Identidade

Foto de vânia frança flores

paixão

A paixão (do verbo latino, patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) é uma emoção de ampliação quase patológica. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde parcialmente a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.
O sentimento exacerbado entre duas pessoas é um exemplo de uma paixão. A paixão pode ultrapassar barreiras sociais, diferenças de formação, idades e gêneros. A paixão completamente correspondida causa grandiosa felicidade e satisfação ao apaixonado, pelo contrário qualquer dificuldade para atingir essa plenitude pode trazer grande tristeza pois o apaixonado só se vê feliz ao conseguir o objeto de sua paixão. A paixão é uma patologia amorosa, um superlativo fantasioso da realidade sobre o outro, tendo em vista que o indivíduo apaixonado se funde no outro, ou seja, perde a sua individualidade, que só é resgatada quando na presença do outro. Com o passar do tempo, essa intensidade de fusão vai se esvaindo, tendo em vista que a paixão é uma idealização mítica do outro. Quando o apaixonado começa a perceber que essa idealização, com o passar do tempo, foi equivocada, porquanto o outro não se comportava dentro do perfil de expectativas idealizado miticamente pelo apaixonado, é gerada uma intensa frustração, que passa a ser vivenciada com intensa irritabilidade pelo então apaixonado. Desta forma, o apaixonado vai percebendo o equívoco que cometeu, pela recorrência das frustrações no tocante às suas expectativas fantasiosas pelo outro, objeto da paixão e o processo começa então a regredir, a se inverter, com a paulatina volta e reforço da identidade do ex-apaixonado, que passa a enxergar o outro como ele realmente é, o que, via de regra pode até gerar um sentimento inverso de extrema repulsa, pelos sofrimentos suportados.
Existem pesquisas científicas nesse âmbito, que mostram que a paixão, apesar de intensa e arrebatadora, é um sentimento passageiro. Estima-se que a mesma não dure por mais de quatro anos. Adolescentes estão mais sujeitos a apaixonarem-se, devido ao pouco conhecimento de mundo entre outras coisas, o que não significa que pessoas de maior idade não estejam passíveis de tal sentimento. O que ocorre é que a pessoa adulta, por ter maior conhecimento de mundo, por ter vivenciado maiores experiências, não estará tão sujeita a perder a razão e deixar-se dominar pelo peso do sentimento.
Paixão é um sentimento de desejar, querer, a todo custo "o amor de outro ser ou objeto". Necessidade de ver e tocar a pessoa ou objeto por qual se apaixonou, ou ate mesmo saber que aquela pessoa amada tambem gosta dele e está pensando nele.
Deste modo.pode ser um entendido como um "vício" que debilita a mente do indivíduo pois este foca somente a pessoa amada ou objeto artístico nos seus pensamentos sendo todos os outros momentâneos e irrelevantes.
A paixão pode ser um entendido como um "sedativo" que suscita um prazer admirativo pelos detalhes da pessoa amada. pensamos que é amor..mas não é..somente é a grande paixão.e um dia acaba ou podera virar em um grande amor..

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 3

Ficção é ficção. Arte é arte. Coincidências são coincidências. Na nossa realidade, chegava enfim o mês de setembro, a primavera dos campos e das pessoas, o dia mais claro, a aura que sopra possibilidades inéditas. Os parvos, de sangue quente e mente fraca, suspiravam por uma chance de perverterem a ordem quase natural onde estavam brutamente inseridos e sufocados. Seu fracasso era óbvio e evidente.
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A troca de peles é um ritual intrínseco aos seres de sangue frio. A cada três meses, ou seja, a cada ano em nossa realidade, isso ocorria uma vez. Trocar de pele, como quem troca de nome ou identidade, é tão repulsivo, tão nojento que nem mesmo os que o fazem suportam a manutenção dessa necessidade. Cabem em tarefas, aos engolidores, os maiores submetidos da sociedade vigente instaurada, dar cabo de sumir com os restos dessa sujeira, cabe aos engolidores auxiliarem e obliterarem quaisquer problemas que aflijam seus patrões e superiores, e cabe aos engolidores viver na miséria para não morrer a míngua, cabe aos engolidores sustentar o lucro e o luxo ao custo da própria dignidade ofuscada pela rapidez das coisas, a cópia de novidades, os valores em bolsas. Cabe aos pobres sustentar aos ricos, por motivos desconhecidos talvez justificados apenas pela ganância e pela sede de poder daqueles que mais podem, numa hipocrisia em tom que de tão cômico chega a ser trágico, um retrato de tantas realidades, inclusive as mais familiares. Política? Filosofia? A resposta é negativa. Trato de humanidade mesmo, de sentimentos, de coisas concretas na sua energia que teimam que colocar como abstratas. Trato de paixão, de suor, de um grito que irrompe da alma e que se afirma acima das expectativas conformistas dos ditos vitoriosos. Trato de algo que não se explica com palavras, do viver com simplicidade, de modo leve e até ingênuo. Trato do amor pelo amor, pelo sentir bem, pelo querer, pelo conciliar. É uma pena não haver o triunfo da paz sobre a guerra, da tranqüilidade sobre o conflito. É uma pena que a evolução carregue essa destruição, dita como inevitável.

É uma pena não encontrarmos o que tanto procuramos, tanto os frágeis como privilegiados.
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- Somos seguros. Temos tudo o que queremos. Pois então qual a causa de achar-nos tristes?

- Olha dona Clarisse...

- Dona? Dona, não. Somos amigos.

- Pois bem, Clarisse... Isso não sou eu quem tem que saber. Não tenho que saber e pronto! Mas que vocês me parecem tristes, me parecem.

- Você está certo... Mas precisamos dessa infelicidade... A vida é assim, o Luís me falou... Ele tem razão...

- Isso é você quem está dizendo.

- Ah, mas é verdade...

Meu coração batia como nunca antes apesar de eu não estar apaixonado.
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Desabafar por vezes faz bem.

- Clarisse, eu te trato tão bem, te dou tudo... Eu te compreendo... Mas você tem que entender que os meus atos são apenas vendo o seu melhor... Não fique assim tão pra baixo, eu te amo...
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Desabafar por vezes faz bem.

- Escuta aqui seu miserável, se eu ficar sabendo que você falou uma só palavra com a minha mulher eu vou te quebrar no meio, mato você, e ela nem vai ficar sabendo, e se você ou ela der qualquer sinal de que estão me passando pra trás eu arranco suas tripas e piso em cima delas, eu taco fogo em você, está me escutando?

Achei justa e aceitável a forma como o patrão me advertiu.
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- Dimas, você é muito resignado. Dimas, não é assim que se vive! Tenha vontade! Eu me preocupo contigo. É verdade. Você é uma das poucas pessoas em que eu confio de verdade. Eu sei que você não tem o melhor, mas o que você tem é muito bom. Você é uma boa pessoa, Dimas! Eu acredito que você pode ser feliz!

Continue calado, e agora com raiva.

- Dimas... Que mal eu te fiz...?

Senti ódio. Continue firme.

- Dimas... Fala alguma coisa...!

Jurei por dentro que nunca iria abrir a boca.

- Dimas... Por favor...!

- Meu problema é que eu te amo e nunca vou ter você.

Agora não tem mais volta. Vou morrer.
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No escuro do silêncio, chorando em um canto, esperei até que meu patrão surgisse e enfim me matasse da forma que eu merecia ou ele pensava, eu tremia o medo dos impotentes, o medo mais humano possível que se sente em vida, que é o medo da morte, o medo de ter existido em vão, ou melhor, ou pior, o medo de não ter existido de fato, o pânico dos julgamentos divinos contrários e da falta de um paraíso, o medo da verdade, mostrada por seres falsos e oportunistas.

Mas quando se abriu a porta não era o Luís Maurício.

Uma mulher linda e negra se confundia com a quase escuridão do quarto.

Foto de Edigar Da Cruz

céu de uma estrela

Qual é cor do seu céu ?
No céu que paira a mente ao olhar para céu vejo um céu de uma estrela.
De um tom amarelado brilhante que parece soar ao brilho em uma única direção!
De uma estrelar maior de magia e cor,.
Um céu pacificador de paz..
Que fica ali olhando em direção única parece ser uma estrela protetora que parece um ser vivo,..
sempre apontando em direção única no céu tão pacifica o estrelar descrevendo a cor do céu..
Uma estrela no céu outra no coração,..
O que sopra às vezes se faz viajar,..
Ao longe destino de algum lugar se a chegar..
Um pedaço de estrela de um infinito céu
De pedaços de emoções e sensações
Navegando no céu das aguas correntes eternizando o evento estéreo de voar no espelho do céu brilhante de estrela de um feixe de luz de sinceridade..
Uma estrela de um novo egito de uma intensidade uma constelação em uma estrelinha linda brilhante..
Com dicas simples que faz desvendar ao mapa do céu se alcançar..
De identidade estrelar de pedra rara feita olhos do mar
Aos olhos nus chego ao céu de estrelas
De amante brilhante pensativa solitária falando toda noite somente para mim,..falando em brilhos radiantes que nasceu para mim
Céu de uma estrela de magia misteriosa que nasceu para ser feliz..
Apenas um céu de uma noite linda de uma estrela no céu

Autor>Ed.Cruz

Foto de Mitchell Pinheiro

Anjo ou Humano?

Estou confuso
Um anjo feminino fugiu do mundo celestial?
Ou a frialdade mundana descontrolou minha razão cerebral?
Uma criatura de sensibilidade grandiosa
Que não se confunde com fragilidade
Peça rara de infantilidade graciosa
Que não se confunde com imaturidade
A doçura encantadora que confunde o marmanjo mais indócil
A atitude mais arrebatadora que emana de seu sereno ócio
Sua identidade real se confunde em tantas belezas que permeia
Índia, menina, anjo ou sereia?
Quem és tu que o som de minha razão silenciara?
Que prende em sua ausência quem ti presenciara
Silenciara deixando audível nesse silêncio o seu nome
Presenciara protagonizando a nostalgia de minha noites insones
Por ser de carne, sua beleza física confunde os olhos daquele que a tem visível
Por ser de alma, céu e terra se confundem na sua graça inconfundível.

Foto de Edigar Da Cruz

AMOR VERDADEIRO

Nada melhor que um amor
Que um amor puro e verdadeiro
Que o deixa leve feito pluma
Faz-te viajar em pensamentos presentes
Amor púrpuro e único verdadeiro
De vaidades e vontades
De carinhos e libido...
De sensualidade... de provocações de vontades
Amor verdadeiro..vivo único
Que transforma arte em magia...
De auto identidade...
De infância nada nobre..
De amor de infância nobre...
Amor verdade
Amores união única
Um amor chamado VERDADEIRO
Que duas pessoas em uma única direção..
Do coração
Dois corações uma única direção
DO CORAÇÃO

Autor:Ed.Cruz

Amor Verdadeiro

Foto de sebastiao alves da silva

Uma carta de adeus

Outro dia achei um papel na rua
Uma folha amassada
O vento a veio trazendo
E ela parou debaixo de meu pé
Bem no momento que eu parei
Intrigado com a coincidência
Eu me agachei e peguei o papel
Uma folha de caderno...
Estava escrito umas coisas
Era uma carta
Uma carta de adeus...

Eu tive dificuldade para ler
Estava muito sujo
Mas eu me interessei
E ainda mais quando vi estas palavras
"Amanda por amor a gente vive, ir ao seu encontro é um sonho que nunca se acaba...
Mas Amanda por amor também se morre..."
"Eu fui até os limites do que pode suportar o ser humano, te dei meu coração, te dei minha alma Amanda também, mas te daria se mais tivesse, mas de nada isso valeu minha querida...
Eu não pude suportar, esse é meu adeus"
Lembra de quando nos vimos pela primeira vez
Amanda? Lembra? Naquele dia eu me dissolvi, minha alma perdeu-se em ti, e eu, eu mesmo não sei onde fiquei, pois nasceu um novo ser que passou a viver por mim, e ele saiu de teu olhar, dos teus olhos minha alma migrou para o meu corpo e então eu pude viver, pois até então eu não era mais que uma matéria robotizada que passou a ter animação para esta vida a partir do momento que meu olhar penetrou nos teus olhos e buscou lá dentro de tua essência um sentido para minha vida, e o sentido de minha vida é te amar...
Até então eu não sabia disso...
Eu era um poema a esmo, vivendo sem autoria
Sem senti saudades nem alegria, um poema sem autor, uma dor sem criação, um ser que andava sem caminho
Perdido na vastidão do mundo e do tempo, aquele que perdia sem nenhuma consolação
Mas tudo mudou como mágica, chegou à fantasia que faltava, o sonho que eu não tinha, não tivera até então...
E por que sonhar quando nos está marcado o rosto pelos arranhões do não?
Mas você chegou e pôs tinta em minha vida
Versos a mais em minhas estrofes
Palavras novas entre as minhas já tão usadas...
Você pôs um titulo na minha estrada
Estrelas na minha noite, e cobertor na minha madrugada
Você tirou minhas reticências e acrescentou novos temas aos meus
Eu, com você deixamos de ser quem eu era...
E eu era um poema sem autor, alguém sem identidade, uma afirmação sem verdade
Em outras palavras, eu tinha agora um objetivo, me deste titulo, eu tinha agora um nome...
Obrigado amor por isso
Obrigado amor por ter me resgatado
A partir de então nós caminhávamos juntos
Você era o sonho que me faltava
E então descobri como é namorar na praça
Andar de mãos juntas
Comer no mesmo prato
Sorrir sem motivo
E chorar de tanto amor
Nós vivemos uma vida
Uma vida que ainda tinha muito que me mostrar
Grandes surpresas estariam por vim
E vieram
Surpresas que me degradaram
Verdades que eu não queria ver, nem conhecer
Então eu descobri contigo, a mesma fonte de vida e amor, que há dores muito, mas muito pior que a morte...
Não quero de elas lembrar agora
Não amor
Eu vou te enterrar assim
Assim como tu pareceu ser para mim
Um paraíso
Adeus, adeus, adeus...

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

Foto de Edigar Da Cruz

Lembranças

Lembranças

.Há momentos que nos apegamos às lembranças
.Há lembranças boas,
.Há lembranças boas! e não muito boas! que tentamos a elas esquecer! Lembranças e parte do livro da vida de vida de cada um que passa em ,nossas Historia de vida Que passa e deixa a ela aquela marquinha ali! Feito uma tatuagem registrada que quando nós menos a pensamos vêem feito passe de mágica e surge nas lembranças.,

Há Momentos
Que sentimos tanto a falta daquele alguém !
Que tentamos exalar dos nossos sonhos e das arcadas lembranças que sempre vêem...
Uma doce lembrança do passado que sempre ta no presente,! Como ao presente visão do passado lembranças,.apenas marcantes,...
Dos momentos vividos primordialmente a construção de nossa identidade,..
Essas nossas lembranças viu!!! nos pega peça sempre,..
Dos risos e das gargalhadas longa e engraçadas exageradas...
Dos micos da vida ***Que pareciam mais kings Kongs**
Hoje tão estúpidas e quase esquecidas mais bem arquivada na alma....
Lembranças somente lembranças boas ou ruins ..
Que se tornaram marcas para vida..
Apenas lembranças pequenas ou grandes sempre lembranças nada mais

Autor:D.Cruz

Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Foto de Edigar Da Cruz

POETA DA ALMA

POETA DA ALMA

Poeta da alma que descrever com o coração
Contempla os quatros cantos do mundo
E ate chegar ao astro rei a interpreta
Poeta da alma
E Poetisa o que sente dentro do profundo coração,..
De encontro e desencontro de emoções!..
De vários pontos de um infinito universo
Através de rimas e prosas e variados de versos
Essa alma esse poeta..
Esse coração poeta..
De un cortes de galantear as emoções
Que faz palavras a mãos descritas do coração!!!
Que transforma- as em belas poesias!!!
Em encontros de sentimentos de rimar...
De encontro do artista e a rima perfeita
Como do poeta do papel e da caneta..
Um êxtase sublime de um vicia gostoso!!
Da alma que faz guarita..
Aos versos aonde venha eles se exprimar..
Para dar a vida um poema, de carinho e amor..
Onde emoções se encontram...
Em cada verso que descrevo...
Escolho a divina inspiração!!!
Para unir harmonizar os sentidos
Ao nascer da alma do poeta
Nasce um poema qual identidade pessoal..
Onde produz e reflete o brilho..
Que uma alma reluz... a caneta
A supremacia das palavras
De uma pequena alma chamada POETA..

Autor: D,Cruz

Foto de Carmen Lúcia

Medo

De despir-me das vontades
e nua de desejos e ensejos
perder minha identidade.

De desistir dos sonhos
e me imbuir de marasmos
cultivando um amanhã enfadonho.

De mergulhar no vazio,
dele não conseguir sair
e por mais que eu tente, nele imergir.

De perder a inspiração
vítima da síndrome do papel em branco
...e fragmentá-lo com meu pranto.

De que a sombra se interponha
e me impeça de ver a luz,
o belo, o arrebol, o sol...

De que pensamentos funestos
conspirem contra mim, no universo,
e me retornem mais perversos.

De não encarar a verdade,
alienar-me à falsidade
e por mais que me custe,
mascarar a realidade.

De não ter ousado,
não ter lutado,
não ter recomeçado,
não ter acertado,
mesmo tendo amado.

Medo de não perder o medo...

_Carmen Lúcia_

12/09/2009

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