Impulsos

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Despedida ? Não...um até breve

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Falo o que minha alma sente
Falo de Adeus ou quem sabe até logo...
Hoje dou o meu.
As palavras condenam
As palavras nos calam
Vou...
Um dia volto!
Mais serena, plena!
Não fico na mira "do olho do furacão"
Disso não preciso não!
É preciso saber a hora do "adeus"
Ou somente do até logo, até breve
Sem mágoa, sem tempestade em copo d'agua
Vou calada...não preciso dizer nada
O que fiz deixo aqui.
Esqueço os obstáculos
Agradeço os impulsos
Tentei...
Fiz...
Sem egoísmo...
Sem ofuscar brilhos
Valeu...
Não pelo que deixei, mas pelo que aprendi
Meu caminho de volta é repleto de paisagem
Vou admirando cada uma delas,
e em cada uma, vejo tudo que sonhei...plantei
A minha história só começou...

Foto de Carmen Lúcia

Momentos...

Minha loucura me leva a bravuras
que a sã consciência
e a tímida prudência
não me permitiriam levar...

Dizer o que penso,
revelar como sou,
livre de consenso,
da moral que pesou...

Minha momentânea insanidade
é meu evangelho de verdades...
Impulsos não reprimidos,
reprimindo inverdades.

Esses discursos inflamados
traduzem meu verbo, meu outro lado...
Então me retrato... corpo, alma e mente,
conjugados em comunhão estridente
contando tudo o que sentem...

Quando me recato, desacato
a identidade, a vontade e a sede de falar...
Por fora me calo, sóbria insensatez...
Por dentro me violento...insensata lucidez.

(Carmen Lúcia)

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de Graciele Gessner

III Evento Literário de 2008 - Dia dos Namorados.

*
Meu Primeiro Amor.
*
*
(Por Graciele Gessner)
*

Sonho de amor, brilho no olhar.
Felicidade de enamorados!
Eternos apaixonados!

Um passeio, uma aproximação.
A queda d'água da cachoeira, uma loucura.
Encontro de olhares, impulsos do coração.

Seus braços me envolvem,
Nossos lábios suavemente se tocam.
Olhos que brilham intensamente,
Destinos de dois enamorados que mudam.

Nossa história iniciou assim,
Na hora preocupação, depois risos!
Quantas emoções sentidas,
Quantas juras de amor proferidas.

Nosso primeiro beijo...
Meu primeiro amor!
Meu inesquecível e arrebatador...
Intenso e aventureiro amor!

Amor com gosto adocicado,
Olhos de chocolate apaixonados.
Deslumbramento de seus olhos cor do céu,
Meu simples versejar em versos declamados.

Feito magia num cortinado véu,
Onde um dia fui feliz e senti o sabor da alegria.
Tudo aconteceu numa envolvente existência.

Sentimento que o tempo não apaga,
Músicas e lugares que relembram...
Momentos que vem à tona.
Sonhos imaginados e que não aconteceram.

Meu primeiro amor... Por ti aspiro.
Por ti existo... Sonho... Respiro...
Por ti vivo... Escrevo...

Meu eterno namorado,
Meu coração por ti, comprometido.
Não consigo imaginar sem você, jamais!
Porque eu, simplesmente te amo demais!

-- 06.06.2008 -- «G²»

Foto de Wilson Madrid

FELICIDADE ETERNA

*
* ( ACRÓSTICO )
*
*
F azer sempre o bem sem olhar a quem
E scutar a voz orientadora da razão
L er a sabedoria da divina natureza
I nsistir no indispensável perdão
C ontrolar os impulsos da emoção
I gnorar a mentira e a agressão
D istribuir constantemente carinho
A ceitar humildemente a lição do não
D esviar das várias pedras do caminho
E vitar a ira, o negativismo e a tristeza...

E nxergar muito mais além
T ranspor lagos, rios e mar
E ncontrar a paz que convém
R epartir a rica e saudável doçura
N avegar eternamente na ternura
A prender, evoluir, acreditar e amar...

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

MEU ERRO....(II)

Meu erro, foi não lutar
a continuar com você ficar.
Foi não mostrar minha emoção
o quanto era importante para meu coração.

Meu erro, foi não demostrar,
não ser transparente,o
quanto a gente sente
quando alguém esta ausente.

Meu erro, foi seguir meus impulsos,
achando que em uma pequena briga,
poderia te deixar, e me dominar,
longe de ti ficar.

Meu erro, foi não entender,
que um dia , poderia acontecer,
te perder, viver sem você.
e correr o risco, de nunca mais o ter.

Meu erro, será, se não pedir,
para me perdoar,
e voltar a me amar,
e sermos eternos amantes,
vivermos esse e outro instantes,
como era antes.

Não controlei minha ansiedade,
briguei com você com vontade,
sem maldade,matei minhas vontades,
hoje estou partindo da cidade,
porque estou a te amar,
e tenho medo,
de nunca mais me perdoar

Errar foi um engano,
achando que poderia
tirar você dos meus planos.
Hoje meu engano,
me tira o sono,
me tira a paz.
Não poderia imaginar
que meu erro,
poderia me fazer sofrer demais.

Anna
03/05/08

Foto de Lou Poulit

A MONTANHA E O PINTASSILGO (CONTO)

A MONTANHA E O PINTASSILGO
(Parte 4)

A se catar, como passara a fazer diariamente durante os últimos anos, a montanha se surpreendeu com algo estranho, entre ramos franzinos de um jovem arvoredo. Já havia visto coisa parecida e sabia não ser nada que a natureza produza de boa vontade. Logo a brisa trouxe um cheiro desagradável e ameaçador de fumaça, e tudo então ficou claro. Aquilo era uma gaiola, dentro havia um pássaro aprisionado e do lado de fora uma rede. O pássaro preso cantaria o seu canto, isso provocaria outro pássaro da mesma espécie, que viria reclamar seu direito aquele território e pronto, ficaria também este aprisionado para o resto da vida. Só pode ser coisa de gente ― asseverou a si mesma ― em nenhum lugar do mundo a natureza é tão cruel por tanto tempo. Embora possa parecer também cruel, o fardo do Criador é leve e o seu jugo é brando. A alguns metros para baixo dois homens, um maduro e outro bem jovem, fumavam os seus cigarros de palha, e riam, sabia Deus do que, tentando não fazer barulho.

Indignada pelo uso das suas encostas para tais fins, ela pôs-se a matutar numa forma de fazê-los correr de ladeira abaixo. Depois, em um segundo passo, encontraria um jeito de libertar o bichinho, de quem já se compadecia por demais. Até porque, ele parecia um pouco com o seu querido pintassilgo. A montanha começou então a produzir uma série de truques, como fogos-fátuos e sismos comedidos, pequenos segredos de uma velha montanha que, entretanto, não surtiram o efeito desejado e ainda assustaram a bicharada. Impaciente, a montanha batucava numa laje com as pontas dos dedos, usando para isso a queda d’água de uma tímida cascatinha que havia por perto, quando o pássaro da gaiola começou a piar a cada vez com mais disposição. Era um indício certo de que logo ele estaria cantando a todo peito. Necessário se fazia que agisse mais rapidamente, o que, para uma montanha milenar, não é lá uma coisa das mais fáceis e cômodas, a se fazer naturalmente.

Como os homens se mostravam inabaláveis, talvez insensatos por sequer imaginar o imenso poder de uma montanha, pensando bem, por demais burros simplesmente, ela optou por tentar impedir que o passarinho desse vazão aos seus impulsos canoros. Para isso, ela se aproveitou de um ventinho e se aproximou do arvoredo dissimuladamente. Chegou-se bem pertinho e, respirando antes profundamente, entrou na gaiola. Todavia, tamanho foi o seu susto, que saltou do ventinho e recolheu-se nas suas profundezas. E lá perambulou durante algum tempo. Aquilo tudo mais lhe parecia uma peça do destino. Vagou por entre as suas lembranças sem fim, relaxou nas suas profundas escuridões, onde os sóis jamais chegaram, e banhou-se nos seus refrescantes lençóis subterrâneos. Reconheceu por fim, que poderia estar fugindo da verdade, e isso é algo que uma boa montanha jamais deve fazer. As montanhas são sábias e fortes. Vivem muito e é justo que o sejam. Não conhecer uma determinada verdade pode ser um direito, mas tentar impedir a sua revelação é uma idiotice, uma fragilidade. A mentira ou a ilusão podem ser mais agradáveis à razão em certos momentos, no entanto corrompem os sentidos de ser e existir. Estava tentando criar uma certa realidade paralela e perdendo com isso um tempo muito precioso, que talvez custasse caro a outros pássaros.

Outra vez tomou-se de ânimo e voltou à gaiola. E lá, todas as suas parcas esperanças se dissolveram, à luz claríssima do sol que já se erguera todo acima do horizonte. Não podia mais negar, era mesmo o seu pintassilgo e, misteriosamente, cantava como um menino. Mas que ironia cruel! Teria que tentar interromper a sua inspiração, depois de tanto tempo lamentando a sua ausência. E nem tinha naquele momento mais tempo para as suas reflexões, pois um outro pintassilgo, pleno dos arroubos naturais da sua evidente juventude, já cantava e fazia manobras rasantes cada vez mais próximas à rede, com intuito de intimidar o outro, um velho inconveniente e abusado, um intruso, imperdoável. Embora não pudesse concordar inteiramente, a montanha percebia os pensamentos e a determinação do jovem, corajoso e afoito como todos os jovens. Mas a Providência concede maior proteção a eles, e ela estava ali para exercer esse papel. Ao antecipar que no próximo rasante ele ficaria preso na rede, numa atitude exageradamente emotiva para uma montanha, ela pressionou suas entranhas com tanta força, que os gases subterrâneos liberados provocaram uma ventania súbita e empoeirada. Correndo para encontrar um abrigo, os homens se afastaram, sem se dar conta de que o ramo não suportara o peso e a gaiola havia caído na relva.

Os segundos tornaram-se angustiadas eternidades. Ela viu os ventos se enfraquecerem até pararem por completo. A gaiola tinha uma pequena porta corrediça que com o tombo se abrira, os homens voltariam para buscá-la a qualquer instante, porém desgraçado era o desespero da montanha, porque o pintassilgo não encontrava a saída. Pulava pra lá e pra cá, estranhava os poleiros que estavam então na vertical, pendurava-se nas varetas de cabeça para baixo, porém nada de sair. Enfim, o mais jovem dos homens chegou a tempo de fechar a portinhola, satisfeito por ver o bichinho ainda do lado de dentro, e voltar ao encontro do mais velho. E a cascatinha afinou-se mais ainda, como o choro triste da montanha, perdeu a ansiedade.

(Segue)

Foto de reginaldossjr

Posso sentir seu coração

Posso sentir seu coração

Se você me permitir conhecer-te
As cobranças vão acabar
Tem que deixar eu entrar em você
Fazer parte do teu peito
Sentir de perto teus impulsos
Só assim te entenderei,
Eu preciso conhecer teus desejos
Para evitar surpresas
Eu sei do teu jeito complicado
Mas você tem que confiar em mim,
Eu farei com que isso nunca acabe
Pois vejo meu futuro dentro do seu olhar.
Não canso de dizer que te amo
Cada vez de um jeito diferente
Mas as reações dos seus olhos não mudam
Sempre uma fotografia de família
Cada vez que olho vejo nossas crianças
Ao nosso lado, com um lindo sorriso...
Preciso que sinta-se segura
Pôr isso estou sempre ao seu lado
Não que te considere frágil
Mas porque é esse o papel
De um homem realmente apaixonado.
Pôr outro lado me asseguro em te
Você me atraiu completamente
Sou seu eterno mocinho
E vejo em você, minha senhora.
Procure no seu coração
Observe no horizonte
E verá que não existe amor
Sem me ter ao seu lado.

Autor: Reginaldo Sena de Souza

Foto de CarmenCecilia

VIDEOPOEMA DESEJO

VIDEOPOEMA DESEJO

EDIÇÃO: CARMEN CECILIA

MÚSICA: STAIRWAY TO HEAVEN INSTRUMENTAL

DESEJO

Quando acordo e te vejo
Quando aflora o desejo
Vem insinuante. Latejante!
Mesclado com tons... Sons!
Emaranhado de cores e sabores...
Que desatinam...
E me percorrem...
Com suaves toques...
Um leque de arco íris...
Sua cadencia... Cadencia-me!
Eloqüência em seqüência...
Que emanam,
Seqüestram os sentidos...
Não se enganam...
Margeiam a pele arrepiada...
Modelam o expressar...
Os corpos que correspondem...
Olhos e bocas que não escondem
Esse clarão... Lampejo!
Num refrão continuo
O suor mesclado...
Maquiando...
Esse todo colorido...
O roçar no ouvido...
Línguas misturando-se
Nessa viagem...
Em que portos atracam
Nesse desejo rouco...
Nesse ritmo louco.
Que aos poucos vão arrefecendo
Saciam os impulsos...
E enfim adormecidos...
Descansam os sentidos...

CarmenCecilia

Foto de Sonia Delsin

SERÁ TARDE PARA NÓS

SERÁ TARDE PARA NÓS

Se algum dia teu olhar no meu jardim entrar.
Se espiares.
E a rosa contemplares.
Fique silencioso com teus desejos.
Não me peça beijos.
Se algum dia tua mão sentir vontade de meu cabelo de tocar.
Se for muito grande a vontade de me abraçar.
Controle os impulsos teus.
Já controlei todos os meus.
Se um dia descobrires que eu sou a rosa que mais desejaste.
Esqueça.
Quando eu mais te quis, me recusaste.

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