m cair no chão e choro, sou homem mas tb choro, e ñ tenho vergonha disso, choro apenas pelo meu amor... pelo meu sofrimento... questiono muitas vexes deus sobre o meu verdadeiro destino, e peço-lhe para k ele me tire deste mundo... se a minha missão é sofrer... então eu já posso partir...
O que adianta ser romântico num mundo, onde o romantismo se extingue cada vez mais. O que adianta ter tanto amor para dar, e sentir cada vez mais que não terei com quem compartilha-lo. O k me adianta ser tão carinhoso,se não consigo encontrar uma pessoa que queira receber meus carinhos. Ter maturidade e estar preparado para um relacionamento, num mundo o qual todos só querem “curtição”.
Ser persistente e procurar cada vez mais por uma pessoa, a qual sinto não existir mais. Ser engraçado e divertir todos ao meu redor, se por dentro a tristeza me corrói cada vez mais. E ainda me pergunto: O que adianta sentir e não poder tocar?
O que me adianta amar se so tenho kem me faça sofrer?
serão estes motivos suficientes k justifiquem k passem ideias estupidas ou soluções pela cabeça em momentos de desespero? em momentos em k se pensa k é melhor morrer do k continuar a sofrer assim... estas ideias serão perdoadas pela sociedade? ñ quero saber... essa mesma sociedade vê este assunto como um mero caprixo das pessoas...

"ai ele quis matar-se? olha o mal é dele..."

só realmente dão valor kando passam pelo mesmo... kuaisker k sejam os motivos... mas normalmente é pelo amor...
ate no momento de cortar uma maçã nos deparamos olhando para a faca, andando desorientado pela estrada, observando o rio de cima de uma ponte... valerá a pena continuar????
esta dúvida será eterna... será uma solução assim tão facil de resolver as coisas?
mas só depois destas pessoas morrem é k akelas k eram amadas mas despresavam, se dão conta de k erram assim como akeles k se mataram... poderiam ser tão felixes... mas no entanto... tudo acabou...
estes pensamentos já me passaram mtas vezes pela cabeça, akeles k eu sempre axei nunca vir a sentir, akeles k eu axava serem pura estupides...
mas no momento "h" o meu coração ñ deixou...
Eu ñ me vou suicidar...
Eu ñ a kero deixar soxinha, e nunca o irei fazer, mesmo k ela esteja com outro, mesmo k ela ñ sinta nada por mim, eu estarei sempre por perto, farei tudo para a ajudar... apenas pk k a amo, nasci para a amar... estarei por perto para dar a minha vida por ela... se um dia o seu coração falhar, tirarei o meu do meu peito e colocarei no dela... aí ñ será suicidio... mas apenas amor...nesse momento serei feliz... pk estarei com ela ate ao fim...

Foto de Swiftwind

Amote!

Não é falácia nem falatório..
Não é rir nem gracejar..
São complexas ideias, pontas de lança, apontadas, certeiras, muitas ja trespassadas.
Magoam, contristam, mas é o que me segura de pé.
Quero persistir de pé, erguido, com este intuito final.
Nada me vai Sustar, nada me vai deter.
Sou inditoso, sou afortunado, nao é contraditório, é fiel.
Eu digo,
mas do mal o mais.

Sou.
Continuo.
E sangro o nosso sangue.

Que muito sangue se verte,
Que muito tempo sustenha,
Que pouco espaço nos separe,
Há pouco... há muito.
Sinto que há muito pra sentir.

Não sou digno nem dono do julgar.
Dê o que demorar, estarei aqui de teu lado.

Amor ou amigo, só serei teu.
Jamais viverei sem te ter.
Jamais...
Sem ti não sou ninguem.
Jamais existirei.

---Carta dedicada a Sam. ---

Foto de neiaxitah

Carta esquecida no tempo

Amizade é um sentimento amplo, mas que ao mesmo tempo é muito restrito… no nosso círculo de amizades só entra quem queremos, quem realmente gostamos quem partilha connosco os prazeres da vida, e também momentos de aflição.
Como somos todos diferentes temos amigos, colegas, companheiros, vícios e rotinas igualmente diferentes.
Com o tempo esses mesmos companheiros, por vezes passam a colegas, e esses a amigos, …
Mas também há pessoas que para nós passam a simples inimigos… gosto de pensar que não existem inimigos, mas sim pessoas que não partilham as mesmas ideias que nós…
Bem com todo este texto ainda não disse o que queria que era:
Tu passaste rapidamente de conhecido, a companheiro, a colega, a amigo, e de amigo a uma pessoa única que nunca poderia ser substituída… se antes te via todos os dias e sabia que podia contar contigo para tudo, agora penso que isso nunca vai mudar, nem a distância, nem o tempo, nem a separação por parte da vida se vai meter entre a nossa amizade, amizade essa que eu idolatro, que eu adoro, que eu necessito para continuar a ser quem sou, que eu necessito para continuar a confiar em mim, para me manter fiel a mim mesma… Como a tua amizade é já parte de mim, e tu parte da minha vida, queria dizer que tenho mais que imensas saudades, que eu sinto a tua falta, que tu significas mesmo muito para mim... que preciso de recordar os momentos todos que passamos juntos, todos os desacatos, todos os risos e sorrisos que tivemos juntos, todos, todinhos os momentos, recordações, memórias que eu para sempre vou lembrar quando mais triste ficar, ou quando um sorriso quiser dar… és importante, aqui, ali… cá, lá… és importante para este para aquele, és imprescindível para todos, mas tudo junto para mim.
Gosto quando invades o meu mundo, e me fazes bem, e sinto-me mais vazia de cada vez que te afastas… Agora que estas longe, tenho de me habituar a estar sem ti, a vida passa a um prazer sem sabor, a uma angustia que me visita todos os dias, um pouco de cada vez, e quando falamos, é um breve ponto final a todo esse caminho, que mais tarde ou mais cedo recomeça…
Fico bem se tu estiverem bem, fico bem se nunca te esqueceres de mim, fico bem se me transmitires sempre a tua segurança, e mantenho-me bem se me deres a esperança de que um dia tudo voltará a ser como de antes….

[ morta por te voltar a ver… ]
A.C.

Foto de PETERPAN

Escrevo...

Escrevo...

Escrevo por necessidade.
Urgente necessidade de materializar.
Materializar as ideias.
Materializar os sonhos.
Materializar as filosofias.
Materializar os sentimentos.
Materializar as emoções.

Não escrevo por escrever.
Não escrevo para os outros.
Não escrevo para publicar.
Escrevo para mim e por mim.
Para mim e, para aqueles com quem gosto ou necessito partilhar o que dentro de mim fervilha.
Por mim, porque me é impossível não o fazer.

Eu sou o X e o Y.
Sou o princípio e o fim.
Sou um Deus menor, parte da Energia Universal.
Sou completamente incompleto.
Imortal, como outro qualquer.

Escrevo com saudade, alegria, nostalgia, dor, felicidade, mágoa, ilusão e desilusão, esperança, mordacidade, irreverência, humor mas, nunca, nunca com tristeza.

Sou feliz.
Feliz, apesar de tudo.
Feliz por pouco e quase nada.
E amo.
Amo tudo e todos.
Amo e confio.
Sou rigoroso e puro.
Honesto e leal.
Terno e tolerante.
Sensível.
Sou ingénuo e gosto.
E, defeitos tenho, até.

Sou alto e forte.
Nada temo.
A ninguém ataco.
Estou pronto para morrer.
Pronto para morrer e, de novo viver.
Quero paz.
Estou em paz.
Estou nú, sempre.
Transparente.
Não me oculto.
Não uso capa.
De outro modo não quereria viver.
De que outra maneira poderia viver?

PETERPAN

Foto de ubyra21

reflexao simples

posso concordar com o que tu dizz..
mas posso morrer e nao aceitar..
tudu na vida passa basta tempo e paciencia.!!
de que adianta quebrar a cabeça com coisas dificeis
cem reflexaoO.HUM homen cem reflexao nao eh nada.
uma vida naum si justifica.cem relfexao.
tudu dependi do seu carater.pq cem carater voce nao tem personalidade.
diga voce mesmo duas cabeças pensao melhor do que uma ?
eh claro que sim isso cem duvidas..mais pq sera que duas cabeças pensao melhor do que uma ??
eh obvil pelas ideias....
entaum fassa seu momento de reflexao !espresse sua vida de um modo diferente.
eu sei que justifica a vida..descubra voce tbm !!

Foto de Anjinhainlove

Enigma

Hoje concluí que não sou capaz de falar contigo,
Talvez porque sinto que palavras não são suficientes para descrever a situação.
Tenho andado a procurar a palavra certa para descrever o meu sentimento por ti,
Mas sinto que foi tempo investido em vão.
Procuro relaxar a minha mente e deixar fluir as minhas ideias,
Mas é cada vez mais confuso descobrir o que sinto.
Um adoro-te torna-se ineficaz e insuficiente.
Um amo-te é usado demasiadas vezes e muitas poucas vezes sentido,
Por isso acho que mereces mais.
Sei que lá no fundo não és o meu mundo nem eu sou o teu mundo,
E que não somos santos,
Porque de um momento para o outro tudo pode mudar e a nossa cumplicidade acabar.
Por vezes descubro-me parada, a pensar em como seria se fosses só mais um,
Se te dissesse “amo-te” a cada oportunidade,
Se te fizesse promessas a cada medo que mostrasses,
E fosses um deus para mim.
Mas não és tu, não te trato assim.
Acredito que o especial em nós é sermos tão pouco especiais
Não no sentido “insignificante” de pouco especiais,
Mas no sentido em que estamos, aparentemente, conscientes do que fazemos,
O que virá a ser muito bom.
Bom por escaparmos à doença da paixão,
Bom por não cometermos erros estúpidos mas fatais,
Bom porque me sinto segura contigo!
E embora tenha um medo de morte de te magoar ou ficar sem ti,
A vontade de lutar por um final feliz é ainda maior.
Por isso vou prosseguir o meu caminho,
Tentar decifrar o que vai no meu coração,
E esperar que, mesmo sem definição, sintas por mim o que eu sinto por ti.

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