Ignorância

Foto de Osmar Fernandes

Não vou calar meu grito

Não vou calar meu grito
Empolgado com a crença do aprendizado do eleitor,
Saí candidato a vereador.
Levei aos quatro cantos minhas propostas...
Esperei o voto como resposta.

Ledo engano... triste surpresa.
O toma lá dá cá, virou epidemia.
Pouca gente honesta... muita safadeza.
Vivi um ideal de agonia.

Muita gente deu a vida por essa democracia.
Pouca gente sabe o valor do voto consciente.
Mas minha esperança ainda tem valentia.

Quanta ignorância... quanto analfabeto político!
Não se conquista o voto... compra-se o inconsciente.
Sou teimoso, ainda acredito, não vou calar meu grito.
Osmar Soares Fernandes

Foto de DeusaII

Deixo-te ir...

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Meu coração já rasgado de dor
Percorre em câmara lenta,
Todos os momentos que vivemos.
Nossos sentimentos,
Nossos desejos,
Nossos planos,
Perderam-se pelo caminho...
Perderam-se na mágoa, na ignorância,
Perderam-se na ilusão do que nunca foi.
Por isso meu amor,
Deixo-te ir...
Apesar da tristeza que abala minha alma,
Apesar do sofrimento que destrói minha vida,
Apesar do desespero que vai me matar.
Deixo-te ir...
Segue teu destino, que não vai de encontro ao meu,
Tenta levar contigo a felicidade,
Dos dias que nunca tivemos.
Deixo-te ir....
Porque teu amor era apenas uma máscara
Para esconder tudo o que não sentias,
Teu olhar, foi a minha traição,
Que enganou-me, por engano.
Deixo-te te ir....
Nas asas de um anjo,
Para que percorras outros mundos,
Outras vidas, sem mim.
Minha face já transfigurada pela dor,
Começa a perder a sua tonalidade,
Meus membros, perderam a sua vitalidade,
E meu sorriso, morreu junto contigo.
Mas deixo-te ir....
Apesar da atrocidade deste encontro,
Apesar da minha morte interior,
E da magia que se criou e se perdeu.
Apesar disso tudo, meu amor....
Deixo-te ir....
Voa em liberdade,
Mas ensina-me primeiro a viver sem ti,
Ensina-me o que é a vida, depois de ti,
Ensina-me como recuperar de novo minha alma.
Vai, meu amor....
Que o vento seja o teu guia,
E a lua tua companheira.
Que as estrelas brilhem sempre na tua direcção.
Vai, meu amor....
E deixa-me aqui desfalecer sozinha.
Vai, meu amor
Antes que a noite chegue,
E que os meus fantasmas me persigam,
Antes que o dia morra,
E o sol deixe de brilhar.
Vai agora,
Mas não voltes mais!

Foto de vera cristina

Inimigo

" Inimigo "

A ti querido inimigo
Te dedico este poema
Como prova do meu desinteresse
Pela tua ignorância
Pessoas como tu
Que só sabem fazer mal
Pela frente são uma coisa
Por trás montam o arraial
Falam sem saber
Falam por falar
Falam como se o mundo
Amanhã fosse acabar
Acham-se importantes
Que estão acima dos demais
Mas no fundo são uns tolos
E não passam de anormais...

Poema escrito por mim Vera Cruz

Foto de Rosinéri

O QUE VOCÊ É?

Nós homens pensamos que somos uma coisa e as vezes somos outra.
Será que você é o que você pensa?
Olha, eu acho que o homem para ser realmente homem, tem que ser compreensivo, ao invés de brigar, deve tratar o ente querido com carinho.
Lutar juntos por uma felicidade maior.
Você é humano tem seus sentimentos, luta por eles.
E acima de tudo pela paz interior.
Escrevo o que eu sinto,uma mágoa ou uma felicidade.
Como disse antes um homem deve diálogar, ao invés de apelar para a ignorância, deve ser compreensivo ao invés de agir bruscamente.
Deve encarar o sexo como uma das coisas mais importantes na vida de um ser humano que ama, e não, vê-lo e encará-lo como objeto de prazer.

Foto de von buchman

Como estou sofrendo por te perder...

O meu viver tem sido um tormento...
meu coração está em pedaços...
Chorei e fiz chorar quem eu mais amava...
Ela está com o coração partido ,
Perdi sua amizade ,
Seu amor e seu carinho...

Perdi um grande pedaço de minha vida...
Por pura bobeira, fiquei sem seu amor e
sem você..
Tal perda foi fruto de minha insensatez,
talvez meninice, ou falta de pensar mais um pouco...
Minha total ignorância...

Lembro-me de quando passeamos juntos
de mãos dadas e olhar lançado ao horizonte do amor..
Quando você me tocava com carinho
Seus beijos de pura paixão...
Éramos felizes.
Éramos os donos do mundo,
Nada nos afetava...

E veio o ciúme...
Sentimento mesquinho de tua parte...
Aos poucos foi te enchendo de dúvidas
E me consumindo de raiva...
O amor deu lugar a desconfiança e a mágoa...
Não tive muita paciência
e me mandaste embora...

Tínhamos tudo, o sentimento mais nobre,
o amor reinava nas nossas vidas ...
Por causa de meus poemas
que eram para ti,
você cismou
e perdemos nossa razão de viver...

Como fui infantil...
Por que não tentei conversar mais...
Eu alucinado por escrever meus poemas
e você, nada flexível e sem entender...

Que pena, pois eles sempre tiveram um endereço que era você...
Tu nem te lembras, eu escrevia os primeiros no espelho do banheiro...
E tu me reclamavas que era com teu batom.

Hoje seguro dos meus sentimentos,
mas longe de você...
A tristeza tem sido minha companheira...
Teu ultimo beijo tem sido meu sonhar...
Teus carinhos ainda lembro...
E teu jeito gostoso de amar não há como apagar...

Hoje meus poemas não são mais de amor ...
São poemas de tristeza e solidão...
Relato sonhos de um grande amor
e uma eterna frustração...

Quisera poder voltar atrás...
Refazer tudo...
Ser mais tolerante com você ...
E poder entender teu coração...
Te ajudar na tua insegurança...
A paciência teria que ser minha amiga
em vez de alguém prepotente e ignorante...

Que ganhei com isto?
Total decepção
e a perda de minha paixão...

Vou lutar e sonhar...
Mas um dia você vai entender
que é você meu bem querer ,
e que nunca houve
ou haverá outra em seu lugar...

Meus poemas sempre tiveram
uma razão de ser...
Foram para você...
São para você....
E serão para você...
Você meu amor
É a minha razão do meu viver....

Beijos mil,,,,
Muito te amo e muito te quero
minha eterna paixão ...
ICH LIEBE DICH ...
Von Buchman

Foto de Carmen Vervloet

REALIDADE

REALIDADE

A realidade é nua e crua.
Mostra-se sem disfarces
caminha armada pelas ruas
tintas de sangue.

A violência é rainha
coroada pelos brutos!
Tantas mães sofridas
chorando seu luto!

Tiros pipocando no ar
gente matando gente,
gente roubando gente
e os valores cada vez
mais ausentes!

Jornais nas calçadas,
berço de tantos inocentes,
sofridos, perdidos, indigentes,
invisíveis para tantas lentes!

O céu chora a sua dor
e a chuva que dele escoa
transforma-se em gelo
que resfria os corpos tiritantes,
mãos estendidas em apelo!

Mas o poder é surdo e cego
nada faz por esta gente
satisfaz apenas seu próprio ego
na sua cobiça indecente!

Este poder me causa asco!
Seus olhos só vêm o vil dinheiro
seu deus e conselheiro!
Dos miseráveis só querem o voto
deixam-lhe uma cesta básica,
um panfleto com foto
e o compromisso do voto.

E assim vão se elegendo
na arquitetada ignorância dos pobres
usando da sua premente privação,
junto à dor e aflição
neste eterno troca-troca
das suas nauseantes engenhocas!

E depois, irmão...
Só na próxima eleição!
Surgirão outras ardilezas
Disfarçadas em delicadezas.

A realidade mostra-se sem disfarces
NUA E CRUA
Só não vê
quem vive no mundo da lua!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Dirceu Marcelino

TRISTEZA DA INSPIRAÇÃO

*
*
*

Ah! Poesia arte magna que me extasia
Ah! Musa que ora me trazes tristeza.
Instante da mais triste nostalgia
Que fazer? Vejo-te ainda uma princesa

Musa a desfilar com tal fidalguia
Vemo-na como guerreira e triguesa
Ensinando artes da volúpia da ousadia.
Fez de tal modo que ficaste tesa.

Geraste tanta e tanta turbulência,
Com todas essas picantes surpresas
Que a todos mostraste com a consciência,

Tão livre e libertina que é uma proeza
Despertar – me para minha ignorância
Em que sempre vivi, ah!...Que tristeza.

Foto de Ana Botelho

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO

NÃO MORRA DO PRÓPRIO VENENO.

CUIDADO COM O LIXO
(que o lixo te pega,
e pega daqui,
e pega de lá...)

A realidade caótica da falta de respeito com o que deveríamos aprender a amar e ensinar a cuidar se constitui no quadro mais vergonhoso e, jamais qualquer catástrofe, algum dia, poderá conseguir superá-lo. Falamos do desafeto com a NATUREZA, nosso santuário divino e precioso.
Até mesmo por egoísmo, poderíamos ter desenvolvido vários hábitos de uma decência coerente em relação a uma “bem-vinda economia em nossas contas de todo mês”, zelos tais, que no final, favoreceriam a nós mesmos, como:
- O simples fechar a torneira durante a escovação dos dentes, pouparia 250 litros de água num grupo de apenas 50 pessoas;
- Um quase imperceptível gotejar durante 24 horas de qualquer chuveiro ou torneira , levaria ralo abaixo 150 litros de água potável;
- O usar a energia natural o máximo que pudermos, tornaria a nossa conta bem mais fácil de ser digerida;
- O reaproveitar as folhas de papel, em seu verso, para rascunhos e coisas que apenas as guardaremos como pesquisas, faria incrível diferença;
- O revisar dos textos antes de imprimi-los, também ajudaria;
- O fazer apenas o número suficiente de cópias dos conteúdos a serem utilizados;
- A substituição coerente dos coadores de papel pelos permanentes, dos guardanapos descartáveis e das toalhas pelas de tecidos, assim como as sacolas de plástico das compras pelas de lona, jeans, ou papel, preservaria as matas , os oceanos e o solo por décadas;
-- Optar pelos duráveis ao invés dos descartáveis, diminuiria o volume das terríveis montanhas de lixo, assim como, o aproveitamento dos talos das verduras, das folhas dos legumes e das cascas das frutas, sem falar na economia, saborearíamos receitas incríveis;
- Esquecer as embalagens supérfluas (isopor, caixas longa vida, celofane, papel aluminizado) porque são de difícil reciclagem, as indústrias precisam se atualizar mais;
- Reaproveitar os envelopes, cartolinas e papéis em geral, num pretexto de reorganização do seu ambiente de trabalho ou estudo, reutilizar os fracos e os potes não tóxicos no que pudermos;

- Consertar os utensílios e aparelhos (sapateiros, costureiros, restauradores em geral) ou transformá-los em outros, doando, ou trocando-os em sebos e brechós.
Temos uma lista enorme de crimes ambientais que estão sendo cometidos por nós, cidadãos "bem esclarecidos”, que por desamor ao Planeta, optamos por mandar abaixo preciosas orientações racionais, nos tornando assim, animais exterminadores não só da nossa própria vida, mas também do mundo, somos os “camicases disfarçados”, os piores.
- Jamais descartar, aleatoriamente, as pilhas e baterias usadas, isso revela uma ignorância total, o site www.mma.gov.br tem a dica perfeita, basta que entre direto na lista escolhendo"vá direto, Riscos Ambientais-Pilhas e Baterias"(aproveite para ler também o esclarecimento da ABINNE- Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica);
Os "sites ecológicos” estão na net nos oferecendo um amplo campo de pesquisas e ensinamentos preciosos, principalmente para crianças, adolescentes e adultos teimosos.
De agora em diante, fica decretado que toda semana será a Semana do Meio Ambiente, tentemos falar bastante sobre este tema onde estivermos, debatendo entre amigos e trocando experiências, fazendo da NARUREZA a nossa preocupação mais urgente dos dias atuais.
Sejamos aqueles vigilantes capazes de denunciar tais crimes, porque temos a certeza de que novas ações repensadas farão parte de uma rotina bem mais sadia daqui por diante.

Um abraço fraterno,

ANA BOTELHO (educadora, estudiosa da natureza e da alma humana, poeta, artesã e apaixonada pela vida).

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 1)

O pintassilgo é um pássaro bem pequeno. Mas é um grande cantador e tem a especial capacidade de executar seqüências surpreendentes de sons. Tais são os recursos canoros que a natureza lhe deu, que consegue imitar com perfeição o canto de muitos outros pássaros, grandes e pequenos, receber territórios que equivocadamente lhe atribuem e atrair muitas fêmeas de diferentes espécies que, entretanto, ele não pode amar. Pelo menos do modo que elas desejam. E como se nada lhe bastasse, vai muito além. Usa seu imenso potencial “técnico” para exercer seu maior talento: cria suas próprias composições, para atrair também as fêmeas da sua espécie e levá-las ao seu ninho, construído sempre em algum lugar muito alto. Como personagem dos palcos da natureza, o pintassilgo aparenta ser um sedutor compulsivo e generoso, insustentável e gratificante. Talvez seja algo dissimulado, porém com certeza é muito competente e nem um pouco condenável. De modo que, estando ele metido entre as folhas de um ramo denso qualquer, ouvindo um portentoso pio seu os outros pássaros imaginam: é um grande pássaro! Ou escutando uma seqüência doce e languidamente sussurrada, outros mais decerto deduzem: é divino, um verdadeiro mestre!... Mas não. Trata-se apenas de um artista. Um pequeno grande artista, que parece dono da sua liberdade, mas é confinado em sua própria natureza.

A montanha é muito antiga. Ao contrário do pintassilgo, ela não parece nada frágil. Quem quer que olhe assim para ela, altiva e ensimesmada, há de imaginar que talvez seja muito solitária. Mas com certeza é uma fortaleza, resistiu aos séculos, aos milênios, nem todos os raios foram capazes de alterar o seu humor, nem todos os ventos puderam mostrar o pudor sob suas vestes e nem todas as chuvas puderam lhe causar um simples arrepio. Ela é uma montanha. Impassível, sóbria e sem medos. Tem um quê de altruísta, mas é impenetrável em seu silêncio. Aliás, diga-se de passagem, seu sagrado silêncio, já que a pedra, desde os tempos mais remotos e a mais remota concepção a cerca de Deus, sempre foi lugar de sacrifícios, portanto depósito de todas as aflições e anseios. A montanha guarda muitas cicatrizes, como se raios justiceiros e aguaceiros misericordiosos, escrevessem a fogo e água em seu imenso dorso (para que na posteridade todos entendessem) uma espécie de definição da transitoriedade de tudo. O pintassilgo talvez não pense nisso. Por certo, quando sente se aproximar uma tempestade, o pequenino não consegue pensar em coisa nenhuma. Mas nem mesmo aquela montanha tão grande, de tão subterrâneo pudor imolestável, pode ser eterna, porque a eternidade é maior do que todas as coisas e mais resistente do que qualquer concepção, pudica ou não. A eternidade é o único lugar onde a verdade pode repousar da ignorância alheia e sentir-se íntegra, e plenamente segura. Assim como quer sentir-se a poderosa alma sensível do frágil pintassilgo, acomodada entre as delicadas flores que ajardinam as cicatrizes. Contudo, nesse momento a sólida paz da montanha é alicerçada sobre a lembrança de incontáveis milênios, enquanto toda a alma do pintassilgo, que tem apenas o brilho pulsante de um pirilampo, é atormentada, durante agônicos e intermináveis minutos, por sua memória recente, em que penas encharcadas antecipam novos ventos, e os seus arroubos e alardes cruéis.

Perguntou a montanha ao pintassilgo: Por quê ficas assim encolhido nas minhas fendas, quando podes ir às alturas, sempre que bem entendes, em todas as direções?... O bichinho sorriu, balançando a cabecinha enterrada no corpo, e respondeu com outra pergunta: Não vês que vem chegando uma tempestade com ventos terríveis? Não ― o rochedo mostrou-se surpreso ― não vejo nenhuma. Onde vês tu? Ora Montanha, como podes, sendo assim tão alta, não perceber uma tempestade? Bolas, por quê me sentiria na obrigação de percebê-la? Ventos não me afetam, não a percebo por isso. Mas percebes a mim ― retrucou a avezinha inconformada ― que sou tão pequeno e frágil. Gostas tanto assim de mim, “sua” brutamontes? Depende, sim e não... Como assim ― com uma das patinhas o pintassilgo coçou a cabeça ― “depende, sim e não”, gostas ou não gostas? Hum... ― A montanha refletiu e depois explicou ― Quando tu cantas maviosamente sim... Porém, quando me emporcalhas com teus dejetos silenciosos... Definitivamente, não! ― A montanha asseverou... Ora, eles têm utilidade ― o pequeno justificou-se ― trata-se de adubo! Adubo, Pintassilgo? Sobre rochedos? Que tipo de fruta-pedra mais te regala? Não me subestimes, “seu” pinguinho empenado... Me desculpe, dona Montanha... Também é tão pouquinho, pôxa vida... Ah, achas que é tão pouquinho porque só sentes o que passa pela tua cloaquinha. Tem idéia de quantos outros, assim como você, com cloaquinhas e cloaconas, também fazem isso que dizes modestamente ser “tão pouquinho”? Pelo menos os ventos, se viessem mesmo como adivinhas, trariam as chuvas que lavariam estes pouquinhos todos. Ah, dona Montanha, não repitas isto porque as lufadas me carregariam longe, me jogariam contra tudo e contra todos, e a chuva me encharcaria as penas até não poder mais voar. Eu poderia sobreviver sem cantar nenhum dos meus muitos cantos, mas não sem uma só das minhas asinhas, que se quebrasse. De imaginar já me borro todo. Não, não, Pintassilgo! Tenho uma idéia bem melhor. Do alto da minha longevidade dou-te graciosamente um sábio conselho: não penses. Não imaginar coisa alguma fará muito bem à tua saúde... E também à tua flora intestinal!

(Segue)

Foto de Rawlyson

trilogia da gerra

A trilogia da guerra

Difícil é pensar que em paz iremos ficar.
Pois em tempos modernos,a dor em nossos ouvidos se dispõe a gritar.

Grita tão alto que me faz lembrar,....lembrar-me de um tempo em que não vivi.
Mesmo assim isso traz a dor e revolta para min.

No século em que passei duas grandes guerras aconteceu.
A primeira e a segunda, o meu mundo abateu.

Superando os limites este século atravessei.
Como guerreiro sem armadura vivo aqui cheguei.

Pessoas perguntam por que guerreiro sendo que em guerra não lutou?
Olho firme e respondo a todos ....a terceira grande guerra chegou.

Olham-me assustados querendo me caçoar...
De que Guerra estas falando, sendo que não a vimos chegar?

Respondo aos curiosos com um clima de emoção.
Essa guerra esta alojada em nosso coração.

É racismos, preconceitos, pouco caso com o próximo
É a frieza do humano que não tem nenhum propósito.

Me pergunto o que queremos? O que achamos que nos espera?
Foram uma.... foram duas malditas grandes guerras.
Mas o que me preocupa de fato é o que nos espera.
Completar em nossa ignorância a trilogia da guerra.

Rawlyson Junqueira

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