Jardim

Foto de Raiblue

À luz dos teus olhos índicos...

.

Vem...
A noite me preparou para ti
Despiu-me
Banhou-me em um óleo
Escuro e finíssimo
Feito de vento
Com gotas de lua
E aroma afrodisíaco...

Vem...
Cai sobre meu corpo
Agora!
Estrela cadente
Riscando um verso
Incandescente
Em minha carne
Molhada pela tinta vermelha
Do desejo...

Vem...
Adentra minha íris
Enquanto meu corpo todo treme
Ao mínimo contato
De sua língua solar
Queimando minha pele
Sem doer
Incendiando a noite...

Vem...
Meu eterno poente
Põe o sol dentro da noite
Põe-se dentro de mim...
E grávida ficarei
Da luz que vem de ti
Em direção ao meu jardim...

Vem...
Sou seu banquete
Ofertado pelos deuses
Nesse espaço
Fora do tempo
Espécie de transe
À luz dos seus olhos Índicos
Hipnose
Destino...

Vem...
Nosso mantra é profano
Feito de notas de um orgasmo insano
Invoco seu prazer, de joelhos
Sugo seu néctar, celebrando a festa!
Saciamos a fome
Entre ritos e rezas
Sob o manto azul celestial
Nosso gozo transcendental!

(Raiblue)

P.S.:Todos os meus poemas estão registrados na Biblioteca Nacional.Lembre-se de que plagiar é crime!

Foto de Sonia Delsin

ABRA OS BRAÇOS

ABRA OS BRAÇOS

Abra os braços.
Para mim.
Vamos correr de mãos dadas no jardim.
Abra os braços para que eu me jogue neles.
Abra.
Deixa a vida entrar em ti.
E me deixe entrar.
Eu posso tua vida modificar.
Eu posso te fazer acreditar.
Num mundo melhor.
Eu tenho o dom de tudo mudar.
Eu tenho o dom de abrandar.
Sou calma água a jorrar.
Nunca notaste que em meus olhos flui uma mina?
Sou mulher, sou menina.
Eu sou uma fada encantada.
Sou mulher para amar e ser muito amada.
Abra os braços.
Permita que a felicidade adentre em tua vida.
Não feche tuas portas para o sorriso do sol.
Viva um arrebol.

Foto de KarlaBardanza

5 Concurso Literário.Título: O TESTAMENTO DA DOR

Que se faça saber
que este presente documento
é o testamento da dor.
Lavrado na lágrima do vento
e na maciez da pétala da flor.
Que fique registrado
que deixo meu maior bem
a quem nunca me partilhou.
Pedaços de mim comprovam
a ilusão de quem só amou.
E quem por mim fala
é a minha própria arte.
Que seja ela estandarte
dessa herança firmada
no tempo da escuridão,
nos autos do meu coração.
Que a minha vontade seja
ouvida e respeitada e
por assim ser deixo
meus antigos poemas ao seu dispor.
Mas,saíba amor,tudo se acabou.
Sacramento por meio deste
que não mais terás a mim,
a minha nova poesia tampouco
o meu nobre jardim.
Que fique ratificado que não
mais quero tua falsa diplomacia
e o teu silêncio atroz.
Que mesmo amando-te
não penso mais em "nós".
Diante do ora exposto,
deverá minha vontade ser assegurada,
pois sei que nunca terás o que te dei.
E por assim ser,deixo para você,
um pedaço do meu prazer.
Que seja cumprido o testamento da dor.
Que seja esquecido o passado.
Que seja apagado este amor.
N.termos
P.e.e. deferimento
Karla Bardanza

Foto de pmgp3795

Felicidade personificada

Tu és a Felicidade personificada,
Alegras-me o Coração, só de em ti pensar!
Teu Sorriso radiante faz o meu brilhar,
Como uma criança brincando animada.
Em qual jardim, tu és a flor que se faz notar
Fazes teu perfume, na suave brisa perdurar…
Sou envolvido com tua fragrância encantada
E a tristeza de mim fazes afastar
Vindo a Alegria seu lugar ocupar

Por: Pedro Pereira – 31 / 08 / 2007

Foto de Mabel

CONSCIÊNCIA DE VIDA

CONSCIÊNCIA DE VIDA
Nossa vida é tão curta e frágil que se tivéssemos consciência do quanto ela realmente é de um valor imenso, pensaríamos melhor antes de jogar fora oportunidades que nos surgem de sermos felizes, assim como partilhar essa felicidade. Nos entristecemos por fatos sem importância, perdemos minutos e horas preciosos, dias, e às vezes anos remoendo mágoas e vivendo do passado deixando de viver o presente. Quantas vezes nos calamos quando deveríamos falar e falamos o que não devíamos ao invés de aprender com o beneficio do silencio?
Deixamos de ter carinhos sinceros, amores verdadeiros, abraços apertados e sorrisos espontâneos... Deixamos de dizer o quanto amamos alguém, seja amigo ou parente porque achamos que o outro sabe o que sentimos. Colocamos mesmo sem querer, barreiras entre os corações que nos cercam. Nos esquecemos que muitas vezes o separa e aflige nossos corações não é à distância, , mas sim a indiferença, e assim criamos distâncias mesmo estamos próximos. A indiferença mata lentamente, anula qualquer sentimento...
Nos sensibilizamos com o que acontece no mundo, , mas nos esquecemos do que se passa ao nosso lado, na nossa casa, na nossa família, em nossa vida. Nos habituamos tanto com as pessoas de nosso convívio que passamos a não mais notá-las, e deixamos de dar sua merecida e real importância. Nossa vida é como uma linda e frágil flor, que pode ser colhida a qualquer momento ou permitir que possa florir no esplendor de sua beleza, com o vento levando as pétalas lentamente, para depois tranqüila transformar-se em semente. Este seria um ciclo de vida normal, onde as pétalas seriam os anos vividos e as sementes o bem que plantamos. Porém nunca poderemos prever se nosso ciclo de vida será completo ou se será como o de algumas flores, arrancadas ainda em botão. Pensamos que seremos eternos e nos descuidamos das pessoas ao nosso redor e principalmente de nós mesmos. Assim, os dias passam e não notamos o Sol da vida, apenas a escuridão da noite e continuamos fechados dentro de nós. Passamos pela vida, mas não vivemos em toda sua plenitude.
Quantas vezes nos consumimos, reclamando do que não temos, comparando nossa vida com a de outro que achamos estar melhor e que tem maior sorte? Colocamos a culpa em tudo que se possa imaginar e não percebemos que estamos julgando sempre o pior de nossas vidas.
A insatisfação e revolta nos impedem de perceber que a felicidade não é a ausência do conflito, mas sim a habilidade de saber lidar com ele...
Esta é a grande diferença, nunca é muito tarde para apreciar as flores de nosso jardim e trata-las com carinho, trabalhar nosso crescimento interior, valorizar nossas qualidades, agradecer a oportunidade do grande milagre da vida, que mesmo sendo frágil e efêmera esta dentro de nos, e pode se tornar extremamente fortalecida através do amor. Viva intensamente... Se quisermos transformar o mundo, devemos começar por transformar a nós mesmos...

Foto de Poeta Desastrado

Eu queria Conquistar palavras...

Eu queria conquistar palavras
Aquelas coisinhas tão belas
Que eu estou sempre a desejá-las,
Como são difíceis de conquistar,
Mas tão faceis de amar.
Queria!!!, ai como eu queria vê-las,
Ate quem sabe tê-las???
Tê-las só para mim
Como as flores do meu jardim.
Com elas tudo consigo ser
sem elas tudo Consigo perder.
Amá-las é tudo o que sei fazer,
Mas como as não consigo ter....
Só me resta morrer...
Porquê não as posso usar?
Navegar nelas como se fossem o mar?
No qual eu não me importava de afogar!!!
Felizes aqueles que as usam
Infelizes aqueles que não as têm na mão,
Ou aqueles que vivem uma ilusão
Por não as terem no coração.
São tantos os anos que já vivo...
Em busca de descobrir o motivo.
O porquê desta diferença!!!
O porque desta distância!!!
No limiar da nossa presença
No meio da nossa existência.
Será preguiça?
Ou apenas injustiça?
Daqueles que não as sabem usar.
Tu??? tu podes fazer tudo com elas!!!
Eu???
Eu apenas com elas posso sonhar!!!

(Da minha autoria)

Foto de Joaninhavoa

O JOGO

Hoje, vou traduzir teus medos
Vou pôr-te nu frente ao espelho
E contar os teus segredos
Num patamar gigante… com luzes
Na ribalta!...

Cartas de jogar
Lançadas sobre a mesa
Lembram-me sempre… destinos
de pessoas!...
O Jogo da vida são vidas
em Jogo… com cartas de jogar!

Vícios dementes, cadentes
Doentes… sofreguidão latente
Como quer pão e sem dentes
Quer absorver a corrente!...

O jogo começa e ansiosos
Os presentes participam decididos
Caprichosos, indecisos, comoventes
Permissivos e até cadentes!...

Há como que um marulhar
De vozes como o marulho do vento
Agora sai rei, sai rainha num lançar
Sobre a mesa redonda de sustento!...

Cruzam-se cartas, trocam-se lugares
E há sempre quem tenha uma carta
na manga guardada pr`a descarta
E surge uma volta em que não há pares!...

Mais um lugar uma aberta
Agora tenho um ás de espada
um ás de paus e um ás de valete
tenho fé no ás de ouro e zás!...

São trunfos que só eu tenho
Sorte minha pl`a certa
Vou fechar com um naipe
E alguém me diz, vai-te!…

Arrumam a mesa redonda
Confusa… como num jardim
Ao luar… mas aí está
Tudo a brilhar!...

JoaninhaVoa, em
11 de Janeiro de 2008

Foto de Poeta Desastrado

já fiz

Eu já ri até a barriga doer,
Já nadei até perder o fôlego,
Já dormi nu,
Já tive uma borboleta pousada na minha mão...
Já fiz cocegas na minha irmã só pra ela parar de chorar,
Já me queimei brincando com velas,
Já fiz bola de chiclete e sujei todo o rosto
Já conversei com o espelho,
Já quis ser astronauta, medico, mágico, caçador e professor.
Já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado,
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei seca por telefone,
Já quis ser uma ave e voar bem alto para longe...
Já tomei banho de chuva,
Já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro para ela que não me quis
Já confundi sentimentos,
Já peguei atalhoss errado e continuo andando pelo desconhecido...
Já raspei o fundo da panela de arroz...
Já me cortei a fazer a barba apressado,
Já chorei por dentro ouvindo música no autocarro... (tanta vez!!!)
Já tentei esquecer algumas pessoas,
mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. (como eu concordo!)
Já tentei pegar estrelas,
Já caí da escada de cu..
Já conheci a morte de perto e agora anseio por viver cada dia...
Já fiz juras eternas, (que acabam por durar pouco tempo...)
Já escrevi no muro da escola, nas carteiras, no chão... (é mau exemplo mas já...)
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante...
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas...
Já corri pra não deixar alguém chorando,
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só...
E isso sempre acontece...
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
Já me atirei na piscina sem vontade de voltar,
Já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios, (n foi wisky...)
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar...
Já senti medo do escuro,
Já tremi de nervoso,
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade... ( a culpa é daqueles cabronnes dos homens!!!!)
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
JÁ CHOREI AO VER AMIGOS PARTINDO...
Já descobri que a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração...
E agora um formulário me interroga,
me encosta na parede e grita:
'- Qual sua experiência?'
Essa pergunta ecoa no meu cérebro:
' Experiência... experiência..' Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Não???
Talvez eles ainda não saibam colher sonhos...

(autor desconhecido)

Foto de Inês Santos

Perdi o meu bem-querer....

Perdi o meu Bem-querer…

Perdi o meu bem-querer…
Procuro-o na amálgama de flores…
Mas, não o consigo ver…
Deambulei, no jardim dos horrores…
E com efeito, em busca, parti!
Onde perguntei, clamei, gritei por ti!

Pelas ervas daninhas passei…
Onde magoada e caída fiquei…
De repente vi uma rosa cintilante!
Que visão alucinante!
Abeirei-me, debrucei-me!
Eis que quis, e aproximei-me…

Abruptamente, senti um defeito de conforto…
Tal, rosa brilhante, ofuscou o meu olhar…
De momento, não conseguia pensar…
Rosa, coberta de espinhos sofucantes!
Envenenou-me e ali ficou corpo morto!
Elevou-se a alma, cheio de brilhos ofuscantes!
Não encontrei o meu bem-querer…
Mas, por ele preferi morrer…

Inês Santos

Foto de Inês Santos

Perdi o meu bem-querer....

Perdi o meu Bem-querer…

Perdi o meu bem-querer…
Procuro-o na amálgama de flores…
Mas, não o consigo ver…
Deambulei, no jardim dos horrores…
E com efeito, em busca, parti!
Onde perguntei, clamei, gritei por ti!

Pelas ervas daninhas passei…
Onde magoada e caída fiquei…
De repente vi uma rosa cintilante!
Que visão alucinante!
Abeirei-me, debrucei-me!
Eis que quis, e aproximei-me…

Abruptamente, senti um defeito de conforto…
Tal, rosa brilhante, ofuscou o meu olhar…
De momento, não conseguia pensar…
Rosa, coberta de espinhos sofucantes!
Envenenou-me e ali ficou corpo morto!
Elevou-se a alma, cheio de brilhos ofuscantes!
Não encontrei o meu bem-querer…
Mas, por ele preferi morrer…

Inês Santos

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