Ilusão

Foto de Siby

Nossa história

Faz tempo que nos conhecemos,
Sei que faço parte de sua história,
Onde tem alegria, perda e vitória,
É um livro que juntos escrevemos.

O final do livro nós desconhecemos,
Em contos de fada, sempre se viveria,
Felizes para sempre, que bom seria,
Doce ilusão de um livro que já lemos.

Com lindas flores o livro enfeitamos,
Que contém páginas com nossa história,
E os principais personagens nós somos.

Para recordar, o nosso livro abriremos,
E iremos ler nossas páginas da memória,
Com aventuras mil, que juntos vivemos.
(Siby)

Foto de carlosmustang

CINZAS NA PUREZA DO AMOR

Lembra-se quando disse que me amava pra valer
Depois de tanto tempo de Amizade, a conquistei
Agora meus pés não tocavam o chão
A explosão de Amor demais

Ai em tanta felicidade, flutuando ao redor do mundo
Numa linda viajem de ilusão
Você me chamou e disse:
Eu estou grávida, eis a surpresa

O coração como um vaso de cristal estraçalhou
Perdoa amor, não posso gerar um filho
E não diga que é milagre
Mulher, talvez nem exista Deus sem amor

É lindo sua barriga crescendo
Não gosto do seu semblante triste
Mas não diga que é obra dos céus
Eu já não acredito no Deus sem amor

Volto a ser apenas amigo, pra deixar vc sorrir
Mas não diga mais que é milagre
Que meu coração virou pedra
Porque não vai haver outro milagre de Amor.

Foto de Poetando

Não vou desistir

Caminhando na escuridão
Com pensamentos de ilusão
Encontrando-me perdido
No meio da minha solidão
Caminhando sem destino
Meu pensamento passeia
Com a minha alma deserta
A vida que me escasseia
Não sei quando irei parar
De me estar atormentado
Caminhando sem destino
Assim eu vou sonhando
E mesmo neste momento
Com a alma num deserto
Prometo sei que estou certo
Que vou encontrar o caminho
Não irei agora mais desistir
Há vida irei sempre sorrir

De: António Candeias

Foto de Poetando

Bateram à minha porta

Bateram à minha porta
Fui abrir para entrar
Era a tristeza que vinha
Para comigo morar
Veio fazer-me companhia
Na minha solidão
Com ela desabafo
O que sofre o meu coração
Com a tristeza dou me bem
Com a solidão melhor
Com ela falo de mim
Do que é a minha ilusão
Do amor que me traiu
Da dor que trago no coração
Não quero mais amar
Seja o amor de quem for
Para estar a sofrer já basta
Esta minha dor
E quando o amor quiser entrar
De novo no meu coração
Refugio me na minha
Companheira solidão
Com ela e com a tristeza
Sinto me em segurança
Não quero mais amar
Não quero mais sofrer desilusão
Que me tem só feito mal
E destroçado o coração

De: António Candeias

Foto de Poetando

Vida

A vida é feita de momentos
Também de sonhos e de magia
De esperança e felicidade
Que alcançamos a cada dia
A vida são recordações
De mistérios desvendados
Amores que nós tivemos
Que são por nós recordados
A vida é amor e carinho
É feita de ilusão e emoção
Dias de alegria e tristeza
Felicidade no coração
Vida é momentos de alegria
Da tristeza que chega sem avisar
Tempos de muitos mistérios
Passado que voltamos a recordar

De: António Candeias

Foto de Jardim

escura bruma que a noite produz

escura bruma que a noite produz,
o vazio neste bar perdido
em uma rua perdida.
minhas lembranças mais secretas
são estrelas caídas
de um céu sem piedade.
querendo ou não
sou parte deste drama
que a vida usa para dar
um sentido mais trágico
ao cotidiano.

como quem aguarda
os passos intermináveis das horas,
destilo silêncios, respiro surpresas,
fantasiando meus impossíveis
e recolhendo meus absurdos.

não há mais motivo ou propósito,
estou sobre um campo minado
à deriva pelas esquinas
dos meus próprios desvarios.
sílabas mortas, frases rotas,
monólogos
que pronuncio ou mesmo que calo
envoltos nas pétalas aveludadas
das flores da ilusão.

abro meus olhos cansados com esforço
e sinto um peso no ar, nas chamas
das minhas fomes.
desassossegos, abandonos indiferentes
aos mendigos que comem lixo nas praças.
tristeza com hálito de ribaltas antigas
de um teatro em ruínas,
abandonado a segredos densos,
alcovas gélidas onde perambulam
anjos deserdados.

alimento dragões
nestas noites de junho,
subverto a pauta do desejo,
bebo a doce violência
que escorre pelas ruas.
sou como o silêncio que habita a cidade,
desato nós, silencio desordens,
ouço os rios, dobro o riso, as blusas
como se dobrasse o tempo.
surpreendo os vazios, escuto gemidos,
recorto os versos
de qualquer santidade.
despertenço, desinvento a palavra amor.

Poema do livro Diários do Desassossego
A venda em http://sergioprof.wordpress.com
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Foto de Arnault L. D.

Seguindo estrelas ( navegante )

Enquanto a estrada
ligar o lá ao sei onde?
enquanto a esperança se esconde
no horizonte inalcançada.

Cheirarei a rosa dos ventos,
o perfume da estrela...
No afã de assim vencê-la,
ou na ilusão dos momentos.

Corre de mim o limite
neste olhar que se desfoca,
na humanidade, que soca
o falível que a alma omite.

Do sopro, encho as velas.
Este, que respiro e suspiro.
Enquanto o mundo orbita, eu giro,
a lugar sei lá... seguindo estrelas.

Foto de Samir Querino

Asas Perdidas

VOCÊ PODE ME RESGATAR?
SABERIA ME SOCORRER?
TEM O DOM DE ME CONQUISTAR?
PODERIA ME REVIVER?

O TEMPO PASSOU TÃO DEPRESSA
LUTEI PRA SAIR DO LUGAR
EU FUI ATRÁS DA MINHA META
EU QUIS AS NUVENS TOCAR

ME LANCEI DO MONTE MAIS ALTO
RUMO AO CÉU ENFIM PARTI
ACHEI QUE PODIA VOAR
ACHEI QUE PODIA SORRIR

A DOCE ILUSÃO TÃO AMARGA
TRATOU DE SE APRESENTAR
O ABISMO ERA O QUE ME ESPERAVA
O CÉU NÃO É MAIS MEU LUGAR

A ROTA QUE EU QUIS TRILHAR
O DESTINO ENFIM ALTEROU
AO INVÉS DE NO CÉU FLUTUAR
O MEU CORAÇÃO DESPENCOU

TÃO SÚBITO ELE CAIU
NO CHÃO SE DESPEDAÇOU
A TRISTEZA PARA ELE SORRIU
E SEM HESITAR LHE ABRAÇOU

DESDE ENTÃO TENHO VIVIDO
COM ESSA DOR SEMPRE PRESENTE
CONDENADO PELO DESTINO
A VAGAR ETERNAMENTE

PERDIDO POR ENTRE AS TREVAS,
O CAOS E A SOLIDÃO
CALÇADO COM O DESESPERO
DEIXANDO PEGADAS NO CHÃO

POR ONDE PASSO ME PERGUNTO
O PORQUE DESSA PENITÊNCIA
DO ABISMO TÃO PROFUNDO
DO CASTIGO SEM CLEMÊNCIA

A RESPOSTA QUE ENCONTREI
TROUXE AINDA MAIS PESAR
A IRONIA DESSA VIDA
TANTO INSISTE EM MACHUCAR

EM BUSCA DO SONHO VOEI
E O MAIS IMPORTANTE ESQUECI
AS ASAS DO AMOR EU DEIXEI
VOEI CONDENADO A CAIR

INICIEI MINHA JORNADA
EM BUSCA DO QUE EU JÁ TINHA
O AMOR QUE EU TANTO ALMEJAVA
HÁ MUITO JÁ POSSUÍA

POR ISSO SOFRO A VAGAR
POR ANTES NÃO TER ENXERGADO
EU FUI PRA TÃO LONGE BUSCAR
O QUE SEMPRE ESTEVE AO MEU LADO

NESSE ESCURO LUGAR ENCONTREI
TUDO O QUE HÁ PRA SE ENCONTRAR
EXCETO AS ASAS QUE ABANDONEI
EXCETO O AMOR QUE EU DEVIA AMAR

NOVAMENTE ENTÃO EU PERGUNTO
VOCÊ PODE ME RESGATAR?
PODE ME DAR O SEU AMOR?
SERÁ QUE PODE ME PERDOAR?

TORNE-SE DE NOVO MINHAS ASAS
ME LEVE PARA O CÉU NOVAMENTE
E EM TROCA O MEU CORAÇÃO
EU ENTREGO A VOCÊ PARA SEMPRE.

Samir Querino

Foto de carmenpoeta

Buscas

Busquei na transparência da manhã
motivos pra desencadear o riso
ante a melancolia exposta em cada rosto,
a reviravolta de um ideal deposto,
como se fora um grito de agonia,
um pedido de socorro, uma premonição,
um aviso…

Busquei no matiz das cores
flores para enfeitar o dia,
mas o encanto se murchou
junto à flor mais recolhida,
perfume a desimpregnar rancor
diante do desencanto da aflição,
olhares perdidos na mesma direção…

Busquei levar consolação,
porém o desconsolo fez-se solução
e meu alento para mim voltou
feito flecha a penetrar o coração
sangrando a liturgia da doce ilusão…
Ideologia não se muda da noite pro dia,
nem se vende feito peça de leilão.
Eis a questão.

Busquei falar através de versos,
da poesia que canta o perdão
e acalanta os reversos
restaurando a união,
mas o coração machucado
jamais ouve qualquer canção…

Recorro ao tempo…
Nele busco compreensão,
o amor que se desfez ao vento,
a paz que reina na exclusão,
que retornarão numa manhã
banhada de luz e recomeços,
no silêncio da oração.

(Carmen Lúcia)

Foto de carmenpoeta

Voando através da emoção

Que me permita a emoção
levar-me onde impede a razão...
onde os sonhos habitam
e cirandam com a ilusão,
onde as rimas se abrigam
nas asas da imensidão
semeando versos,
preenchendo coração
que vazio de alegria
trafega em desarmonia
desatento à luz do dia
ou ao que nos oferecem as manhãs.

Que me permita a emoção
tirar os meus pés do chão...
transcender-me ao encantamento,
perpetuar cada momento
em que a poesia me der a mão,
ao alcançar os sonhos
os mais ricos e risonhos
e abraçá-los, dar-nos abrigo,
fazê-los caminhar comigo
pra que se dissipe o mal(u)
quando a razão
apontar o mundo real.

Carmen Lúcia

Carmen Lúcia
11/08/2009

Fiz questão de colocar a data em que postei essa poesia "de minha autoria" porque sem querer encontrei aqui um plágio da mesma, fato que me deixou bem triste.Peço que tomem providência e agradeço por isso.

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