Ideologia

Foto de jessebarbosadeoliveira27

O TOM MAIOR DO DIVAGAR

Penso com fôlego, sem fôlego:
A mente mastiga a frase
Poder ao Povo,
E não consigo tornar exequível o sonho.

A mente vaga errante, errática
Por descampados, vácuos e reinos da impotência:
Lugares onde a miséria humana
Faz-se a eterna etérea presença!

Cavalga-me pelas pradarias da verve
A voz de Renato cantando
Vento no Litoral,

Enquanto a voz de Cazuza,
Buscando agônica
A ideologia perdida,
Adormece nas asas
Da sua precoce supernova afinal.

Ah, é quando o ladrar pressuroso
Dos cachorros expulsa
A minha consciência
Da labiríntica viagem --- até então ---
Á margem do taciturno sabor do pouso
Sobre o solo da gravitacional realidade.

Enfim sinto passear,
Pela rodovia da boca,
O antigo gosto da vida-normalidade;

Entretanto, para não deixar esta aventura
Ao bel-prazer de uma página em branco,
Procuro a flor da catarse,
Que germina e desabrocha
Como um poema prolixo, insano:
Facunda topografia do absurdo humano!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

Foto de Osmar Fernandes

O leitor é a alma da obra de um escritor

O escritor escreve o que o poeta, o contista, o novelista, o jornalista sentem. Suas emoções revelam-se nos livros, nos artigos de jornais, na internet... Portanto, o leitor tem que entender que, as inspirações redigidas pelo autor, têm sentimento do escritor, mas, nem sempre se refere a ele. Cada tema, cada assunto, tem suas peculiaridades.
Para o poeta basta ver uma folha cair de uma árvore que, sentimental como é lá vai ele poetizar... Basta ver ou ouvir o problema de alguém que, o escritor se incorpora a um personagem literário e pronto, vem logo um tema, e o conteúdo nasce automaticamente.
Claro que esses sentimentos têm suas variáveis... O poeta, de todos, é o que tem um dom mais apurado, requintado além da terra, dos sonhos, da vida, do coração. Os demais têm um dom pragmático, ousado, que é aperfeiçoado no seu cotidiano. Todos têm o seu valor axiomaticamente.
Não se pode confundir o texto de alguém com a sua ideologia, com seu jeito de ser, de pensar, de agir... O texto nada mais é que um sentimento tomado de uma síncope do momento, do fato, do estalo.
Logo, o personagem pode ter vários sexos, cores, dogmas... Ele é incorporado daquele instante, sem se importar com essas determinantes.
Cabe ao escritor pôr no papel o papel do seu personagem. Ele tem que viajar na sua cabeça e no seu pensamento, e obedecer ao condutor, que o dirige. Confundir o redator e o personagem é o mesmo que não entender o corpo da literatura.
Obviamente que o escritor também pode ser o poeta, o contista, o novelista, o jornalista... Mas, isso é coisa rara. Falar dele mesmo acontece de forma raríssima.
O sentimento tem vida... Ao ler um texto é necessário entender que cada assunto está revelando o que o personagem sente, entende, vive e morre. O leitor é a alma da obra de um escritor.

Foto de Osmar Fernandes

Amor bandido

Amor vendaval,
De beijos e brigas.
Desejo animal.
Destino perdido...
Vidas de intrigas,
Num sonho ferido.

Loucura de cama.
Pura sedução.
Amor aventura...
Prisão que engana.
Doença sem cura,
Corpo sem coração.

Sem psicologia,
Vivendo emoção...
Sua ideologia
É uma invenção.
Nasce de dia
E, some na brisa.

Amor de lua,
De caminho sem norte.
De paixão miúda.
Pervertido.
Sentimento que morre...
É amor bandido.

Osmar Soares Fernandes

Foto de Edson Rufo

Beleza da Alma (3)

Beleza da Alma (3)

Quem na verdade ama.
Mentiras.

Eu pensei na fé e no desespero na ilusão e no desgosto
Como um cego reza
Como um aleijado reza
Como um surdo reza.

Com a mesma fé que nós rezamos.
Recebem o mesmo beneficio.

Enquanto a vida corre a beleza é nobre de quem a mereça.
Sabemos da rapidez.
Os olhos que se fecham a mão que não se estende a palavra que fere.

Olhei pra Deus olhei pro céu, senti a alma
Do tempo escondido na própria vida
Senti a palavra maldita que você pronunciou
Não senti os braços muito menos o abraço que você prometeu

Mentira da sua verdade absurda.
Que se finge de luz e reflete maldade
Uma flor que não se tem jardim nem brilho, crueldade

“Eu quero que você tenha principalmente essa harmonia interior que você possa ter harmonia e uma família.
Eu quero que você tenha harmonia com seus amigos eu quero que você tenha harmonia com sua fé. “

Eu pensei na fé na Beleza da Alma
Do seu riso perdido da sua vontade
Do desejo falado, fadado.
Sua covardia.
Mentira

Beleza que só pode iluminar os fortes, aqueles que buscam vidas.
O que não é seu dia muito menos sua ideologia
Sua vinda é para acabar com a beleza das almas que tenta te iluminar
Mas assim mesmo você insistiu em articular.
Euforia luxuria apegos, pequenos desgosto para te confortar.
Nada é sua realidade apenas manipular.

Quem ama de verdade não é você, por que não tem Beleza não tem alma.

A harmonia que procura não esta fora da alma. Não esta na glória de querer ser.
O equilíbrio esta em você que não consegue se entender
Não esta no desprezo muito menos nos apegos daqueles que quer te convencer
Ou te comprar para que sua felicidade não tenha alma.
Se Deus é brincadeira você comete a grande besteira em nome dele falar.

Quem ama de verdade na Beleza conhece a essência e não se deixa levar.

Abre os braços e deixa o vento passar.
Mas se não conhece a frase, jamais ira se realizar.
Se não conhece vida, jamais ira sonhar
Se não conhece verdade, jamais ira conquistar
Se não conhece amor, jamais será.

A vida da beleza que buscamos é para os fortes.
Que querem e não se deixam levar.
Você que não tem beleza que perdeu a alma e que só fez destruir e acabar
Perde o sorriso imenso
Perde a oportunidade
De Alma que podia ter Beleza.
Pode ser a Beleza da Alma de um anjo de uma pessoa dos sonhos que se diferem da sua realidade. Que não ama de verdade
Que não acabe a qualquer pessoa medrosa.
Que vem e vai à fuga.

Beleza da alma só mesmo você para definir

Foto de Marcelo Henrique Zacarelli

ADOLF O EGOCÊNTRICO

ADOLF O EGOCÊNTRICO

O mundo gira em torno de mim
A linha imaginária da razão
Em minhas mãos estão decalcadas
Sinto-me senhor da situação
E quanto aos opróbrios desta vida
Morrerão de sede em seu próprio cálice
E aos opiônamos de raciocínios minados
Desaparecerão na onipotência de seus atos
E quanto a mim, estarei no mais alto degrau da soberba...
Aplaudindo os fracos
No divertido campo de concentração
As lamentações estarão atentas os meus ouvidos
Equilibrei-me na linha imaginária do equador
Dividindo povos, opiniões e vontades...
Escrevi uma história que beneficiava uma nação
E ditei em voz alta as minhas boas intenções
Poucos compreendem o romantismo do poder
A importância do nazismo, o orgasmo do sofrer...
Crucificam um gênio, ressuscitam um mártir...
Um Deus ou um demônio, tanto faz...
Meu nome ainda aparece nos jornais
E pleiteia no coração de jovens ambiciosos
Tudo isso lhe darei se tão somente prostrares
Ainda sobrevivo nas melhores intenções políticas
Ainda respiro nas entranhas narinas da mídia
Dá-me tua consciência e terás o gueto aos seus pés
Seis milhões de almas agonizando em um chuveiro de gás
Um dia todas as atenções estiveram voltadas a mim
Talvez você não perceba, ainda falo contigo no sofá da tua casa.

Esta Ideologia ou Pensamento é meramente ilustrada na criação do Autor
Não havendo nenhuma opinião de seu caráter seja ele social ou político.

Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2002 no dia 27 / Itaquaquecetuba ( SP )

Foto de pttuii

Eles comem tudo, e não deixam nada

Quase no final de 2008, quem pega nas rédeas da quadriga portuguesa está na casa dos 50 anos. Apeteceu-me dissertar sobre quem já chegou à meia idade, e tem hoje de acordar todos os dias com preocupações de governação. No final dos anos 60, quando o mundo se decidia entre dar a vitória à ideologia do amor, ou abraçar o ‘american way’ conservador de Dickie Nixon, os ‘putos’ que hoje andam de BMW comprados por atacado, eram simples pirralhos. A televisão dava-lhes o ‘Franjinhas’, e o futebol resumia-se a versões infladas do Benfica-Sporting. Nas escolas, as figuras do senhor professor doutor, e do senhor almirante líder da república, abençoavam os meninos, olhando de alto para salas amplas mas cinzentas. Chegou Abril, e os meninos despiram a pele dos filhos de Salazar, e vestiram o destino de reconstruir uma nação. Descolonizar, desenvolver, e democratizar, foram desígnios abraçados, acarinhados. Mas,....a ditadura do mas sempre a mandar na genética Lusa. O Outono de 1975 chegou, e outros ventos começaram a moldar o presente dos nossos actuais preparadores do futuro. Com a adolescência vieram as febres europeias. Na Suécia cantava a dupla Agneta e Frida, que o mundo aprendeu a conhecer como ABBA, e em Portugal o senhor das bochechas mandava os jovens pensar em grande. A gaveta, o tal interminável compartimento para onde foi deitado o socialismo do Barreirinhas e do General Maluco, começou a fechar-se, e outra abriu-se em seu lugar. Agora interessava apanhar o pelotão da frente. A CEE do eixo Paris, Londres e Bona, ganhou laivos de ‘role-model’ no país de Camões. A idade adulta dos governantes do século XXI chegou com uma troca alucinante de ‘Jotas’. Nada de vermelho, tudo de rosa, e cada vez mais de laranja. Nas rádios já arranhava o novo rock português, e o José Cid não nos deixou ficar mal na Eurovisão. Portugal ganhou até um mártir. Em Camarate, o primeiro-ministro que prometeu mudar Portugal perecia, num mar de chamas, e com ele foram a enterrar as esperanças de que o rectângulo que um dia foi de Viriato, poderia no futuro vir a ser um laboratório de ensaio de práticas liberais. Virou-se ao centro. O homem das bochechas voltou, e abriu caminho para o paraíso. Um simples algarvio, que um dia resolveu ir à Figueira da Foz testar o carro novo, saiu de lá líder do partido do futuro. Os últimos 15 anos do século XX, em Portugal, foram de arranque imparável. Ninguém nos segurava. E já ninguém conseguia segurar os ‘trintões’. Vieram os primeiros lugares de responsabilidade, as primeiras concessões aos amigos, os primeiros condomínios fechados comprados a pronto pagamento. Os anos passam, os vícios entranham-se, e hoje os meninos rabinos do ‘flower power’ dominam tudo.

Finalmente, 40 anos depois, a canção do Zeca assenta que nem uma luva àrealidade ‘tuga’.
“Eles comem tudo, eles comem tudo, e não deixam nada”.

Foto de Carmen Lúcia

Creio

Anseio pelo amanhã,
Ver a vida renascer...
Creio na manhã,
Na paz do alvorecer...
Silêncio a bendizer,
Finalizando o ontem,
Deixado para trás
Capítulo encerrado
E que não volta mais!
Caminhos hão de se abrir
Para se desbravar...
E as luzes matinais
Trarão nova visão,
Mais chance de opção
Para recomeçar...

Creio no entardecer,
No sol a adormecer,
Mudando a roupagem
Do céu do alvorecer...
A refazer os sonhos
Com uma outra moldagem,
Vestindo alegria, calor que contagia,
E a dor que ainda resista, tenda a se acabar,
De novo ter a fé que faz continuar
Que faz cruzar as pontes, além do horizonte,
Onde um céu risonho encontra o azul do mar...

Creio no anoitecer...
No prata do luar,
Prateando de luz o caminho que conduz,
A contornar estrelas, no intento de acendê-las
E o céu azul-marinho clarear-se de mansinho...
O que me leva a crer que o bem irá vencer,
Em tudo o Criador regou gotas de amor...

É só acreditar em sua ideologia,
Pois, com a luz do sol virá um novo dia!

(Carmen Lúcia)

Foto de Boemio

Carta de amor

Eu te amo, sem saber quando, como ou por que, te amo como se ama a uma rosa que nasce em meio às pedras e tempestade, te amo como se ama o sol depois das longas noites de inverno, como se ama frio em noites onde o sangue ferve, como se ama a exatidão, o perfeito.
Eu te amo, sem saber quando, como ou por que,te amo como se ama o orvalho que repousa suave em cada folha, te amo como se ama o fim de um sacrifício, como se ama o começo de uma aventura, te amo como se ama a cura da doença, Como se ama e tem fé na crença.
Eu te amo, sem saber quando, como ou por que, como se ama a resposta da duvida que afligia, como se ama a duvida do aprender, como se ama o que é justo, assim eu te amo com toda a força do meu ser, te amo até com o que eu não posso entender, te amo antes mesmo de saber.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, te amo sem barreira de tempo e de espaço, te amo infinitamente, como uma gota de água que corre livre o oceano, como um grão de areia ama a liberdade de ser levado pelo vento, te amo sem preconceito, com o peito aberto a todo o momento.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, como se ama o silencio antes de dormir, como se ama o café ao acordar e o abraço ao sair de casa, como se ama o que é bom e se repete, como se ama a musica, o dom, a plenitude, os interesses bons, como se ama os sons.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, te amo assim sem fronteiras, sem guerras, te amo simplesmente por amor, sem duvidas, sem remorsos, te amo com a certeza que tem aquele que luta a boa luta, te amo sem precisar razão, ideologia ou pensamento, te amo por sentimento.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, como se ama até o suor de algo conquistado com dificuldade, como se ama o sucesso de algo valoroso, como se ama a verdade, como se ama a lagrima que fortalece, como se ama a felicidade, como se ama a realidade.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, não por que é lógico, coexistente ou conveniente, te amo por que meu coração se alegra com sua presença, te amo sem mistura, com um sentimento totalmente puro, te amo de amor livre e forte, te amo como um barco ama o porto seguro.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, como se ama o badalar dos sinos que anunciam o natal, como se ama as estações do ano, te amo sem projeções, leviandades, te amo de verso, de poesia, te amo até com meu mais ínfimo poema, cada palavra que digo te ama.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, por que a dor que sinto não é nada comparada a todo o meu amor, te amo sem malicia, te amo com espontaneidade, te amo como um floricultor ama o seu jardim, te amo como não amo mais ninguém, te amo com tudo que há em mim.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, sem pretensões, sem devaneios, te amo sabendo que este amor é o que faz a minha vida completa, por que eu sem o seu amor sou como um verso sem rima, como peixe no aquário, como um pássaro que canta tristonho em uma gaiola.
Eu te amo sem saber quando, como ou por que, e sem o seu amor sou apenas mais um que vagueia perdido a estrada que leva ante a morte, como um domingo sem o mínimo raio de sol, como a primavera sem as flores, como um poeta sem inspiração, sem palavra, sem prosa sem poesia.

Foto de Murilopoético

Poemas

1- Peso Mental

Oh.. quanta barbárie.
Crianças morrendo de fome e guerras sem fim,
Como resolver essa barbárie?
O meu Deus tenha compaixão dos desvalidos,
Pois estes também são queridos.
Já pequei muito em minha vida,
Estou com a saúde muito sofrida.
Esses lírios sarcásticos me mata,
Mas nada nesse mundo é perfeito
Nem o amor é perfeito.

2-Futuro incerto

Quantas desgraças, guerras sem fim,
Mas ninguém muda a ideologia de um povo,
Somos seres unos no universo sideral.
O material é ilusão.
No entanto tudo tem sua razão.
Razão essa acompanhada de Filosofia,
Que Filosofia?
Sei que nada sei, sou um ser sempre incompleto.

3-Escrever o Futuro

Alma querida, escuta:
O futuro só Deus o sabe:
Diga não aos Charlatões.
Vivem de ilusões.
Vivamos nossa vida individual,
Dizendo:Sou imortal.
Misticismo é corrente do mal.
Devemos ser o que somos,
Esquecer o que fomos e lutar pelo cosmo.

4-Alma infantil

Você também irá apanhar na vida,
Personalidade querida.
Saiba que suas necessidades são especiais,
Para um mundo de disparidades sociais.
Você pode sucumbir no meio do caminho,
No entanto representas a única esperança para o mundo.
Ouça as boas intuições que te acalenta seu coração,
E busque ser a encarnação do amor divino em sua própria regeneração.
5- Desertos

Escuta humanidade:
Quantos milhões de hectares de areia perdidos no deserto,
Improdutivos e pessimistas.
Quantos desvalidos no mundo,
Pobres de espírito e desprestigiados.
Seria importante olharmos para os desertos e analisar:
O que posso fazer com o deserto?
Os desertos podem salvar muitas vidas sofridas,
É possível fazer deles campos floridos onde reine a paz e a alegria.
Imaginem um mundo de paz onde não exista deserto,
Somente o ar verdejante e a natureza exuberante.
Onde todos os irmãos tenham amor entre si, independente
De raças ou etnias.
O Mundo não precisa de divisões de castas e cultura.
Precisamos de Amor e ternura.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

DEMOCRACIA FORTALECIDA!!!

DEMOCRACIA FORTALECIDA

Com o advento da prematura absolvição de Renan Calheiros, a Democracia Brasileira da um salto de credibilidade, pasmem, mas é verdade, leiam com atenção e vão entender do que estou falando, se Renan fosse cassado, a extirpação dos crápulas pararia por ai, a Democracia plena, é aquela que é soberana e inteligente, o Senado mordeu a isca e graças a este artifício faremos uma renovação.
Cai um dos últimos Baluartes do PT.
Aluisio Mercadante, antes tido como um exaustivo militante petista, se abstém do voto pela cassação de Renan, jamais poderia ter cometido este crime contra sua própria historia, teria que optar por um dos dois lados, e sentenciar seu voto, ao abster-se abriu precedentes a seus eleitores, para que possam cometer o mesmo deslize, a Democracia sai mais uma vez fortalecida, teria que ser assim mesmo, salvo pouquíssimas exceções, a grande maioria sobrecarregou o muro das incertezas, subindo atraz da cortina espessa do voto secreto, dezenas de Senadores votaram contra seus futuros mandatos, tenho certeza que o eleitor não irá perdoar aqueles que omitiram publicamente suas posições, e no próximo escrutínio serão execrados do cenário político Nacional.Renan só recebeu uma golfada a mais de ar nos pulmões,mas acabara em pouco tempo, analisando melhor, se tivesse sido cassado o Senado sairia fortalecido, e praticamente não haveria renovação através do voto.
A Democracia plena pregou uma peça aos ursupadores do poder, criou uma crise corriqueira nos dias de hoje, para que fossem expostas as viceras do Senado , ai então a Nação pode enxergar sem duvidas que a grande maioria esta podre, o voto secreto é a mais infeliz e covarde manifestação da canalhice dos crápulas. Quando o processo de escolha do regime de votação foi aberto, estabeleci um raciocínio, Se for voto aberto o Senado sai fortalecido, se for voto fechado, a Democracia sai vitoriosa.
Comemorei quando ficou decidido que seria voto fechado, este bando de sem cérebros cometeram o primeiro grande erro que os levara ao descrédito, finalmente a burrice de suas ações tinha aparecido, assim estabelecido a grande maioria sentenciou seu afastamento do cenário político Brasileiro, não agora, mas nas próximas eleições.
A Democracia venceu, esse episódio, comumente chamado de “balão de ensaio”, acabou por fazê-los morder a isca, o povo não precisa saber mais quem subiu no muro da enganação, é só observar quem fincou estacas em qualquer dos dois lados, merecem respeito, este é o fundamento da Democracia, liberdade de ideologia, mas os alpinistas ( que me perdoem os praticante deste esporte), mas é só uma infeliz alusão aos que do muro se utilizam.
Renan será cassado, senão nas próximas CPIs, na próxima eleição, o Senado será reestruturado, e a Democracia dará mais um passo a caminho de sua plenitude.
O Senado da Republica não pode em hipótese nenhuma deixar duvidas em relação a sua total integridade, mesmo porque, é quem fornece em caso da ausência do Presidente e seu Vice, o Administrador da Nação, em quase dois séculos de historia o Senado não foi tão mal freqüentado e representado, eu em nome do meu País, e acredito pelos interesses da grande maioria dos Brasileiros, “exijo” que se faça justiça, que se apurem as responsabilidades e que se punam os culpados, para que seja estabelecida a verdade ao povo Brasileiro.

SALVE A DEMOCRACIA!!!
SALVE OS BRASILEIROS!!!
SALVE O BRASIL!!!

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