Imaturidade

Foto de Bruno Silvano

A Mafia

O Vento batia continuamente na fresta da janela do quintal e produzia um leve e suave assobio, que embalava a mais belas das bandeiras, em tons cintilantes, simples e repletos de significados, que naturalmente se encaixava com aquela cidade e atraiam a atenção das pessoas que por ali passavam, os raios solares realçavam o amarelo, as nuvens em tom de algodão o branco e a camada escura de solo fértil que abria por instantes rente a neve derretia, representavam o preto. Era uma bandeira tricolor, que apesar de poucos saberem o que ela realmente significava, já a adoravam. Essa era a minha vista de quando olhava através das janelas de vidro.
Era apenas um brasileiro, criciumense para mais ser preciso, ou apenas mais um criciumense perdido e sozinho na Europa. Havia mudado recentemente para a cidade de Oxford, cidade essa cheia de cultural e beleza, um dos principais centros universitários do país. A oferta de estagio da garantia de experiências e grandes aventuras me atraíram àquele lugar. Não foi uma das escolhas mais fáceis que tomei em minha vida, longe disso, teria que abrir mão de muitos hábitos e principalmente do meu amor.
Minha cidade de natal fazia muita falta, costumava falar com as estrelas, dizem que as estrelas são boas companheiras, principalmente pra alguém quanto eu que precisa de alguém para se animar, pedia todos os dias para que meus amigos pudessem estar comigo, não que eu estivesse descontente com aquilo ali, talvez a imaturidade e inexperiência me fizesse sentir medo, me fizesse questionar o que estava fazendo ali, muitas vezes acordava assustado ao ver as arvores, os carros, os jardins repleto de neve, acreditava ainda estar dentro de um sonho. Meu passatempo era acordar cedo todos os dias, tomar um cappuccino quente e ficar em frente a lareira observando a bandeira do meu time do coração, que havia cuidadosamente enfiado em frente a casa. Esse era o meu hobbie enquanto não precisa ir trabalhar.
Seguia o mesmo caminho quase todos os dias para ir trabalhar, morava a 3 quadras da empresas, sempre ao sair de casa encontrava dois meninos e uma menina jogando futebol no pouco espaço onde a neve ainda não tomava conta, justamente em baixo aos redores da bandeira, que além de bonita servia como trave pra diversão da criançada. A cada dia que se passava o numero de crianças aumentava e todos tomavam gosto pela bandeira pela sua capacidade de iluminar e proporcional diversão para os mesmo.
Minha vida se tornava uma mesmice naquele lugar, chegara a imaginar que meu um dos meus maiores sonhos, acabara por se tornar pesadelo, era uma ainda muito sozinho repleto de solidão, mal eu imaginava que aquilo pioraria muito, mas que também passaria por muito bons momentos.
Não me importava que as crianças jogassem ali, muito menos com as varia perguntas tolas que recebia de pessoas curiosas sobre a bandeira.
Não me lembro ao certo que dia era, mas a previsão do tempo apontava a vinda de uma forte nevasca para a região, porém muitas crianças ainda brincavam no meu jardim, muitos se assustaram com o barulho das fostes rajadas de ventos que se aproximavam e saiam correndo para suas casas, mas um deles o mais novo da turma que tinha por volta de 4 anos ficou tonto, completamente desorientado, não sabia à que lado ir, logo corri par retirar o menino da rua e leva-lo pra dentro de casa, porém a hora que cheguei ele já não estava mais lá,. Apenas ouvi o barulho de um grande estouro e desmaiei, daí em diante não lembro mais nada.
Quando acordei, demorei a conciliar onde estava, o ambiente cheirava a hortelã, mas tão logo percebi que estava em minha própria cama, no lado tinha uma xícara com chá de hortelã com mel, acompanhado de um bilhete com as seguintes palavras “Cuide-se e da próxima vez tente não sair correndo como um louco na rua, no meio de uma nevasca. Da-lhe Tigre!” Seguido de risos e um beijo estampado a batom. O Chá ainda estava, ainda sentia um cheiro de perfume no ar, tão cheiroso quanto qualquer um outro que já senti outras vezes. Corri a porta pra ver se encontrava alguém, porém tarde demais, a porta estava emperrada devido o excesso de neve. Meu guarda-roupa estava um tanto quanto bagunçado, mas talvez já estivesse assim, devida a minha organização. O dia estava amanhecendo, foi ai que me dei conta que fiquei desacordado por mais de 12h.
Os telejornais avisavam a paralisação em algumas escolas e empresas devido a nevasca. Não iria precisar trabalhar, então fiquei deitado o dia inteiro tentando entender e lembrar de mais alguma coisa sobre o que havia acontecido no dia anterior. Porém todos os meus pensamentos foram interrompidos pela noticia de que entraram o corpo de um menino, por volta de 4 a 5 anos de idade, morto com sinais de asfixia, em um terreno próximo ao da minha casa.
Estava extremamente curioso para descobrir o que havia acontecido, e ainda mais quem era a pessoa que havia me trazido pra dentro de casa, minhas únicas pistas eram, o perfume, o idioma e a letra com que a pessoa havia escrito, e a julgar pelo batom imaginava se tratar de uma mulher, de fato não estava errado. Mas a questão é, o que estaria ela fazendo ali, se a única pessoa que vi era um menininho inocente e indefeso? Ao menos foi isso que imaginei ter visto, pelo menos através do vidro fosco das janelas.
Passaram-se dois dias sem que eu tenha mais informações sobre o caso, porém através de denuncias, feita por uma mulher, que não quis se identificar, que relatou me ter visto com a criança. E como a criança costumava brincar sempre no meu jardim, fiquei sem ter como me defender e as suspeitas sobre a morte do menino recaíram todas sobre mim.
Passei varias tardes respondendo inquérito e prestando depoimentos, haviam encontrado luvas com o emblema do Criciúma perto da cena do crime, o mesmo que estava na bandeira, que por sinal também havia sumido. Peritos constaram que a luva me pertencia e que eu havia sumido com a bandeira, pra não levantar suspeitas e ligações entre luva e bandeira. Mal eu sabia, que a profissão que sempre sonhava em ser, se voltava contra mim, em um mero descaso do destino.
Não entendia o que fazia uma luva do criciúma, era o único criciumense que morava na região. Tentava montar em minha cabeça parte por parte, mas faltava um detalhe, pra mim essa historia não fazia o menor sentido, quanto mais para um chefe do departamento de investigação. Que por sinal era mulher, uma bela mulher, muito me parecia familiar, era baixinha, não tinha mais do que 1,65 metros de altura, possuía cabelos ruivos puxando pra loiro, seu perfume, ela era misteriosa, e isso me atiçou a desvenda-la.
A luva era a prova concreta contra mim, pelo menos para me deportarem para o Brasil, alguns dias antes essa seria uma boa noticia, mas agora já estava muito envolvido no caso e faria de tudo para desvenda-lo, e por ventura provar minha inocência.
Em um dos depoimentos cara a cara com a chefe do departamento criminal de Londres, ela deixou cair alguns relatórios de perícia em cima de mim, havia algumas anotações em português, logo reconheci a letra, como a mesma do bilhete deixado em meu quarto. Estava ai, frente a frente com a pessoa que poderia me salvar, me defender. Ela leu em meus olhos que havia descoberto quem se trava ela, porém não me deu tempo de reação, me deu um beijo, tão suavemente quanto um de cinema, e mandou eu segui-la rapidamente e que me explicaria no caminho, mas que precisa que eu embarcasse no avião e voltasse para o Brasil. Não sei se essa foi uma das atitudes mais inteligentes que tomei, porém segui-la.
Ela me levou a um depósito velho onde trabalhará sozinha como detetive particular, e um dos seus casos era de uma máfia formada dentro da empresa em que estava trabalhando. Máfia essa que aliciava e menores idades inclusive eles que haviam cometido o assassinato do pequenino e estavam me usando pra atrair as crianças. Explicou ainda que se a culpa do assassinato caísse sobre mim era a única maneira de me defender da máfia, e por isso ela se encarregou de implantar as provas.
Detalhou: “Você estava indo salvar a criança, eles estavam atrás dela, ao perceberem que tinha alguém por perto tentaram lhe matar, porém apenas te desacordaram, e antes que tivessem mais tempo, cheguei e eles recuaram, então levei você até a cama e tratei de você, até porque temos muito mais coisas em comum do que você pensa..” Nessa parte fomos interrompido por barulhos de tiro. Corremos em direção ao carro, porém cai na armadilha e fiquei na mira da arma de um dos membros da máfia, um tiro e era certo que eu morreria. Ele engatilhou e atirou, fiquei meio surdo com o barulho do tiro, porém ela a delega havia se joga em minha frente, rebateu o tiro, porém não se livrou do ferimento. Havia sido atingida a altura do pulmão, dava pintas de que não resistiria, deu-me mais um beijo, o melhor deles, e desmaiou.
A ambulância não demorou a chegar, porém não escondia a aflição do medo em perde-la em nunca mais a ver. Porém vi em seus braços uma tatuagem “Da-lhe tigre” e logo entendi que não era apenas destino. Os médicos disseram que ela havia perdido muito sangue, porém ficaria bem. A partir desse dia descobri o que era a paixão, algo que começou a alguns anos em jogos do criciúma, e que se estendeu mais além, além de continentes, um clube que reuniu meus dois amores

Foto de P.H.Rodrigues

Homem Moderno

A falta de direção é o que leva o homem a pensar
a ignorância de pensar que tudo sabe é o que leva o homem a errar
a falsa sensação do conhecimento é o que faz o homem se perder
em seu orgulho, e não consegue seus erros reconhecer

A sensação de superioridade é o que faz o homem se por no altar estando na lama
que o faz cair no chão, mas ainda assim, pensar que sonha em sua cama
Assim como a imaturidade o torna inútil,
mais cego que uma criança, não sem maldade, mas bem mais que fútil.

A incapacidade de pensar o torna máquina
que não consegue se entender,
e muitos menos consegue aos outros compreender

Tão tolo, que não consegue nem ler seus pensamentos
desiste, se joga de lado, aceita e se torna prisioneiro de seus lamentos
e assim segue o homem moderno, rumo ao desenvolvimento.

Foto de Mitchell Pinheiro

Anjo ou Humano?

Estou confuso
Um anjo feminino fugiu do mundo celestial?
Ou a frialdade mundana descontrolou minha razão cerebral?
Uma criatura de sensibilidade grandiosa
Que não se confunde com fragilidade
Peça rara de infantilidade graciosa
Que não se confunde com imaturidade
A doçura encantadora que confunde o marmanjo mais indócil
A atitude mais arrebatadora que emana de seu sereno ócio
Sua identidade real se confunde em tantas belezas que permeia
Índia, menina, anjo ou sereia?
Quem és tu que o som de minha razão silenciara?
Que prende em sua ausência quem ti presenciara
Silenciara deixando audível nesse silêncio o seu nome
Presenciara protagonizando a nostalgia de minha noites insones
Por ser de carne, sua beleza física confunde os olhos daquele que a tem visível
Por ser de alma, céu e terra se confundem na sua graça inconfundível.

Foto de Mikasmix

O mundo é como uma vila

O mundo é uma vila, onde todos se conhecem e se condenam mas que no fundo se desconhecem porque simplesmente não se entendem. Preferem atacar-se uns aos outro como se fossem cães e nam se preocupam em ver o que os rodeia, nem vêm o quão bela é a natureza e o tamanho dos estragos que cada um faz. Preferem ignorar e fingir que nada de mal existe e que o mundo é uma fantasia, queichando-se da vida que levam em vez de olharem em seu redor e lutar para remediar as coisas.
Somo todos limitados. Limitados pelos nosos medos e pelos nossos desejos e não vemos nada além disso. Preferimos actuar sem ver primeiro, pois é mais facil. Falamos de coisas que desconhcemos e por vezes ainda nos fecham,os numa imaturidade e numa criancisse nunca antes vista, mais se pode chamar de irresponsabilidade.
Quem sou eu?
Eu sou um viajante. ando por onde posso e quero, sou livre mas limitadamente livre. Pois por muito livres que sejamos se não tivermos regras morremos à fome.
Onde vivo?
Onde tenho o meu canto para criar e recriar as minhas obras artisticas, talvez para mostrar aquilo que sempre vejo e sonho.

Foto de Carmen Lúcia

De todos os meus sonhos...

De todos meus sonhos
poucos foram realizados...
Alguns, desperdiçados por imaturidade,
outros, por terem perdido a validade
e já não me encantavam tanto...
Joguei-os em qualquer canto.
Muitos foram roubados,
apreendidos, vendidos, copiados.
(Até com sonhos temos que ter cuidado...)

Do todo restou-me pequena parte,
ínfima partícula do que havia sonhado
e com ela pretendo agora embarcar...
Voar sem tirar os pés do chão,
calar pra ouvir só a razão,
fábrica de sonhos sem emoção,
justa, inflexível , previsível,
gerando sonhos de fácil conquista,
voos que não se perdem de vista.

Não era o que eu queria, os sonhos que quis realizar...
Incompetente pra seguir em frente, deixei de lutar,
deixei o tempo irredutível os levar,
fraquejei perante trancas e tramelas,
aprisionei as imaginações mais belas
fechando portas e janelas,
sufocando os mais sonhados sonhos,
deixando-os agonizar...

_Carmen Lúcia_

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Incondicional

Vi os seus olhos
Chorarem por mim
Vi seu coração
Sangrar por mim
Vi sua vida desmoronar
Por minha causa
Vi tuas suplicas
E as minhas renuncias
Vi tua preocupação
Em eu me magoar
Vi o teu desespero
Ao te deixar.

Fugi do que era seguro
Sumi dessa paz
Para enfrentar o desconhecido
Fui desaguar em outros rios
Passei pelas tempestades
Moinhos de sentimentos
Enlouqueceram-me.

Me vi sem você
Sem tua proteção
Fui lançada para todos os lados
E sem conseguir
Me agarrar em você
Sem ter você para me segurar
Cai num buraco tão profundo,
Tão escuro, me perdi.

E sem você
Encontrei forças próprias
Que eu não imaginava
Que havia em mim.
Me ergui na fé em Deus
Me ergui por mim e por você.

Por que tudo isso?
Por minha imaturidade.

Joguei fora tudo para o ar
A minha vergonha
A minha Vaidade
E com o coração remendado
Machucada por mim mesma...

Estou aqui!

E sem precisar me humilhar
Sem eu precisar implorar
Mesmo depois de tantas mágoas
Eu vi seus braços
Abertos a me receber
Como se já soubesse,
Que isso iria acontecer.

Só estava me esperando
Acordar desse sono da ilusão
Que me mantinha longe de você
Longe desse amor tão bonito.
Que sempre esteve ali
Mesmo distante
Do mesmo jeito,
Até mais que antes.

Que eu tanto procurei
Que eu tanto esperei
Se tornar realidade
Estava o tempo todo
Do meu lado
Graças a Deus que eu acordei
Antes que fosse tarde.

Você me mostrou
Um amor humilde
Sem vaidade,
Um amor sem orgulho,
Um amor que supera tudo,
Um amor de verdade,
Amor incondicional.

Foto de Leidiane de Jesus Santos

Frieza Com Imaturidade Não Dá

Hoje percebi sua frieza
Eu acho que você
não sabe o que é amor
Acho até que nunca amou
Você pode tratar de qualquer jeito
O seu cachorro
Seu papagaio
Fazer o que bem entender
Mas a mim não
A mim você não tem esse direito
De fazer sangrar o meu peito
Me deixando no ermo
Da solidão
Ah isso não!
Não vou mais deixar
Cair dos meu olhos
Mais nenhuma lagrima
De um alguém
Sem coração
Como você mesmo disse
ninguém pode viver
em função de outro alguém
Pois apartir de hoje
Vou viver em função de mim
Da minha felicidade
E você que leve
Sua grosseria
pra bem longe de mim
Pois não vou mais adimitir
Sua imaturidade
Sou uma mulher
Se você ainda não percebeu
Que tenho minhas necessidades
Tenho uma vida livre
E cheia de oportunidades
Agora se você acha que não está pronto
Para virar um homem
Me diz logo
E se for assim
no seu mundinho fechado
Eu não quero mais existir
Pois imaturidade e frieza
Juntas
Não dá.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Platônico

Eu te amo por incapacidade

Eu te amo por inabilidade
E incompetência;
Eu te amo por conveniência
E instabilidade;
Eu te amo por inexperiência
E imaturidade;
Eu te amo por carência
E por casualidade

Eu te amo por beleza
E por safadeza;
Eu te amo com franqueza
E com sinceridade;
Eu te amo com fraqueza
Com insalubridade;
Eu te amo com a certeza
Da veracidade

Eu te amo por falência
Com facilidade
Eu te amo na aspereza
Da incredulidade

Eu te amo por força de vontade

Foto de Paulo Zamora

Vários poemas de Paulo Zamora (www.pensamentodeamor.zip.net)

Inverno febril
Folhas secas se escondem no chão. No cantinho do coração atravesso um inverno...
Onde você passou primeiro deixando marcas. O que o frio fez com as flores? De repente me vi sorrindo, o que foi? Tive a impressão de que tinha voltado. Então minha vida acordou para a realidade; ainda é inverno.
Do meu lado esquerdo tem alguém procurando o coração. Dias são temporais de distâncias. Calei-me e deixei as lágrimas caírem.
Vou indo...
Caminhando pelo inverno. Sendo as folhas e flores. Sendo a saudade.
Foram promessas e desafios, desconforto, nada aqueceu-me do frio, do inverno febril.
Enquanto as folhas se escondem, finjo não saber de nada, minto não ser madrugada, somente para não tremer na falta que me faz.
Quem não tem coragem fica a vida inteira numa mesma estação. Chamei o sol, então ele passou a ser alguém importante, possuidor de uma luz interna. Folhas... caem e ali ficam...
Estou com febre, vivendo o inverno que me cerca, me prende em algemas. Já é solidão...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de maio de 2010)

O próprio infinito
Onde vou requerer ajuda? Estou sentindo sem saber explicar, e depois disso esqueci o verdadeiro sentimento; estou confundindo tudo, abrindo portas e janelas doentias, mesmo sem querer estou ficando perdido.
Estou me perdendo dentro das carências. A mente não descansa. O sono não tem sonho. O peso da consciência machuca. Estou girando, tentando esquecer, procurando nem lembrar, mas não tem jeito. Se eu pudesse voltar no tempo, se eu pudesse extraviar destinos, quem sabe não sofreria como estou sofrendo; ninguém entende, não podem ter pena porque não sabem como age o pensamento, eu mesmo não sei...
Dizem que fases passam, porque os ventos passam...
Minha voz já não é a mesma, meu comportamento mudou, estou triste, triste e ninguém notou, porque tudo é por dentro, no mundo dos sentimentos; onde perambulando me envolvi contigo, chamei de aventura e hoje não sei como se cura...
Parece que estou destinado a sofrer por um sentimento inexplicável, onde por instinto vou seguindo, e fica mais longe o caminho de volta. Onde vou requerer ajuda? Estou sendo o próprio infinito...
(Escrito por Paulo Zamora em 10 de maio de 2010)

Medo de perder
No mesmo instante a sós. Confia na compreensão enganosa da desconfiança. Quer viver a vida sem correr riscos. Quem ama nunca engana. Amo você. Sou sua felicidade provada. Você não quer perceber a realidade que há por detrás da infantilidade que estamos vivendo...
Revirou o amor, subtraiu da paixão, multiplicou as complicações...
Batem na porta na noite invernal, ventos... Contratempos... Perigos... Coisas doentias causadas pelo medo de perder.
Taças de sentimentos se quebraram quando você gritou a despedida. Sou ciumento impulsivo. Por quê? Por nunca ter encontrado alguém como você, que ama, sabe das imperfeições e perdoa facilmente nos meus momentos inseguros e de imaturidade. Tanto você como eu, entretanto não confiemos na compreensão enganosa da desconfiança, esta que entrou pela sua janela. Me chame de amor como antes, deite-se comigo para sorrir, fala cócegas, é prazer indo além...
O medo de perder nos corrói. A angústia nos abandona na calçada da desesperança. Falei dos seus defeitos sem ver os meus. Estou errado.
No mesmo lugar como na primeira vez que nos vimos, estou vendo você partindo, não pode ser, não pode ir embora assim. Assumo culpas, deliro no silêncio presente. Pelo medo de perder estou perdendo você.
(Escrito por Paulo Zamora em 06 de Maio de 2010)

É mãe
É a mãe o ser que nos gera a vida, nos alimentamos da sua respiração; chamar uma mulher de mãe é o maior orgulho de um ser humano...
Com ela aprendemos as primeiras lições da vida. A verdadeira mãe ama todo o tempo, dedica-se sem limitações, porque o amor a sustenta em cada novo dia de luta. Compreensão, carinho, afeto, amizade, amor eterno; MEU DEUS COMO DEFINIR MAE?
Quantos são os que ainda sentem saudades? Quantos são os que tem mãe e não dão valor? Se você tem uma mãe, ame-a como nunca amou ninguém nesta vida, respeite-a usando os sentimentos mais profundos; porque mãe merece ser amada e respeitada...
Ela é o verdadeiro exemplo de perdão... Mãe é tudo na vida de um filho...
Imagine aquela mãe, que hoje sabendo a importância do amor está distante do filho por algum motivo. A mãe é aquela que ama mesmo sabendo que os erros do filho foram causadores de dores e aflições, há filhos em presídios, outros dando desgosto sem saber do sentimento dessa mulher; imagine como está aquela mãe sabendo que seu filho está num leito de hospital, então você filho, tente imaginar o rosto de sua mãe sabendo que você está ausente quando poderia estar presente; no fundo ela sempre entende, porque é mãe...
O que você faria por um beijo de sua mãe? Por um abraço repleto do mais puro amor?
Tente refletir o valor de uma simples ligação, onde você pode dizer: Mamãe eu te amo, minha querida...
Onde você está? Onde está sua mãe neste momento? Quem cria é mãe. Quem está presente nos momentos mais complicados é mãe. A mulher, a esposa, a amiga, a Senhora da vida, é mãe...
A mãe existe na presença, na saudade, na esperança; a coragem, ela é o coração que pulsa...
Nunca brinque com os sentimentos de sua mãe, nunca a abandone, ela é único ser que daria sua própria vida por você.
Diga a ela sem ter medo ou vergonha: MAE EU TE AMO MUITO, E MINHA VIDA DEVO A VOCE, PESSOA QUE CUIDA DE MIM DESDE ANTES DE EU NASCER... Mãe contigo aprendi que nada levamos da vida senão os bons momentos que podemos desfrutar ao lado de que amamos e também nos amam. É mãe a pessoa que eu mais amo, é mãe a razão da virtude... dos sonhos alcançáveis... É mãe!
(Escrito por Paulo Zamora em 05 de Maio de 2010)

Que eu daria minha vida por você

Passe o que passar,
Dentro do meu querer existe uma certeza;
Que eu daria minha vida por você...

Diante do que acontecer definiremos se vamos ou não ficar juntos;
Se não te esqueço é porque nada é tão belo quanto te amar.
Estou sem saber o que fazer.

O sonho usa sua voz para me acordar durante a noite,
Então sem rumo me perco dentro de casa,
Sem saber pra onde vou e nada sei de mim.

Sei que eu daria minha por você,
Faria qualquer coisa pra você voltar,
Sentindo paixão, amor e outros bons sentimentos...

Ao passar por mim fingindo não me conhecer,
Diga pelo menos um Oi,
Para eu sentir que simplesmente passou diante de mim alguém que se parece contigo.

Trará o vento alguém diferente,
Provará a boca de outros eloqüentes beijos,
Mas será levado pelo mesmo vento a que veio porque não será você.

Quantas vezes menti não te amar dizendo somente gostar,
Com o tempo a distância veio me provar,
Que para todo o sempre vou te amar.

Teremos o dom do amor presente,
Quando tanto você como eu deixar a alma falar por nós;
E vivermos uma relação sem pena ou algo que definhe.

Vou criar coragem e pedir pra você voltar.
E dizer palavras sensacionais e se preciso chorar pela emoção e afirmar;
Que eu daria minha vida por você.

(Escrito por Paulo Zamora em 29 de abril de 2010)

Foto de Marsoalex

Revivendo

Eu tenho uma mania de ficar
Quando tudo prossegue.
Eu vivo algo e paro, fico.
Por isto, estou sempre só,
Eu e minhas recordações.
E elas são tantas...

Eu paro
Porque não quero
Que as minhas recordações envelheçam.
São tão jovens,
As minhas lembranças...
... E são tantas...
Elas são parte de mim
Ou tudo de mim...

Eu gosto de pensar, de ficar,
Quando o resto da vida continua.
Sento-me nas esquinas do meu pensamento
E vejo com emoção,
A minha imaturidade desfilar.
Avalio cada erro cometido.

Gargalho da perplexidade
Diante de coisas tão simples...
Choro com as tristezas infantis.
Amo com os momentos de amor.
E sofro com as frustrações
Que deixaram marcas.

Depois, guardo as lembranças,
E dou alguns passos para o futuro,
Sem pressa de chegar.
Não temo o desconhecido,
Mas prefiro ficar no que conheço.

Quando paro sinto a sensação
De paz, de tranqüilidade,
Que as recordações proporcionam.
Parada, eu estou segura,
Certa do que quero,
Do que vivo... Revivendo...

Marsoalex

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